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História Carpe Diem (Camren) - Hunter


Escrita por: Debieh

Notas do Autor


OI gente, espero que não esteja demorando a postar...
Caso esteja... Sorry!
Eu não estive muito inspirada nesse capítulo, sabem?
Parece que ao passo em que estou inspirada para compor minhas músicas, não estou para escrever.
Boa Leitura, quanto a qualquer erro, APOLOGIZE ME! Ahhh espero que vocês gostem e comentem o que estão achando de tudo.
Beijinhos cordiais...

Capítulo 28 - Hunter


Fanfic / Fanfiction Carpe Diem (Camren) - Hunter

Camz’s POV.

 

Foi impossível não me derreter em lágrimas e não continuar paralisada a sua frente como uma estátua. Estava envolvida em tantas emoções que nem notei a presença dela, eu arranquei a neném de perto dela, mas não a vi. Ela era a pianista, a minha pianista.

 

Eu juro que não foi fácil olhar dentro seus olhos, eu tenho tantas perguntas, tantas. Porém a minha saudade foi bem maior que tudo que pudesse nos atingir, seja de coisas boas ou ruins. Naquele momento, de fato, esqueci a possível relação entre ela e o meu querido amigo Zayn. Mas aqueles olhos são tudo e meu mundo. E como uma linda apaixonada, que sou, deixei me deixar levar por aquele momento, queria matar ao menos um pouco a saudade dela. Fitei-a com os olhos arregalados e todas as lágrimas que podiam existir num oceano jorraram, ela me deu um sorriso e me abraçou forte, olhou por algum tempo para Sofia, que estava no meu colo, deu um beijo no alto de sua cabeça e voltou-se pra mim, eu não conseguia acompanhar seus movimentos quando de repente ela entrelaçou seu braço esquerdo em minha cintura, colou nossos corpos e nesse momento senti um pingo no meu rosto, uma chuva provavelmente se formaria ali, olhamos para o céu no mesmo instante e eu me senti uma gota d’agua no meio de um oceano, perdida, alheia a tudo. Quando notei que Jack estava a vir pegar Sofia do meu colo por causa da chuva, ele pegou e pelo pouco que notei, ele não percebeu quem estava ali na minha frente, apenas pegou a bebê e correu para o carro me chamando, mas eu não me movia eu estava em estado de choque.

Mas não desconfiava que choque maior eu sentiria quando ao passo em que a chuva se intensificava os lábios Lauren finalmente encontraram-se com os meus, as lagrimas não eram apenas minhas, ela também tinha a galáxia no olhar e um rio jorrando dos seus olhos, aquele beijo me arrebatou do mundo, enquanto a chuva nos molhava e as pessoas corriam para lugares onde pudessem se abrigar, nós nos molhávamos sem a mínima preocupação, enquanto os músicos protegidos não paravam a sinfonia. Estava tão frio, mas aquilo não me afetava tanto quanto o beijo saudoso da minha amada. Assim que iniciamos aquele beijo carinhoso, ela puxou meu corpo para o seu com mais força, e mais uma corrente elétrica tomava conta do meu corpo e escapava-se pelas pontas dos dedos, ela colocou sua mão direita na minha nuca e eu pus minha mão direita sobre seu peito e a esquerda emaranhava-se em seus cabelos, nossos lábios se tocavam com carinho e ela mordeu meu lábio inferior e passou a ponta da sua língua sobre o mesmo, me pedindo passagem para sua língua, que logo cedi sem a mínima resistência, logo começou a explorar cada milímetro da minha boca. Eu estava tão aérea que se ela me roubasse ali eu não ia notar. Depois de alguns minutos beijando aquela boca com saudade e vontade, recobrei a consciência, por causa da falta de ar que nos envolvia e que ofegávamos. Fui me afastando de forma lenta, com medo de abrir os olhos e tudo aquilo não passar de uma ilusão, mas felizmente aquela realmente era a minha Laur, linda, com aqueles olhos que me penetravam até a alma, olhei para ela e vi suas pupilas dilatadas e seus olhos como se estivesse embriagada, e aquilo foi a coisa mais certa de toda minha vida: Lauren sentia o mesmo que eu. Nos afastamos, e a chuva estava mais forte, mas não deixamos nosso abraço, colamos nossas testas, e seu peito subia e descia violentamente, sorri fraco.

- Você não imagina o quanto tive de esperar para finalmente me mover até você, não suportava mais não poder – ela falou com nossos lábios tocando-se parcialmente.

- Laur, eu preciso tanto de você, necessito tanto de saber o que está acontecendo...

-  Amor, eu vou te explicar tudo, mas não agora, por favor não podemos perder tanto tempo falando disso, eu...

- Eu quero você Laur, por favor, não some mais!

- Não vou sumir.

- Eu amo a chuva, Laur, mas não quero pegar um resfriado! – Juntamente soltamos uma risada, e iniciamos mais um beijo apaixonado – Vamos sair daqui, estou com frio. – Disse eu apertando mais seu corpo ao meu.

- Sim, mas você tem de ir para sua casa e eu também, mas eu não quero ficar longe agora. Não foi assim que eu pensei que seria. – Fez uma cara de decepção.

- Vamos para meu carro! – Disse puxando-a, e ela resistiu.

- Não posso! Não quero que me vejam, não posso fazer isso agora!

- Não seja por isso!

Peguei meu celular e liguei para Bob. Disse que eu estava chegando e que por tudo que havia acontecido eu ia dirigir hoje, e que ele fosse com os outros seguranças logo atrás. Ordenei para que ele estivesse no outro carro quando chegasse e que eu já estava perto. Assim ele fez, avisei também que estava com uma amiga. Já estava olhando para eles quando desliguei o celular e quando ele me viu já foi descendo do carro e indo para o outro. Lauren foi esperta, tirou o meu boné e colou sobre sua cabeça, ela vestia um sobretudo e usava óculos de grau, sim, na chuva. O que não faria para disfarçar sua presença? Eu faria tudo! Aliás, nós faríamos qualquer coisa tranquilamente. Entramos no carro, ela estava de cabeça baixa, toda molhada, assim como eu. Rimos da situação. Ela tirou o sobretudo e a camisa branca que ela usava, soltei um pigarro quando vi que ela usava um soutien cor da pele. Ela olhou pra mim e riu de um jeito malicioso.

- Pra onde você está me levando?

- Para minha casa...?!!! Mais especificamente para meu quarto?!! – Ela arregalou os olhos e pôs a mão na boca – Eu não quero mais perder tempo... Não sei quanto a você.

- Mas eu te disse que não posso ir...

- A gente dá um jeito!

- Eu preciso fazer uma ligação...

Ela fez uma ligação estranha, sem falar nomes nem nada, apenas disse enviaria uma mensagem onde estaria seu carro e que não se preocupasse. Em algum momento pude entender que eles brigavam pelos riscos que ela podia correr. Mas ela disse que estava tudo sob controle e que não se metesse na sua vida. Eu ri, mas fiquei meio desconfiada. Todavia não quis estragar nada com perguntas prematuras. Nem percebi que eu estava dirigindo, eu estava tão feliz que não percebi que finalmente tinha voltado ao volante. Enquanto eu dirigia, Lauren virou-se para o banco de trás e começou a brincar com Sofia, ela falava como um bebê e eu ria, e ela de vez enquanto beijava o canto da minha boca, e num dos faróis vermelhos, ela voltou  me olhou deu uma risada e beijou de leve, nada de língua, só um delicioso beijo rápido que tivemos que encerrar por causa da fila de carros que buzinava.

- Amor, você não pode ficar resfriada, sabe? – Ela começou a beijar meu pescoço com bastante calma, me desconcentrando do transito, e passando a ponta da língua na curva do meu pescoço – Por isso vou fazer um favor pra você – com toda calma possível começou a abrir o zíper do meu casaco dos New York Knicks, expondo mais uma camiseta sem mangas, ela olhou para mim frustrada.

- Ahhhhhh...

- Que foi?

- Não entendo a causa de tanta roupa...

- Não seja boba Laur...

Gente!! Lauren??Eu ainda estou desacreditando nisso!! Ela conseguiu tirar completamente minha blusa, fiquei com a camiseta molhada. O aquecedor do carro não ajudava. Ouço meu celular vibrar e atendo rapidamente.

 

LIGAÇÃO ON

 

- Alô? Mamãe?

- Filha, se você ainda não chegou trate de chegar, pois teu pai está voltando da empresa, e quando chegar aí viajaremos todos nós!

- Todos nós e uma vírgula EU não vou a lugar algum!

- Ora bolas?? Que rebeldia é essa?

- Mamãe eu não estou a fim de sair, posso ficar?

- Não sei, quem vai decidir isso é teu pai.

- Pois eu estou entrando na garagem e ele ainda não está.

- Chego aí em vinte minutos, estou meio presa no transito. Mas chego logo. Ele me disse que em quarenta minutos chega em casa.

- Ok. Vou desligar. Beijos. Até daqui a pouco – Não esperei que ela falasse nada, deliguei o telefone.

LIGAÇÃO OFF

Descemos do carro e tiramos a bebê da cadeirinha, Laur aproveitou para me dar um beijo rápido...

- Laur, vamos! Mamãe chega já e ela não pode te ver.

- Ok!

Ela ficou com Sofia no colo, entramos pela porta da garagem que dava acesso à cozinha, quando entramos em casa pedi para ela me seguir até meu quarto, quando chegamos lá, eu tirei a roupa molhada e vesti uma seca, procurei uma para ela e ela se trocou rapidamente.

- hey, você fica no meu quarto, mamãe deve estar chegando, e eu vou ter de falar com os seguranças ainda.

- Não sem me dar um beijo...

- ummmmm, era isso que estava pensando!

Começamos um beijo delicioso e a neném começou a chorar, sorrimos entre o beijo e ela pegou a neném, que parou a chorar no mesmo minuto, e voltamos ao nosso beijo... Mais uma vez ela riu e disse:

- Estou pensado em algo...

- O que?

- Assim, imagina se tivéssemos um bebê... Seria tão legal!

- Apressadinha... Digamos que você não conseguirá me dar um filho.

Ela fez o símbolo de Hashtag

- Hashtag Chateada!! Ummm – falou manhosa e fez um bico...

- Aiii como eu não consigo resistir a essa mulher, minha Laur.

 

Voltamos a nos beijar e logo paramos, pois eu tinha de falar com os seguranças. Sai correndo do quarto, desci as escadas e fui falar com os rapazes. Eles estavam numa espécie de guarita estendida que ficava do lado da nossa casa. Chegando lá, eles estavam comentando sobre o ocorrido entre si e logo que cheguei todos se calaram.

- Umm ummm – Soltei um pigarro. – Dá licença, acho que preciso conversar com vocês dois.

- Senhorita, pedimos per...

- Eu não terminei de falar! Eu odiei tudo quase tudo que aconteceu hoje, vocês foram irresponsáveis, não se dedicaram ao trabalho, fizeram tudo errado!

- Nós sabemo...

- Vão continuar a me interromper? – Eles baixaram suas cabeças – Eu não quero que saia uma palavra sequer do ocorrido hoje. Quero que ignorem totalmente tudo que aconteceu, mas ordeno que tomem mais cuidado. Caso algo semelhante aconteça serão demitidos por justa causa e farei com que nunca mais encontrem emprego em lugar nenhum no mundo. Estamos entendidos?

- Sim, senhorita Cabello! – Os dois assentiram e continuaram de cabeças baixas.

- Mas tem uma coisa... Eu vou precisar da descrição de vocês, e de agora para frente vocês se subordinarão a mim, ao que eu mandar, antes até mesmo das ordens do meu pai. E isso vale pra você também Robert!

- Tudo bem senhorita, eles prometem e eu também prometo e me comprometo a ser leal à senhorita, e tudo que a ordenar faremos sem discutir! Não é mesmo, rapazes?

- Sim, sim, faremos!

- Ok! Não comentem sobre nada, exatamente nada, inclusive de quem trouxe comigo. Apesar de não ser nada de mais, só não quero saber de comentários, inclusive entre vocês.

- Tudo bem! – Responderam juntos.

Sai correndo de lá e entrei em casa, subi para meu quarto e quando abro a porta vejo a cena mais linda do mundo: Lauren trocando a frauda de Sofi. Aii fiquei tão encantada com ela.

- Lo, mamãe acaba de chegar, vou descer com a neném e você fica aqui. Talvez demore um pouco a voltar. Vou convencer ao meu pai que não vou viajar com ele, seja lá pra onde eles quiserem ir.

- Tudo bem Camz!

Peguei a neném, que estava peladinha, mas a casa tem aquecedor, dei um breve beijo na minha morena e sai dali com ela no colo. Cheguei a sala e minha mãe acabava de entrar.

- Oi...

- Hey, e essa minha neném peladinha?

- Acabo de tirar a frauda dela!

- Filha, teu pai decidiu que iremos passar o final em Hunter.

- Eu não vou!

- Filha, isso não é você quem decide!

- Ahh não sou eu? O que é isso agora? Não posso nem mesmo mandar em mim?

- Você sabe que teu pai está com certo medo, e com razão!

- Mamãe eu não vou e pronto! Não estou com vontade...

- Quem não vai para Hunter? – Disse papai entrando na sala.

- Eu, papai! Não estou com vontade e mamãe quer me obrigar a ir.

- Meu Deus! Filha compreenda, temos que estar juntos!

- Papai, podem ir sem mim. Temos muitos seguranças... Vocês levam alguns e deixam aqui Robert, Bob e Jack. Também não pretendo sair pra lugar nenhum.

- Filha não vou te obrigar a nada, afinal voltaremos na terça à tarde.

Olhei para minha mãe com um sorrisinho de deboche, ela meneou com a cabeça riu e foi arrumar as coisas. Ficamos brincando com a bebê, eu e papai. E logo eles saíram. A chuva já estava parando e eles seguiram tranquilamente. Fiz minhas recomendações pedi para ligarem no momento em que chegassem lá. Eles me garantiram que o fariam e agora eu estava tranquila, com a casa só pra mim e pra Laur.

Cheguei ao quarto e quando abri a porta, minha Laur estava deitada no carpete do quarto.

- Ora, tem uma cama aí...

- Eu sei, mas esse chão é tão fofinho... Preciso te falar um segredinho, vem cá!

Não demorei meio segundo, deitei de barriga para baixo ao seu lado. Ela chegou pertinho do meu ouvido e disse num sussurro:

- Amor, eu te quero todinha pra mim. Diz que você é minha... Por favor!

A sensação de prazer que eu senti ao ouvi-la sussurrar ao meu ouvido foi incrível, todos os pelos do meu corpo estavam arrepiados, e um raio percorreu todo meu corpo numa explosão de prazer incrível, meu coração acelerado e cada pedacinho do meu corpo clamava pelo corpo, cheiro e sabor dela. Não consegui responder, apenas puxei seu rosto para perto do meu, comecei a beija-la com intensidade, ela saiu da posição em que estava e se posicionou sobre o meu corpo e ficou entre as minhas pernas. Suas mãos agora percorriam a lateral do meu corpo, com a mão direita ela levou até minha coxa e minha perna ficou flexionada, ela riu entre nosso beijo, pois já estava ficando tudo muito quente e intenso. Minha mão esquerda já tinha invadido sua blusa e eu arranhava suas costas e sua nuca com a mão direita, seus cabelos se espalhavam e se misturavam com os meus. Aprofundamos muito mais nosso beijo, nossas línguas se acariciavam ao passo que sentíamos correntes elétricas invadindo nossos corpos, sim, assim como eu, sentia seu corpo estremecer sobre o meu, e isso fez com que minha excitação ficasse cada vez mais forte e irresistível a cada toque carinhoso dela, ora carinhoso, ora impetuoso, minha intimidade pulsava a cada rebolada leve que ela dava sobre mim. Eu já sabia que aquilo não ficaria ali, e eu aproveitaria cada segundo como se fosse o último. 


Notas Finais


O que acharam?
Deixem nos comentários... Espero que estejam gostando...
Como eu disse, não ando muito inspirada....



Spoiler: Proximo capítulo... HOT


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