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História Cartas Para Você - Máscaras


Escrita por: yehunnie

Notas do Autor


Olá gente, mais um episódio de Cartas Para Você, e agora começa a explica mais a vida do Kyuhyun. Peço desculpas pela demora da atualização =(( Está complicado atualizar.

Capítulo 4 - Máscaras


Fanfic / Fanfiction Cartas Para Você - Máscaras

 

 

 

 

 

 

         As pessoas tentam nós avisar, principalmente nossos pais, mas a verdade é que nós vemos o que queremos ver. Na maioria dos casos, com o passar do tempo, as pessoas começam a separar a imaginação da realidade.

         “Seria engraçado ter um encontro comigo no inicio do namoro” Pensava o moreno encarando o seu site preferido e tão odiado.

         Não havia nenhuma carta.

         Era quinta feira, o primeiro dia do feriado prolongado. E ele sabia muito bem onde o ex-namorado estava e também sabia como Kyuhyun estava se sentindo. Somente de imaginar os próximos dias, arrepiou-se e logo deitou na cama, cobrindo-se com o grosso edredom.

As folhas caídas pela pequena cidade universitária anunciava que o outono estava presente, e com ele o inicio das baixas temperaturas.  Por um momento desejou permanecer deitado na cama até quarta feira – quando as aulas retornariam – mas antes que pudesse fechar os olhos a porta foi aberta.

“Sungmin, vamos no cinema?” perguntou Ryeowook em um tom animado, encostado na beirada da porta.

 

 

 

 

 

 ★

 

 

 

 

 

Entre os dedos longos, Kyuhyun rodava a chave do carro, enquanto na outra mão puxava sua pequena mala pelo estacionamento de seu prédio. Parou na frente do carro esportivo, logo guardou a mala no compartimento traseiro. Quando finalmente estava sentado no banco do motorista, esboçou um tímido sorriso.        

“Novamente vamos ter que pegar aquele caminho”

Ligou o carro, escutando o motor potente. Escolheu cuidadosamente uma rádio. O carro seria seu único companheiro na viagem.

Ele estava indo para casa.

O condutor demorou a se sentir seguro dirigindo, pois fazia meses que não dirigia – ele só usava o carro quando ia visitar a família. Com a atenção redobrada, aos poucos observou a pequena cidade, onde a maioria era universitários, sumir diante de seus olhos, dando lugar a construções faraônicas na grande capital.

Parou com o carro na frente de grandes portões, abaixou o vidro e se identificou, recebendo um “Bem vindo” do segurança. Observou com carinho e certo receio a grande casa luxuosa. Estacionou o carro na frente da grande escada. Ao retirar a mala do carro, um homem forte apareceu ao seu lado e a carregou.

O estudante de jornalismo respirou fundo antes de começar a subir as escadas lentamente, quando finalmente estava no topo, hesitou em abrir a porta, mas após respirar fundo novamente, entrou na casa.

Em passos longos, entrou pela casa ignorando o hall. Quando finalmente alcançou a sala, percebeu algumas mudanças desde a última vez que tinha voltado para casa. Agora a grande sala, possuía quadros novos nas paredes, que não faziam o menor sentido para o estudante, além de um sofá diferente.

“Mãe?” chamou procurando alguém “Ara? Pai?”

Sem nenhuma resposta, subiu para o segundo andar seguindo direto para o quarto. Pode perceber que ele estava da mesma maneira que tinha deixado meses atrás. Encarou a grande cama a sua frente. Ele tinha boas lembranças.

 

“Kyu?” chamou o menor, enquanto era puxado para mais perto do outro.  

“Hmm?” as mãos do mais novo repousava-se na lateral do moreno, encarando-o. A respiração do menor batia suavemente no rosto do outro.

“Você não acha que ninguém vai entrar aqui durante a noite não?” em sua testa havia uma pequena linha franzida.

O mais novo sorriu. Um beijo superficial foi trocado.

“Não. E mesmo se entrarem, eu falarei que não deixei você dormir no chão porque a cama é grande”

 

Tinha sido naquele quarto que trocou o ultimo beijo com Sungmin. Caminhou lentamente até a cama, onde se jogou, perdendo em seus pensamentos até finalmente adormecer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         - Kyu, acorde – chamou a menina de cabelos negros e curtos enquanto sentava na beirada da cama – Kyu?

         O estudante permanecia imóvel, enquanto resmungava palavras incompreensíveis. A menina subiu em cima do estudante e sacudiu seus ombros, até observar os olhos abertos e arregalados.

         - Porra Ara! – Sua respiração era ofegante – Não tinha uma forma pior de me acordar? – um risinho debochado saiu da boca da menina, que voltava a se sentar no colchão macio – E o que tá fazendo aqui?

         - Vim te acordar, daqui a pouco vai começar o jantar. Você sabe muito bem como é o nosso pai, ele não admiti atrasos. – suspirou – E eu também senti a sua falta Kyu

         O mais novo puxou a irmã para um abraço

         - Também senti sua falta. – deu um beijo na bochecha da menina e se afastou, levantando-se da cama – Quem vem jantar aqui hoje?

         - Os Hwang. – Levantou-se e caminhou em direção a porta – Está ansioso para ver a Tiffany?

         A irmã mais velha deixou o quarto antes que o travesseiro acertasse a porta. Kyuhyun seguiu para o banheiro, tomando um banho rápido pois já estava atrasado pelo horário. O Senhor Cho era bem rigoroso com horário, e não permitia atrasos. Vestiu uma camisa social,calça jeans escura, e sapatos sociais. Faltavam apenas cinco minutos para o horário do jantar – que acontecia naquela casa todos os dias pontualmente às 07h30min.

         Em passos longos e rápidos, o futuro jornalista desceu as escadas até a sala, onde encontrou sua mãe em pé lhe esperando. A matriarca dos Cho era uma mulher de estatura baixa, mas com um sorriso que aquecia o coração de quem o visse, apesar das marcas da idade. O filho foi envolvido em um abraço apertado.

         - Senti sua falta, meu filho – a mais velha se separou do abraço – mas agora temos que ir, os convidados já estão na mesa.

         Mãe e filho caminharam em passos rápidos até a sala de jantar, onde puderam observar o patriarca dos Cho sentado na cabeceira da mesa, e a oposta foi logo ocupada por sua esposa. Ao lado do senhor Cho, estava sentado um senhor de idade aproximada, Senhor Hwang, que tinha ao seu lado também seu filho. Ara estava sentada ao lado da mãe. Kyuhyun sentou-se ao lado do pai e de uma jovem de cabelos negros e longos que sorria com o olhar.

         A menina encarou o estudante e sorriu antes de falar.

         - Boa noite amor. Estava com saudade.

         O estudante apenas sorriu e depositou um beijo na bochecha da menina.

         - Também estava com saudades Tiff.

         Os dois pais encaravam a cena que seus olhos proporcionavam. Um pequeno resmungo vindo da parte de Ara foi ignorado por todos da mesa. Senhor Cho não direcionou nenhuma palavra para o filho durante todo o jantar, e o mesmo não sentiu falta.

         Todos os presentes na mesa seguiram para a sala, exceto os patriarcas e o filho do senhor Hwang, onde os três foram para o escritório. Mãe e filha conversavam animadas sobre algum drama e Kyuhyun puxou a menina pelo braço até estarem no jardim – local seguro para conversarem – sentados em um banco.

         - Cada dia está mais difícil Tiff...

         - Você não está pensando em desistir, está? – perguntou a menina com o tom preocupado – Eu entenderei Kyu, foi uma loucura quando pedi isso para você – Ela encarava o maior, que permanecia encarando o chão – E você foi tão bom para mim, serei sempre grata.

         - Não estou desistindo, eu não tenho mais o Sungmin, então não tenho mais motivos para não te ajudar. – o mais velho voltou os olhos pelo jardim, procurando ver se tinham plateia. E tinham, sua mãe os observavam escondida atrás de uma janela distante do local, não conseguindo ouvir a conversa. – Agora vamos fingir que estamos nós beijando para a minha mãe. 

         O ‘casal’ se levantou, e o maior ficou de costas para a plateia, enquanto a menina aproximava o rosto do outro, sem encostar os lábios. Para tornar o ‘beijo’ mais verdadeiro, Tiffany envolveu seus braços no pescoço do maior, que por sua vez, segurou em sua cintura. Separam-se após um tempo, ele estavam acostumados a fingir beijos ou até mesmo trocar selares em público para tornar o namoro mais verdadeiro.

         Ao voltarem a sala, encontraram todos reunidos. A progenitora de Kyuhyun estampava um grande sorriso em seus lábios pela cena que tinha acabado de ver, os patriarcas continuavam com as expressões sérias e os jovens estremeceram quando entraram de mãos dadas. Tiffany apertou a mão do maior, demonstrando o seu nervosismo.

         - Tiffany, se você quiser dormir hoje aqui em casa, será bem vinda – a matriarca dos Cho falava com tom animado – Ficarei bem feliz, e vocês devem estar morrendo de saudades um do outro.

         Os dois jovem se entre olharam, e o estudante de jornalismo puxou a menina para mais perto.

         - Obrigada Senhora Cho, mas eu volto amanhã. Não quero dar trabalho – disse sorrindo tentando não mostrar o nervosismo

         Senhor Cho andou até finalmente estar frente ao casal e sorriu dizendo

         - Você pode dormir aqui, todos nós sabemos que quando você vai visitar o Kyuhyun, vocês devem dormir juntos. Além do mais, vocês namoram a muitos anos, e você já é da família.

         - Mas não seria um desrespeito a vocês? – pronunciou-se o estudante de jornalismo

         - Nós precisamos aprender a conviver com esse tempo moderno – O Senhor Hwang se aproximou da menina e deu um abraço – Nós vemos mais tarde filha

 

 

 

 

         “Droga, eles estão desconfiando

 

 

         Dentro do quarto do maior, os dois se encaravam perplexos com a situação. Ara trouxe algumas roupas para a menina, para que ela pudesse tomar banho. Enquanto Tiffany estava tomando banho, o mais velho encarava o celular. Em momentos como esse, era o que ele mais sentia falta de o menor, de como ele falava que tudo iria ficar bem no final. Antes de começar a digitar aqueles números que tinha decorados, o celular começou a tocar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         A preocupação tomava conta do corpo do estudante de administração, fazendo que ele andasse de um lado para o outro no quarto. Ele não queria se importar, mas ele sabia que Kyuhyun estava sofrendo uma grande pressão, pois ele mesmo sentiu quando conheceu o Senhor Cho. Crescido e criado em uma família de classe média, Sungmin não conhecia o mundo da alta classe de Seul. Mas tentou entender o que o namorado na época explicava: Todos eles viviam de aparências. Quando descobriu o que o mais novo fazia para proteger sua melhor amiga de todos os hipócritas malditos, sentiu-se inútil por não conseguir fazer mais nada além de assistir duas pessoas caiem na lama por esconder o que realmente era.

         Ele sabia que eles não podiam ser o que queriam.

         Sungmin sentia uma grande afeição por Tiffany, ela era uma menina muito bonita em sua visão e de companhia agradável. Ela ia sempre visitar o namorado para manter as aparências na grande capital, sendo obrigados a tirarem fotos na frente do mais velho, como se Kyuhyun e Tiffany fossem um casal de verdade. E ele sabia que o ex-namorado estava se sufocando em sua própria mentira nesse exato momento.

         A mentira que os dois namoravam tinha começado antes de Sungmin conhecer o mais novo, e após um mês de namoro descobriu e aceitou por ser uma mentira nobre. E cada dia se tornou mais necessária, principalmente pelo fato do Senhor Cho ser extremamente homofóbico.

         Agora encarando telefone celular, o moreno respirou fundo e discou aqueles números tão conhecidos. Algo em seu interior suplicava que escutasse a voz do outro, que deveria estar sofrendo em viver um personagem quando ia visitar os pais. Deixou de lado toda a dor e magoa que tinha em seu interior, para poder ajudar o outro e em um momento pode compreender tudo que havia ocorrido.

         - Meu amor? – escutou vindo do telefone – Sungmin?

         A voz do mais velho não saia, ele tentava se pronunciar mas conseguia. Respirou fundo mais uma vez.

         - Olá Kyuhyun – falou da forma mais formal possível

         Silêncio.

         - Sinto a sua falta – disse o maknae – Muita falta.

         - Você está bem?

         - Não. Estou em casa. – a voz entristecida do outro fez o coração do mais velho ficar angustiado – E você sabe como me sinto tendo que mentir, e você também sabe que não posso jogar tudo para o alto.

         - Eu sei Kyu, eu sei. – apertou fortemente a camisa, tentando aliviar a raiva que sentia do pai do seu ex-namorado. – E a Tiffany, ela está bem?

         - Ela também está da mesma maneira, acho que eles estão desconfiando Sungmin – a voz era preocupada – Eles praticamente obrigaram a ela dormir aqui, no meu quarto... Eu não sei mais o que fazer.

         - Tudo vai ficar bem, tudo vai ficar bem, tenha paciência – Ele sabia que as chances eram remotas de tudo ficar bem – Vocês vão conseguir se livrar de tudo isso.

         - Quando namorávamos, eu sonhava em jogar tudo para o alto e viver com você em um local isolado, onde nem televisão existia – o mais velho também desejava – Sungmin, posso fazer uma pergunta?

         - Sim..

         - Por que você me ligou?

         Ele não sabia o porque exatamente, ele só sentia que precisava.

         - Eu não sei – foi honesto. – Agora vou desligar, Até mais Kyuhyun.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         Tiffany saiu do banheiro usando um pijama curto de Ara, com o rosto extremamente vermelho. Os cabelos negros molhados.

         - Não fique me olhando, por favor. – Entrou dentro das cobertas, tentando se esconder.

         - Não se preocupe, não sou um pervertido – sorriu para a menina – E a Ara deve ter te dado esse pijama para ajudar a esquentar o clima.

         O mais velho levantou e caminhou em direção ao banheiro, mas antes que entrasse escutou ser chamado.

         - Kyu? – o mais velho encarou a menor – Você está arrependido de me ajudar? Sei que é uma grande peso para você, muito mais que é para mim. Quero saber de verdade, pois você sempre fala que não, mas não sei se é verdade.

         Ele estava cansado, ele odiava fingir que estava em relacionamento que toda a sociedade invejava. Ele odiava quando andava pela grande capital e era flagrado por paparazzi. A raiva crescia cada vez mais dentro de seu peito, ele não era famoso de verdade, ele era somente um herdeiro. Nunca quis que todos fossem obsecados com sua vida e Tiffany também odiava todo aquele holofote em si.

         O principal motivo de fazer faculdade em uma cidade pequena, foi fugir de tudo. Agradecia todos os dias por não terem mais paparazzi batendo fotos de tudo que fazia. Na faculdade ele era apenas Kyuhyun, estudante de jornalismo. Nada mais. E ninguém aparecia se importar com quem ele era na capital – talvez muitos ali não soubessem quem ele era – e ao montar o blog ele sentiu pela primeira vez ter mérito por algo que realmente fez, não por ser filho do Poderoso Cho, dono de canais de televisão e jornais de todo o país. Era inadmissível que o herdeiro homem de uma companhia tão poderosa fosse gay e isso acontecia o mesmo com Tiffany.

         - Você está feliz? – perguntou simplicista

         A menina pareceu não entender a pergunta.

         - Você ama a Taeyeon? Ela te faz feliz?

         - Muito

         - Então não estou arrependido. – Sorriu e caminhou até o banheiro.

 

         Após um banho demorado, o mais velho encontrou na menina dormindo. Era uma imagem encantadora. Ele a considerava como uma irmã mais nova. Sentou-se em frente ao computador e começou a escrever.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         Aqui estou eu novamente, não? Sei que estou atrasado, mas sei que você sabe os motivos disso. Meu amor, queria te agradecer por ter sido tão compreensível comigo, por ter passado por tantos momentos difíceis de lidar. Poderia contar sobre vários momentos que tivemos juntos, maravilhosos, onde teríamos nos beijado mas hoje contarei o momento em que tive certeza que desejava passar o resto da minha vida com você. Não, não foi em momento em que você sorria para mim, muito menos quando estávamos nos beijando ou fazendo outra coisa a mais. Foi um dos momentos mais difíceis que convivi com você. Nesse dia, estávamos completando um mês de namoro, pouco alguns diriam, mas eu me deixava em estado diferente do meu normal. Eu estava apaixonado. Eu ainda estou apaixonado. Eu abri meu coração para você naquele dia, contei toda a minha história, em primeiro momento você se levantou da cadeira em que estava, nesse momento achei que você me abandonaria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         - Então quer dizer que você finge namorar uma menina, pois ela namora outra?

         Os dois se mantiveram em silêncio

         - Você não entende, eu e a Tiffany não podemos assumir nada disso. O pai dela a mataria se descobrisse toda a verdade. – sua voz foi sumindo

         - Você está mentindo para mim, você é um canalha tem dois namorados – O doce Sungmin sumiu e surgiu um feroz com olhos ameaçadores – Não sou idiota de acreditar nessa palhaçada Kyuhyun!

         - Sungmin, eu sou herdeiro de uma grande companhia e meu pai nunca aceitaria um filho gay, você não entende, estou falando de mais alta sociedade sul-coreana. Eles não aceitam nada disso, apesar de serem obrigados a fingirem que tudo está bem – sua voz era exaltada – Não estou falando que me importo com o dinheiro do meu pai, você sabe que não ligo para isso, estou falando que se o pai da Tiffany descobrir, Sungmin, não imagino o que ele faria com ela. A família dela é mil vezes pior que a minha. Meu pai provavelmente tornaria a minha vida um inferno, me afastaria de tudo e todos, eu não iria conseguir trabalho, ele é influente demais, minha única saída seria sair do país.

         O menor estava perplexo com a situação, ele não acreditava que a alta burguesia poderia ser tão perversa.

         - Então eu terei que no futuro me casar com a Tiffany, entenda, ela é minha melhor amiga, nunca darei as costas a ela, da mesma forma que ela nunca faria isso comigo. – suspirou fundo – Eu só terei sossego quando meu pai morrer, infelizmente. – caminhou em passos lentos até finalmente estar frente ao menor, onde levou as mãos até a bocheca fazendo um doce carinho - Eu entendo se você quiser ir embora e nunca mais me ver, mas eu não desejo que isso aconteça, pois eu realmente te amo, te amo muito, mais que posso aguentar, mas eu não posso te pedir para ficar e sofrer aqui comigo.

         O moreno abraçou o maior fortemente, ambos choravam com a situação.

         - O que você está fazendo é muito nobre Kyu – ele encarava o maknae – Nós daremos um jeito juntos – os lábios foram selados de forma delicada.

         E naquela noite cheia de revelações, eles se amaram pela primeira vez.

 

 

 

 

 

 

         Gostaria de agradecer como você foi tão compreensível e bom para mim. Você iluminou a minha vida, muito obrigado por tudo. Obrigado ter me apoiado, por me permitir tornar-me uma pessoa melhor. Obrigado por ter me ensinado a amar, a viver, por ter tido você ao meu lado, por ter tido alguém que se preocupa comigo de verdade. Nós somos duas pessoas diferentes, mas ao mesmo tempo tão parecidos. Meu anjo, nós juntos nós completávamos. Boa noite meu amor, sonharei com você.

 

 

 

 

         Kyuhyun ao terminar de escrever, saiu do quarto sem fazer barulhos para acordar a menina. Seguiu em direção a cozinha, ele não sabia o que estava fazendo, precisava apenas espairecer. Abriu a porta da geladeira e pegou a garrafa de água, derramando o liquido transparente no copo. Levou o copo lentamente a boca, após terminar de dar um pequeno gole observou Ara o encarando na porta da cozinha.

         - Insônia? – perguntou a irmã mais velha

         - Que horas são? – perguntou

         - Três e pouca – disse a mulher sentando-se no banco na frente da bancada

         O silêncio tomou conta do ambiente. O maknae deu mais uma golada na água.

         - Como ele está? – os olhos do maior se arregalaram com a pergunta

         - Quem? – tentou se fazer de desentendido

         - Você sabe Kyuhyun – ela nunca chamava o mais novo pelo nome completo – Eu sei. Ou você vai tentar me enganar?

         O corpo do estudante tornou-se rígido. Ele não tinha reação.

         - Como você sabe?

         - Digamos que eu te conheço. Eu via você sempre olhando para ele, não da mesma maneira que olha para a Tiffany, você olha para ele de forma mais carinhosa. Estava sempre preocupado. E ele retribuía o olhar da mesma forma, eu realmente gosto do Sungmin. – ela sorriu – Além de eu conseguir escutar uns gemidos do seu quarto.

         Os olhos do maknae se arregalaram.

         - Fica calmo – disse gargalhando – Não escutei nada.

         - Ara!

         A mais velha continuava gargalhando

         - Alias, como ele está? Ele deve estar péssimo pelo acontecido.

         - Nós terminamos depois daquele dia. Foi muito para ele, e eu entendo, eu não queria ter feito aquilo – o mais alto agora encarava o chão – Eu tive escolha, eu podia não ter magoado e o pior aconteceu quando encontrei com ele depois.

         Kyuhyun deixou o copo vazio na pia e andou em direção a porta.

         - Eu sou um idiota mesmo – suspirou – Mereço o desprezo dele. Sou tão covarde.

         Saiu em direção ao quarto sem olhar para trás, deixando uma Ara perplexa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Notas Finais


Opa, opa, opa. Fortes revelações sobre Kyu :O E o que acharam do Sungmin ligando para ele? Não vou dar foco na vida da Tiffany ok? Apenas só deixei claro o pq do falso namoro o.o E o Sungmin teve que aguentar muitas coisas durante o namoro, vocês acham que ele volta para o Kyu? Por favor falem suas opiniões! Boa semana!


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