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História Cartas para um Soldado - FASE 1: A Notícia


Escrita por: Pepper-chan

Notas do Autor


[PEPPER-CHAN]

Olá meus pão de alho, como estão???

É POLÊMICA QUE VOCÊS QUEREM? É polêmica que vcs vão ter HAHAHA

Sem muita enrolação, boa leitura!

PS: não matem a gente.

Capítulo 6 - FASE 1: A Notícia


CARTAS PARA UM SOLDADO

 

CAPÍTULO 5 — A NOTÍCIA

 

 

Calça jeans preta, all star vermelho, e moletom cinza que tinha o cheiro de casa. Embora tenha passado tanto tempo guardado, ainda tinha o cheirinho familiar de conforto.

 

A jovem lembrou da sua família. Sentiu saudades por um momento, embora eles ainda não soubessem de nada. Ela preferiu imaginar, naquele momento, que eles poderiam apoiá-la a contar para os pais do Uchiha.

 

A calça era justa em seu corpo, mas o moletom grande a deixava mais larguinha, disfarçando qualquer vestígio de uma barriga saliente ali. Mesmo indo contar sobre sua gravidez, ela queria se sentir segura e confortável sem precisar se preocupar com nada. Já que a situação por si só era tensa o bastante.

 

Desceu as escadas de casa e o celular vibrou no bolso traseiro, com algumas mensagens que chegavam de Tsunade.

 

“Sakura, desculpe não estar aí hoje, precisei operar minha paciente que teve uma parada cardíaca.”

 

Tudo bem, estou tranquila. Boa cirurgia, espero que tudo dê certo.” digitou sincera e apertou o botão de travar e silenciar o aparelho.

 

Caminhava com certa vagareza em direção à casa vizinha. À luz da sala acesa refletia na janela com as cortinas fechadas e deixavam tudo mais tenso.

 

Quando parou em frente aquela porta de madeira escura, Itachi não deixou que a loira sequer tocasse a campainha, e abriu a porta para ela.

 

— Eu vi você chegando pela janela lá de cima. — falou a encarando. — Boa noite, Sakura! Pode entrar. — Sakura teve certeza da tensão do clima quando sentiu a polidez na voz do moreno à sua frente. Será que eles desconfiavam de algo? Provavelmente não.

 

— Boa noite, Itachi. — a garota respondeu um pouco baixo, passando pelo homem e adentrando a casa.

 

A parede com os porta-retratos e medalhas ainda parecia incrível como da primeira vez que a viu.

 

— Minha mãe fez uma torta de morango com doce de leite para você. Ela achou estranho a vizinha querer conversar com a gente, mas como uma boa anfitriã ela se preocupa com essas coisas. — ele riu descontraído.

 

— Que gentil da parte dela, mas devo dizer que ultimamente não tenho me familiarizado muito bem com doces. — sorriu amarelo para o rapaz que arqueou uma sobrancelha.

 

— Dona Mikoto vai ficar uma fera se você não comer. Já basta o Sasuke que fugia de todos os doces que ela fazia. — brincou o rapaz enquanto ambos seguiam para a cozinha.

 

— Sério? — questionou.

 

— Sim, ele nunca gostou. Mas o lado bom é que sempre sobrava mais pra mim. — ele sorriu.

 

Ao chegar na cozinha, a Haruno pode observar a matriarca Uchiha retirando uma torta perfeitamente decorada com morangos e bastante doce de leite da geladeira.

 

Aquela cena lhe deu uma estranha sensação de pânico, sentiu o estômago embrulhar e uma agonia se formar na garganta.

 

— Boa noite, Sakura! — a mulher cumprimentou.

 

— Boa noite, senhora Uchiha. — a jovem respondeu num tom mais ameno.

 

— Pode se sentar querida. O Fugaku já está descendo. — avisou a mais velha e puxou uma cadeira para se sentar. Itachi já estava devidamente acomodado enquanto procurava um dos pratos para começar a se servir.

 

Sakura puxou a cadeira da mesa e sentiu que gotinhas de suor começaram a se formar em sua nuca.

 

— Quer um pedaço de torta? Você pode ficar a vontade pra se servir. — Mikoto falava e a jovem, praticamente encolhida na cadeira, balançava a cabeça em concordância. — Sakura você está bem? Parece meio pálida…

 

— Estou sim, não é nada... — suspirou tentando se concentrar no que falaria para aquela mulher que acabou de lhe estudar em segundos. Ela sabia que a garota estava mentindo. — Hmm... Senhora Uchiha, o que eu tenho pra falar é algo muito sério.

 

— Então pode começar a falar. Estamos todos curiosos. — Fugaku Uchiha falou sério, enquanto entrava na cozinha, se sentando ao lado da sua esposa. Ambos de frente para a jovem. Sakura não se sentiu intimidada, mas sentiu o nervosismo brincar com suas mãos inquietas no colo.

 

— Eu não sei como começar explicando isso, na verdade não há nenhuma explicação para isso. Mas... — Todos a encaravam, menos Itachi. Ele começou a partir uma das fatias da torta á sua frente.

 

— Eu estou grávida. E esse filho é do Sasuke. — falou de uma vez. Um talher foi derrubado e a torta se espatifou metade no prato e a outra metade na mesa de madeira e mármore branco. O silêncio imperou naquele lugar por quase dez segundos.

 

— De quem? — Itachi a encarou com os olhos arregalados.

 

— Isso não é possível, fazem quase três meses que Sasuke foi embora. Como assim você está grávida dele? — a mulher de cabelos negros perguntou incrédula.

 

— Esse filho não é de Sasuke. — o patriarca falou.

 

— Claro que é! Eu tenho a cert...

 

— Você deve ter se deitado com qualquer um e agora está atrás de dinheiro. — Fugaku voltou a se pronunciar, interrompendo Sakura. — Isso é uma perda de tempo minha querida, não vamos lhe dar um centavo.

 

— O que? Eu não sou esse tipo de pessoa, senhor Uchiha. — a moça tentava se explicar com os olhos arregalados diante de tamanha acusação.

 

— Você acha mesmo que vou acreditar que você se deitou com meu filho uma vez, há quase três meses e agora veio descobrir que está grávida? Faça-me o favor e pode ir embora daqui, Sakura. — o Uchiha falou começando a se levantar da mesa.

 

— Eu trouxe o exame de ultrassom que fiz. Eu estou com dois meses e duas semanas, e se você calcular vai perceber que foi no mesmo período em que Sasuke foi embora! — ela jogou o envelope amarelo na mesa e as imagens se espalharam pelo centro.

 

— Você pode até estar grávida, mas esse filho não é de Sasuke! — apontou o dedo na cara da Haruno. — Conheço mulheres do seu tipo, que não podem ver uma família estabilizada e já tentam dar o golpe do baú. Ainda mais na ausência de Sasuke, para ele não ter como se justificar. — o homem esbravejou batendo com a mão na mesa fazendo a jovem se levantar da cadeira em um pulo.

 

— Calma, Fugaku! — Mikoto falou se levantando afobada e colocou a mão sobre o ombro do marido, na tentativa de acalmá-lo.

 

— Pro inferno! Ela é uma vagabunda mentirosa

 

— Pai! — advertiu Itachi, que até então estava tentando digerir a notícia.

 

— … que quer arruinar a carreira do Sasuke! — o Uchiha se pronunciou com a respiração alterada.

 

— O senhor acha que eu quero seu dinheiro?! Eu só vim aqui porque achei que vocês precisavam saber disso! — a Haruno estava desacreditada e surpresa com tamanhas ofensas.

 

— O que você faz da sua vida não é da nossa conta. Saia dessa casa agora, sua insolente! — o homem brandou mais uma vez enquanto sua respiração ficava cada vez mais descompensada.

 

— Seu filho é tão responsável por essa criança quanto eu. Sasuke é o pai! — ela o encarou enquanto Mikoto e Itachi ainda estavam em choque assistindo tudo aquillo. — Mas não se preocupe senhor Uchiha, não quero nada que venha da sua parte, nem seu dinheiro. Só achei que precisava saber da verdade. — Sakura sentia seu sangue ferver. Se sentia péssima ali, as lágrimas embaçando sua visão.

 

— SAIA DAQUI AGORA! VOCÊ, A MERDA DO SEU FILHO E TODA ESSA MERDA DE EXAME. — o homem gritou e a olhou com ódio. O rosto vermelho, a respiração alterada. E o movimento seguinte não foi previsto por ninguém naquele recinto.

 

Fugaku pegou o copo de suco que estava na sua frente e jogou todo o líquido na cara de Sakura.

 

E então ele caiu. Mikoto e Itachi se adiantaram em sua direção, o homem com a mão no peito gritava que sentia uma dor muito forte.

 

Sakura estava estagnada e completamente molhada, e mesmo assim se sentiu culpada ao ver o Uchiha mais velho passar mal na sua frente. Mas não podia ficar ali mais um segundo, a garota simplesmente saiu.

 

A senhora Uchiha chamava pelo nome do marido que ainda gritava, e Itachi preocupado ligava para emergência. Enquanto se contorcia no chão, o patriarca pôde ver a moça loira correr para fora.

 

Então Mikoto seguiu o olhar do marido e como um click entendeu toda aquela situação.

 

 

 

[...]

 

 

 

Sakura correu, a adrenalina pulsava em suas veias. Viu o vulto de sua casa ficando para trás e não quis parar.

 

Sua mente estava no mesmo ritmo de seu coração acelerado. Sentia o vento gelado espalhar as lágrimas em seu rosto já molhado, e o frio que sentia no corpo molhado. Os pés mal tocavam o chão, nunca tinha corrido tão rápido.

 

 

Point of View – Sakura Haruno.

 

 

O ódio que eu sentia por aquele homem era surreal. Todas aquelas merdas que ele havia dito. Tudo que havia feito. Ele teve a coragem de insultar a mim e ao meu filho. Que é seu neto!

 

E ainda me chamou de vagabunda!

 

Como ele era capaz de pensar e dizer tudo aquilo? Ele nem quis saber do que eu tinha pra falar... só despejou ódio e mais ódio em cima de mim.

 

Louco! É isso que ele é.

 

Parei de correr quando senti uma dor abaixo da minha costela. Eu tinha corrido tanto assim? Senti uma tontura e me apoiei nos joelhos, eu tinha que me acalmar.

 

Meu bebê.” Pensei e respirei fundo umas dez vezes antes de caminhar de volta pra casa.

 

Eu estava sozinha com aquela criança.

 

Porque raios o Sasuke tinha que ir para o exército? Por quê?!

 

POR QUÊ?!

 

Será que iam contar pra ele? Como ele iria reagir? Teria uma reação parecida com o infeliz do pai? Será que ele ia gostar de ser pai?

 

Arg. O que merda eu tô pensando? Que tipo de cara ia ficar feliz em ser pai com 20 anos? E ainda mais fazendo sua carreira militar...

 

É Sakura, esquece.

 

 

 

[...]

 

 

 

Base Militar — West Point. NY.

 

Duas semanas depois...

 

 

— Atenção! Formação! — o general dizia e os garotos formaram fileiras rapidamente. — Hoje é o grande dia. Vocês serão enviados para sua primeira guerra. Sabemos que vocês ainda estão se adaptando, mas com bravura e coragem, ajudaremos na guerra do Iêmen. — explicou. — Vocês, recrutas! Vão para Sanaã, capital. Lá vão ser designados para ajudar em funções simples, na enfermaria, em resgates, vigília e outras coisas, porém fiquem em alerta o tempo todo. Estamos contando com a preparação de vocês para ajudar a situação daquele país.

 

— Sim, senhor capitão! — responderam em uníssono.

 

— Lembrem-se que é um país onde a guerra é esquecida, então as coisas lá são piores do que vocês imaginam. Não sabemos ao certo quanto tempo vocês vão permanecer lá, mas tudo vai depender dos acordos de paz e rendição.

 

— Sim, senhor capitão! — os jovens responderam mais uma vez.

 

— E um último aviso. Eu também irei com vocês, mas vou guiar um grupo de soldados em outra parte da capital. General Kin estará cuidando dos acordos junto com os outros da patente. Mas o quartel precisará ficar protegido. Uma das tropas de soldados está sendo enviada para cá, e ficarão sob o comando do General Fugaku Uchiha.

 

Naquele momento, Fugaku adentrou a sala e parou ao lado da General Kin, que observava o Capitão Kakashi Hatake explicar a missão dos recrutas ali presentes.

 

— General Uchiha, é um desprazer revê-lo. — Sasuke pode ler os lábios da mulher falando próxima a seu pai. — Achei que fosse morrer quando soube que tinha sofrido um infarto.

 

Um infarto? Sasuke franziu o cenho e ficou confuso com aquilo. Seu pai havia sofrido um infarto?

 

— Sinto muito por decepcioná-la, General Kin. — o Uchiha falou debochado e deu um breve sorriso para mulher, que agora tinha a expressão fechada de raiva.

 

— Aposto que não irá durar uma semana aqui. — foi a última coisa que Sasuke viu a General Kin falar, afinal estava longe demais para entender o que diziam.

 

Sua mente dava voltas, precisava ouvir as instruções do capitão, mas era difícil se concentrar naquilo ao saber que seu pai havia tido um infarto. O capitão percebeu sua falta de atenção e foi na sua direção.

 

— Recruta Uchiha. O que eu acabei de dizer? — o homem de cabelos brancos perguntou encarando o rapaz à sua frente, que dividia o olhar entre o pai distante e o Hatake.

 

— Capitão. Desculpe, eu não ouvi, senhor. — o rapaz respondeu sentindo alguns olhares sobre si.

 

— Eu falei que a guerra civil iemenita é um conflito entre duas entidades que reivindicam constituir o governo do Iêmen, juntamente com seus apoiantes. — encarou o jovem. — Mas eu acho que você ficou muito distraído com a presença de seu pai não? — o capitão olhou de Sasuke para o General Fugaku, que mantinha uma expressão séria. Ele estava bravo e o mais novo sabia disso. — Imagino que ele gostaria de vê-lo pagar cem flexões para ficar orgulhoso não é? — o Hatake o encarou, enquanto Sasuke via a expressão nada feliz do pai. — Pro chão agora Uchiha!

 

O rosto do moreno pingava enquanto ele ouvia o capitão Kakashi contar cada uma de suas flexões. Para o Uchiha mais novo aquilo tudo era uma perda de tempo. Ele sabia que só iria atrasar as coisas.

 

— Noventa e nove...Cem. — o homem terminou a contagem e o rapaz estava ofegante. Tentava se recompor, com o rosto vermelho pelo esforço e pela raiva. Logo Sasuke voltou a sua posição. — Conseguiu chamar a atenção do papai? Da próxima vez será duzentas, Uchiha.

 

Sasuke bateu continência e o Hatake voltou a se pronunciar com as informações importantes sobre a guerra. Ao direcionar sua visão para o pai, o Uchiha sentiu o olhar de desaprovação dele em si, mas preferiu ignorar aquilo e voltou a se concentrar na voz do capitão.

 

 

 

Boston, Massachusetts.

 

Dois dias antes...

 

 

— Fugaku, tem certeza que está se sentindo melhor? Você sofreu um infarto há duas semanas, querido! — a mulher que estava encostada na penteadeira, viu os músculos das costas do homem se contraírem.

 

— Estou, Mikoto. É você que se preocupa demais. — ele virou a cabeça em sua direção. — Sou forte, mulher! Não é um infarto que vai me derrubar assim. — ele respondeu e voltou sua atenção para colocar mais roupas na mala.

 

Mas Mikoto conhecia o marido e sabia quando o mesmo tentava mentir para ela.

 

Embora ela tivesse seus pressentimentos, naquele momento, ela sabia que seu marido precisava do seu apoio, afinal tomar conta de uma base militar não era nada fácil.

 

— Sabe o que eu estive pensando? Itachi não foi convocado. — ele falava enquanto a senhora Uchiha arrumava alguns itens da penteadeira. — Ele já é um soldado experiente, começou a servir com 18 anos, teve vários méritos e honras. Não entendo porquê não foi convocado para essa guerra.

 

— Acho que estão dando uma folga para ele. Afinal foram cinco anos servindo sem voltar para casa.

 

— Faz sentido, se formos pela sua lógica, ele só será convocado quando completar um ano desde que voltou para casa. — o Uchiha suspirou.

 

— Esse tempo será bom pra ele. Agora com aquela namorada, ele tem estado bem mais feliz, mais alegre. — ela sorriu com o fato.

 

— Não gosto muito daquela Yamanaka. Já a vi falando algumas vezes com a vizinha ao lado. — resmungou Fugaku.

 

— Não venha querer implicar com a menina, homem! Ela é super educada.

 

— Tsc. Como se educação fosse a mesma coisa de caráter. — rebateu.

 

— Ela é uma boa moça, Fugaku. — Mikoto avaliou a situação, deveria tocar naquele assunto agora? Talvez sim… — E outra coisa, eu sei que você não fala disso, mas aquela história da gravidez da Sakura foi muito mal contada. — a Uchiha falou de uma vez. O homem à sua frente agora a encarava sério.

 

— Não foi mal contada, Mikoto, ela estava tentando nos dar um golpe para tirar nosso dinheiro! Aquela história não fazia sentido nenhum. — respondeu seco.

 

— Você nem deixou a moça se explicar! — a mulher o acusou.

 

— Claro. Você é sensível demais. Em um instante iria se emocionar com aquela mentira. Onde já se viu Mikoto, uma mulher descobrir a gravidez quase três meses depois? — perguntou. — E quem nos garante que esse filho é de Sasuke? Ela mora sozinha, pode levar qualquer um para dentro da sua casa. — ele se aproximou segurando em seus ombros, e olhando nos olhos da mulher.

 

— Mas naquele dia, o dia da festa, antes de Sasuke ir embora, ela dormiu aqui com ele. — Mikoto tentou argumentar.

 

— Querida, nós educamos nossos dois filhos para serem responsáveis. Sasuke jamais esqueceria de se prevenir. — ele respondeu abraçando a mulher que parecia aflita à sua frente.

 

Fugaku conhecia as fraquezas dela. O homem jamais deixaria a gravidez de uma mulher que sequer era casada com seu filho arruinar a carreira do jovem, que tinha um longo caminho pela frente.

 

O patriarca Uchiha acreditava estar protegendo o futuro de sua família. Ele também não sabia de onde aquela garota surgiu e quem era sua família. Misturar o sobrenome Uchiha com um sobrenome qualquer seria uma desonra enorme.

 

— Eu tive uma idéia. — a mulher com o rosto recostado em seu peito o ouvia atentamente. — Vamos nos mudar. Não sabemos por quanto tempo eu ficarei em West Point. Você vai ficar muito sozinha nessa casa, já que o Itachi dorme na casa da namorada quase todos os dias.

 

— Nos mudar? Mas você ama essa casa, nós criamos os nossos meninos aqui. — a mulher o encarava confusa.

 

— Criamos, mas eles já cresceram. E eu me preocupo com você sozinha aqui, Mikoto. Como disse, não sabemos quanto tempo essa guerra no Iêmen vai durar.

 

— E o que faremos com essa casa? — questionou. — Não quero vendê-la, gosto tanto desse bairro. — passou a mão no móvel da penteadeira.

 

— Podemos deixar Itachi aqui. Ele poderia casar logo com essa moça já que gosta tanto dela, e morar aqui. — o homem sério dava de ombros. Mikoto nunca havia visto ele dar de ombros despreocupado daquela forma.

 

— Calma, eles só namoram há pouco tempo. E você já está falando em casar? Eles são jovens ainda. — franziu o cenho.

 

— Tudo bem, tudo bem. Mas poderíamos alugar um apartamento em West Point, perto da base, você pode gostar de New York. — ele sugeriu.

 

— Eu odeio apartamentos, e você sabe disso. — ela resmungou se afastando do homem.

 

— Certo Mikoto, alugamos uma casa. — ele voltou-se para a mala, de costas para ela. Cansada, Mikoto revirou os olhos e saiu do quarto batendo com força a porta.

 

Tudo o que Fugaku queria era afastar a sua mulher daquela vizinha.

 

Sabia que ela era sensível e não parava quieta. Poderia até ir atrás da moça e acabar ouvindo suas mentiras, e isso era tudo o que ele não queria.

 

Pelo seu ponto de vista, Itachi não ia querer se mudar por causa da tal namorada, e provavelmente o filho jamais se preocuparia com aquele tipo de coisa. O mais velho era obediente e seguia os mesmos passos do pai. Exceto pela escolha de mulheres. Itachi quando namorava se apegava demais, ou então não parava quieto com uma moça, mas isso era algo que Fugaku resolveria futuramente.

 

No momento sua preocupação maior era afastar Mikoto daquele lugar o mais rápido possível.

 

 

 


Notas Finais


[FINDMARYLIN]

Eu disse que era polêmico não disse?

A gente não aguentou segurar até quinta feira pq estavamos muito ansiosas pela reação de vocês KKKKK
Os comentários deixam a gente aos nervos!!! Nós amamos essas interações e ver como vocês estão entendendo essa história, por isso resolvemos mima-las mais uma vez KKKKK

Não prometemos que o próximo capítulo saia em breve porquê ele ainda está sendo produzido, mas tenham certeza que vai ser enorme e cheio de informações!


Agora podem comentar o que acharam dessas tretas aí! Teorias?


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