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História Casada com o inimigo - Fifty shades of problems


Escrita por: Cobrelia

Notas do Autor


Capítulo revisado✔
Música= "Him and I"_G-Easy feat. Halsey
Boa leitura...

Capítulo 4 - Fifty shades of problems


Fanfic / Fanfiction Casada com o inimigo - Fifty shades of problems

É difícil acreditar que podemos realmente amar tanto alguém, não é? Eu não pensei que pudesse gostar de alguém acima de mim. Todo esse melodrama que acompanha a paixão nem parece real.

Sempre pensei "isso e aquilo eu não faria" e fiz! Eu fiz isso com e por você. Não é ruim, pelo contrário, é a melhor sensação do mundo. Eu sinto que faria qualquer coisa por você, da mais ridícula à mais importante. Eu te amo suficientemente pra deixar todos os planos individuais que fiz e construir objetivos com você. E isso é bom! Caralho, isso é muito bom.

Eu estou muito apaixonada, já tentei negar isso milhões de vezes pra mim mesma. Mas eu sempre volto ao pensamento inicial; te amo mais do que quero e posso admitir. Todas as vezes que não estamos bem eu tento me convencer de que não te amo tanto assim, mas não demora 5 minutos pra estar me odiando por saber que sim, eu te amo demais. Não adianta querer negar isso no calor do momento, sempre acabo mais apaixonada que antes.

E tudo bem, porque se você sentir um terço desse sentimento, estou no lucro. Se me amar metade do que eu te amo, ainda seria mais amor do que posso mensurar. E isso é tão meloso que nem sei se quero que saiba como realmente me sinto. Isso chega a me assustar, a forma como me apaixonei por alguém.

E eu convivi com muitas pessoas, fui à muitos lugares, tive contato com diversos indivíduos, vi muitas coisas, vivi muitas situações e nada. NADA. Nada me prendeu a ponto de me apaixonar, a ponto de querer realmente tentar. Tive muitas amizades, mas todas acabaram porque não fazia diferença continuar ou parar. Nem meus relacionamentos com os familiares é importante, e olha que parte do nosso sangue combina.

Mas eu não me importo com isso, porque a única parte dessa minha vida cheia de ciclos é você. O único ciclo que PRECISA ser infinito é o nosso. Eu não vou deixar que acabe, por mais que chegue a errar feio, não quero que tenha um fim. Não quero que todo nosso sentimento seja reduzido à um erro. E como eu disse, tive relacionamentos de vários âmbitos e nenhum deles fez eu me apaixonar. Nada do que eu vi, do que eu senti, do que eu falei ou ouvi. Foi tudo tão superficial, nunca tive um momento "uau" antes de ti, sabe?

E eu pensava que a minha vida estava destinada a ser assim. Eu nunca teria um sentimento realmente forte, só iria gostar e tentar um relacionamento sério. Não pensei que ninguém tivesse um amor incrível, que isso fosse só coisa da ficção. Que caras bonitos com humor sarcástico e detalhes marcantes fossem coisa dos livros que me iludiam, não da minha realidade. Eu pensei que deveria me habituar à realidade e perceber que, no máximo, teria alguém, fora dos meus padrões, mas teria alguém.

Bom, isso foi até conhecer você. E quanto mais conhecia, mais percebia que esse amor incrível existe. Percebi que o cara perfeito existe e é você. E depois eu estava apaixonada. Nem sabia como agir, eu era livre demais pra pensar em como me comportar em um relacionamento.

Pra mim, "amor" era apelido pra 99% das pessoas, e hoje eu não consigo pensar nessa palavra sem associar à você. As coisas foram ressignificadas, e hoje qualquer forma de carinho pra mim só tem como destino você. E isso é amor, cara. Escrever tudo isso é amor, porque mesmo que não leia, eu sei como me sinto agora escrevendo. E é incrível como seria em um livro.

E talvez a gente não fique junto. Não tem como saber depois de tantas brigas e términos. Mas eu sei que não vai deixar de ser o amor da minha vida. E eu sei que não sou seu primeiro amor, e não sabemos se vou ser o último, mas eu masoquistamente gosto de saber que significo um amor pra você. Talvez não o mais forte ou o primeiro, talvez não o melhor ou mais fácil, mas significo algo.

Mas a verdade é que tudo isso vale a pena. Se significo pra ti o que significa pra mim não importa, porque em algum momento me fez pensar que é incrível suficiente para fazer eu me apaixonar. E agora estou muito apaixonada (tipo, muito mesmo). Então se significo muito ou pouco, é realmente irrelevante. Não que não queira, porque eu gostaria muito de saber que gosta assim de mim também, mas eu te amo independente do que sinta por mim. Se me ama ou me odeia, eu não ligo, porque vou te amar de qualquer forma. Meu sentimento por você é completamente incondicional. Todos os "e se" não importam, porque não fariam eu te amar menos.

E por isso é bom me sentir assim, porque não há mais o que fazer. Não tem como voltar atrás e fingir que sinto menos, nem conseguiria. Não tem como voltar ao primeiro "eu te amo" e não dizer. Eu precisava dizer, e isso foi muito bom pra mim, porque estava sendo 100% sincera comigo mesma também. O que posso fazer é admitir que te amo mais do que você pode calcular e que nada mais importa no mundo além desse sentimento.

Nenhuma experiência longe de você se compara ao sentimento que estar perto me proporciona. Uma mensagem sua significa mais do que qualquer conversa que tenha tido pessoalmente. Seu "kkkk" desinteressado parece melhor do que toda e qualquer risada. E isso é amor pra mim; gostar de alguém independente das dificuldades.

Bem, eu gosto de tudo isso. Nada é uma reclamação, pelo contrário, é um desabafo. Sinto que te amo tanto que poderia explodir. E isso é muita emoção, né? Bem, já cheguei na fase onde não me importo com o quão emocionada eu sou.

Eu quero coisas melosas mesmo. Quero comentários como "linda, amor" nas minhas fotos. Quero acordar com beijinhos. Quero passeios de mãos dadas em público. Quero que me ajude a lavar o cabelo enquanto toma banho comigo. Eu quero uma vida melosa e fofinha também. Okay que existe o outro lado do nosso relacionamento. Tudo isso é muito importante, porque faz parte das coisas que eu não tive com ninguém e quero ter com você. E estou adorando essas descobertas; coisas que eu nem imaginava e hoje me recuso a viver sem.

Bom, mesmo se não der certo no final. Mesmo se a gente não ficar junto e não tiver a Mariana ou a Sandra, eu quero que saiba disso. Saiba que sinto tudo que descrevi e MUITO mais. Saiba que não há espaço na minha vida pra amar alguém assim de novo. Saiba que te amo mais do que amava ontem, porque a cada dia amo mais, e estou pronta pra te amar mais amanhã do que amo hoje. Estou pronta pra passar o resto da minha vida te amando assim, gradualmente. E se nada disso der certo, pra mim é suficiente que você tenha em mente o quanto eu te amo hoje.

**

Puta merda!
Christian está puto comigo, e eu me sinto tão culpada. E mais uma vez, o senhor megalomaníaco e sexy me faz sentir como uma criança sem dizer uma única palavra.
Christian me encara e eu posso perceber sua raiva.

-"então eu digo NÃO e você faz o contrário? " ele murmura enfaticamente.

-"eu tive tanta pena dele, eu não quis te irritar, Christian, eu...eu me sinto só, às vezes, como se algo me faltasse, como se...precisasse de mais." Minto. Na realidade,eu o quis irritar,mas agora, esse fato pode ser alterado.

-"e o seu mais é um cachorro?" Ele ironiza em tom baixo, mas eu sei a verdadeira fúria por trás deste iceberg.

-"você é meu mais" sussurro. Uma abordagem fácil e carinhosa pode fazer ele mudar de idéia com relação ao cão.

-"eu? Eu sou o seu mais? E por isso você decide ir contra mim?" Christian pergunta, seu tom agora é mais elevado, nada que um desconhecido possa notar, mas eu o conheço bem.

Por Deus! Não precisamos de uma discussão por causa disto. É apenas um cão, e temos bastante espaço aqui.

-"não faça todo esse discurso por um inofensivo cão. Se você está com raiva, que se foda, me bata ou me estanque, mas não desconte nele, okay? Eu quero que ele fique, e para o seu bem, é melhor ele ficar!" Digo mais firme do que ele, ou até mesmo eu, pensaria em dizer. Eu odeio fazer o papel de submissão fora do quarto! Foda-se o "não" dele, ninguém se casa com um megalomaníaco controlador para obedecer fielmente.
Ele para um momento e analisa as minhas palavras, para se certificar de que ouviu direito.

-"para o meu bem?" Ele pergunta divertido.

-"para o seu...hum...bem sexual" esclareço as minhas palavras. Não é como se eu fosse fazer uma greve de sexo, ou algo do tipo, mas ele pode pensar que sim.

-"não pode me negar o que é meu" sua voz ameaçadoramente baixa e sexy faz eu querer me contorcer.

-"deixa, Christian. Deixa ele ficar" peço. Christian anda até mim, fechando o espaço entre nós.

-"eu definitivamente não consigo lhe negar nada" murmura. Quando próximo o suficiente, ele pega uma mecha do meu cabelo e põe atrás da orelha.

-"então não negue" digo baixo. Ele inclina o rosto para mim e sela meus lábios, logo após mordisca o canto do meu lábio inferior. Solto um gemido involuntário, sentindo o efeito da sua ação entre as minhas pernas.

-"vamos para o quarto?" Christian pede. Eu não esperava outro pedido, é sempre assim. As brigas funcionam como preliminares para o sexo.

-"eu quero ter você no quarto vermelho" murmuro. Ele me encara com um sorriso satisfeito.

-"Sra. Grey, eu acho que você está se portando como uma louca por sexo pesado" comenta. Antes que eu possa formular uma resposta, Christian inclina os joelhos e agarra as minhas coxas. Ele me ergue sobre os meus calcanhares, pondo-me em seu ombro direito.

-"acho que você me fez assim. Sou como você quer que eu seja" falo ofegante. Não consigo tirar o sorriso colegial que preenche meu rosto.

-"sim, desobediente, mas você é exatamente o que eu quero" ele diz. Mesmo estando comigo em seus ombros, ele não parece ofegante. Eu admiro sua força física, me parece quente como o inferno.

Ele caminha até as escadas e começa a subir. Vejo toda a sala de cabeça para baixo, se distanciando cada vez mais.

Cross my heart, hope to die
To my lover, I’d never lie
He said: Be true —, I swear: I’ll try
In the end, it’s him and I
He’s out his head, I’m out my mind
We got that love, the crazy kind
I am his, and he is mine
In the end, it’s him and I.

(Juro de pés juntos, pela minha morte
Ao meu amado, eu nunca mentiria
Ele disse: Seja verdadeira — eu jurei: Vou tentar
No final, é ele e eu
Ele está fora de si, eu estou enlouquecendo
Nós temos esse amor, do tipo maluco
Eu sou dele e ele é meu
No final, somos ele e eu)

Ao chegar no topo da escada, Christian me põe de pé sobre meus calcanhares.

-"a porta do quarto está aberta. Entre, e quando eu chegar, quero que esteja nua sobre a cama." Ele ordena.

-"sim" concordo.
Eu me viro para o corredor em direção ao quarto. Quando estou de costas para ele, recebo um tapa mediano na minha bunda.

-"ah" grito em surpresa, mas não me viro novamente para ele. Mesmo de costas, posso sentir seu sorriso perverso. Bastardo lindo!

Caminho até o quarto e, ao mesmo tempo, ouço o som dos seus passos descendo as escadas. Paro em frente a porta e suspiro.
Porra! Eu nunca entrei aqui sozinha. Digo, não sob sua ordem.
Giro a maçaneta delicadamente. O ranger da porta é escutado e logo o aroma de madeira polida e cítricos é sentido por mim.
Adentro no local. O salto da minha bota faz um barulho que ecoa por todo o quarto.
Eu faço como meu Cinquenta disse e começo a me despedir. Retiro meu cachecol e o jogo em algum canto do quarto. Busco o zíper do vestido atrás das minhas costas e o puxo para baixo.
O vestido cai nos meus pés e eu saio dele com cuidado para não pisar no tecido.
Subo a perna direita até o alcance da minha mão e desço o zíper da bota. Repito o processo com a bota esquerda e logo estou livre das minhas roupas, exceto pela calcinha.
Encaixo os polegares nas laterais da calcinha e a deixo escorregar pelas pernas. Caminho até a cama de lençóis vermelho escuro e deito sobre a mesma.
Não demora muito e logo Christian adentra pela porta que eu não me dei ao trabalho de fechar. Ele está glorioso com o seu jeans e pés descalços. Eu simplesmente amo a visão dos seus pés descalços!

-"boa menina. Agora vire-se com seu rosto para a cama e seu traseiro para mim" Ele ordena com a voz rouca.
Eu giro, ficando com os seios e barriga contra o colchão. Não o vejo, apenas sinto algo frio, talvez uma corda, enlaçando meu tornozelo. Ele puxa meu tornozelo e o prende, usando a mesma corda, ao dossel da cama.
Christian amarra meus pés, um em cada extremo da cama e eu me encontro de pernas abertas e vulnerável.
Ele segura minha mão esquerda, que descansa ao meu lado, e captura também a outra. Christian une ambas e as prende com uma algema confortável.

-"vou vendar você, baby" ele comunica. Concordo com a cabeça. Minha respiração está descontrolada com a ansiedade. Cada "visita" aqui surpreende mais, eu nunca sei o que irei sentir.
Antes do seu próximo ato, Christian desfere um tapa na minha bunda. Semicerro os dentes para não gritar com a ardência que se forma no local.
Ouço apenas seus passos em direção a cômoda. Logo após, o som é ligado e a música 'hymn for the weekend' começa a ecoar.
A minha visão está escura, na verdade, o quarto está escuro, então não vejo muito. Com a música alta tocando, meus sentidos estão atordoados.
Sinto as mãos do Christian na minha perna,  subindo, minhas coxas, meu traseiro, nas costas... Ele retira as mãos de mim, mas somente para deslizar uma máscara sobre meu rosto.
Ele volta a explorar meu corpo com a mão, deslizando seus dedos pela extensão das minhas costas até minha bunda.
Christian aperta meu traseiro e não evito um gemido. Ele coloca uma mão entre as minhas pernas, acariciando a parte interna da coxa.

-" por favor" imploro pelo seu toque

-"por favor o quê?" Ele pergunta

-"por favor, senhor" murmuro.

Ele finalmente desliza os dedos para o meu sexo. Cristhian mergulha um dedo dentro de mim e gira lentamente. Conforme seu dedo me masturba de forma lenta, eu movo os quadris.
Arqueio as costas, empurrando meu traseiro em sua direção. Em resposta, Christian coloca um segundo dedo em mim. Seus dedos, juntos, iniciam um 'vai e vem' delicioso dentro e fora de mim.
Gemo em cada investida dos seus dedos, me tornando mais quente e molhada.
Sinto meu corpo se preparar para explodir em um orgasmo . Minhas pernas tremem com as suas ministrações. Christian retira os dedos de dentro de mim antes que eu possa me desfazer em um orgasmo.
Espero em silêncio por um minuto. Meu corpo ainda não está reconstruído o suficiente para uma reclamação. Sou surpreendida quando o Christian afunda um objeto dentro de mim. É algo de forma cilíndrica e...
Puta merda! É muito frio! Parece estar mais gélido a cada segundo

-"ah, meu Deus" sussurro. O prazer que o frio causa é tão inquietante quanto aliciante. Eu não saberia dizer se a sensação de algo frio dentro do meu sexo é boa ou ruim.
O frio está subindo pelas paredes do meu ventre. Eu quero que pare! Quero que continue! Meu Deus...

-"calma, baby" Christian diz.
Ele retira o objetivo de mim, mas somente para o recolocar.
No momento em que o Christian retira e coloca o...vibrador? dentro de mim, o objetivo desliza dentro e fora do meu corpo,batingindo um ponto doce no meu ventre. A posição em que estou me impede de me contorcer com o orgasmo, então apenas arqueio mais as costas e grito enquanto deixo o meu orgasmo fluir.
Desabo sobre o colchão. Meu corpo todo está exausto com dois orgamos! Minha mente está em um lugar mágico, mas a minha anatomia não consegue acompanhar.

-"isso será um pouco mais intenso, você quer algo mais pesado, eu digo, realmente pesado?"

-"não sou de vidro" respondo baixo. Meu estado de dormência não permite que eu diga mais alto.

-"foi o que eu pensei" ele sussurra e bate mais uma vez em mim, sorrindo agora. Sei disso pela sua respiração.
Não demora muito e eu percebo Christian colocando um pequeno e fino objetivo no meu ânus.
Caralho, no meu ânus!

-"porra"grito em surpresa com o lugar em que ele colocou o vibrador

-"calma, baby, não vai doer"ele me tranquiliza. Já fizemos isso antes. Ele não dói, mas é muito intenso e constrangedor. Christian retira e coloca de novo o vibrador. Isto é bom, mais que bom, é celestial.
Tento relaxar os músculos do meu corpo. É difícil quando se está vulnerável, mas o prazer é algo que me relaxa, normalmente.
Christian alcança meu pé esquerdo e desamarra a corda. Ele busca também o pé direito e retira a corda que me prendeu por esses minutos.
Ele me levanta em seus braços e me coloca deitada com os seios para baixo em uma mesa perto da cama, sem retirar as algemas dos meus pulsos, e também não retira o vibrador do meu ânus. Estou me sentindo constrangida, por que isso? Eu já fiz de tudo com esse homem, não devo me sentir assim!
Ele deixa um beijo suave tocar a minha bunda e vai subindo pelas minhas costas, até minha nuca. Sua barba por fazer está causando arrepios no meu corpo.

-"vire para mim e abra bem suas pernas" murmura ainda com a boca contra a minha nuca. Eu me arrepio completamente. Christian se afasta, dando-me espaço o suficiente para eu me virar.
Giro sobre a mesa, ficando de frente para ele, com as pernas separadas. Ele se posiciona entre elas, nu. Eu não ouvi quando ele abriu a braguilha, tampouco vi, por causa da venda.
Ele se afunda em mim lentamente. Posso sentir cada centímetro do seu membro preencher a minha intimidade.
Deito-me de forma confortável na mesa, não muito fria, enquanto ele fode comigo. Não sei se poderia chamar de amor, mas eu gosto muito!
Meu traseiro e as minhas costas fazem um barulho audível quando deslizam pela madeira a cada estocada.

-"Christi..." chamo seu nome de maneira incompleta.

Crazy, but I love her, I could never run from her
Hit it, no rubber never would let no one touch her
Swear we drive each other, mad, she be so stubborn
But, what the fuck is love with no pain, no suffer
Intense, this shit, it gets dense
She knows when I’m out of it like she could just sense
If I had a million dollars or was down to ten cents
She'd be down for whatever, never gotta convince.

(Louca, mas eu a amo, nunca fugiria dela
Faço, sem camisinha, nunca deixaria alguém tocar nela
Juro, nós nos conduzimos, cara, ela é tão teimosa
Mas que porra é o amor sem dor, sem sofrimento
Intenso, essa porra, fica densa
Ela sabe quando estou fora de mim, como se pudesse simplesmente sentir
Se eu tivesse um milhão de dólares ou só 10 centavos
Ela aceitaria qualquer coisa, nunca precisei convencê-la)

Abraço sua cintura com as pernas. Christian segura minha silhueta com ambas as mãos e continua me estocando.

-"porra!" Gemo baixo.

-"isso,Ana. Vem comigo" Christian ordena. Como se o meu corpo fosse guiado pela sua voz, nós chegamos ao clímax juntos. Ele goza dentro de mim, seu líquido quente me preenche e me satisfaz completamente.
●●●
Após um banho relaxante de banheira com o meu marido, estou confortavelmente deitada sobre a minha cama enquanto como tortinhas com queijo Cheddar.

-"ainda está com fome?" Christian pergunta. Balanço a cabeça em sinal de negação.

Levo o dedo indicador até a boca e fecho os lábios sobre o queijo que está sujando minha mão.

-"hum...eu estava faminta" confesso. Christian sorri satisfeito.

-"essa é uma combinação de palavras que eu gosto de ouvir" ele murmura.

Pego meu BlackBerry que está ao lado da cama, na cabeceira. Noto que passei a tarde inteira longe do meu celular, com certeza alguém me ligou, ou algo do tipo.
Ligo o aparelho e logo na tela vejo a notificação de duas mensagens do José.

"ANA, EU PRECISO DE VOCÊ, AGORA"

"ONDE ESTÁ VOCÊ, POR FAVOR!"

Merda!
O que houve com meu amigo? Preciso saber. A mensagem é de vinte minutos atrás, será que já aconteceu alguma coisa ruim? Deus queira que não!

-"o que aconteceu, Ana?" Christian pergunta vendo minha expressão preocupada

-"José" eu respondo. Precioso o botão "chamar" para falar com ele.

-"oi. Oi, Ana, por que demorou?" José diz quando atende. Ele tem a voz falha, como quem chorou por horas.

-"muito trabalho" invento uma desculpa qualquer para não dizer o real motivo. Não há necessidade.

-"certo, pode me encontrar? Preciso de você, Ana, ou você está ocupado em seu mundo perfeito com o magnata Grey?"
Mundo perfeito? Que diabos houve com José? Com toda certeza ele está fora de si
Pela sua voz, deve estar bêbado também.

-"onde posso te encontrar?" Pergunto, desviando o rumo da conversa.

Olho de relance para o Christian, mas ele não tem a expressão chateada por eu estar indo ver ao José

-"zig zag café" José responde.

-"bom, dentro de uma hora eu estarei lá"

Digo e desligo. É melhor eu resolver logo toda essa merda, assim será melhor para todos.

-"José ligou, ele quer me ver, estava chorando" explico de maneira vaga. Eu terei que enfrentar o furacão Grey caso ele diga "não", mas eu não quero essa merda agora. Seria uma péssima amiga se deixasse o José sozinho.

-"você pode ver seu amigo, mas dois dos seguranças vão também"ele diz

-"você não vai se opor?" Me assusto com essa resposta, eu pensei que ele fosse causar uma briga por isso. Na realidade, sua fácil aceitação não parece normal.

-"por que eu faria isso?" Christian pergunta. Eu poderia responder essa pergunta de mil formas, mas iria ocupar muito do meu tempo.

-"cinquenta tons, eu nunca sei o que você vai fazer." Respondo.

-"você vai demorar com o fotógrafo?" Ele pergunta mudando o foco da conversa, e não parece feliz ao dizer isso

-"hum, não devo demorar"

De repente, me lembro de um assunto não tão distante, Elena pedófila Lincoln. Sim, poderia esperar, mas o Christian normalmente não é muito falante. Um. Dois. Três.

-"o que mais você sabe sobre a Elena?" pergunto de uma vez, antes de perder a pouca coragem.

-"anda ou seu amigo vai esperar muito" ele diz. Como sempre mandão e fugindo do assunto

-"não mude de assunto, Grey" falo arqueando a sobrancelha. Eu o quero totalmente falante, e não fechado como costuma ser.

-"droga Ana, esqueça Elena. Meu pessoal está fazendo o que tem que fazer! Pare de pensar nessa merda"

-"mais..." tento me opor, mas sou interrompida

-"sem mais, eu vou pedir ao Taylor para te levar e Lough também irá" Christian diz de forma rápida. Perdi o bom o humor do meu marido falante!

Christian sela meus lábios em um beijo casto.

-"Taylor estará na sala. Eu tenho que trabalhar agora" Murmura. Afirmo com a cabeça, mesmo sendo contra o seu modo errante de me manter distante de assuntos importantes.
Saímos da cama basicamente no mesmo instante. Ambos tivemos uma tarde maravilhosa, mas estamos saindo da cama insatisfeitos. Eu por estar completamente no escuro e ele por eu estar indo ver o José e por querer saber sobre Elena.
Rumo ao closet para trocar a minha lingerie preta por algo apresentável.
Visto uma calça jeans escura com bota de cano baixo marrom. Pego uma blusa de seda sem mangas cinza e cubro a blusa com um blazer preto.
Deixo o cabelo solto como saiu do banho, meio desgrenhado até.
Pronto. Agora é só enfrentar a longa noite que me espera.
●●●
Taylor para o carro em frente ao Zig Zag Café. Antes mesmo de sair, eu já posso ver o José dentro do bar.
Ele está debruçado sobre o balcão, com alguns copos pequenos ao seu redor.
Lough abre a minha porta, em questão de segundos eu salto para fora do carro e acelero meus passos para dentro do local.
Ando até o balcão, onde alguns homens ridiculamente bêbados me olham de forma indecente.
Sou grata pelo meu marido superprotetor que colocou Lough comigo, estaria com medo, caso contrário.
Ponho a mão no ombro do José e ele dirige um olhar assustado para mim.

-"oi" digo docemente. As lágrimas, aparentemente secas, são substituídas por novas gotículas de água que escorrem pelo seu rosto.
Droga! Eu odeio ver ele assim!

-"Ana, eu fiz uma merda, uma merda! Eu.....eu...eu fui para a cama com a Kate. Com a Kate, sua amiga. "Ele diz de uma só vez.


Notas Finais


Capítulo revisado✔
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Bjs no bumbum😘


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