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História Captain Swan- True Love - Old friend


Escrita por: swanjonestl

Notas do Autor


Então, aqui estou rapidinho. Como essa semana eu tenho provas todos os dias eu adiantei a escrita de alguns capítulos para postar periodicamente e não deixar vocês sem.
Mas como eu escrevi um capítulo que está mais para frente que eu gostei muito e quero postar logo eu to aqui adiantando esse ❤️

Capítulo 39 - Old friend


Fanfic / Fanfiction Captain Swan- True Love - Old friend

 

POV Regina 

Estou no labirinto do jardim do castelo, me escondendo enquanto espero por Daniel. Nós marcamos aqui ao meio dia, quando minha mãe e meu padrasto irão sair e não correremos risco de ser vistos. Apesar de estar fazendo algo que me foi proibido e que teria graves consequências se fosse descoberto, eu não consigo deixar de sorrir pela expectativa de finalmente encontrá-lo após essa longa semana. Em meio a minha vida de repressão, o amor dele é tudo o que tenho para me manter firme. 
Assim que o vejo se aproximar ele abre aquele lindo sorriso para mim e eu ando em sua direção, louca para colar nossos lábios e sentir a sensação reconfortante do seu toque. Mas então eu percebo que algo não está certo.
"Menina tola, não lembra da sua lição mais importante? Amor é fraqueza" diz Cora antes de arrancar seu coração. 
Então eu desperto suando frio, quase caindo da rede. Demoro um tempo para me recuperar da lembrança/ pesadelo e me situar do lugar aonde estou. No navio, com Emma dormindo na cama a minha frente. Eu me levanto com cuidado para não acordá-la e subo para o convés, necessitando de ar fresco em meus pulmões.
"O que está fazendo acordada a essa hora?" Pergunta Robin me tirando de meu devaneio enquanto observo o mar "Desculpa te assustar" ele completa ao notar minha reação. 
"Ah, tudo bem. Eu não consegui dormir... Pensei que ar fresco poderia ajudar" digo me apoiando na murada "E o que você está fazendo aqui em cima a essa hora?" Questiono curiosa. 
"Também não estava conseguindo dormir, pedi para ficar no lugar de Killian no comando" ele explica "Sabe, você parece chateada. Eu sou um bom ouvinte, se quiser conversar..." Oferece olhando nos meus olhos. Eu não sei explicar mas tem algo com aqueles olhos claros, algo que me faz confiar e querer me abrir com ele. Uma sensação de segurança que me acompanha desde que nos conhecemos.
"Eu também sou uma boa ouvinte, me conte o motivo da sua insônia" incentivo tentando me recompor. 
"Sabe Regina, isso é algo que me acompanha desde que eu consigo me lembrar. Eu perdi a minha esposa para uma doença muito cedo e então entrei para essa vida, ao lado de Killian. O problema é que eu não me sinto bem assim, com essa vida. Roubar sem honra de quem quer que seja... É uma coisa que me assombra e mesmo assim eu não vejo uma maneira de sair disso, eu me sinto preso. Além de um vazio que me acompanha que eu não consigo explicar, eu sempre senti que faltava algo na minha vida e então... Recentemente eu acho que descobri o que é e isso está me deixando louco" ele diz olhando no fundo dos meus olhos. Eu simplesmente não sei o que responder porque pela primeira vez eu sinto que tem alguém no mundo que se sente exatamente igual a mim, com aquele mesmo vazio. Eu penso em perguntar a ele o que descobriu mas percebo que se ele não falou talvez seja porque não quer compartilhar e eu respeito isso, então me limito a colocar a minha mão sobre a sua, tentando mostrar a ele que o entendo, e perco uma batida do meu coração quando ele desliza seus dedos pelos meus.
"Eu tenho pesadelos" confesso sem acreditar que deixei essas palavras escaparem, nunca contei sobre isso para ninguém, nem mesmo para Emma. Ele apenas ergue as sobrancelhas e me incentiva a continuar "A minha mãe e o meu padrasto eram completamente obcecamos pelo poder, ela me teve como uma forma de eu futuramente casar com um príncipe e ser uma rainha mais tarde, esse era seu sonho" narro enquanto ele parece atento a cada palavra "Mas alguns anos atrás eu atrapalhei seus planos... Eu me apaixonei pelo garoto do estábulo e quando ela descobriu... Arrancou seu coração na minha frente" termino sentindo as lágrimas se acumularem nos meus olhos novamente, revivendo a tristeza da memória apesar de ter um certo alívio em finalmente compartilhar essa lembrança dolorosa com alguém. 
"Eu sinto muito, Regina. Ninguém merece passar por algo assim" ele afirma em um misto de profunda tristeza e indignação, limpando as minhas lágrimas com o polegar, o que me faz o encarar finalmente percebendo como estamos próximos. Sinto a minha respiração se tornar falha e antes que eu ou ele possamos medir o que está acontecendo a minha boca já se encontra na sua. Nesse momento toda a tristeza das nossas histórias apenas fica de lado. Enquanto aquele beijo é tudo no que eu consigo pensar, ele me puxa mais para ele descendo a sua mão para a minha cintura e eu me agarro ao seu pescoço em busca de equilíbrio, o beijando como que se nos mantendo juntos o suficiente eu fosse capaz de preencher aquele vazio no meu coração e surpreendentemente é isso que eu sinto. O calor entre nós vai aumentando até eu ter a sensação de estar sendo consumida de dentro para fora, ele começa a abrir os botões da blusa que eu estou usando quando o barulho de uma tábua faz nós nos separarmos assustados. 
"Me desculpa, eu não queria atrapalhar é que você sumiu eu fiquei preocupada e vim checar..." Diz Emma vermelha tentando se explicar e eu sinto o meu rosto queimar mais que o dela. 
"É... Nós..." Tento formular uma explicação enquanto tento fechar os botões da minha blusa. 
"Bom, eu vou deixar vocês terminarem" ela diz abrindo um sorrisinho antes de sumir de vista. 
"Isso foi..." Começa Robin. 
"Eu não sei" digo confusa. 
"Nem eu, mas eu sei que gostaria de repetir" declara com um sorriso "Boa noite, Regina" diz beijando a minha mão em um tom cavalheiro antes de voltar para o mastro. 
Eu volto para baixo me encostando na porta do quarto para recobrar o fôlego antes de entrar.
"Então..." Emma deixa a dica com o sorriso malicioso assim que adentro o pequeno quarto. 
"Eu não sei explicar o que foi aquilo. Mas posso dizer que gostei mais do que deveria" confesso antes que ela insinue qualquer coisa. 
"Bom, ele é um cara legal... Vocês têm meu apoio" ela declara e eu reviro os olhos. 
"Não é como se nós estivéssemos indo para nos casar, Emma" retruco.
"Me deixa torcer por vocês em paz?!" Ela rebate com cara de tédio antes de me jogar uma almofada e voltar a dormir. 
A sensação daqueles lábios tocando os meus é o que me faz sorrir antes de cair em um sono tranquilo que nunca tive antes.

POV Amber 

Já é de madrugada quando nós resolvemos que finalmente é hora de parar, mesmo que a minha única vontade seja chegar aonde eles estarão o mais rápido possível. 
"Você está bem?" Pergunto a Henry quando Violet se afasta para amarrar os cavalos a uma árvore. 
"Estou" ele diz chateado "É só que... Eu esperei tanto tempo por esse momento e agora que estamos aqui eu não sei o que fazer, há várias coisas entre nós agora. A maldição, 12 anos de diferença" completa baixando o olhar. 
"Ei, olha pra mim. Ela tem 20 anos e você 32... Se você for parar para pensar nesse ponto da vida não é uma diferença absurda e pensa nos meus pais, eles têm meio que 200 anos de diferença, a questão é que o amor verdadeiro independe de números. E quanto a maldição eu te prometo que não vou falhar, eu darei o que for necessário para tirar a nossa família desse tormento" digo com convicção segurando o seu ombro.
"Eu sinto muito Am, a última coisa que eu quero na vida é te pressionar quando você já carrega o peso do mundo nas suas costas..." Ele se desculpa me abraçando.
"Está tudo bem maninho, vai dar tudo certo. Agora descansa, nós devemos partir amanhã bem cedo" respondo caminhando até o centro da clareira e me ajeitando para dormir. 
Nós levantamos antes mesmo de amanhecer e voltamos para a nossa jornada. 
"Para onde estamos indo?" Pergunta Violet abraçada na cintura do meu irmão para se equilibrar no cavalo. 
"É isso que vamos descobrir... Violet, você é daqui, saberia nos dizer aonde os navios costumam parar antes de seguirem viagem para o outro lado da Floresta Encantada?" Questiona Henry. 
"Geralmente no vilarejo de Íbis, que fica a uns 3 dias daqui a cavalo" responde ela. 
"Então é para lá que nós vamos" ele declara. Mas eu não me sinto tão otimista. Provavelmente meus pais devem chegar lá em dois dias, pode facilmente ocorrer deles irem embora antes que nós os alcancemos. 
Nós seguimos pela estrada por horas até precisarmos parar em frente a um lago para dar de beber aos animais e reabastecer nossas garrafas de água. 
Durante todo o percurso Henry e Violet vieram conversando, como estavam fazendo no momento, não pude deixar de sorrir ao notar o quanto ela parecia encantada com o meu irmão.
 Querendo dar um pouco de privacidade para eles eu resolvo caminhar um pouco até a outra margem enquanto penso em o que fazer caso cheguemos em Íbis atrasados. 
Estou distraída voltando para o local aonde os deixei quando uma flecha passa raspando pela lateral do meu rosto, indo se alojar na árvore ao meu lado. O meu coração dispara com o susto e eu rapidamente concentro magia em minhas mãos e ataco em direção de onde veio o disparo, atingindo algo. Com medo e nervosa eu ando na direção em que atirei para descobrir exatamente em quem quando me sinto bater de cara na terra. 
"Quem é você?" Grita o homem que me atacou, pressionando as minhas costas e me prendendo contra o chão.
"Eu não consigo..." Tento pronunciar com a voz falhando pelo peso e a dificuldade de respirar, o desespero me domina e então o meu corpo emite uma onda elétrica que arremessa o meu agressor longe. 
"A pergunta certa aqui seria quem é VOCÊ?" Digo me levantando segundos depois, com as minhas mãos direcionadas ao homem jogado no chão, preparada para atacar a qualquer movimento brusco.
Ele rapidamente se vira para mim e então eu noto que ele é jovem, aparentando ser mais velho que eu porém ainda sim jovem.
"Você" ele exclama embasbacado e só aí eu noto que o capuz que escondia a minha identidade estava no chão. 
"Eu te conheço?" Pergunto confusa enquanto ele continua a olhar nos meus olhos, como se tentando puxar uma lembrança para a superfície. Como era possível alguém ali me conhecer, ou melhor, lembrar que me conhece?
"Seus olhos. Só vi olhos tão azuis assim uma vez na vida e foi há muito tempo atrás, além é claro da magia" ele diz se levantando e largando o arco no chão "Me perdoe por te atacar, é que você cresceu tanto e com aquele capuz eu realmente não a reconheci" completa se aproximando totalmente envergonhado e eu recuo, analisando o rapaz de cabelo castanho e olhos avelã, aos poucos me recordando de já tê-lo visto antes, especificamente na minha infância.
"Roland?" Pergunto surpresa, finalmente me lembrando. 
"Sim, Amber" ele confirma com um enorme sorriso, se aproximando e para minha total surpresa me puxa para um abraço apertado "Você não sabe o quão feliz eu fico em te ver, eu esperei tanto por esse momento" declara sem me soltar, fazendo com que eu tenha que deslizar as minhas mãos pelos seus braços, bem musculosos chego a constatar, para abrir um espaço entre nós. 
"Eu não estou entendendo, como você pode não estar amaldiçoado como os outros?" Questiono confusa, porém feliz em finalmente encontrar alguém que se lembra. 
"Amaldiçoado? Então foi isso que aconteceu? No dia do casamento do meu pai e de Regina eu vim para cá com o tio John, para passar a semana referente à lua de mel. Acontece que o meu pai nunca mais voltou, ninguém voltou. Se passaram doze anos e você é a primeira pessoa de Storybrooke que eu encontro novamente" ele explica e não posso deixar de me sensibilizar com o seu olhar que é um misto de confusão e tristeza. Eu nem imagino como deve ter sido para ele passar todos esses anos sem saber o que aconteceu.
"Eu sinto muito Roland, a maldição da Fada Blue, sim ela não era quem parecia ser, veio um dia depois do casamento, quando eu tinha apenas 6 anos. Meus pais mandaram eu e Henry para NY para que não fossemos atingidos... Para que quando eu completasse 18 anos eu voltasse para salvá-los. O seu pai não te abandonou, ele está aqui na verdade" digo pegando a sua mão, tentando lhe consolar de alguma forma. 
"Como eu não os encontrei por aqui durante todo esse tempo?" Ele questiona após alguns momentos, me puxando para sentar em um tronco com ele, surpreendentemente não soltando a minha mão, talvez em busca de conforto, penso eu. 
"A maldição... Segundo Henry funciona igual a primeira em Storybrooke, a parte da floresta em que eles permaneceram ficou oculta para o mundo exterior até a minha chegada" explico a ele que assente. 
"Mas como você está? Se foi difícil para mim todos esses anos eu imagino como não deve ter sido para você. Ter que lidar com essa responsabilidade desde tão nova e ainda ter sido separada dos seus pais por doze anos" ele fala olhando para mim com uma expressão preocupada.
"Sabe..." Começo sem desviar o olhar e ele acaricia os meus dedos para que continue "Eu sinceramente não sei" confesso pela primeira vez. Durante todos esses anos eu lutei para ser o mais forte possível por aqueles que eu amo. Nunca demonstrando as minhas incertezas nem para o meu irmão, já que ele conta comigo e a última coisa que eu quero é decepcioná-lo. Mas aqui com Roland eu sinto uma necessidade enorme de desabafar e de certa forma me sinto segura para fazer isso "Eu quero salvá-los mais que tudo na minha vida mas eu não sei como fazer isso, tenho tanto medo de falhar" digo suspirando infeliz. 
"Se te serve de algum consolo você já começou a mudar as coisas... A sua chegada foi a melhor coisa que me aconteceu em anos" ele diz olhando para mim, me causando um pequeno susto que ele corre para explicar "Quer dizer, você trouxe as respostas pelas quais eu sempre esperei. E agora, eu vou te ajudar a salvá-los" completa e eu sorrio genuinamente para ele, grata pelo apoio inesperado mas totalmente oportuno na situação em que eu me encontro. 
"Amber! Você sumiu, meu Deus eu fiquei tão preocupado" exclama o meu irmão vindo em minha direção e me abraçando apertado. 
"Eu estou aqui, calma. Só sai para andar um pouco" explico e ele assente se recuperando do susto. 
"Henry?" Chama Roland atrás dele e só aí que meu irmão percebe a sua presença. 
"Roland? É você mesmo?" Ele pergunta surpreso mas sem conseguir conter o enorme sorriso. 
"Sou eu" ele diz o puxando para um abraço "Quanto tempo" completa. 
"Sim, eu vou explicar tudo" começa Henry. 
"Não tem necessidade, Amber já fez isso" ele diz o parando com a mão. 
"Bom, então vamos. Vocês não querem chegar a Íbis o mais rápido possível?" Pergunta Violet atrás de nós. 
"Sim, vamos. Roland vai com a gente" comunico aos dois. 
"E os Merry Men?" Questiona Henry.
"Eu explico no caminho" responde Roland montando no seu cavalo.

POV Robin

Estou traçando a rota da nossa próxima parada com Killian, quando ele puxa o mapa das minhas mãos. 
"O que há de errado com você mate? É a segunda vez que comete um erro nessa parte" ele questiona apontando para o mapa. 
Queria dizer que não sabia mas na verdade eu sabia muito bem o que estava ocupando a minha cabeça e me impedindo de me concentrar no trabalho, uma certa morena com um beijo maravilhoso. 
"Eu acho que estou apaixonado" confesso recebendo o seu melhor olhar de você está louco. 
"Pela amiga de Swan, Regina?" Pergunta ele. 
"Não, por você. É claro que é por ela" respondo revirando os olhos. 
"Ela é uma mulher bonita... Mas quais são os outros encantos que você desvendou para se apaixonar pela moça em dois dias?" Ele pergunta cético. 
"Eu não sei explicar, eu sinto uma conexão com ela que eu nunca senti com ninguém, loucura não acha?" confesso pensando naqueles olhos castanhos cheios de mistério. 
"Sabe, se você perguntasse há dois dias atrás eu diria que sim" diz ele. 
"Então você e Emma..." Começo ligando os pontos. 
"Não temos nada" ele me corta "mas eu me sinto atraído por ela de uma forma inexplicável" completa pensativo.
"Você se sente atraído por muitas mulheres" rebato não enxergando a novidade. 
"Não, é diferente. Não é algo sexual, quero dizer é também mas não é só isso" ele continua e eu finalmente começo a ouvir com seriedade "Eu não sei explicar mas desde que eu a vi pela primeira vez, não me sinto assim desde Milah, quando estamos muito próximos..."
"Você sente como se algo que parece estar faltando durante boa parte da sua vida finalmente estivesse de volta" completo e ele me olha surpreso. 
"Como você sabe?" Questiona. 
"É exatamente assim que eu me sinto perto de Regina" concluo. 
"Vá lá encima e peça para Smee trazer um novo barril de rum, nós estamos precisando beber" declara respirando profundamente.
 

 


Notas Finais


Então... Acho que deu para perceber que eu não deixei o Roland de fora da maldição atoa kkkkkkkkkkk eu amo aquela criança é sempre imaginei como ele ia ser um amor quando crescesse, então ele está aí.
Esse capítulo não teve muito cs porque eu queria contar um pouco sobre os outros também, para vocês entenderem um pouco qual é a maldição de cada um, mas nos próximos tem para dar e vender.
Obrigada pelos comentários lindos de vocês, não tenho nem palavras para agradecer todo o amor de vocês ❤️❤️❤️
Até o próximo 😘


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