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História Carmesim - Stalker


Escrita por: jarbarw , sickofstaylor e whovampire

Notas do Autor


Desculpem a demora pra postar.

Capítulo 3 - Stalker


Fanfic / Fanfiction Carmesim - Stalker


Justin narrando.

Eu não consegui mais tirar Scarlet da minha cabeça. Simplesmente não conseguia mais me concentrar no meu trabalho, ela sempre acabava me incomodando. Minha mente não esquecia aquele rosto angelical e aqueles olhos negros assustados, Scarlet estava mudada. Eu queria tanto decifra-la. Queria tanto entender o que se passa naquela cabeça. E eu não entendi o porquê da amiga intrometida dela a chamou de Claire. Ela havia mudado de nome também? Scarlet queria tanto fugir de mim que chegou a mudar o nome? Não podia ser. Eu dei tudo para ela. Eu queria fazê-la feliz!

Sem pensar duas vezes, peguei meu celular e liguei para Chaz. 

— Alo? – Ouvi a voz irritada de Chaz do outro lado da linha. Preferi ignorar.

—  Preciso que investigue uma pessoa...

— Agora não dá, Justin. Eu estou ocupado, e você sabe com o quê!

— Foda-se, preciso que você investigue caralho! – Gritei.

—  Já disse que estou ocupado, merda! – Ele berrou – depois eu te ligo.

E desligou. Na minha cara. Filho da puta desgraçado.

Esse imbecil ainda me paga por isso.

Se ele não a investigaria, eu mesmo faria isso. 

— Estou saindo – disse para Ryan. 

— O quê? Para onde você vai? Você sabe que temos que pegar aquela parada...

— Então remarque – eu disse, saindo apressadamente pela porta da frente. 

Claire narrando.

— Claire, para de mudar de assunto! – Anna se irritou. Encarei-a assustada. Nós estávamos no meu quarto, sentadas em minha cama enquanto comíamos os chocolates que compramos hoje mais cedo. 

— Que assunto? – Engoli em seco.

Ela rolou os olhos. – O que houve naquela noite?

— Eu não sei! Você pode, por favor, esquecer isso? Eu já disse que ele deve ter me confundido com outra pessoa...

— Fala sério! – Ela bufou – você realmente não vai me dizer nada, não é? 

— Se eu soubesse o que dizer, eu diria, Anna! – Eu exclamei, já começando a ficar irritada com aquele assunto. 

Eu realmente não sabia o que havia acontecido naquela noite. Se não fosse por Anna, é claro, eu não sei o que teria acontecido comigo. Aquele garoto... ele era... assustador. Eu só sei que nunca mais quero tocar nesse assunto, ou até mesmo pensar. Mas, aquela noite, não saía da minha cabeça, por mais que eu tentasse tirar aquele acontecimento da minha mente.

— Já que você não sabe o que aconteceu, tenho certeza de que Mike sabe. – Anna insistiu.

— Será que você pode parar com isso?! – Praticamente berrei. – Por favor Anna, esquece isso!

— Não – ela estava determinada. – Vou ligar pra ele. – Disse pegando o seu celular e procurando Mike nos contatos. Respirei fundo para não perder totalmente a paciência com Anna. 

— Anna, para com isso! Por que quer tanto saber? – Olhei incrédula para ela.

— Por que?! – Ela me fuzilou. – Mike me contou que ele é um traficante! – Anna falou grosseiramente.

Meu coração começou a bater descompassadamente. A temperatura começou a cair, e por um momento, senti tudo ao meu redor começar a girar. 

— É sério? – Tinha quase certeza que eu estava branca.

Anna assentiu. – É o que Mike sabe. Ele é perigoso, Claire. Deus me livre se ele estiver atrás de você. Por isso, quero saber tudo o que houve naquela noite.

— Eu... acho que... eu não sei, caramba! – Passei a mão sobre a minha testa. Estava começando a suar. – Ele veio atrás de mim e começou a fazer perguntas...

— Que perguntas? – Ela me interrompeu.

Justin narrando.

“Scarlet Lewis” foi o que eu pesquisei. 

Claro que eu já havia pesquisado sobre ela mais vezes, porém, já fazia algum tempo que eu não fazia isso. E agora eu pretendia ir mais fundo com isso. 

“Depois de dois anos, ainda não encontramos o paradeiro de Scarlet Lewis” foi o que eu encontrei.

Passei a mão sobre o rosto, completamente atordoado. Ela havia desaparecido por dois anos? Não era possível! Eu havia encontrado Scarlet na noite passada! 

Soltei um longo suspiro. Isso me deixaria paranoico. Sem pensar duas vezes, procurei o numero de Mike nos contatos. 

Não, eu não devia estar ligando para esse cara. Sabia que se eu insistisse na “amiga” dele, ele acabaria me denunciando para policia. Mas eu não me importava, eu tinha que descobrir quem Scarlet havia se tornado. Há exatamente dois anos atrás, eu havia prometido nunca mais procurar essa garota. Nem mesmo pronunciar o nome dela. Mas, é claro, o passado sempre acaba vindo á tona. E eu estava novamente obcecado por ela.

Chamou cinco vezes, e então, ouvi sua voz do outro lado da linha.

— A-alô? – Mike gaguejou ao atender.

— Preciso que me diga o nome da sua amiga. – Falei grosso e direto.

— Claire? – Ele perguntou confuso. – Cara... eu não posso...

— Só me diga o sobrenome dela, porra! – Gritei.

Mike demorou alguns segundos para responder, e então, hesitante, finalmente falou: — Finlay... Clarissa Finlay.

Abri um sorriso malvado. – Se você contar á alguém sobre isso, não vai adiantar fugir, eu te encontro e ainda faço questão de enfiar uma bala no meio da sua cabeça. – Eu o ameacei, e desliguei rapidamente.

Joguei o celular e comecei a pesquisar. 

“Clarissa Finlay” e abri um sorriso vitorioso. 

— Te encontrei – Eu disse, olhando para uma foto sua no Google. 

Claire narrando.

Eram exatamente seis e quarenta. Eu andava tranquilamente pela rua deserta, não havia carros, não havia pessoas, só tinha um cachorro caminhando distraidamente pela rua. Então atravessei para o outro lado da rua, quando um carro grande e preto passou lentamente. Claro que eu me assustei, o carro estava logo atrás de mim e andava de acordo com os meus passos. 

Então eu acelerei o passo com medo de que qualquer coisa possa acontecer. Eu morria de medo dessas coisas, digamos que eu tinha certo trauma, desde quando vi uma moça sendo assaltada tão de perto, que parecia estar vendo de camarote. Então, para me prevenir, virei para outra rua. No mesmo instante lembrei-me de Justin Bieber, o tal traficante que Anna me disse que era perigoso. Ok, eu não devia ter me lembrado disso, porque isso acabou me deixando mais apavorada.

Olhei para trás, e claro, eu vi o mesmo carro grande e preto logo atrás de mim. 

— Claire?! – Ouvi a voz de uma pessoa. Era uma voz masculina. 

Olhei para trás e apenas vi o carro preto. Senti-me desesperada e tonta.

Ouvi uma risada.

– Claire! – Olhei para frente e me deparei com Scott, o mesmo estava com um sorriso debochado no rosto. Ele era minha dupla de química, era bem divertido e, além disso, eu o achava uma gracinha. Um sentimento de alívio tomou conta de mim ao vê-lo ali. Talvez assim o carro preto fosse embora. 

— Oi Scott! Ah, que alivio te ver! – Senti uma vontade imensa de abraça-lo, mas não fiz.

Ele riu. – Você está pálida... – Scott me analisou, mas sério dessa vez. – Aconteceu alguma coisa?

— Não. – Tentei sorrir. – Só aquele carro preto me assustou. 

Scott olhou para trás e franziu o cenho. – Que carro? – Ele olhou confuso para mim.

Olhei para trás também e meu coração disparou ao não ver nada ali além da rua deserta. Senti-me paranoica. — Acho que foi embora – abri um sorriso amarelo.

Justin narrando.

Eram exatamente meio dia e meia quando eu estacionei em frente ao colégio de Scarlet ou Clarissa. Eu não sabia quem ela era. Acho que nunca a conheci de verdade.

Relaxei no banco de couro esperando ver a garota. Não demorou muito para que eu avistasse uma figura de cabelos pretos e desajeitada, tropeçando na menina que estava a sua frente. Li seus lábios quando se desculpou com a garota; e a observei saindo dali apressadamente. Foi quando ela atravessou a rua e passou pertinho do meu carro. Ela virou a rua e então eu liguei o carro e a segui. Ela estava com pressa, dava para perceber. Ela acabou entrando em uma rua deserta. Preferi me afastar um pouco e dobrar a rua para disfarçar. Quando eu parei no final da outra rua esperando ela chegar. Passaram-se exatamente cinco minutos, e eu estranhei a demora apenas pelo fato de que, em dois minutos era para ela estar aqui. Então dei a volta e voltei para mesma rua deserta e, ao ver aquela cena, meu coração deu um pulo.

Um homem apontava a arma para ela e outro revistava sua bolsa.

Sentindo a raiva passar por todo o meu corpo, eu desci do carro. Andei em direção á aquela merda. Senti o olhar do homem com a arma sobre mim, e ele disse:

— Se afaste!

Clarissa olhou para mim apavorada. E por um momento eu senti dor por vê-la naquela situação.

— Você sabe quem eu sou? – Eu soltei uma risada debochada. 

O homem que revistava a bolsa me encarou com confiança, mas segundos depois toda essa confiança acabou indo por agua a baixo. 

— Não me importa quem você é... – O homem com a arma falou.

— Bieber? – O outro interrompeu. 

— Solte a garota. – Ordenei. – E em troca, deixarei vocês fugirem.

O outro homem que revistava a bolsa ergueu os braços em forma de rendição, deixando a bolsa de Clarissa cair no chão. 

— Que merda você está fazendo, Tyler?! – O cara com a arma olhou incrédulo.

— Ele é Justin Bieber, caralho! – Tyler berrou. 

Todos na região me conheciam. Sabiam quem mandava aqui, por isso preferiam não se meter comigo. Ah, eu amava essa vida. 

Clarissa provavelmente não sabia o que estava acontecendo, mas ela me olhava realmente apavorada. O homem com a arma me encarou e abaixou a mesma. Soltou Clarissa, que caiu no chão, e deu dois passos para trás. 

— Vamos sair daqui! – Tyler, junto com o outro homem, saiu correndo em direção á um carro preto. Não demorou muito para que saíssem dali com os pneus cantando pelo asfalto.

Clarissa, que estava caída no chão, rastejou-se para longe de mim.

— Do que você está fugindo? – Arqueei uma das minhas sobrancelhas. 

— Era você quem estava me seguindo! – Ela exclamou, apontando para mim, ainda apavorada. – O que você quer de mim?!

Rolei os olhos com todo aquele drama e andei em sua direção. Fiz o favor de pegar a sua bolsa e a olhei com desdém. 

— Está esperando o que para se levantar daí?

— Se afaste de mim! – Ela gritou assustada. Então, sentindo raiva, peguei seu braço e a fiz se levantar. 

— Para de sentimentalismo garota. – Cuspi. – Eu salvei a sua vida.

Ela se calou. Andei em direção ao carro e olhei para trás, só para vê-la parada no mesmo lugar. Bufei.

— Você vai vir ou não?

— Não... – ela deu dois passos para trás. – Não entro em carro de estranhos.

— Vem logo, porra! – Gritei. 

Ela ficou ainda mais apavorada, e, lentamente, andou em direção ao carro. Sentei-me no banco de couro e joguei sua bolsa no banco de trás, e esperei a anta entrar no carro. Assim que, hesitante, ela entrou, eu liguei o carro.

— O que... você quer de mim? – Percebi que ela estava com dificuldade para respirar.

— Preciso de uma mulher saudável para sacrifício. – Fui irônico. E a reação dela não foi a melhor, pois isso só a deixou ainda mais apavorada, se é que dava para estar mais apavorada.


Notas Finais


Estou em semana de provas... e adivinha? Tudo por causa da copa!
Enfim babes, esse foi mais um capítulo de Carmesim! Espero que tenham gostado.
Nossos twitters: @ddlfodinha @believadora e @whovampire


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