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História Captain Swan- True Love - Returning to the way


Escrita por: swanjonestl

Notas do Autor


Voltei rapidinho para vocês! ❤️

Capítulo 37 - Returning to the way


Fanfic / Fanfiction Captain Swan- True Love - Returning to the way


12 anos depois 

POV Amber 

"Parabéns Am!" Ouço a voz de Henry me acordando de um belo sonho. 
"Primeiramente bom dia, maninho" respondo bocejando e me sentando na cama, ele coloca o bolo rosa sobre o meu colo, me lembrando que hoje começa o dia mais importante da minha vida.
"Faça um pedido antes que a vela apague" ele orienta com um enorme sorriso.
O meu primeiro instinto é me agarrar ao medalhão pendurado no meu pescoço, aquele que o meu pai me deu no dia em que tivemos que partir. Então eu desejo com toda a fé que consigo reunir, que eu consiga cumprir o meu objetivo de finalmente salvar a minha família e sopro a velinha.  
"Eu tenho um presente para você, espere aqui" diz ele saindo do quarto deixando eu sozinha com os meus  pensamentos. 
Eu esperei a minha vida inteira por esse dia, me agarrando as lembranças dos meus pais, dos meus avós e de toda a minha família. No começo, quando Henry me levou para morar no apartamento que fora de seu pai, em NY, eu tinha apenas seis anos. Durante meses eu chorei todos os dias com saudade dos dois, por mais que eu tivesse Henry ao meu lado, não só o meu irmão como o meu verdadeiro salvador, eu sempre me senti incompleta. 
Meu irmão lutou para que eu levasse a melhor vida possível nessas circunstâncias, me educou para sobreviver a esse mundo ao mesmo tempo que nunca me deixou esquecer das minhas origens, pelas quais nós esperamos voltar por todos esses anos. Por mais que ele evitasse falar muito sobre a falta que sentia para não me entristecer, eu via o quanto ele sofria. Ele não teve que deixar só a nossa família ir, mas também o seu grande amor. Por isso eu jurei que iria dar o melhor de mim para consertar as coisas quando chegasse a hora. 
"Aqui" diz ele chamando a minha atenção e entrando no quarto com uma caixinha retangular. 
"O que é isso?" Pergunto curiosa. 
"É o que vai nos levar de volta, pertenceu ao aprendiz de Merlim" revela puxando de dentro uma varinha.
"Por que você nunca me disse isso antes? Como eu a uso?" Pergunto quase pulando da cama.
"Ainda não havia chegado o momento, a profecia é específica em relação a isso, você só teria o poder para derrotar Blue aos 18 anos... E bom,é isso que nós vamos ter que descobrir" informa "Mas antes de tudo, eu quero saber como você está se sentindo? Nós finalmente temos a oportunidade de voltar mas eu não quero que você perca a vida que construímos aqui" diz ele me puxando para um abraço, enrolando uma mecha do meu cabelo longo em seu dedo.
"Está tudo bem, maninho. Eu até tenho algumas pessoas com quem eu me importo aqui. É que, não pense que é culpa sua pois você fez o seu melhor, mas durante todos esses anos eu nunca consegui me adaptar realmente a esse lugar, por mais que eu tenha crescido aqui nunca pareceu um lar para mim. Sabe, é como se o meu coração pertencesse a outro lugar" desabafo sobre como eu venho me sentindo durante a maior parte da minha vida. 
"Eu sei exatamente como se sente" ele confessa segurando a minha mão. 
"Então vamos descobrir logo como usar essa varinha!" Exclamo me levantando da cama e abrindo o meu armário para capturar a jaqueta vermelha da minha mãe.
"Aonde estamos indo?" Pergunto curiosa quando ele sai me puxando em direção ao centro da cidade. 
"Para um lugar que pode ter exatamente o que precisamos" responde misterioso. 

Nós chegamos a uma loja abandonada, com algumas inscrições em chinês. 
"O que nós viemos fazer aqui?" Pergunto confusa ao observar ele arrombar a tranca. Definitivamente esse não parece um lugar aonde encontraremos magia. 
"Anos atrás aqui vivia um senhor que lidava com magia nesse mundo. Pensei que talvez pudesse encontrar alguma coisa se o lugar ainda estivesse de pé" ele explica observando as prateleiras empoeiradas. 
"Entendi, achou algo?" Questiono ao ver ele concentrado em um livro. 
"Sim! Nesse mundo há magia, há em todo lugar na verdade. Mas aqui existe a movida pela crença. Essa fé acaba criando uma concentração de magia em determinados pontos, nós só precisamos ir até um desses para que o seu poder funcione na varinha. Aqui, nesse livro há alguns desses lugares" ele mostra animado. 
"O mais poderoso é na França, nessa ponte aonde as pessoas penduram os cadeados com o desejo de se manterem com as pessoas que amam, a Pont des Arts" aponto no papel. 
"Sim, é para lá que nós vamos!" Comunica com um sorriso. 

Depois de todos os preparativos nós pegamos o primeiro avião para a França. Durante todo o percurso não consigo pregar os olhos, só imaginando inúmeros quadros perfeitos, aonde eu recupero a minha família. Assim que descemos do avião pegamos um táxi direto para o local e esperamos até a madrugada cair e não restar nenhuma pessoa nas proximidades. 
"A jaqueta vai nos guiar até a mamãe, você consegue Am" incentiva o meu irmão com a mão sobre o meu ombro.
Eu fecho os olhos respirando fundo, então aperto o medalhão sobre a jaqueta e concentro meus pensamentos na nossa família. Sinto depois de alguns segundos a onda de energia subindo pelos meus pés e percorrendo meu corpo inteiro, como um tipo de formigamento. Então um portal se abre a nossa frente. 
"Você conseguiu! Eu sabia que conseguiria!" Exclama Henry beijando a minha testa, entrando no portal seguido por mim e nós caímos de cara na terra. 
"Floresta encantada" digo olhando em volta maravilhada. 
"Sim e é nesse momento que a história começa a voltar para os trilhos" declara Henry.
 
POV Emma 

Levanto antes do sol se tornar alto no céu, jogo as minhas coisas na sacola, escondo os restos da fogueira e subo no meu cavalo, correndo para longe dali. 
Nesse meio tempo paro para pensar na minha vida, perdi os meus pais com apenas 2 anos de idade e fui criada pelos anões, que conseguiram me esconder até os 13 anos quando o senhor das trevas nos achou, sendo eu a única a conseguir escapar e tendo que me virar sozinha desde então. Meus pais eram os reis da floresta encantada o que me torna a legítima herdeira do trono, por isso tenho que passar a vida me escondendo da rainha Blue, que tomou o reino em uma aliança com o senhor das trevas. Quando eu tinha apenas 18 anos eu me apaixonei pelo filho dele, Baelfire me encontrou e nos aproximamos quando ele me ofereceu ajuda alegando ser contra as maldades do pai. Nova e ingênua eu cai em sua armadilha e no final acabei sendo entregue ao seu pai, que teria me matado se não fosse pela minha amiga Regina, que o distraiu possibilitando a minha fuga. Regina foi criada por Rumpelstiltskin e sua mãe Cora, sofrendo uma série de abusos psicólogos e até físicos. Quando fui levada para o castelo do senhor das trevas para ser queimada na fogueira ela me salvou e em troca eu a ajudei a fugir. Hoje em dia ela vive no povoado, trabalhando disfarçada em uma taverna. Com a morte de sua mãe o Senhor das Trevas não fez questão de ir atrás dela. 
"Emma, pensei que não viesse mais" diz Regina saindo pela porta de trás da taverna. 
"Passei a noite me escondendo da guarda real" respondo enquanto afrouxo a barrigueira do cavalo, para que possa respirar um pouco. 
"Trouxe essas roupas para você, foi o máximo que consegui com piratas" conta me oferecendo as peças de couro. 
"Obrigada" agradeço com sinceridade.
"Eu preciso te falar algo que descobri. Algo sério" ela começa apreensiva. 
"Pelo amor de Deus Regina, diga logo" a encorajo preocupada. 
"Nesta manhã, apareceu uma moça que estava fugindo aqui na taverna. Seu nome é Belle, ela é a empregada do senhor das trevas. Nós estávamos conversando e ela me confidenciou que seus aposentos se situavam nas masmorras..." Ela narra. 
"E qual a relevância dessa informação?" Pergunto tentando entender aonde ela quer chegar. 
"Ela disse que há um casal lá embaixo, trancafiado há anos e que eles dizem ser os reis da floresta encantada" ela conclui apreensiva. 
"Meus pais... Não é possível! Os dois estão mortos!" Declaro me recusando a ter esperança em uma possibilidade tão absurda. 
"Os corpos nunca foram encontrados... É uma possibilidade real, Emma" ela argumenta. 
"Isso pode ser uma armadilha, como podemos saber que essa tal de Belle não foi mandada pelo senhor das trevas para me atrair para lá?" Questiono com um levantar de sobrancelha. 
"Eu pensei nisso, mas quando eu olhei nos olhos dela... Ela não estava mentindo Emma, eu vi o mesmo olhar que eu contemplei a vida inteira ao encarar o espelho. O olhar de uma alma desesperada" ela continua com seriedade e eu sei que ela não está mentindo. 
De repente o meu mundo parece dar uma guinada, se meus pais realmente estivessem vivos o que eu faria? Iria atrás deles ou ficaria aqui, continuando a fugir pelo resto da vida até dar o azar de ser capturada pela guarda Real? 
"Eu acredito em você" afirmo assentindo com a cabeça. 
"Você está pensando em ir até lá? Porque isso é loucura, o castelo do senhor das trevas fica do outro lado da floresta, fora que sozinha você não tem chance" ela enumera rápido. 
"Eu precisaria de aliados, de fato. Mas ninguém iria contra o senhor das trevas" concluo desanimada. 
"Talvez..." Regina começa.
"Você conhece alguém?" Pergunto surpresa.
"Eu não conheço em si, mas nesses anos na taverna eu ouvi histórias sobre um homem que desafiou o senhor das trevas no passado e perdeu a mão por isso, um homem que busca se vingar dele desde então" ela explica. 
"E quem seria esse homem? Tem como eu entrar em contato com ele?"  Indago ansiosa. 
"Ele é chamado de Hook, capitão de um famoso navio pirata. Para a sua sorte ele ancorou aqui noite passada. O problema é que ele não parece confiável e será difícil chegar em um acordo com ele tendo em vista que nós não temos nada para oferecer" responde pensativa. 
"Sinceramente Regina, eu não tenho nada a perder. Eu voltarei essa noite para falar com ele e ver se consigo algo" digo a ela decidida. 
"Tudo bem, você vai reconhecê-lo facilmente. Ele tem um gancho no lugar da mão esquerda" conta ela. 

Eu passo o dia cometendo pequenos furtos no vilarejo, o mínimo para a  minha sobrevivência. Quando vai chegando à noite eu me troco, vestindo as roupas de couro que Regina conseguiu para mim, um pouco apertadas mas não me encontro em posição para reclamar, jogando uma capa por cima para esconder o meu rosto. 
Eu o vejo entrar na taverna com a tripulação assim que escurece o dia e acabo concluindo que o melhor a fazer é deixar para abordar ele quando estiver deixando o lugar, bêbado será mais fácil de ser derrotado se tentar algo. 
Depois de horas madrugada a dentro eu o vejo deixar o local sozinho, observo da janela a maioria dos seus homens caídos ou quase derrubados e decido que é o momento.
Retiro a faca da minha bota e me aproximo sorrateiramente por trás do homem, não conseguindo ver muito mais que o gancho pela escuridão. Quando ele passa por um lugar mais afastado eu me jogo por trás dele, prendendo o seu pescoço contra a faca. 
"Hum, eu estava decidido a voltar para o meu navio e ter uma boa noite de sono" ele começa a falar enquanto eu o aperto mais pelo pescoço "Mas é sempre bom mergulhar o meu gancho em sangue novo para assegurar bons sonhos" termina invertendo a posição em um golpe rápido que joga a faca no chão, me pressionando com o seu corpo contra uma árvore e mantendo seu gancho no meu pescoço. Tento me soltar mas é em vão, ele é muito forte e qualquer movimento brusco ele poderia acabar furando a minha garganta. Me amaldiçoo mentalmente por ter deixado o desespero tomar conta e ter tido todo esse péssimo plano.
"Então rapaz, vai gastar as suas últimas palavras me contando o que estava fazendo ou já posso acabar com você?" Ele pergunta com escárnio. 
"Eu não sou um rapaz" digo com raiva. 
"Uma garota!" Exclama ele parecendo ligeiramente surpreso ao arrancar a minha capa. 
Estou procurando uma maneira de me livrar de seu aperto quando então as nuvens se movimentam no céu abrindo passagem para que os raios de luar nos iluminem em meio ao breu, e é aí  que eu vejo o seu rosto com clareza pela primeira vez, mais especificamente os seus olhos de um  intenso azul oceano.
Por um momento eu me sinto tonta com a proximidade e ele apenas continua a olhar nos meus olhos, abandonando a raiva que continha nos seus há instantes atrás com a respiração ofegante, não sei se pelos esforços recentes ou pelos poucos centímetros que nos separam, já que consigo sentir o seu hálito morno tocando os meus lábios. Os segundos parecem se passar mais lentamente e eu esqueço gradualmente o que estava fazendo, o medo da situação se esvai de uma forma estranha, quase como se houvesse algum tipo de reconhecimento entre nós dois. O seu olhar desce vagarosamente para a minha boca a milímetros da sua e eu deixo escapar um arquejo baixo quando de repente o calor do seu corpo pressionado ao meu começa a se sobressair demasiadamente em constraste com a madrugada fria e ele se aproxima ainda mais, fazendo com que os meus lábios rocem a sua barba macia, me deixando ávida por mais contato e ele atende a isso descendo mais a sua boca, esfregando os lábios levemente nos meus.
Estou quase entreabrindo os meus  para lhe dar passagem quando ele ofega com o contato e eu desperto do transe. 
O pânico e o estranhamento da situação então voltam com tudo e eu aproveito a sua distração e lhe dou uma joelhada, acertando em cheio as suas partes íntimas. 
"Mulher" corrijo a sua colocação.
"Bloody Hell!" Ele grita se contorcendo, o que dá a oportunidade de eu escapar e recuperar a faca.
"Vamos direto ao ponto, eu preciso da sua ajuda pirata" digo empurrando para o fundo da minha mente a confusão absurda que se desenrola dentro de mim, o que diabos acabou de quase acontecer?
"Eu prefiro capitão. E esse é seu jeito de pedir ajuda? Colocando uma faca no meu pescoço e me chutando no pior lugar possível para um homem? Agradeça a minha falha nos reflexos por conta do rum por ainda estar viva depois desse ataque, moça" responde sarcástico. 
Falha nos reflexos, bom, não é bem assim que eu me lembro.
"Eu precisei fazer isso, preciso de ajuda com algo muito importante mas  não tenho nada para oferecer" respondo como se fosse óbvio.
"Eu não diria que você não tem nada" comenta me olhando de cima a baixo e parando no meu decote com um sorriso malicioso. 
"Jamais" afirmo com raiva, em pensar no que eu quase permiti que acontecesse entre mim e esse nojento há instantes atrás.
"Bom, saiba que você é quem está perdendo amor" diz convencido. 
"Você com certeza é uma perda com a qual posso lidar" respondo revirando os olhos impaciente com as brincadeirinhas, querendo ir direto ao ponto.
"Doeu!" Ele exclama com a mão sobre o peito em um gesto dramático "Mas então, para que você queria a minha ajuda e por que acha que eu estaria disposto a ajudar, ainda mais depois de todo esse teatro?" Questiona assumindo uma posição séria enquanto roda o dedo na ponta do gancho. 
"Nós podemos entrar?" Sugiro apontando para a taverna e abaixando a faca.
"Primeiro as damas" oferece a frente. 
"Agora você é um cavalheiro?" Indago com cinismo.
"Sempre fui. Mas é só para garantir que você não me ataque pelas costas mesmo" completa devolvendo o cinismo.
Nós entramos e ele pede duas doses de rum enquanto explico a situação. 
"Eu quero a sua ajuda para invadir o castelo do senhor das trevas, eu soube que você o odeia" começo. 
"Essa informação procede, mas por que a moça gostaria de cometer esse gesto suicida?" Questiona virando a bebida. 
"Ele sequestrou os meus pais" digo omitindo a identidade dos dois, a última coisa que eu preciso é que um pirata saiba sobre a minha verdadeira origem. 
"Certo e como você espera tirar eles do domínio do crocodilo?" Pergunta pouco convencido. 
"Crocodilo?" Indago. 
"Apelido carinhoso" responde conciso, indicando com a mão que eu continue a explicação.
"Bom, quando eu era mais nova eu tive um caso com o filho dele e acabei descobrindo que existe uma arma que pode controlar o senhor das trevas. Se eu conseguisse acesso a ela poderia libertar os meus pais e fugir" conto a ele. 
"O falecido Baelfire?!" Pergunta franzindo as sobrancelhas e eu assinto um pouco envergonhada, já que não é difícil deduzir que eu me dei mal nessa "De qualquer forma, se isso for real... Você acabou de me fazer ter algum interesse em te ajudar, essa tal arma seria a minha chance de finalmente me vingar do maldito crocodilo" ele conclui pensativo. 
"Então você está dentro?" Pergunto surpresa. 
"Apesar da má forma, eu gostei de você. Admirei a sua coragem e é por isso que você ainda está viva depois de me desafiar. Zarpamos com os primeiros raios de sol" ele avisa se levantando e deixando duas moedas para pagar a bebida sobre a mesa.
Quando já está quase saindo pela porta ele para e se vira para mim novamente. 
"Você não me disse o seu nome..." Começa deixando a dica. 
"Emma. Emma Swan" digo inventando rápido um sobrenome, inspirada no meu colar de cisne. 
"Tudo bem, até amanhã Swan" ele se despede com um sorriso que me dá bastante no que pensar naquela noite.


 


Notas Finais


Então, eu já pulei logo para os dezoito anos da Amber já que não faria sentido contar toda a época da maldição pois até a salvadora chegar, como aconteceu com a chegada da Emma na S1, o tempo continua parado e os dias apenas continuam se repetindo. Além de é claro, não querer deprimir nem vocês nem a mim mesma nos sujeitando a essa tortura.
Espero que tenham gostado e até o próximo ❤️


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