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História Cartas Para Julieta - Jikook Version - CAP. XII


Escrita por: MarcoZeroKacchan

Notas do Autor


Preparados para a confusão ... ops... para o capítulo?

Capítulo 13 - CAP. XII


Verona - Itália

Park Jimin

Estava na recepção, quando vi uma mulher aparentemente a secretária olhando uma revista, me aproximei e seus olhos saíram da sua possível leitura e repousaram em mim.

- Bom dia senhor... - sorriu educadamente. - Quer marcar hora com o senhor Victor?

- Oh! Não será necessario, eu sou o noivo dele, vim resolver uns assuntos. Não pode passar de hoje.

- O senhor Victor é noivo! - exclamou assustada.

- Sim... - pelo menos por enquanto. - Algum problema?

- Sim, vários. Pra falar a verdade são sete problemas. - ela estava nervosa.

- Que tipo de problemas? - cruzei os braços.

- Acho melhor o senhor ver com seus próprios olhos.

Ela se levantou e me guiou até uma porta, quanto mais eu me aproximava mais o barulho de gritos aumentava. A secretária abriu a porta e eu vi uma cena que me deixou com ódio.

Eu amava Victor, não um amor que me fazia sentir as famosas borboletas no estômago, mas um amor leve, quase fraternal. O amor que eu sinto pelos meus amigos. E ele dizia que eu era o amor de sua vida, planejava nosso futuro juntos e que me tornaria o homem mais feliz do mundo.

Mas ao longo desses anos de relacionamento, as coisas foram esfriando, e aos poucos ele foi se esquecendo de mim, e passou a se dedicar a sua rede de restaurantes. E ele tinha muitos investidores. Inclusive viemos á Verona por conta desses investidores.

Mas minha raiva anteriormente citada está sendo causada pelos sete problemas que a secretária de Victor falou. Ele me disse que se encontraria com alguns investidores, mas na verdade eram investidoras, sete no total, e nesse momento elas estavam somente de roupa íntima, e meu "querido" noivo estava beijando uma delas enquanto passava as mãos pelos corpos das outras. Estava quase nu, somente uma cueca branca em seu corpo.

Aquilo me deu raiva, me deu nojo, mas não era por ciúmes, não era sentimento de perda, era um misto de decepção, escárnio e nojo. Nojo daquele homem que eu estava com medo de magoar.

- MAS QUE PORRA É ESSA AQUI!? - gritei o mais alto que pude.

- Jimi, me escuta, não é o que você tá pensando. - Se levantou rapidamente e veio em minha direção.

- EU NÃO SOU IDIOTA VICTOR. - me afastei com nojo.

- Ele não faria isso se você fosse suficiente. - uma das mulheres falou ironicamente.

- Isso mesmo, ele só queria uma mulher e não um garotinho. - me olhou com nojo.

- CALEM A BOCA SUAS VADIAS. - elas se encolheram. - E VOCÊ SEU DESGRAÇADO, EU VIM AQUI PARA CONVERSAR, EU IA TERMINAR TUDO E TENTAR NÃO TE MAGOAR, MAS PELO VISTO VOCÊ ESTÁ MUITO BEM.

- Jimi, meu amor... - tentou me segurar.

Me virei e o olhei seriamente.

- Se esqueça de mim. Eu quero que você vá para o quinto dos infernos. - lhe dei um soco no meio da cara, ele caiu no chão e levou a mão ao nariz.

Tomara que tenha quebrado. As vadias foram ao socorro do meu querido ex-noivo e eu fui para fora daquele hospício.

Quando estava no meio da calçada senti alguém segurar meu braço, olhei para trás e era Victor, seu nariz sangrava e ele me olhava zangado.

- Olha o que você fez... - apertou meu braço. - Você vai pagar Jimin.

- Me larga seu desgraçado. - ele me olhava com ódio e tenho que confessar que aquilo me assustou.

- Eu nã- foi interrompido por uma voz grave.

- Não ouviu seu imbecil, large o braço dele ou não será somente o seu nariz que se será quebrado. - era Jungkook que fuzilava Victor com o olhar.

Automaticamente Victor solto meu braço, afinal ele não enfrentaria um Jungkook, que mede o dobro de sua altura, muito mais forte e com uma expressão matadora.

- Jungkookie. - O abracei.

- É uma vadia mesmo, quer saber, dane-se, nunca te amei mesmo. - me olhou com um sorriso cafajeste.

- DESGRAÇADO. - Jungkook gritou antes de dar um soco em Victor, e outro, e outro, e outro...

- Kookie para... - eu já chorava. - Eu não quero que você se rebaixe a isso...

- Nunca mais chegue perto do meu Jimin, seu merda. - e largou um Victor machucado em meio a calçada somente de cueca.

- Vamos para seu hotel.

- Mas Jungk- me interrompeu.

- Vamos pegar suas coisas, você vai ficar comigo.

Somente concordei, eu ia para a casa do Jin, mas como Jungkook me chamou, acho que não á necessidade.


Jeon Jungkook


Fomos até o hotel onde Jimin estava com o merda do seu ex e pegamos suas coisas, que ele já tinha arrumado.

- Então quer dizer que você iria para a casa do Jin... - fingi indignação e ele sorriu. - Bom saber que meu futuro namorado não pensou em vir ficar comigo.

- Eu não queria te incomodar. - fez um bico fofo que se eu não tivesse dirigindo, teria mordido.

- Você nunca me incomoda amor. - sorri galanteador e ele me deu um tapa leve no braço.

- Bobo. - tampou suas bochechas coradas.

- Chegamos. - sai do carro e abri a porta para ele. - Bem vindo ao seu lar temporário, já que temos que deixar Verona.

Após arrumarnos suas coisas - no meu quarto é claro - explicamos tudo a minha avó, ela ficou feliz por Jimin estar conosco.

- Jiminie eu e você vamos jantar fora hoje. - informei.

- E você chega assim, só informa e pronto. E se eu não aceita? - me olhou indignado.

- Você não resistiria. - falei convencido.

- É, tem razão. - e começamos a rir.

## A noite ##

- Preparado? - perguntei a Jimin, que estava vendado, nos estávamos na Torre mais alta sa Casa de Julieta.

- Tire logo isso dos meus olhos Jungkookie... - falou manhoso.

- Tudo bem, apressadinho. - retirei sua venda.

Ele sorriu, um sorriso lindo, ao olhar o piquenique, prepado por Seokjin. Isso mesmo, tive uma pequena - Grande - ajuda do pessoal da Casa de Julieta.

- Isso está lindo Kookie. - me abraçou.

- Vamos comer... - nos sentamos na toalha. - A vista aqui é linda.

E era verdade, a vista era linda, dava para ver Verona inteira. Eu queria gravar aquele momento em minha mente, as risadas, os olhares tudo. Terminamos de comer e eu olhei para o rosto do garoto ao meu lado, segurei sua mãozinha que sumia entre minhas mãos grandes.

- Jungkookie suas mãos estão suando frio, você está bem? - perguntou preocupado.

- Estou... - engoli em seco. - Só estou meio nervoso.

- Nervoso por que? - me olhou confuso.

Soltei suas mãos e peguei o uma caixinha em meu bolso. Era agora.

- Jiminie, você quer namorar comigo? 


Notas Finais


Soltei a bomba e corri...


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