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História Captain Swan- True Love - Happily ever after


Escrita por: swanjonestl

Notas do Autor


Amores, primeiro eu tenho que me desculpar por ter demorado tanto, porém como esse é o último capítulo (sim, vou fechar no 50 😢) eu demorei uma eternidade para escrever porque eu não queria dizer adeus a fic.
Não vou demorar muito por aqui, boa leitura e até as notas finais ❤️

Capítulo 50 - Happily ever after


 

POV Killian 

Já faz um mês desde que voltamos da Floresta Encantada.
Quando a nova maldição foi lançada, Storybrooke voltou a ser exatamente do jeitinho que era, as coisas na nossa casa permaneceram exatamente do modo como as deixamos, foi tudo muito emocionante de rever. Os desenhos de Amber pendurados à geladeira, as fotos da nossa família espalhadas pela sala, a tábua frouxa da escada que ainda faz o mesmo barulho, a cama em que eu e Emma vivemos inúmeros momentos de amor juntos... Até mesmo reencontramos os nossos cachorros que descobrimos terem ficado sob os cuidados de Archie durante a maldição.  
Era uma sensação incrível estar de volta, apesar de ter nascido e passado a maior parte dos meus anos de vida na Floresta Encantada, fora os séculos no inferno da Neverland, foi nesse lugar em que eu encontrei a minha segunda chance, construí uma família e vivi os melhores anos da minha vida ao lado dos meus filhos e da mulher que eu amo, sem duvidas esse é o meu único e verdadeiro lar. 

Durante esse tempo do nosso regresso às coisas se encaminhavam bem na cidade com todos tentando voltar a suas antigas vidas e rotinas. Eu voltei ao meu trabalho como administrador do Porto de Storybrooke assim como Swan voltou ao seu posto de xerife junto ao seu pai. Henry está escrevendo um livro, Violet está trabalhando no abrigo de animais e Amber focada em dividir o trabalho de xerife da cidade e usar seus poderes de salvadora se necessário, apesar da grande distração do namorado, que eu ainda não aprovo muito mas tenho que aceitar.

Há alguns dias atrás eu e Emma fomos à primeira consulta e descobrirmos estar tudo bem com o nosso bebê, não consigo colocar em palavras o quão emocionante foi a sensação inigualável de ouvir o coração guerreiro do mais novo pedacinho de nós dois, depois disso nós passamos todos os dias, as horas após o trabalho deitados na nossa cama admirando as fotos do ultrassom e conversando com a sua barriga.

Há uma semana atrás nós passamos o natal em família, a véspera na nossa casa e o dia vinte e cinco na mansão de Regina. 
Hoje marca o último dia do ano, o que fez com que Emma saísse bem cedo para fazer compras com a sua mãe. 
"Killian" ouço a voz de Emma me tirar dos meus devaneios enquanto lavo a louça. 
"Na cozinha, amor" respondo enxugando os pratos. 
Ela entra no cômodo e não diz nada, sinto os seus olhos nas minhas contas e me viro vendo ela recostada no batente da porta com um sorriso. 
"O que foi, Swan?" Pergunto sem entender a sua reação.
"Nada, você apenas fica uma graça assim, todo doméstico" ela diz rindo, se aproximando e me abraçando pelas costas quando me viro para guardar os copos. 
"Com um rostinho desses eu fico uma graça fazendo qualquer coisa, amor" respondo convencido me virando de frente para ela no seu abraço e acariciando a sua barriga como sempre faço, só que com a mão cheia de espuma. 
"Eu não acredito que você passou essa mão na minha blusa nova" vocifera indignada com a testa franzida tentando me empurrar, eu apenas dou de ombros retirando a peça pela sua cabeça e arremessando na mesa. 
"Bem melhor" elogio com um sorriso malicioso me deliciando com a visão dela de sutiã.
Ela tenta se afastar mas logo a raiva pela blusa desaparece quando colo meus lábios nos seus. 
"Como foram as compras?" Pergunto entre o beijo, acariciando a sua cintura desnuda. 
"Foram boas, comprei uma roupa para você usar hoje à noite" responde envolvendo os braços no meu pescoço. 
"Mal posso esperar para ver" afirmo provando da sua boca doce novamente. 
"Vocês estão desperdiçando água" alerta Amber entrando dentro de casa com Violet, aparentemente sua cunhada e melhor amiga desde que voltamos.
Nós nos afastamos rápido e desligo a torneira que eu havia esquecido aberta distraído por Emma. 
"Conseguiram achar os vestidos para a festa?" Questiona Swan se cobrindo com o casaco envergonhada. 
"Sim. O da Violet é simplesmente espetacular. Henry vai ficar babando!" responde Amber animada. 
"Que nada. Você ficou tão maravilhosa naquele vestido que o atendente da loja só tinha olhos para você" afirma Violet. 
"O que? Quem é esse?" Indago revoltado. Já não bastava o arqueiro mirim agora ia ter que lidar com esse outro também, isso é demais para um pai. 
"Deixa o Roland saber disso" assobia Swan me fazendo revirar os olhos. 
"Não é nada, gente. A Violet está maluca" descarta Amber dando um tapinha no ombro dela. 
"Tudo bem, agora vamos provar esses vestidos" fala Emma puxando as meninas para cima "Você não" ela veta quando coloco o primeiro pé na escada. 
"Poxa Swan, achei que você fosse fazer uma prévia especial para mim" reclamo decepcionado fazendo uma cara de coitado para vê-la ceder.
"A única prévia que você vai ter agora é a do resto da louça suja" ordena apontando para a cozinha e eu suspiro frustrado. 

POV Amber 

Eu passo o dia com a minha mãe e Violet arrumando as coisas para a festa que ocorreria a noite na praia, contando com toda a cidade.
 Mas na verdade a minha cabeça estava voando bem longe dessa festa e sim para os planos que fiz com Roland, ao pensar em todo o tempo que todos vão passar lá, deixando a casa totalmente disponível para nós se conseguirmos nos ausentar sem ninguém notar.
Desde que voltamos nós não conseguimos ficar muito tempo a sós já que revezávamos entre a minha casa, a casa de tia Regina e o Granny's, mas isso não impediu o que sentíamos de crescer cada vez mais. A cada dia eu tinha mais certeza de que havia encontrado o amor verdadeiro, o que me deixava totalmente à vontade e na expectativa de levar o nosso relacionamento adiante.
"Então, você já falou com ele?" Pergunta Violet discretamente quando a minha mãe vai ao banheiro, ela não saia de lá desde que engravidara. 
Nesses últimos tempos, até mesmo pela proximidade das nossas idades graças a maldição, eu havia me tornado muito amiga da namorada do meu irmão, confidenciando-lhe tudo sabendo que ela não falaria dessas coisas com Henry. 
"Já. Nós vamos nos encontrar na festa, aí quando todos já estiverem distraídos nós voltamos para cá, eu já vou deixar algumas coisas preparadas e nós passamos as primeiras horas do ano juntos..." Conto a ela com ar sonhador.
"Ai, vai ser tão romântico" comenta sorrindo "Você está nervosa?" Questiona segurando a minha mão. 
"Um pouco" confesso. Ela sabia das minhas intenções para o encontro de hoje à noite.
"Relaxa, na minha vez eu também me senti apreensiva" começa e eu já logo me sinto tentada a fazer ela parar de falar, eu realmente não queria saber sobre a primeira vez do meu irmão "Mas depois eu percebi que não tinha motivos para isso, o seu irmão me ama assim como o Roland te ama. Ele nunca fará algo que você não queira" completa me tranquilizando. 
"É verdade" concordo pensando em como ele sempre me respeita e deixa que eu avance no meu próprio tempo, com carinho e paciência. 
"Eu vou te contar uma coisa mas tem que ficar entre nós por enquanto" ela sussurra animada. 
"Diga, não vou falar nada" garanto curiosa. 
"Henry está procurando uma casa para nós dois" responde sorrindo. 
"Ele vai se mudar?" Faço a pergunta redundante sentindo uma pontada de tristeza. Eu nunca me separei do meu irmão, não seria fácil ficar longe dele.
"Sim... Mas relaxa, nós vamos comprar uma casa aqui perto. Você sabe, nós somos adultos, temos emprego fixo e o sonho de construirmos a nossa própria família. Fora que vocês vão ganhar um novo irmãozinho e a casa vai ficar meio cheia" ela pondera com medo de me chatear. 
"Eu estou muito feliz por vocês. É estranho pensar em não morar mais com o meu irmão mas é verdade, ele já tem 32 anos e vocês merecem" respondo a abraçando sorrindo, genuinamente feliz pela felicidade dos dois e ela respira aliviada "Eu vou ganhar um sobrinho ao mesmo tempo que um irmãozinho?" Pergunto por fim e ela me encara com os olhos arregalados. 
"Não, da onde você tirou isso menina?!" Responde com as sobrancelhas franzidas.
"Meninas, vocês acham que já está apontando a barriguinha?" Pergunta a minha mãe saindo do banheiro vestida em um maravilhoso vestido branco longo, amarrado ao pescoço e bem ajustado ao seu corpo.  
"Uau, é hoje que o papai tem um ataque" elogio admirada pela sua beleza e Violet concorda pedindo para ela dar uma voltinha.
"Obrigada meus amores" ela agradece sorrindo "Agora vamos lá, se arrumem que nós temos que ir daqui a pouco" ela comanda indo para o próprio quarto. 
"Aonde está o Henry?" Pergunto à Violet. 
"Na biblioteca, passou o dia fazendo pesquisas para o livro, daqui a pouco ele chega" responde tirando os vestidos da sacola.
Eu entro no banho pensando sobre as mudanças que estavam ocorrendo nas nossas vidas e torcendo para que os planos da noite dessem certo.

POV Emma 
"Você está simplesmente fantástica nesse vestido, Swan" elogia Killian me olhando com paixão de cima a baixo quando estamos saindo de casa. 
"Quem sabe nós voltamos mais cedo para que você possa ver o quão maravilhosa eu fico sem ele" Sussurro no seu ouvido e ele arregala os olhos de surpresa. 
"Mal posso esperar" responde abrindo um sorriso malicioso. 
"Pelo que?" Pergunta Henry descendo com Violet. 
"Pela lasanha de ano novo da Granny" respondo rápido. 
"Não posso dizer o mesmo" comenta Amber descendo por último, com o cabelo negro penteado em uma trança de lado e Violet não exagerou quando nos contou sobre o quão linda ela ficou naquele vestido. Eu e Killian realmente caprichamos.
Nós chegamos à praia já cheia juntos e não consigo evitar de sorrir ao estar no local do qual eu tinha tantas boas lembranças, aonde fora realizado o meu casamento com Killian há tantos anos atrás. Ele indica que está pensando o mesmo pela forma como aperta a minha mão e sorri de lado para mim. 
Amber cumprimenta os avós e sai para procurar Roland, logo Henry e Violet vão procurar por Regina nos deixando a sós com meus pais.
"Como está o meu netinho?" Pergunta David todo bobo acariciando a minha barriga. 
"Ele está ótimo, papai. Igual quando você me ligou a cinco minutos atrás" respondo rindo. Já era o terceiro neto e ele ainda continuava coruja daquele jeito. 
"Você não pode culpar um avô por se preocupar" retruca me envolvendo em um abraço. 
"O Killian de branco, nunca achei que fosse ver isso" observa minha mãe divertida. 
"A sua filha insistiu, fui um pouco relutante no início mas todos sabemos que eu fico irresistível em qualquer cor" graceja ele arqueando a sobrancelha fazendo todos nós revirarmos os olhos. 
Mas eu tinha que concordar.... Ele ficou maravilhoso com aquela camisa, a cor clara realçou o lindo azul dos seus olhos, acompanhada por uma calça de couro que ele não abria mão, muito menos eu. 
"Bom, eu vou pegar umas cervejas para nós" avisa o meu pai. 
"Não precisa trazer para mim, mate. Estou acompanhando a minha princesa" diz Killian sorrindo para mim e não consigo deixar de retribuir constatando o quanto ele não podia ser mais atencioso deixando de beber para ficar sóbrio comigo durante a gravidez.
"Vocês dois são tanto açúcar que eu não sei como não dá formiga" comenta Zelena debochada surgindo atrás de nós junto com Regina. 
"Nem me fale" concorda a outra irmã. 
"Meio irônico isso vindo de vocês duas, não?!" rebato erguendo as sobrancelhas em descrença. 
Vejo ao longe Robin conversando com a filha, Neal, Amber e Roland. Logo Jefferson entra na conversa junto com Grace. 
"Vamos jantar? O bebê já está com fome" sugestiono a eles. 
"O meu também" apoia Zelena.
"Aham, o bebê" comenta Regina com sarcasmo e dou um tapa no braço de Killian ao ver que ele segura o riso.
Nós caminhamos até as barraquinhas em que o jantar está sendo servido e juntamos as mesas até que caiba todo mundo. O último jantar do ano não poderia ser mais divertido. 
"Já é quase meia noite" avisa Grumpy passando por nós, pela sua correria provavelmente já deve ter bebido toda a cota de cachaça do próximo ano. 
"Vamos para a areia" digo me levantando de mãos dadas com Killian e os outros nos seguem. 

A contagem regressiva se inicia enquanto eu agradeço de olhos fechados por tudo ter dado certo e por finalmente estarmos em casa e em paz, então os fogos de artifício explodem iluminando toda a baia de Storybrooke. 
"Feliz ano novo!" Exclamo me virando nos braços de Killian e beijando os seus lábios em êxtase pelo show de luzes. 
"Feliz ano novo, amor!" Ele responde sorrindo contra os meus lábios, me apertando mais contra si. 
Eu olho em volta vendo meus pais e  os nossos amigos aos beijos com seus amores, as crianças brincando e Henry correndo com Violet em seus braços para o mar. Todos ao redor parecem inebriados com a expectativa de um novo ano, cheio de possibilidades. 
Pensando em possibilidades... 
"Está todo mundo distraído, o que você acha da gente voltar para casa?" Sugiro a Killian distribuindo beijos pelo seu pescoço. 
"Não via a hora de você propor" responde animado tomando a minha boca. 
"Em casa, amor" sussurro no seu ouvido quando sinto a sua mão tentando se infiltrar debaixo do meu vestido. 
"Sabe quando a gente combinou de só usar magia em casos de emergência? Então, acho que isso é uma emergência" ele sugere e sinto sua ereção no meu quadril me fazendo arfar. 
"Você tem um bom ponto" falo após um tempo fingindo pensar com a mão no queixo antes de nos transportar em uma nuvem de fumaça para a porta da nossa casa. 

POV Amber 

Assim que a contagem regressiva acaba e os fogos de artifício estouram no céu eu e Roland vemos a nossa oportunidade de sair dali sem ninguém notar. Os meus pais assim como toda a família estariam depois do show na festa, o que nos daria um bom tempo. 
"Eu nem acredito que finalmente estamos a sós" digo envolvendo meu namorado pelo pescoço que coloca seus braços fortes em volta da minha cintura. 
"Nem eu. Já estou na contagem regressiva o mês inteiro" declara com um sorriso me dando um beijo nos lábios, eu o puxo mais para mim o beijando com mais intensidade, do modo como estou com vontade de fazer desde que o encontrei na praia, irresistível na sua camisa azul céu, com os cabelos recém cortados e uma barba rala que faz cócegas gostosas conforme seus lábios descem pelo meu pescoço.
Com um estalar de dedos eu acendo as velas espalhadas pela casa e ele me lança um olhar sugestivo. "
"Tenho um presente para você" afirma retirando algo do bolso. 
"Não precisava, você já me deu um presente semana passada" digo me referindo ao Natal, mas curiosa para saber do que se trata. 
"Esse é mais como uma lembrança, para que eu sempre esteja com você"  responde retirando do pacotinho uma pulseira enredada com uma pena dourada e azul, que reconheço como sendo do seu conjunto de flechas preferidos já que segundo ele a cor lembra os meus olhos, ele a prende no meu pulso enquanto o acaricia com o polegar, me deixando sem palavras para agradecer ou até mesmo expressar o quanto eu amei. Mas esse era o ponto.
"Eu quero te dizer uma coisa" digo finalmente acariciando o seu rosto assim que nos sentamos no sofá. Eu havia pensado bastante sobre aquilo, eu só diria quando tivesse certeza... E eu estava plenamente certa sobre o que sentia nesse momento. 
"Diga" ele me incentiva a continuar com um sorriso, sem conseguir conter a ansiedade. 
Eu respiro fundo olhando nos seus olhos avelã, me sentindo envolvida pelo seu perfume e calor.  
"Eu te amo" pronuncio por fim às três palavras vendo o brilho se acender em seus olhos, ele mal deixa eu terminar e já me puxa para um beijo envolvendo a sua língua na minha com paixão, explorando cada cantinho da minha boca, me fazendo sentir as suas palavras antes mesmo de pronúncia-las. 
"Eu também te amo, Amber. Meio que há uns 18 anos" afirma encostando a testa na minha antes de pegar a minha mão e a colocar sobre o seu peito, me fazendo sentir o pulsar do seu coração disparado confirmando suas palavras.
Eu desço a minha mão pelo seu peito abrindo os botões da sua camisa, tendo em mente que não existiria momento mais certo e perfeito que esse.
As suas mãos vão para o feixe do meu vestido e ele não tira os olhos dos meus um segundo se quer, o tecido desce pela minha cintura e ele se ajoelha no chão a minha frente o passando pelas minhas pernas, as alisando conforme o tecido deixa o meu corpo, me causando um arrepio gostoso enquanto ele me olha de cima a baixo com desejo. Eu me aproximo mais o puxando de volta para o sofá e abro a sua calça, distribuindo beijos pelo seu tórax. 
"Eu já falei o quanto você é linda, Am? É a mulher mais linda que eu já vi" sussurra com a voz rouca enquanto beija o meu pescoço e desce as suas mãos para os meus seios, me dando um olhar interrogativo que eu descarto com um assentir de cabeça impaciente  antes de prosseguir os apertando por cima do sutiã, fazendo ambas as nossas respirações ficarem totalmente ofegantes.
Eu seguro o seu rosto para manter os seus lábios nos meus, faminta por mais contato ao sentir a sua excitação na minha barriga, estou puxando a sua cueca para baixo quando ele me para. 
"Ainda não" ele sussurra com um olhar malicioso me dando um selinho antes de descer os seus beijos para a minha barriga, fazendo eu agarrar o seu cabelo macio conforme ele desce mais. Eu não consigo conter os gemidos quando a sua boca toca entre as minhas coxas fazendo eu me contorcer no sofá, ele segura as minhas pernas com mais firmeza as colocando sobre os seus ombros para trabalhar melhor com a sua língua em mim me deixando louca, eu nunca havia sentido nada como isso antes e é simplesmente incrível. Querendo assumir o controle quando sinto que vou explodir eu o puxo de volta antes de inverter a posição ficando por cima dele. 
"Eu adoro esse ângulo seu" ele diz passando o polegar sobre a minha boca inchada, lambendo os lábios de um jeito enlouquecedor e eu me movimento encima dele fazendo o sorrisinho no seu rosto ser substituído por um gemido. 
"Muito melhor assim" respondo apertando os músculos do seu peito enquanto chupo a parte macia da sua orelha fazendo ele apertar a minha bunda com mais força antes de começar a brigar com o feixe do meu sutiã. 
Ele está quase conseguindo quando para o meu pavor a porta da casa se abre. 

A coisa ocorre em segundos, eu jogo as nossas roupas sobre nós, a minha mãe entra primeiro e seus olhos quase saltam das órbitas quando nos vê, em uma fração de segundos ela agarra o meu pai pela gola da camisa quando ele vai colocar o pé dentro de casa e o imprensa na parede o beijando ferozmente, assim o impedido de nos ver. 
"Ah Swan, eu adoro quando você fica selvagem" ele diz entre o beijo forçando o zíper do seu vestido, eu e Roland ficamos estáticos não sabendo o que é pior, assistir aquilo ou o flagra mais constrangedor da história. 

Logo a minha mãe abre os olhos entre o beijo e sinaliza pelas costas do meu pai para que nós deemos o fora e eu saio do choque sinalizando um "obrigada" antes de sumir com Roland em uma nuvem de fumaça. 
"Eu não sei aonde enfiar a minha cara" digo totalmente constrangida me cobrindo com o vestido assim que surgimos no primeiro lugar que eu pensei, Granny's "Eu realmente não contava que o fogo dos meus pais seria ainda maior que o nosso" completo revirando os olhos o fazendo rir.
"A sua mãe é a melhor sogra que existe, imagina se o seu pai visse nós dois" afirma limpando o suor da testa, completamente vermelho. O que é muito engraçado de se ver, devido ao seu cabelo todo bagunçado e as marcas vermelhas no seu pescoço que ficavam ainda mais acentuadas, o que o deixava uma gracinha além de para lá de sexy. Ele é uma mistura desconcertante dos dois.
"É, acho que ele ia quebrar o seu lindo narizinho" observo dando um beijinho nele sentindo um calafrio só de imaginar "O que foi?" Pergunto me sentando na mesa do local parcialmente iluminado, notando a sua expressão alterada de alguém que acaba de ter uma ideia. 
"As chaves dos quartos vagos ficam logo ali" diz olhando com desejo para o meu corpo semi vestido arqueando as sobrancelhas em direção a parede. 
"Você não está sugerindo que nós terminemos... Aqui?" Pergunto franzindo a testa mas já mais do que pronta para colocar seu plano em prática. 
"Se você quiser..." Diz com um meio sorriso.
Eu apenas me levanto e ando até ele dando um beijo em sua boca antes de pegar uma chave. 

5 ANOS DEPOIS 

POV Emma 

Nossa família e amigos está toda reunida no jardim da fazenda de abóboras de Storybrooke para comemorar o dia das mães. O dia ensolarado transforma a propriedade  em uma locação linda para uma comemoração. 
Eu estou sentada conversando com as mulheres vendo as crianças correrem para todos os lados animadas. O meu pai, meu marido, Robin, Jefferson e August conversam com canecas de cerveja do outro lado enquanto Amber e Roland jogam algum jogo envolvendo cartas com Henry, Violet, Grace e o namorado sentados em uma toalha, resguardados do sol debaixo de uma macieira.
 É o típico dia perfeito em que eu me sinto agradecida por ser cercada de tanto amor, felicidade, pessoas maravilhosas e finalmente, paz.

As crianças haviam crescido tanto! Henry e Violet haviam se mudado anos antes para uma casa na rua ao lado da nossa e atualmente esperam o meu primeiro netinho, Amber está noiva de Roland e eles já estão escolhendo uma casa só para eles e há o nosso pequeno príncipe Liam, nome que fiz questão de que ele tivesse sabendo o quão importante seu irmão foi pra Killian, já completando cinco anos de idade, deixando o seu pai e eu todo bobos a cada passo seu. Confesso que não foi fácil ver os meus filhos mais velhos deixando o ninho, tampouco para Killian, mas eles não poderiam nos deixar mais orgulhosos. 
"Foram tantos anos conturbados, nem acredito que agora estamos todos em paz" comenta Regina tomando um gole da sua cerveja. 
"Nem me diga" suspira a minha mãe. 
"É realmente difícil imaginar que depois de tudo o que todos nós passamos iríamos estar aqui hoje, todas muito bem amadas e mães!" Diz Ruby erguendo a caneca. 
"Um brinde a nós" sugiro erguendo a minha também. 
"A nós!" Repetem todas juntas em um coro de risadas. 
"Mamãe" ouço a voz de Liam ao mesmo tempo em que sinto o pequeno puxar a minha saia. 
"O que foi meu amor?" Pergunto me abaixando até ele, contemplando a mistura perfeita entre Killian e eu, com seus olhos azuis oceano acompanhados pelo meu cabelo dourado. Eu não conseguia conter o sorriso toda vez que admirava a nossa obra de arte. 
"Seu admirador secreto mandou pra você" responde me entregando uma rosa vermelha que tira de trás de si, abrindo um sorriso com poucos dentes porém galanteador, igualzinho ao pai. 
"Olha Emma, está disputada" comenta Tinker brincando com o cabelo de Liam. 
"Hum, quem será esse... Você não pode me dar nem uma dica?" Questiono com uma expressão curiosa pegando ele no colo, dando um beijo na sua bochecha antes do meu olhar se encontrar com o do meu admirador, sentado ao lado do meu pai me encarando com uma sobrancelha erguida e um sorriso que mesmo após todos esses anos ainda me tira o fôlego. 
"Não posso, mamãe. Eu jurei de dedinho" afirma Liam fazendo um sinal de zíper na boca com seriedade. 
"Meu neto é um homem sério" constata a minha mãe rindo assim como as outras do quão adorável ele é.
"Tudo bem então. Não posso forçar o meu homenzinho a quebrar um juramento" digo no seu ouvido fingindo uma cara de tristeza.
"Não fica triste mamãe, eu te amo" ele declara preocupado esticando a minha boca em um sorriso com as duas mãozinhas. 
"Eu também te amo, você faz a mamãe a mulher mais feliz do mundo" garanto a ele antes de morder o seu dedinho arrancando uma risada gostosa e ele sai correndo para brincar com as outras crianças. 
"Ele é maravilhoso" elogia Regina encantada. Mesmo tão novinho ele já tinha esse efeito sobre as mulheres. 
"Esse vai dar trabalho" constata Belle rindo. 
"Vai mesmo, as menininhas da sala dele sempre querem ele como marido nas brincadeiras. Assim como Kyle" conta Dorothy divertida, que agora trabalhava meio período na escola. 
"Era só o que me faltava!" Exclama Zelena.
"Nem me falem isso. Já não basta Henry e Amber!" Digo consternada. 
"Eu ainda estou trabalhando com a ideia de que já vou ser avó" Declara Regina virando a bebida. 
"Estamos minha cara, estamos" concordo dando um tapinha em suas costas e virando a minha. 
   Depois de algum tempo eu deixo as mulheres na mesa e vou checar como estão as crianças, mesmo depois de todos esses anos tranquilos eu ainda temia que algo acontecesse e tivéssemos que deixar Liam assim como aconteceu com os meus outros dois filhos.
"Killian, você viu o Liam?" Pergunto a ele quando só vejo a Robin, Neal, Lindsay, Jonathan e Kyle, filho de Jefferson e Zelena, brincando no gramado. 
"Não, achei que ele estivesse junto com as outras crianças" responde ele  assumindo uma expressão preocupada e se colocando ao meu lado.  
"A Mel também não está aqui" constato dando falta da filha de August e Tinker. 
"Neal, você viu o Liam?" Pergunta Killian ao meu irmão que já é um pré-adolescente. 
"Ele e Mel estavam brincando na borda da mata" responde casualmente. 
"E você deixou? Eles só têm 5 anos" reprovo aborrecida. 
"Eu estava tomando conta deles, mas a Robin me distraiu..." Começa a se desculpar nervoso. 
"Agora a culpa é minha?" Pergunta ela indignada. 
"Não adianta vocês brigarem agora, digam pro pessoal que nós fomos procurar os dois" avisa Killian me puxando pela mão. 
O meu coração já está cheio de preocupação com a mera possibilidade de que algo possa acontecer com o nosso filho, depois de tudo... 
"Ele está ali" aponta Killian aliviado assim como eu ao ver os dois sentados no chão brincando com uma muda de planta. 
"Esses dois quase nos matam de susto!" Exclama Tinker surgindo atrás de nós com August e correndo para abraçar a filha. 
"Você tem que avisar antes de se afastar filho" diz Killian enquanto abraço Liam no colo do pai. 
"Desculpa, papai" ele pede com o rostinho angelical. 
"Está tudo bem" sussurra o meu marido apertando a sua bochecha quando o pego do seu colo. 
"Swan, vem cá ver essa planta" chama Killian abaixado ao lado da muda que as crianças brincavam a pouco. Eu passo Liam para o colo de August e o casal leva as crianças de volta para o jardim nos deixando a sós. 
"Essa é..." Começo a dizer me abaixando ao seu lado surpresa. 
"A muda do amor verdadeiro" Ele completa igualmente surpreso e nós esticamos nossas mãos para tocar a planta juntos. 

E então como em um filme eu vejo a primeira vez que meu olhar se cruzou com o seu, quando encontramos ele debaixo dos corpos da aldeia devastada por Cora. 
"Quem é você?" Pergunto levando a faca ao seu pescoço. 
"Killian Jones, mais conhecido pelo meu divertido apelido, Hook" Responde ele com um sorriso sínico.
A cena muda para o primeiro sorriso genuíno que ele me deu no pé de feijão quando as nossas mãos se tocaram, e então eu vejo a fagulha de magia criada pelo nosso toque resultando na muda, naquele exato momento em que por alguns instantes eu deixei as minhas barreiras abaixadas e, eu não via naquela época mas vejo claramente hoje, eu o deixei entrar. Logo após isso eu ergui com toda força os muros novamente e o abandonei lá pois eu ainda não estava preparada para reconhecer ou lidar com a possibilidade de que isso me afetasse de alguma forma.
Logo mais, sou enviada ao momento em que ele voltou com o seu navio para Storybrooke com o feijão mágico que me permitiu ir atrás de Henry. A primeira vez que eu o vi como outro homem, como alguém que podia ser bom. Mais um momento que mesmo por pouco tempo e inconscientemente eu o deixei entrar mais um pouquinho.
Aí estou de volta ao nosso primeiro beijo, a primeira vez em muito tempo naquela época em que eu fiz não o que o dever mandava, não o que as pessoas esperavam de mim, mas sim o que eu realmente quis, a primeira vez em muito tempo que fiz algo por mim. E lá estava ele novamente, quando ele disse que eu não saberia lidar com aquilo, havia um pouco de verdade em suas palavras. 
Já estamos na divisa da cidade, eu sinto a tristeza e o vazio de algo interrompido quando ele promete que não passará um dia sem pensar em mim e então ele bate a minha porta, cumprindo a sua promessa sem eu ao menos me lembrar dele e me ajuda a recuperar as minhas memórias, me levando de volta para casa, de volta para a minha família. 
A cena voa para os meus lábios nos seus quando eu implorei para que ele voltasse para mim, a primeira vez em que eu soube que eu não poderia perdê-lo e abri mão da minha magia pela sua vida. 
Vejo a nossa primeira dança, quando eu já havia me dado conta, por mais difícil que fosse de admitir, que eu estava apaixonada por ele. 
E então eu o beijo quando ele confessa que trocou o seu navio, o único lar que ele teve até então e a única lembrança das pessoas que ele mais amou em sua vida, por mim. Nesse momento eu senti que eu não podia mais controlar o que eu sentia por ele, era tarde demais, ele já havia se instalado há tempos no meu coração, não havia mais porque eu negar a ele ou a mim mesma o que nós dois queríamos. 
As imagens começam a passar mais rápido a partir daí: a primeira vez que confessei a ele que não podia o perder, nosso primeiro encontro, nossa primeira noite juntos durante as semanas de paz quando Gold foi expulso da cidade, a primeira vez que nos vimos no universo alternativo, o seu sacrifício por mim e por Henry, a primeira vez que eu disse que o amava, quando nos reencontramos em Camelot, quando ele me fez parar de ser assombrada pelo Dark One pela primeira vez em semanas, a sua quase morte, quando ele se sacrificou e me salvou das trevas, o nosso reencontro no submundo, o teste do amor verdadeiro, a nossa despedida, o nosso reencontro quando Zeus o mandou de volta para mim, a nossa primeira noite juntos na nossa casa, a nossa primeira sessão de filmes junto com Henry, o nosso beijo de amor verdadeiro quando a Evil Queen o colocou na maldição do sono, a noite de amor após o pedido de casamento, a nossa troca de votos na praia, a nossa lua de mel, a descoberta da gravidez de Amber, o seu nascimento, o nosso reencontro durante a maldição, a nossa volta a Storybrooke, o nascimento de Liam, a primeira vez que o levamos para navegar, a noite que passamos espremidos na cama dele quando teve febre, a noite passada...

E então os flashs terminam e eu estou novamente encarando os seus olhos azuis carregados de emoções, as quais eu posso sentir profundamente em minha alma. 
"Parece que você se apaixonou por mim um bocado de vezes, capitão" digo com a voz embargada sorrindo, piscando para dispersar as lágrimas que se acumulam nos meus olhos.
"Com toda certeza, princesa. A cada segundo desde que nos conhecemos" responde com os olhos marejados nos meus, acariciando o meu rosto e deixando como sempre, transparente como água todo o seu amor e adoração. 
E nesse momento eu sei que foi, dentre todas as coisas, por isso que eu me apaixonei por ele. Pela sua sinceridade em relação aos seus sentimentos e a sua coragem de se entregar por inteiro, pelo seu bom humor diante das piores situações e pela sua capacidade incrível de me fazer ver como ninguém que sempre há esperança, que todo o sofrimento compensa se eu tiver ele me esperando no final do túnel. 
A profundidade do seu amor me inspirou a mudar para melhor e a me permitir a fazer algo que talvez eu fosse muito covarde ou não tivesse  ainda um bom motivo para fazer antes: entregar-me por inteiro também. Não só a ele, mas também a todas as outras formas de amor que existem. O seu amor me despertou para as melhores coisas na vida e eu serei eternamente grata por isso, pois Storybrooke pode ser uma cidade cheia de coisas fantásticas que ninguém lá fora acreditaria mas de todas essas coisas incríveis eu sabia que possuía a verdadeira magia, a mais rara, pura e valiosa de todas. O amor verdadeiro. 

Eu me aproximo lentamente e tomo os seus lábios nos meus, sabendo agora mais do que nunca que eu o amei desde o início e com toda a certeza que se pode reunir no universo, o amarei até o fim. 
 


Notas Finais


Observação: sim, o nome do segundo filho deles é Liam, repetitivo, eu sei kkkkk. Porém na fic não apareceu o segundo irmão do Killian porque eu comecei a escrever antes da sexta temporada sair.
Então, chegamos ao fim!
Esses meses escrevendo sobre o nosso OTP para vocês foram maravilhosos, muito obrigada por todo o apoio e carinho, vocês realmente são os melhores leitores do mundo!
Eu espero que vocês tenham gostado de ler tanto quanto eu amei escrever essa história.
Em breve eu pretendo começar uma nova fic dos nossos bolinhos e ficarei muito feliz se vocês acompanharem!
Desejo que vocês aproveitem muito esse ano maravilhoso, cheio de cons com a Jen e o Colin, com casamento CS, aventuras em Agrabah e tudo que o OTP merece! #VemMarço
Me despeço aqui com a melhor e mais verdadeira frase do século XXI:
CS é endgame!!! Amém
Beijos ❤️❤️❤️


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