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História Carpe Diem - Introduction; 0.0


Escrita por: Ghosted

Notas do Autor


Olá gente!
Depois de milhares de anos, resolvi postar essa fanfic, eu escrevi ela já faz muito tempo mas nunca tive coragem de postar, então recentemente eu reescrevi ela e mudei bastante o enredo e me baseando nas músicas “1-800-273-8255” do Logic – Hino – e “Sad Boy” da Laila, outras musicas também me serviram de inspiração, mas não vou lista-las aqui por conta de que eu pretendo fazer uma playlist para a fanfic.

Já vou deixar claro que não faço apologia ao suicídio, apenas quero contar um pouco sobre a depressão e ansiedade.

▹ Plágio é crime, não copiem e/ou se inspire.
▹ Shawn Mendes como ele mesmo
▹ Madelaine Petsch como Chloe Rutherford
▹ Outros personagens aparecerão e suas aparências estarão sempre nas notas.
▹ Não os obrigo a comentar, a fanfic não é movida a isso, mas elogios e críticas construtivas são totalmente aceitas, e me incentivam MUITO a continuar.
▹ A fanfic não vai ter muitos capítulos, no máximo 20.
▹ Queria agradecer a BadGomez pela ajuda com a Sinopse, e pipa pela betagem. Também a Mrs.Northman e a Srta.Konzen por esta capa maravilhosa. E por fim a Mwahx por esse banner incrível <3

Capítulo 1 - Introduction; 0.0


Fanfic / Fanfiction Carpe Diem - Introduction; 0.0

Shawn estava agitado, sua respiração estava ofegante, seu coração batia mais forte a cada segundo e ele sentia que estava morrendo.

Tentou se acalmar e se convencer de que era só mais uma de suas crises de ansiedade, mas ele não conseguia tirar de sua cabeça a palavra morte.

Se escorou com um braço na parede do banheiro tentando se manter calmo, mas tudo parecia piorar.

– Respira – sussurrou para si mesmo. – Respira, isso é só mais uma crise, não é nada demais, você supera. – continuou.

Então ele respirou, e sentiu o ar voltar a entrar normalmente em seu corpo, mas ele se sentia diferente, ele sentia como se uma escuridão tivesse tomado todo seu corpo, mas o sentimento que prevalecia nele naquele momento era tristeza. Seus olhos se encheram de lágrimas quando se lembrou do que tinha acontecido e de tudo que ele havia passado ao longo dos anos.

 

Foi até a pia e abriu o armário de remédios, pegou os comprimidos mais fortes que havia ali – o remédio para dormir de sua mãe –   e sem hesitar, abriu o potinho e derramou todas as pílulas em sua mão.

 

Ele se olhou no espelho, viu seu rosto pálido, que agora estava avermelhado por conta do choro, olhou diretamente em seus olhos que antes transbordavam tristeza, mas agora estavam cheios de raiva.

 

Ele tinha raiva de si mesmo, pensou que não podia viver, não do jeito que ele vivia. Então encarou sua mão cheia de remédios mais uma vez e por fim fez o que estava planejando fazer há muito tempo. Ele engoliu todos os remédios sem pensar duas vezes e caiu no chão frio daquele banheiro.

 

Ele ouviu a porta da frente se abrindo e fechando, ouviu os passos de sua mãe pela casa, ouviu ela subindo as escadas e chamando por ele, e não era pelo fato de os remédios estarem fazendo efeito que ele não respondeu, ele só não queria ser encontrado vivo.

 

[...]

 

Assim que Shawn acorda ele percebe que está em um hospital. Seu quarto não era muito grande, era um típico quarto hospitalar, duas camas, uma cadeira e alguns equipamentos.

 

Ele não queria chamar ninguém, não agora. Ele não se arrependia do que ele havia tentando fazer, mas ele se sentia envergonhado, envergonhado de nem ao menos ter conseguido fazer o que pretendia. Ele se sentia um completo fracassado.

 

Shawn não sabia o aconteceria agora, qual seria a reação de sua mãe, ela estaria brava? Triste? Feliz por ele ter sobrevivido? Isso era um mistério, sua mãe era um mistério para ele, ele nunca sabia o que ela estava pensando, mesmo tendo convivido com ela por toda a sua vida.

 

Karen, sua mãe, sempre deu duro para conseguir manter os dois, e por sempre estar trabalhando nunca foi muito próxima de seu filho. Quando criança não foi um problema para ele, já que seus avós sempre cuidaram muito bem dele, mas após a morte dos dois, Shawn se sentia muito sozinho.

 

Ele apertou o bipe para chamar a enfermeira, não demorou muito e ela apareceu na porta. Ela mantinha um sorriso no rosto, mas não era de felicidade, ela só parecia estar aliviada.

 

– Sua mãe está conversando com o médico, logo ela virá vê-lo. – a enfermeira avisa e se retira do quarto após medir sua pressão.

 

Ele se senta na cama, encostando suas costas na cabeceira da mesma. Passa o dorso de sua mão em sua testa, que estava molhada de suor, mesmo o dia estando frio.

 

Ele podia ouvir o barulho de passos vindo em sua direção, e por mais que os passos estivessem perto o suficiente para que ele ouvisse, em sua cabeça os mesmos demoravam horas para alcançá– lo.

 

O médico entrou acompanhado de somente uma enfermeira, sendo um breve alívio para Shawn, que ainda não estava preparado para encarar sua mãe.

 

– Olá, Shawn, eu sou o Dr. Martinez e estou cuidando do seu caso – o médico diz lendo seu prontuário. – Pelo o que parece você teve uma overdose e por pouco não entrou em coma, foi praticamente um milagre – ele entrega o prontuário para a enfermeira.

 

– Quando eu vou poder sair daqui? – Shawn pergunta.

 

– Se não houver nenhuma sequela, possivelmente amanhã – respondeu enquanto ouvia o batimento cardíaco de Shawn. – Você aparentemente está bem, vou encaminhá-lo para a ala psiquiátrica, onde você vai ficar em observação. – ele assentiu com a cabeça.

 

O médico saiu do quarto e o deixou novamente sozinho, mas não por muito tempo. Sua mãe apareceu cabisbaixa, com o rosto inchado de tanto chorar. Ela dava passos lentos e angustiantes, ela certamente não estava preparada para aquilo.

Ela não era capaz de nem ao menos olhar em seus olhos, ela estava claramente desapontada. Mas não só com ele, também com si mesma. Karen achava que ela tinha falhado, que ela não tinha sido uma boa mãe.

Ela encarava o chão e respirava fundo tentando conter suas lágrimas, nenhum dos dois ali sabiam o que fazer, muito menos o que dizer naquela situação.

 

– Me desculpe – ele sussurrou, mesmo não estando arrependido.

 

– No que eu errei? – ela diz baixinho, deixando que uma lágrima escorresse.

 

Shawn não a respondeu, em parte por não saber em certo a resposta e por no fundo sentir que ela tinha sim ajudado ele a tomar aquela decisão.

 

Ela notando que não vai obter uma resposta, tenta se recompor, enxuga suas lágrimas e tenta parecer a mais séria e estável possível.

 

– Bom, eu não tenho dinheiro para pagar o seu tratamento, você vai morar com o seu pai – ela diz.

 

Shawn não se surpreende, ele já esperava isso, e naquele momento essa parecia ser uma boa alternativa para ele, então, não contestou.

 

– Quando?

 

– Assim que você sair do hospital – Karen responde. – Ele já está a caminho para te buscar.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3


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