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História Carpe Diem - V.5 - Pulseiras e promessas natalinas


Escrita por: CoelhOrbitt

Notas do Autor


Adivinha quem conseguiu retornar nos 45 do segundo tempo? Isso mesmo, eu!!

Esse capítulo é um bônus especial, era para ter sido postado no Natal, mas devido a uns imprevistos só consegui finalizá-lo hoje. Ele também é uma promessa de que a fic irá sim continuar e que tentarei me organizar melhor para postar os capítulos com mais frequência. Não desistam de mim!

Quero desejar um Feliz Natal atrasado e um Feliz Ano Novo adiantado a todos vocês que tem me dado apoio e me acompanharam até aqui, cada comentário, cada favorito e cada mensagem que recebo sobre a história me deixa muito muito muito feliz e me dá mais ânimo para escrever e melhorar cada vez essa história. Confesso que chorei escrevendo esse capítulo, mas eu choro por tudo então... Boa leitura!

Capítulo 6 - V.5 - Pulseiras e promessas natalinas


Fanfic / Fanfiction Carpe Diem - V.5 - Pulseiras e promessas natalinas

“Tarde da noite, esperando que os meus desejos se tornem realidade”

- The Carol, LOOΠΔ (Heejin, Hyunjin & Haseul)

 

Tinha tudo para ser uma noite perfeita. Mesmo com a previsão do tempo avisando que o acúmulo de neve poderia dificultar a locomoção de veículos e que tivesse passado quase duas horas em supermercados procurando pelos ingredientes restantes para a ceia magnífica que teriam – quase teve que se estapear com uma senhora por uma lata de molho de tomate especial, mas Sooyoung havia usado seus “charmes” para convencê-la.

Não era típico da garota se animar com festividades. Aniversários, casamentos, ceias, reuniões de família. Ela não se empolgava em nenhuma daquelas situações, em partes porque seus pais eram muito sociáveis e acabavam lotando a casa dos Ha com pessoas que a pobre bailarina não suportava. Sabia que eles não faziam por mal, eles gostavam de ser bons anfitriões. O problema é que a menina não era muito paciente para parentes chatos e “amigos” oportunistas. Terminava todas as noites de festa trancada em seu quarto ou fugindo para se divertir em algum bar qualquer.

Mas aquela seria a primeira noite de natal que passaria com as meninas do abrigo. Devido ao histórico de algumas delas, as meninas optavam inconscientemente por não se ater muito a épocas que lhe trouxessem lembranças dolorosas. Os seus últimos natais haviam se resumido a uma noite qualquer onde pediam pizza e assistiam algum filme bobo. Mas a recente visão que Jiwoo tivera fez com que Haseul se empolgasse novamente e convencesse as demais que havia chegado o momento de se livrarem daqueles sentimentos ruins, pelo menos por uma noite.

Então a baixinha decidira que elas teriam o melhor natal de todos os tempos- até agora.

Sooyoung jogou as sacolas com as compras no banco de trás enquanto ligava o carro impaciente. Ficou uns quinze minutos esperando que os veículos ao seu redor dessem espaço para que ela se dirigisse até a saída do estacionamento do supermercado, o trânsito estava uma loucura naquele dia- mesmo para ela. Quando finalmente alcançou a rodovia ligou o rádio que agora tocava Miracles in December, ela riu de si mesma quando se pegou cantarolando a música. Havia se tornado mesmo o tipo de pessoas que curte as festas de fim de ano?

Ela refletiu o quanto tinha mudado naqueles meses, ela não era uma pessoa de muitos amigos. Apesar de se considerar uma pessoa bastante sociável: ela frequentava baladas, ia a bares, contava piadas, flertava quando tinha oportunidade. Mas seu porte de modelo e suas feições fortes- para não dizer arrogantes- acabava afastando um pouco os demais, ela não podia negar que exalava uma aura de “abelha rainha”, de uma menina mesquinha que gostava de pisar nas pessoas em sua volta.

Já havia flagrado diversas vezes outros bailarinos e bailarinas cochichando sobre o quanto ela era mimada e entojada, até mesmo seu técnico já havia comentado sobre como ela se achava uma estrela intocável. Mas ela nunca entendeu o porquê desses comentários, jamais havia sido deselegante com ninguém, tampouco se vangloriado do dinheiro ou da fama que tinha e olha que ela até poderia ter feito isso. Sabia que nem sempre estava de bom humor e não era de sorrir muito, mas ninguém é obrigado a parecer feliz todos os dias de sua vida. Ela sabia que as vezes fazia umas brincadeiras inconvenientes, mas todos ali também faziam, por que apenas ela merecia ser julgada por isso?

Talvez fosse por isso que ela não gostasse tanto assim do natal. Achava-o uma época de muita hipocrisia, pessoas que passaram o ano inteiro falando mal de si vinham com abraços e presentes caros, desejando felicitações e falando o quanto ela era linda e especial. Ela sabia que era mentira. Quando Kahei lhe convenceu a ir morar com as outras garotas não esperava um tratamento diferente, sabia que seria julgada erroneamente e terminaria se irritando com elas, não duraria um mês naquela casa.

Os primeiros dias foram um pouco difíceis, pensou diversas vezes que jamais se encaixaria naquele meio. Mas as meninas lhe foram tão acolhedoras, tão compreensivas, quando se deu conta já estava lá há mais de cinco meses. E logo se passaram seis, sete e ela ainda estava lá. Se permitiu sorrir ao pensar que já não pensava nelas como meras colegas, mas já as considerava sua família.

Claro que ela negaria aquilo até a morte.

Estacionou o carro em frente ao casarão onde moravam, Yeojin estava na varanda e varria os resquícios de neve daquele ano. Assim que a viu retirando aquele monte de sacolas do carro correu em seu auxílio. Sooyoung riu ao ver a mais nova tentando carregar mais sacolas do que realmente aguentava, mas em sua teimosia ela se recusou a deixar que a mais velha levasse tudo sozinha.

― Não se preocupe unnie – exclamou enquanto adentravam a casa em direção à cozinha – eu estou fazendo muitos exercícios, meus músculos estão crescendo!

― Estou vendo – falou risonha enquanto observava a garotinha disfarçar sua expressão de alívio ao finalmente colocar as sacolas em cima do balcão.

Kahei usava um avental lilás e parecia muito concentrada em preparar uma massa para uma de suas receitas, era impressionante o quanto a mais velha era boa com a cozinha. Haseul logo apareceu, retirando as compras das sacolas enquanto Sooyoung arregaçava as mangas de sua camisa para ajudar a outra na cozinha. A menina arqueou as sobrancelhas numa expressão de dúvida:

― Sooyoung, jamais depreciaria sua companhia e seu auxílio – falou no seu típico tom calmo – mas você já pegou em utensílios culinários alguma vez na sua vida?

― Ora, está me subestimando? – respondeu fingindo estar ofendida – já cozinhei sim quando estava sozinha. E não deve ser muito difícil quando se tem a receita.

― Só tenta não colocar fogo na casa igual aquele episódio dos biscoitos – dessa vez foi Haseul quem falou, em tom provocativo.

Fez uma careta para a garota enquanto lavava as mãos, Kahei lhe passou algumas instruções as quais ela prontamente obedeceu. Quando enfim haviam terminado tudo ela estava acabada, sua camisa com uma ou duas manchas de molho e seu cabelo sujo de farinha. Mas não havia colocado fogo em nada e isso era um avanço e tanto. Subiu para tomar um banho e se trocar enquanto as outras garotas enfeitavam a casa com bolas coloridas, bonequinhos de neve e outras coisas típicas natalinas.

Ao sair do banho ligou para os seus pais, desejando um feliz natal. Arrumou-se com a roupa que já havia deixado separada no dia anterior – para não perder tempo. Ao olhar-se no espelho notou que estava mais radiante do que o normal, talvez porque fosse seu primeiro natal com as meninas, mas também era seu primeiro natal como bruxa. Não sabia explicar, mas aquela sensação era muito boa. De poder ser quem ela era de fato e comemorar isso com pessoas que a aceitavam dessa forma.

Pegou a pequena caixa que havia escondido debaixo de sua cama e desceu com ela em mãos. Queria ter preparado algo melhor, mas não havia tido muito tempo para pensar em um presente criativo. Ao chegar na sala, as demais meninas já estavam arrumadas e decoravam a enorme árvore de natal que Jinsoul havia conseguido de última hora – ela inventou uma história sobre ter brigado com um lenhador por ela, mas era óbvio que a garota só havia pego uma promoção relâmpago. Yeojin subia nos ombros de Chaewon para colocar a estrela brilhante em seu topo e ela não pode deixar de rir com a expressão de pavor da loira ao ter a mais nova apoiada em si.

Abriu a pequena caixa e retirou seu conteúdo, eram pequenas pulseiras de cores diferentes, havia um símbolo desenhado. Era uma runa que havia achado em um dos inúmeros livros da casa e que significava “Clã” ou “Família”, não poderia ser mais perfeito para a ocasião. Entregou uma para cada menina, que olhavam de forma surpresa para o presente inesperado. Recebeu vários abraços emocionados – e Haseul até chorou um pouquinho, ela era uma mãezona sentimental.

Restava apenas uma pulseira cor de pêssego em suas mãos, procurou com os olhos pela última garota e a encontrou sentada junto à janela, com o olhar perdido na neve que caía lentamente. Aproximou-se com um sorriso, sentado ao lado da mesma. Jiwoo logo notou sua presença e abriu um sorriso largo quando a mais velha prendeu a pulseira em seu pulso. Logo erguendo o seu próprio:

― Agora todas nós temos pulseiras iguais! – falou numa animação quase infantil.

― Elas são muito fofas, Soo! – a garota exclamou dando pequenos gritinhos, era incrível como ela ficava tão animada com coisas daquele tipo – não irei tirar nunca. Nossa, estou muito surpresa. Eu sabia que você era sentimental, não sabia que era tanto.

― Ei! – protestou lhe dando um tapinha no braço- eu sei ser emotiva também, certo? Não é só você que pode.

A menina riu alto, voltando a olhar pela janela. Sooyoung percebeu que apesar do sorriso ela parecia um tanto preocupada. Há alguns meses ela havia tido uma visão, uma garota que apareceria em breve e que precisaria muito da ajuda daquele clã. Mas apesar de todos os esforços, não haviam conseguido encontrá-la.

― Ainda pensando nela? – questionou, tirando a mais nova dos seus pensamentos.

― S-sim. Desculpe, sei que vocês falam para não me preocupar – ela disse dando um sorriso tímido- mas não deixo de imaginar onde ela está, o que está sentindo, se vai ter companhia essa noite. Deve ser muito triste passar o natal sozinha.

― Bom, eu já passei alguns natais sozinha. Na verdade até prefiro – a menina encarou-a confusa, mas logo notou que ela estava brincando e deu uma risadinha – eu estou preocupada também. Mas vamos acha-la, tem a minha palavra.

― Você acha que conseguiremos chegar nela a tempo? – perguntou num tom pensativo.

― Sei que vamos. Vamos achar essa garota nem que ela esteja no Tibet.

― Tibet?

― Foi o lugar mais aleatório que eu consegui pensar- a menina riu alto mais uma vez.

― Você tem razão, Soo. Estou me preocupando à toa. Sei que vamos achar ela, quando o destino assim quiser- ela voltou a olhar pela janela com um brilho nos olhos- e aí no próximo natal, vamos estar todas juntas olhando a neve cair e tomando chocolate quente.

― Você gosta mesmo dessa época do ano, não é?

― O que posso fazer. Sou viciada em finais felizes!

E com um sorriso nos lábios as duas ficaram encarando a neve por mais um tempo, até que as outras garotas as chamaram para pôr a mesa. Passaram o resto da noite comendo, rindo e dançando. O coração de Sooyoung estava tão leve quanto uma pluma no ar, e seu único desejo de natal era que aquela sensação pudesse durar por toda a eternidade.

 

º º º

 

Hyejoo já estava usando seu pijama favorito com uma Yujin deitada em seu colo enquanto assistiam a um filme qualquer de natal. Os pais da amiga estavam no Canadá, resolvendo assuntos de trabalho então ela passara o natal consigo e com sua mãe. Até cogitaram sair de casa para algum lugar, mas estava começando a nevar mais forte e elas preferiram ficar em casa comendo bobeira e vendo filmes. Hyejoo tentava disfarçar a tristeza por saber que no próximo natal a amiga estaria em outro país e elas não passariam mais o fim de ano juntas.

Droga, ela odiava tanto mudanças bruscas.

― Hyejoo, você tem medo de alguma coisa? – Yujin levantou-se e perguntara do nada, pegando a menina de surpresa.

― Medo? – perguntou confusa, tentando entender o que ela queria dizer com aquilo- no sentido de ficar assustada?

― Também, mas... falo de alguma coisa maior, sabe? Algo que se você pudesse nunca deixaria acontecer.

A morena pensou um pouco sobre aquilo. Tinha medo de alguma coisa? Ela sabia que não gostava de mudanças, preferia o conforto e a estabilidade de uma vida sem muitas surpresas. Mas não tinha medo de mudanças, teve que passar por várias e sabia que elas eram inevitáveis, só não gostava daquela sensação. Também não gostava da solidão, mas se sentiria ridícula em dizer que tinha medo de ficar sozinha já que bem, ela ainda tinha sua mãe e tinha Yujin, não era como se ela estivesse abandonada no mundo.

― Eu estou com medo, Hye! – ela disse por fim, com os olhos marejados deixando a outra surpresa.

Hyejoo a abraçou com força. Yujin não era uma pessoa que chorava muito, só a viu com lágrimas nos olhos umas duas vezes e as duas foram no primário. E agora ela estava ali, mais vulnerável do jamais estivera. A garota ficou sem saber o que dizer ou fazer, limitou-se a acariciar suas costas enquanto mantinha o abraço apertado.

― Medo do que? – perguntou por fim.

― De ir embora, de deixar vocês... de ficar sozinha lá.

Hyejoo afastou-se um pouco e colocou suas mãos nas bochechas da garota dando um sorriso amigável. Limpou as lágrimas que caíam dos seus olhos com o dedão e brincou com suas bochechas da forma que a amiga fazia com ela quando ela estava para baixo. Yujin deu um leve sorriso que confortou o coração de Hyejoo, daria o mundo inteiro para jamais ver as pessoas que ela amava chorarem.

― Você não vai viver lá para sempre, Yujinnie. É só por um ano, seus pais mesmo disseram. E se você acha que eu vou deixar de te importunar só porque você vai estar do outro lado do globo, está redondamente enganada. Vai ter que me aguentar fazendo chamada de vídeo todas as noites.

― Não é a mesma coisa – ela disse com um sorriso triste – tenho medo que vocês me esqueçam, quando eu estiver longe... Desculpe, não estou dizendo que você vai me abandonar é que... não sei explicar. Nunca precisei me distanciar de ninguém, isso me apavora.

― Eu sei como se sente – disse acariciando seus cabelos- quer saber o meu medo? Eu tenho medo de perder as pessoas que amo. Mesmo já tendo passado por isso, me dói imaginar perder mais alguém.

― Me sinto ridícula agora – ela disse num riso soprado- você já passou por tanta coisa e eu fazendo drama por causa de uma besteira dessas...

― Ei, não é besteira- deu uma cutucada na testa da garota, fingindo estar zangada- claro que você fala muita bobagem por minuto, mas isso não é besteira. E não se preocupe, não vou me afastar de você. Nunca! Jamais!

Levantou-se do sofá num pulo e correu até o quarto, deixando a outra confusa. Voltou com uma pequena caixa em mãos e a ergueu para Yujin que pegou um tanto desconfiada. Ela abriu a caixa com cuidado e sorriu abertamente quando viu seu conteúdo. Ali dentro haviam duas pulseiras idênticas. Ela sempre brincava sobre como elas nunca tiveram nenhuma “pulseira da amizade”, mas não imaginava que a menina fosse levar aquilo a sério. Ambas colocaram as pulseiras e ficaram rindo que nem bobas.

― Vamos fazer uma promessa, de nunca tirar elas. E aí, quando estivermos sentindo falta uma da outra vamos olhar para essas pulseiras e sentir o quão próximas nossas almas estão.

― Nossa, Hye! – a outra exclamou com os olhos marejados – isso foi lindo, de quem você copiou isso? Não pode ter vindo de você!

― Idiota! – acertou uma almofada em seu rosto dando uma risada- estava na embalagem.

― Obrigado, nunca vou tirar! – ela disse encarando o presente em seu pulso – e toda vez que eu sentir sua falta, vou olhar para ela. Então trate de fazer o mesmo se não eu venho puxar seu pé.

― Pode deixar!

Se abraçaram mais uma vez, logo o alarme de seu celular tocou avisando que era meia-noite. As duas deram as mãos sorrindo, se existisse uma alma gêmea de amizade com certeza elas seriam uma.

― Feliz Natal, Yujinnie!

― Feliz Natal, Hye!

 

º º º

 

A fogueira apagou-se indicando o término do ritual. Hyejoo se sentia leve, se sentia renascida de diversas formas. As outras meninas vieram até ela, abraçando-a com força. Ela se sentiu amada e acolhida como poucas vezes em sua vida e aquilo era muito bizarro. Fazia apenas um dia que estava ali. Quando finalmente se recolheram para dentro da casa, Sooyoung puxou a garota pela mão e a levou até o seu quarto.

A mais velha buscou uma pequena caixa em seu criado-mudo, era bem simples e estava presa por um lacinho improvisado. A menina abriu-a com cuidado e sentiu seus olhos encherem de água quando viu o seu conteúdo. Havia ali uma pequena pulseira de cor cinza, com um símbolo metálico talhado. A pulseira reluzia de tão nova e parecia ter sido feita especialmente para si:

― Não sei se notou, mas todas nós temos uma. Esse símbolo significa “Família” – ela disse enquanto prendia a pulseira em seu pulso- parece brega, né?

― Não é nada brega – ela disse sorrindo- é muito linda, obrigada!

― Bem-vinda à família, Son Hyejoo!

As duas se abraçaram enquanto a menor tentava segurar as lágrimas. Encarava sua mão onde havia o anel que ganhou de sua avó, a sua pulseira de amizade com Yujin e agora uma que indicava que ela fazia parte daquele clã. Hyejoo tinha muito medo de perder aqueles que amava, mas ao mesmo tempo se sentia grata. Grata por existir pessoas em sua vida que ela tinha tanto medo de perder.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :)
Não esqueçam de ouvir "365" para entrar na vibe de fim de ano. Até a próxima!


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