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História Casada com um selvagem - Arco III: Consequências parte 2


Escrita por: BlackCat69

Notas do Autor


Edição de 2022
Spoiler na imagem do cap.

Capítulo 16 - Arco III: Consequências parte 2


Fanfic / Fanfiction Casada com um selvagem - Arco III: Consequências parte 2

No prosseguir da viagem, em um momento, Hinata quis parar para adormecer. 

Os Hyuugas estranharam quando a Uzumaki não quis parar na vila do rio, poderiam encontrar um lugar para comer e descansar.

Hinata argumentou dizendo que quando foi raptada pelos Selvagens, eles pararam na vila do rio, e não queria ser bombardeada de perguntas pelos habitantes, os quais demonstravam forte ligação com o exército do marido.

— Não quero que vocês percam tempo afastando as pessoas, posso dormir aqui dentro da carruagem com minha irmã. — Ela finalizou, em tom gentil.

Menma, Iruka e Kakashi entenderam na hora o verdadeiro motivo, temia ela que alguma pessoa comentasse perto dos Hyuugas, que ela se casou com Naruto na vila do rio.

O Namikaze se ofereceu para ir à vila, e deu seu jeito para trazer algo para comer.

A água, ele pegou do próprio rio.

Hanabi não quis comer o pão lhe oferecido.

Hinata a fez ingerir um pouco de água.

Lembrando-se do que jantou com Naruto na vila do rio, a Uzumaki tivera vontade de comer ovas de peixe, escondidinha, pediu ao cunhado que ele buscasse.

— Não posso mais pegar fiado, já foi um esforço conseguir a cesta de pães. — Menma dissera, observando os Hyuugas, Iruka e Kakashi se servirem dos pães em torno de uma fogueira.

A pequena mulher bufou, odiando não dispor de um saquinho de moedas no momento. Questionou-o:

— Não pode pegar no rio?

— Não conheço os lugares onde as ovas ficam, ou onde os peixes com ovas residem, se há alguma região certa para pegá-los, apenas os pescadores da vila sabem. — Menma coçou os cabelos.

A perolada cruzou os braços, afastou-se da janela da carruagem, indo deitar no assento frontal à adormecida irmã.  

 

~NH~

 

Chouji Akimichi viajava de volta ao reino, o dono de uma carroça que levara material de construção ao convento, antes de regressar caminho, atendeu ao pedido do boleeiro, porém avisou que poderia fazê-lo apenas parte da viagem, pois pegaria uma direção diferente antes de chegar próximo dos domínios do feudo Hyuuga-Uzumaki, sem muita opção, o Akimichi aceitou a carona. Durante a viagem, Chouji se questionava por que o deixaram para trás, orava para Ashura, que não fosse uma nova forma de se demitir um pobre servo. 

 

~NH~

 

Era uma manhã cinza, a viagem prosseguia.

Faltando pouco para chegar às terras, Menma se colocou ao lado de uma janela da carruagem, curioso.

Espiou a imagem da Hyuuga.

Hanabi punha uma mão sobre a outra, encimadas no colo.

Seu corpo se mantinha acobertado pela capa que lhe foi oferecida no acampamento taki.

O olhar da jovem se mantinha reto, aos assentos vazios do outro lado da cabine.

Hinata sentada ao lado da caçula, também descansava as mãos no colo, e seus olhos se fechavam, não dormia, mas ainda lhe restava sono.

Impregnava sua mente com as ovas de peixe, sua fome permanecia e estava maior, por isso desejava comê-las. Caso contrário, as acharia nojentas.

Embraveceu-se por não se lembrar de Ayame antes, quem sabe ela lhe conseguisse ovas.

Agora, longe da vila do rio, era tarde demais.

Notando a sombra de alguém na janela, Hanabi sequer quis saber quem era, virou-se para sua irmã, escondendo seu rosto no colo de Hinata.

A azulada abriu as pálpebras.

Menma se adiantou em se desculpar:

— Sinto muito.... eu apenas queria me apresentar.

— Ela demorará em se acostumar com estranhos... — Lamentou a Senhora. — Quando chegarmos às terras, não entre no castelo, Naruto verá seus cortes. Primeiro contarei a ele o que aconteceu. Depois pedirei que chamem você, Iruka e Kakashi para comparecerem no salão Real.

— Não quer que estejamos do seu lado quando falar a verdade para ele? 

— Eu amansarei a fera, primeiro. — Hinata respondeu confiante.

Menma assentiu e se afastou, cavalgando para a dianteira da carruagem.

Na noite anterior, a Uzumaki explicou aos cavaleiros que na mensagem enviada a Naruto, avisava-o que como a viagem era longa, parariam para descansar e continuariam pela manhã.

Hanabi se perguntava quem era Naruto, quem era aquele loiro falando com a irmã.... aquele mascarado... o homem de cabelo preto amarrado... nenhuma das perguntas entaladas em sua garganta conseguiam sair. 

 

~NH~

 

As janelas da carruagem foram fechadas quando o transporte transcursava em direção ao castelo pelas ruas da cidade principal.

Sabia-se que a carruagem Real atrairia a atenção de quem estivesse na rua. Resolveram preservar a imagem da lady Hanabi.

— Amor. — Hinata segurou a irmã pelo queixo, fazendo-a fitá-la nos olhos. — Há algumas coisas que mudaram no nosso feudo.

Os orbes pratas da caçula indicavam que ela prestava atenção. Assim, Hinata seguiu:

— Meu sobrenome não é mais Hyuuga, me casei, e agora sou uma Uzumaki.

A pequena boca da caçula entreabriu uns milímetros. Nenhum som escapou pelo pequeno espaço.

A Senhora foi adicionando:

— Como você viveu quase toda sua vida no convento, não escutou falar dele, mas.... ele era líder do exército Selvagem, continua sendo, na verdade. Mas o principal título dele hoje é Senhor das terras Hyuugas-Uzumaki.

Hanabi meneou o rosto, em leve negativa. Não estava nos planos de seu pai.

Acariciando os cabelos negros, a mais velha deu continuidade:

— Apesar de serem conhecidos como Selvagens, eles foram de grande ajuda para tornar as terras Hyuugas um lugar seguro novamente. Muita coisa que as pessoas falavam deles, em grande parte era exagero. Como pôde ver, três deles ajudaram a resgatá-la.

A Hyuuga confiava na irmã, por isso a surpresa lhe era maior, quando regressasse ao feudo, esperava até encontrar Hinata casada com Neji. Como futuro sucessor de Hiashi, o certo seria ele desposar a herdeira mais velha. Questionou-a:

— O nii-san ficou feliz?

— Bem... — A pequena mulher respirou fundo em preparação para explicar a situação do primo. — Acontece que Neji precisou partir com uma guarnição....

A Senhora prosseguiu falando, e a cada nova palavra saída da irmã, Hanabi lamentava.

 

~NH~

 

 

Usava calça de linho marrom acinzentada, descalço e sem túnica.

Naruto matava as formigas restadas em seu quarto.

No dia anterior, Shino fazendo sabe lá o que, conseguiu atrair a maioria para fora da janela.

Uma aia bateu na porta do Senhor, avisando-o sobre a chegada da carruagem de Hinata.

Imediatamente, o Uzumaki buscou suas botas, depois, uma túnica, e correu quarto afora.

O Senhor ansioso queria mostrar à esposa, o símbolo que escolheu para representar seu governo sobre o feudo, e também seu sobrenome. Imaginava quão belo seria ela sustentando o símbolo. 

 

~NH~

 

Udon fazia vigilância em um dos altos andares do castelo, foi o primeiro a avistar a carruagem antes de ela cruzar os portões.

Ele se transformou em um verdadeiro alarme ambulante, indo aos cômodos avisar da chegada da Senhora.

Em delongados minutos, os servos do castelo se encaminharam para fora da imensa construção.

Formaram duas fileiras, com um enorme espaço entre elas para permitir a passagem das ladys até a entrada do castelo.

Do lado direito, a fileira de servos Hyuugas, e do esquerdo, os não Hyuugas.

Ko e Lian ajudaram a Senhora a descer, seguidamente, ajudaram Hanabi.

Depois, os dois se encaminharam ao estábulo, guardariam os cavalos.

Menma deu sua escapulida, esperando ser chamado para o salão Real, como a cunhada combinou.

Kakashi e Iruka também se afastaram, resolveram se juntar a outros Selvagens, também avisados de que seriam chamados ao salão Real, aguardariam a ordem.

Naquele instante, todos que foram buscar Hanabi, constrangiam-se ao perceberem que o boleeiro se ausentava, notaram a ausência do Akimichi depois de muito tempo.

— “Kami-sama, me perdoe.

Refletiu a Uzumaki, enquanto fitava os servos. Nas expressões de alguns deles, evidenciou-se a estranheza de não terem visto Chouji na boleia.

Hinata precisava mandar alguém para buscá-lo.

— Hime, eu vigiei tudo! — Udon exclamou assim que avistou a Senhora. Corria na direção dela. — Nenhum perigo se aproximou e... — Travou a cinco metros da Uzumaki, observando a Hyuuga a estar de cabeça baixa. Então aquela era a irmã de sua hime, Udon se encantou. — “Como ela é bonita.

A azulada sorriu com a reação do menino, acariciou os cabelos dele, depois, segurando a mão de Hanabi, conduziu-a a escada.

Hinata mediante seu rosto gentil cumprimentava cada servo, de cada fileira.

Faltando pouco para alcançar os degraus, cessou na frente de Kurenai.

Preocupou-se com o volume da gravidez:

— Não precisava comparecer, a sua barriga...

— Estou me sentindo bem, Senhora. Precisava rever sua irmã. — Kurenai garantiu, passando as mãos pela saliência de seu ventre. Vendo que a lady mais jovem não erguia o rosto, comentou agraciada: — Ela é tímida como a Senhora quando mais nova, uma graça.

A Uzumaki se aliviou por Kurenai Sarutobi e nenhum servo a mais estranhar o comportamento da irmã.

Eles julgariam que o comportamento bem quieto se devesse à personalidade de Hanabi. Além de também considerarem que a Hyuuga já estava sabendo da ausência mais do que prolongada de Neji, e por isso, encontrava-se triste.

As irmãs seguiram adiante, e ao terminarem de subir a escada, no marco da entrada do castelo, a imagem do líder Selvagem apareceu.

Naruto pousou intenso olhar na esposa, em seguida, desviou a visão à cunhada.

Hanabi não observava o Selvagem, jazia agarrada à cintura da mais velha e fitava o piso de pedra.

O Uzumaki se aproximou de sua mulher.

Hinata apertou o manto, tendo certeza que o tecido felpudo cobria a pequenina marca em seu pescoço.

Naruto deu um grande belisco na bochecha direita da esposa, deixando uma marca vermelha nela.

— Ai... — A Senhora murmurou dolorosa.

— Por não me acordar antes de partir. — Ele explicou.

Hanabi elevou o rosto, ao fitar a cara do cunhado, reparou na semelhança dele com o homem loiro que cavalgou ao lado da carruagem.

— Ela está sabendo? — Naruto se referia a tudo, a história entre os Selvagens com o povo das terras Hyuugas, sobre Hiashi, sobre Neji.

Tudo.

Hinata assentiu, e acrescentou em palavras:

— Ela precisa descansar mais....

O Uzumaki balançou a cabeça, afirmativo.

Deu passagem à esposa passar com a jovem. 

 

~NH~

 

Cinco e meia da tarde, Hinata deixara o quarto de Hanabi.

Saiu de lá repleta de alívio pela irmã dormir tranquilamente.

Foi um esforço fazê-la comer, depois resolveu banhá-la e no fim, ficou ao lado dela na cama até que dormisse.

Aqueceu os braços os esfregando com as mãos, usava vestido de mangas compridas e largas; o decote circular exibia o início da divisão de seus imensos seios.

A saia do vestido se compunha de duas camadas, a que estava por cima, cobria os lados dos quadris e descia até depois dos joelhos, aberta na frente exibindo a longa camada por baixo a chegar aos pés. A cor do tecido era azul acinzentado.

Faltava pouco para alcançar a escada, no lado do castelo onde se situava o quarto de Hanabi, o caminho antes dos degraus se dividia em dois corredores, Naruto surgiu de um deles enlaçando sua esposa com seu braço direito.

Antes que pensasse em gritar, Hinata descobriu se tratar de seu marido.

Naruto queria conduzi-la para mostrá-la o seu símbolo, entretanto, apreciando o decote de sua esposa, mudou de ideia, tinha planos melhores.

A língua invasora explorara a boca feminina que não o correspondeu.

As pálpebras de Hinata se larguearam ao grau extremo, suas mãos perdidas sobre onde pousar, subiam e desciam pelos braços do marido.

Assustava-se, não imaginando que o marido sentira tanta falta de seu corpo.

O sôfrego beijo derivara um inchaço nos lábios dela que os sentiu arderem.

— E-eu... — O fido ofegar a impedia de dizer o que queria, se o marido fosse piedoso afrouxaria os braços em torno dela.

A pequena mulher foi erguida, ela sufocou um gemido.

O Uzumaki fuçara o decote da esposa. 

A lady lançara a cabeça pra trás, não conseguindo fechar a boca, fitando o teto com os olhos entreabertos, nela os sinais de prazer se manifestavam perigosamente.  

— Na... Naruto não é um bom momento... — Nem um bom lugar, mas disso o Uzumaki sabia, só que pra ele não fazia diferença. — E-eu não...

— Shii... — O Selvagem a levou pelo corredor direito e entrou com ela no cômodo que encontrara uma hora atrás. Postou-a no chão e a acariciou levemente sobre o inchaço na pequena boca. — Sua irmã se acostumará, ficará bem. — Volveu-se à porta, fechou-a. — Concentre-se em nós.

Hinata analisou o ambiente.

A cama baixa de solteiro, a mesa de escrivão, os pergaminhos separados dos livros na estante, os calendários riscados nas paredes, invenções de contagem, entre outros detalhes, a fez reconhecer a quem pertencia o cômodo.  

— Aqui é a alcova do Sr. Ranka! — sua cintura foi segurada pelo marido. — Ele é o nosso administrador de bens. — Pousou as mãos sobre as de seu marido, os dedos dele exerceram força.

Com a esposa de costas à cama, o loiro a conduziu ao colchão sem livrá-la de seu aperto e de seu olhar guloso.

— Eu pedi para ele voltar apenas de noite. — A sentou na cama e ficou de pé diante dela.

— Pediu? — Hinata ergueu uma sobrancelha.

— Eu o expulsei. — Confessou. Agilizou-se em retirar as roupas.

Ao estar completamente nu, sua esposa ainda na cama, abaixou a cabeça, entristecida.

Certamente, não era aquela reação que o marido desejava ver ao se despir diante dela.

— Qual o problema? Não me diga que sua menstruação retornou cedo.

— Não... não é isso... é que... eu seria uma pessoa ruim se transasse com meu marido... com minha irmã nesse estado... ela está tão fechada...

— Sexo é uma necessidade, como comer e beber, cagar e mijar, é da natureza. Sabe quantos homens eu perdi, e no mesmo dia da perda, eu busquei me refugiar em fodas?

Hinata se desagradou em escutar, ele podia estar certo, todavia não queria ouvir sobre os outros casos carnais do esposo.

— Sexo ajuda a relaxar. — Após um momento silencioso, sem uma resposta positiva da mulher, Naruto pediu: — Por favor.

A lady se derreteu com o pedido dele. Não era somente seriedade que o habitava. Soou um timbre de imploração.

Ele necessitava urgentemente dela!

Ela pensou:

— “Preciso me dar uma chance para amá-lo.”. — Abaixou seus perolados pelos músculos, até focar a visão no empinado pênis. — Tudo bem... vou me desp...

Ela mal terminara de responder.

O Selvagem mergulhou com tudo.

Os femininos lábios saborosos se tomaram urgentes, Naruto deteve sua vontade de morder a boquinha tenra, ou a incharia mais.

Passara a mão pela nuca e subiu à região posterior do crânio, afundando as digitais no couro cabeludo, empurrara-lhe mais para si. Sua outra mão tratou de separar os joelhos pequenos.

Hinata de corpo mole e o desejo fervilhando nas regiões erógenas tentou acompanhar o cadencio do marido, iniciou seu compasso na dança labial; o loiro separou as bocas e um filete de saliva as interligou por uns segundos até ser rompida pela distância.

Arquejada, cabelos azulados desgrenhados e a face rubra, que encanto de visão! Naruto se deleitou.

Ele retirou as mangas longas da esposa, apressado, ajudou-a a empurrar cada braço, desceu o tecido à cintura, as mãos femininas foram para trás do espartilho, desatando os nós em alta velocidade, as mãos grandes do marido se intrometeram, inacreditavelmente, o Uzumaki conseguiu ajudá-la sem atrapalhá-la.

Com a retirada do espartilho, as mamas saltaram.

Arqueou-se toda com o que veio em seguida: Chupadas nos mamilos, Naruto espremeu os seios e sugara-lhe as aréolas em alternadas velozes e furiosas.

Afastando os lábios dos seios, o loiro assistiu outra linha de saliva romper no ar. Empolgando-se, balançara um globo macio em cada palma como se medisse o peso, depois aproximara um mamilo do outro os espremendo e voltando a chupá-los em sua fúria carnal.

— É a parte de mim que você mais gosta. — Hinata mencionou, ele se demorava demais neles.

Naruto levantou as camadas de saias do vestido.

Agora, todo o vestido estava na cintura da lady.

Ele descalçou a esposa, colocou as pernas femininas em M. Posição na qual os pés separados pisavam no colchão, a intimidade feminina se tornava o centro da letra.

Totalmente exposta de frente para o marido.

Ele começou a se masturbar, e levou a outra mão para masturbar a esposa.

— Quando penso em você, vêm várias partes em minha cabeça. — O Uzumaki dissera.

Os azuis se focaram na belezura de visão. Sua mulher já estava molhada, e de modo simples extraiu dela maior quantia de gozo.

— Aah! — Hinata, apoiando as mãos pra trás das costas, enterrara as unhas no colchão. Sabia que a excitação lhe dominava, porém não imaginou que tanto.  — Ah! — ele iniciara com dois dedos, rápido.

— Está bem excitada. — Sorriu, ouvindo o barulho que seus dedos faziam saindo e entrando encharcados, espirrando gotas e melando mais em volta da região íntima. Ao retirá-los de vez, veio a se preocupar pelo gemido doloroso que a esposa deu, ela jogara o tronco pra trás apoiando os cotovelos no colchão, os joelhos se separaram mais.

— “Não tem nenhum sangue...”. — Conferiu nos dedos e depois no lugar que eles exploraram. — “O gemido foi de prazer...”.

Tranquilizou-se.

— Foi perfeito...

Murmurou Hinata, retornou a sorrir prendendo o lábio inferior. Apoiou-se novamente nas mãos, levantando o superior do corpo.

De seios pra fora, vagina exposta e o vestido amontoado na cintura, a preciosa imagem incitavam os instintos primitivos do Selvagem a ebulir.

Hinata observava todo o desejo chamuscando nos rotundos oceânicos do Uzumaki.

— Vou começar a melhor parte! — o Senhor avisara, enlaçando as pernas dela, jogando as canelas nos ombros dele. Foi enfiando seu membro aceso na fenda preparada para recebê-lo.

O balanço dos quadris disparou.

A penetração violenta despertaria grande duvidas se estava sendo prejudicial. 

— Urh! Urh! Uhr! — o ar saía mais que a voz no gemido de Naruto, ele guiou os braços para os lados do corpo feminino.

— Na-Nah! Naruto...

O suor escorreu em ambos, não há como saber quem produziu mais umidade no corpo.

Os movimentos exaltados, loucos, expressaram a exigência, o desespero que um queria do outro.

Ouviram o ranger das pernas amadeiradas da cama.

No entanto, o som que seduzia a audição do casal eram os gemidos e gritos.

— Não aguento... — Hinata queria jogar as costas no colchão, mas seus braços foram agarrados pelo marido. — E... essa pose me cansa...

Quis tirar suas canelas dos ombros masculinos, no entanto, ao mesmo tempo não queria perder o prazer.

A velocidade estava perfeita tanto quanto a entrada da deliciosa parte grossa e alongada do marido, a cabeçada do pênis achatando a carne e produzindo mais e mais gotas de gozo.

— Goze logo, e mudarei de posição.

O Selvagem não permitiria que ela saísse dali sem senti-la jorrar seu liquido.

Quando a sentiu empurrar o corpo pra trás, apertara-lhe os braços com mais força mantendo-a no lugar.

Hinata não precisou de muito tempo para o resultado que o marido esperava.

Deu tudo o que tinha, liberando a prova de seu prazer.

No entanto, o Uzumaki não a libertou depressa, a atormentou por mais alguns minutos acelerando as últimas investidas, a fera dentro de si domou a essência do seu ser.

Na última penetrada na qual ejaculou, um estalo enorme preencheu o quarto e a cama desabou espantando ambos.

— Aaah!!

O grito de Hinata, o marido não soube identificar se foi pelo prazer final ou pelo susto.

— Essa não… o que fizemos... o que diremos ao senhor Ranka? — a lady ruborizou ao imaginar como eles explicariam. — Devíamos ter ido pro quarto...  

— Se machucou??? — Naruto se apoiara nos braços, afastando seu corpo do dela. Que se fodesse Ranka! Havia caído por cima da esposa, seu peso esmagaria todo aquele corpinho.

— Não... — Ela sentiu o líquido viscoso sair de sua vagina e escorrer pela divisão de suas nádegas.

O Uzumaki fez uma conferida passando as mãos no corpo dela.

— Va-vamos pro banho…

— Ainda não.

— Naruto…

— Do chão não passa, vamos continuar.

Não escutara o protesto dela e realizou o passeio de língua maravilhoso no corpo deleitoso a acalmando e trazendo-a novamente para o refúgio deles, ao paraíso que engrandeciam.

— ”Esse homem me enlouquece…” — Pensou Hinata se rendendo fácil a ele.

Naruto mergulhava sua boca no centro gozado dela, afundava tanto a língua. Chupava, se lambuzava e engolia todo o liquido que conseguia coletar.

— Kami-sama isso é tão bom!

Gritou Hinata, viajando no prazer de modo exagerado ao nível de que se reencontrasse Hisame daria nela um abraço pela dica dada ao Uzumaki.

Momentos mais tarde no sexo oral, Naruto sentiu a intimidade feminina "piscando" em sua boca, soube que a pequena ia chegar ao máximo. Não esperou com a boca colada na boceta, ergueu-se e encaixou suas coxas nas delas, o encaixe tesoura. Montado na coxa direita da mulher, enquanto a perna esquerda dela ele segurou no alto.

Enterrando as unhas no colchão, sendo só o que podia fazer, Hinata jogara os braços só para um lado do corpo, cerrando os dentes, sentindo o sacudir dos quadris, as penetradas duras e profundas a fez gozar rápido.  

O Uzumaki prosseguiu por mais tempo, a barulheira de sua pelve batendo na bunda dela, soa alto e servia para excitá-los mais e mais.

— E-essa posição é melhor... — A ex-Hyuuga murmurou.

Naruto era agraciado pela pressão gostosa de seu pênis naquele aperto de entrada, esforçando-se ao máximo, aguentou na espera do orgasmo de sua esposa e assim que o obteve, também desprendeu sua semente. Moveu a perna dela para o lado de seu corpo, e sem retirar seu membro de dentro da sua companheira, deitou-se sobre ela, controlando o seu peso e cobrindo-a com sua proteção. Com um pouco de tempo descansados, Naruto perguntou sobre a marca pequena que notou no pescoço da esposa.

— Foi... — A pequena mulher murmurou, ela colocou os dedos contra o pequeno furo no pescoço. — ...um problema com um... garfo.

— Garfo? — ele perguntou, arqueando a sobrancelha.

Hinata assentiu, esclarecendo:

— No convento, nos serviram comida, antes de a moça pôr a bandeja na mesa, o garfo escorregou, como eu estava sentada logo ao lado... — A mentira percorreu o seu cérebro, na velocidade de um raio.

— Serva atrapalhada. — Naruto comentou, passando a língua sobre a marca na pele alva.

Hinata abraçou o corpo dele, percorreu as mãos pelas costas do marido, sentindo-se ruim.

 

~NH~

Momentos mais tarde

~NH~

 

— Não consertará hoje. — Avisou Naruto sentado no colchão, contrapunha o superior das costas na parede fria.

A esposa verificava uma das pernas da cama, não demonstrava escutar o marido, a preocupação a sugava.

— Venha pra cima de mim. — O loiro insistiu.

Hinata praguejou baixo.

Foram duas peças de madeira a quebrarem, as pernas da traseira da cama.

As pernas da cabeceira somente racharam.

— Isso estava só casa de cupim. — Hinata falou tentando diminuir sua culpa. Jogou uma das peças de madeira no chão. Forte esfregou o rosto. — Quem eu quero enganar? Está evidente que tudo isso não foi cupim. O que direi para o Sr. Ranka?

— Não precisa dizer nada. Somos donos dessa porra toda.

Ela desceu as mãos à cintura, e de lado lançou seus prateados rotundos ao marido. Ressoou repreensiva:

— Naruto.

— Arf. Ele não lhe questionará, invente qualquer coisa. Mande alguém consertar, melhor.

— Você encara isso tão fácil.

O Uzumaki se apoderando de disposição se retirou da cama.

Sorriu, notando o afastar da pequena mulher que evitou olhar o seu “amigo” se empolgando.

Ele mencionou:

— Minha vida particular não era segredo aos meus homens.

Quando se banhavam na floresta, sem ligarem para a nudez, vários entravam de uma vez na água do rio.

Em acampamento, era rotineiro ver um ou outro Selvagem saindo nu da tenda direto para o mato evacuar suas necessidades fisiológicas.

Frequentes eram as conversas sobre as fodas nos bordéis da Vila do Rio.

Iruka, exceção de comportamento.

— Eu não consigo sentir vergonha. — Naruto falou, puxando as calças para cima.

— Pois eu sim, me banharei, pra tentar me acalmar. — Retirava-se da alcova.

O líder Selvagem esticou os cantos labiais, banho! Uma ótima ideia para relaxar.

 

~NH~

 

O casal usufrutuava da água quente.

Na decorrência do banho, a ex-Hyuuga se guardava silenciosa, pensativa.

Não era somente pelo que aconteceu na alcova que precisava se acalmar, também pelo que pretendia revelar ao marido, quanto mais tempo passava, mais sua mente se agitava.

Batalhava para não cair em desespero.

O Uzumaki apreciava a suntuosa visão das costas femininas onde os cabelos azulados fixavam na pele nívea.

Ele caminhara dois dedos pela coluna dela, avançando sobre cada vértebra.

O canto do seu lábio esticou ao vê-la arquear.

Hinata era toda sensível, algo que o facilitava em dá-la prazer.

As pernas masculinas separadas se esticavam ao final da banheira, no meio do V que elas formavam, a lady sentava-se de pernas também esticadas, porém unidas.

Ele moveu as mãos aos lados da afinada cintura, puxara sua mulher para mais perto de seu corpo, fez o bumbum dela roçar em seu “precioso”.

Malicioso e ciente de que se a mantivesse naquela proximidade, seu pau se ergueria rapidamente.

Recebendo o gesto como alerta, Hinata fugiu do toque do marido, virara-se para sentar de frente pra ele, e durante o girar de seu corpo, o Selvagem não perdeu a linda exibição de suas nádegas redondinhas.

A Uzumaki se justificou:

— Não quero demorar.

— Você terminou de se ensaboar faz tempo. Está parada aí até agora. — Naruto argumentou.

A Senhora considerou, era verdade, a preocupação fez-lhe os pensamentos zanzarem, perdendo sua noção de demora.

— É... eu me distraí pensando em algumas coisas, mas não quero perder mais tempo. — Sorriu-o. Questionou: — Se ensaboou?

Meneando a cabeça, negando, ele respondeu:

— Estava olhando-a.

Sorrindo meiga, a pequena mulher se ajoelhara, alcançando o sabão, o esfregou nas palmas, em alguns minutos seguintes, devolveu o elemento cheiroso ao seu devido lugar.

Suas mãos ensaboadas e sem as pequenas sementes espalharam o produto nos cabelos loiros.

O Uzumaki abraçou a cintura dela, confortando a cabeça no colo feminino, respirando o aroma fresco da epiderme alva.

Ele esfregava as narinas no meio dos volumosos seios e quando a ex-Hyuuga parou de movimentar seus cabelos, apoiou o queixo nas curvas macias para fitar bem no fundo das íris peroladas.

O sorriso dele, travesso, para Hinata pertencia à característica de um meninão.

E quando se lembrava do Naruto sério que conheceu no acampamento, e do Naruto sombrio apresentado na tortura de Toneri, entendeu que foram as armaduras que o Uzumaki criou no seu histórico de uma vida árdua.

Abaixando-se, Hinata colheu a água com as mãos em concha e a lançou sobre os cabelos loiros, ato repetido até não sobrar nenhum resquício de sabão.

Naruto não fez o mínimo esforço pra ajudá-la durante o processo porque queria vê-la se mover, prazeroso assisti-la subindo e descendo com as delicias do corpinho pelo qual ele enlouquecia desejoso.

— Vamos sair. — Apertando a mão dele, Hinata ergueu uma perna pra fora da banheira.

— Não quer aproveitar esse momento? — segurou-a com maior força.

— É que tenho algo que preciso lhe dizer, não quero mais demorar. — Respondeu-o, um pouco triste.

O Uzumaki assentiu duas vezes, falando:

— Pensei que deixaria para me contar antes de dormirmos.

— Soube de algo?— Hinata perguntou, arregalando os olhos. Colocou sua perna de volta para dentro da banheira.

— Ko e Lian me avisaram que você teria algo para me falar. O boleeiro chegou sozinho há um tempo, preocupado, achando que perdeu o trabalho. De acordo com ele, você e os outros o deixaram para trás, chamei os homens que a escoltaram. Menma, Iruka e Kakashi não foram encontrados, por algum motivo.

Naruto verbalizou, despreocupado, não tendo ideia de que a esposa se enfiara em uma situação de risco.

Apesar de achar estranho, estava tão ansioso pela volta dela, que não imaginava que a esposa escondesse algo sério.

Crer que acontecera alguma confusão que resultou em algum prejuízo que ele teria que pagar, porém encarava isso de boas, era um Senhor feudal, oras.

— Pobre Sr. Akimichi... — Hinata sussurrou. Encarregou um servo que o buscasse, deve ter ocorrido algum desencontro. — Bem... vamos conversar....

Saía da banheira.

— Me dê um momento para me recuperar. — Naruto olhara pra baixo, rodeando seu membro ereto com uma mão.

Eles poderiam estar apenas conversando, contudo o desejo dele não se apagava, apenas ficava menos intenso.

Hinata um pouco vermelhinha, apreciava o desejo constante do marido pelo seu corpo, afastou-se da banheira, tentando se concentrar no momento que estaria por vir.

 

~NH~

Vinte para oito da noite.

~NH~

 

 

Hinata depois de pôr suas roupas, saiu um momento do quarto, bateu na porta do cômodo vizinho.

Assim que a Senhora foi atendida, ela encarregou Ayla de avisar aos servos da cozinha que atrasassem o jantar em uma hora, e que avisassem aos cavaleiros, que foi ordem superior.

Aproveitando, ordenou que a aia arrumasse um carpinteiro e que o conduzisse ao quarto de Ranka, o trabalhador veria o problema a ser corrigido.

Não se detivera em observar as dúvidas surgidas na face de Ayla.

Retornou ao quarto o mais breve possível.

Naruto usava calça marrom avelã, o cinturão dourado o qual a apertava exibia na fivela as iniciantes das palavras “Senhor Feudal”.

As pontas das letras, onduladas, formavam suaves espirais.

O cinturão cingia a túnica cor laranja pôr do sol.

Deitado na cama coçava o pé desnudo no outro, assistiu a esposa retornar ao quarto e sentar na cadeira, na frente do espelho.

O vestido dela era de cor amanteigada, dentre os quais ela usou até aquele dia, o Uzumaki estimava ser o melhor a modelar as curvas femininas.

— Pensei que me falaria com urgência.

Naruto comentou, não que reclamasse, gostava de olhá-la.

Hinata baixou a escova, pousando-a no colo, fitou o marido pelo espelho. Pediu:

— Me desculpe.

— Está tudo bem, tire mais tempo se quiser.

Tranquilo, disse Naruto se deitando de costas na cama, pondo as palmas atrás dos cabelos loiros, eles jaziam gelados.

A perolada respirou de forma aprofundada, requerendo coragem, sentou de lado na cadeira, com as pernas em direção à cabeceira da cama.

Naruto deitava em sentido oposto, com a cabeça apontando à traseira do leito.

— Não pedi desculpa por isso. — Hinata avisou, exercendo mais força em seus dedos a cingirem a escova. — Aconteceu algo sério durante a viagem ao convento.

— Diga.

— Minha irmã... foi... raptada.

O Uzumaki rápido se sentou na cama, pondo as pernas em posição de lótus, na qual cada pé terminava debaixo de uma coxa. Cada palma sua afundou no colchão, pelos lados dos quadris.

Os lábios da ex Hyuuga estremeceram durante três segundos, então com mais uma respirada funda, encarou o seu dever.

Começou a revelar tudo.

Tudo.

Incluindo, mais detalhes sobre o que Danzou lhe fizera quando era criança.

Finalizou, entregando os motivos pelos quais não quis que o marido soubesse antes:

— Temi que seu temperamento estragasse meu plano. Pela minha irmã eu faço tudo, Naruto. Tudo. Você poderia explodir como no dia em que torturou Toneri. Qualquer ato equivocado daria um fim em Hanabi. Danzou almejava somente a mim, e eu queria usar isso como vantagem, ele estava cego de desejo pela minha pessoa, se tornou uma vítima fácil para a armadilha que bolei.

As veias nos músculos do Selvagem se evidenciaram no pescoço e cantos da testa.

A cada palavra que ele escutou uma repulsa diferente o tomara.

Hinata silenciosa aguardava que o marido falasse alto, espremia a escova, sentindo seu peito arder.

O Uzumaki passou a mão da testa aos cabelos, arrastando os fios loiros, pesadamente.

Uma sensação gelada o percorria pela espinha, assimilando que passara perto de perder sua esposa.

Ela correu imenso perigo, enquanto ele se ocupava com atividades do feudo.

 

Quase foi abandonado por ela!

 

— Então acaba de me mostrar que não sou digno de sua confiança.

A pequena mulher se alçou do assento, abandonou a escova sobre a cadeira e apertou as mãos. Dizendo-o:

— Você mataria Danzou.

O loiro também deixou de sentar, descruzou as canelas e saiu da cama.

Ele confirmou em brado:

— Isso seria ruim?! Ele traumatizou sua vida! 

Ela se moveu, cinco passos os separavam, frente a frente.

— Quando... eu soube que ele estava com Hanabi, o meu medo me tomou, porém o que cresceu mais foi meu nojo e raiva dele. No final, apenas o achei um ser humano patético. Decidi que em vez de me vingar, seria muito melhor assegurar a aliança das terras, com o reino de Takigakure. Shibuki Chiba adoraria ter Danzou nas mãos.

O Selvagem recordou:

 

 

--***--

— Ele cuidava da contabilidade do antigo rei de Takigakure, meu pai era aliado do rei e recebia Danzou sempre muito bem em nossas terras. – um soluço escapou da garganta – quando o rei de Takigakure morreu, o trono foi assumido pelo filho que dispensou definitivamente Danzou.

— Por quê?

— Meu pai ouviu do novo contador que Danzou foi acusado de infidelidade, e teria sido aprisionado se não tivesse fugido no mesmo dia em que perdeu o cargo. Na época eu não soube dos detalhes, era apenas uma menina escutando atrás da porta, comemorei por saber que Danzou nunca mais visitaria meu lar.

--***--

 

 

Continuando a ser um foragido, o Shimura ser punido em Takigakure seria honrar a coroa, vingar o rei.

— Nada mal. — Naruto bateu três grandes palmas. — O que aconteceria se o rei recusasse? Vocês não teriam reforço a caminho.

— Eu confio na execução de nossos homens, fugiríamos com Hanabi. — Ela respondeu veloz, não vacilou no tom, mas sabia que se equivocou.

Kimimaro teria os alcançado.

— “Nossos homens”, falaremos deles. Obedeceram-na sem questionar?

Da pergunta excluiu os Hyuugas, interessara-se exclusivamente pelo comportamento dos Selvagens.

A animosidade do Uzumaki começava a surtir efeito na lady que demorava pouco mais em respondê-lo.

— Sou a Senhora deles, não precisam me questionar.

— Eles sabiam que na mensagem que você me enviou, ocultou sobre a situação que enfrentavam?! Escreveu que apenas daria uma pausa de descanso. — desmediu seu timbre. — Sabiam ou não?!

Hinata pressionou as costas da mão direita contra o nariz, seus dedos tremiam.

Seus orbes umedeciam.

Em seus pensamentos rápidos, pensou em dizer que mentiu aos homens também, assegurando a eles que avisou ao marido sobre o plano.

Almejava ela receber toda a culpa.

Todavia, chega de mentiras.

Os Selvagens e os Hyuugas, honrados do modo que eram, não permitiriam que ela mentisse.

Que ela enfrentasse todas as consequencias.

Tentou respondê-lo, porém gaguejou e fechou os lábios, aguardando se acalmar.

Naruto cansou, após o demorado silêncio da esposa. Avisou-a:

— Não jantarei no castelo.

Doía-lhe ver a pequenina mulher lagrimar e tremer por inteira.

Mas ele jazia de coração perfurado.

Não queria expor sua dor para ela.

Retirou-se do cômodo.

Sozinha no quarto, Hinata se ajoelhou no chão, seguidamente, deitando em posição fetal, cobrindo a boca com as mãos.

Quando Naruto soubesse sobre as cartas, a dor que ele sentia, aumentaria.

Ele a veria como uma mulher que sentia pena dele, unicamente, pena.

À hora do jantar chegou.

Haku se encaminhava ao quarto da Senhora, encontrou Ayla e Natsu conversando baixinho no corredor, em frente à entrada dos aposentos do casal Uzumaki.

— Escutamos o Senhor saindo bravo há algum tempo. — Natsu revelou receosa. — Ele bateu a porta com força.

— Há pouco tempo dava para escutar nossa Senhora chorando. — Ayla complementou. — Estamos em dúvida se devemos entrar ou não.

— Avisamos aos Hyuugas para iniciarem o jantar sem a presença do Senhor e Senhora? — Natsu questionou ao Asano.

— Aguardem só um instante. — Haku pediu, em seguida, empurrou a porta de leve, colocou apenas a cabeça para dentro do quarto, e após enxergar a situação de Hinata, volveu-se às aias. — Sim, façam isso, mas não falem nada do que escutaram.

As duas assentiram ao servo, e se distanciaram, visivelmente, preocupadas.

 

 

~NH~

Cinco para meia-noite.

~NH~

 

 

A erva aromática no interior do travesseiro palpava o olfato da lady quem afrontava o teto com seu cavo olhar.

O branco ártico do chemise quase compunha um degradê com sua pele.

Completava-se uma hora que Haku saiu de seu quarto, empós a longa conversa que os dois compartilharam.

O Asano foi o melhor lenitivo da noite.

Ele soube falar, ouvi-la e aconselhá-la, esperado do amparo que ele sempre ocupou em sua vida.

A Uzumaki visitara o quarto da irmã antes de dormir.

A menor acordara para usar a latrina e beber água.

Após a caçula adormecer outra vez, Hinata se retirou, não sem antes afagar os cabelos pretinhos.

Com tanto descanso, Hanabi estaria disposta no dia seguinte, a Senhora confiava.

A irmã mais velha pretendia fazer a mais nova se acostumar com a claridade do dia.

Pediu que Ayla adormecesse no quarto avizinhado ao da irmã.

Queria ser acordada assim que Hanabi despertasse.

Hinata se deitou de lado na cama, observando uma das velas, abraçou o travesseiro contra seu busto e fechou as pálpebras.

A vontade de chorar retornou.

Deitou-se de peito para baixo, afundando seu rosto contra o travesseiro, no objetivo de sufocar o escândalo do seu choro.

Naruto não queria a confiança dela somente como Senhor, ela percebeu.

Ele teve medo de perdê-la.

Estava se tornando alguém especial para ele e estragou tudo.

Tornou-se mais alguém a deixar uma ferida no coração do sofrido Uzumaki.

 

~NH~

 

O Senhor entrou na taverna de uma região da periferia oeste da cidade.

Exigia urgentemente de um gole alcoólico para lidar com a sensação que o deteriorava.

O taverneiro se aprumara atrás do balcão assim que enxergara todo aquele tamanhão de homem varar pela porta, a agressividade dos passos e do rosto torcido do loiro espargia aura sinistra.

— É o Senhor!

Ouvira-se alguém exclamar, alarmando mais o taverneiro que avaliou as vestes de alta qualidade do sujeito.

No dia da festa de casamento, vários que compareceram na cerimônia repentina do ano, continuaram a farra na taverna, com isso, aos ouvidos do taverneiro chegou repetidas vezes que o novo Senhor era o líder dos Selvagens: homem imenso, loiro, olhos azuis e com marcas curiosas no rosto.

Naruto parara de frente ao homem cujo tamanho era metade do seu e detinha barbicha, cabelos lisos presos em um redondo coque.

— O que o Senhor deseja? — o taverneiro perguntara apreensivo, enquanto o Uzumaki observava a quantidade de produtos nas prateleiras.

— A bebida mais forte que tiver, várias delas. — Jogara a pilha de moedas sobre o balcão. Duas delas rolaram para o chão titilando. — Agora.

— Sim Senhor! — em cinco minutos, enfileirava quatro garrafas e pela quantidade paga, tivera que buscar mais.

O Uzumaki retirou a rolha numa sacada com o polegar, no gargalo tomou o conteúdo, experimentou gosto meio amargo, entretanto, no final foi compensado pelo forte sabor de queimar a garganta.

Mandando tudo pra dentro, foi virando a garrafa numa velocidade assustadora.

Os homens sentados às mesas prenderam mais os olhares no Senhor, incrédulos que Naruto tomaria todas, mesmo ele sendo tão grande.

 

~NH~

 

A aglomeração de homens fecharia um circulo em torno do Uzumaki se não fosse pelo balcão, loucos de bêbados torciam e vibravam.

Quando as coisas começaram a girar na cabeça do loiro, ele parou por trinta e cinco minutos, desanimando seus expectadores, entretanto o Selvagem não dava à mínima para seu público.

Naruto reexaminou a sensação que o esmagava.

Sabia que Hinata não fez por mal.

Ela agiu para salvar a irmã.

Ele compreendia, porém queria ter feito parte daquele momento.

Correu o risco de ficar viúvo.

E se ela morresse?

Além dela, a irmã também teria esse destino, daí seria em vão.

 

Pela minha irmã eu faço tudo, Naruto.”.

 

— “Apenas... confiasse em mim, para protegê-la.”. — O Uzumaki refletiu. De cotovelos apoiados no balcão, abaixou a cabeça, afundando seus dedos grossos nos cabelos. — “Eu sempre saio machucado pelas mulheres que abalam meu coração.”

Kushina.

Sara.

E... Hinata.

Cada uma o feriu por um motivo diferente, todavia o resultado foi o mesmo.

Ele saiu machucado, acabado.

Sorrir de canto, meio sorriso amargurado, não sabia mais como reagir à esmagadora dor.

Quando seus olhos arderam, pegou mais uma garrafa para se distrair da vontade de chorar.

— Ele recomeçou galera!

Gritara um entre os quais esperavam o Senhor beber novamente.

Apostas reiniciaram, tentavam adivinhar quantas garrafas ele beberia.

Havia quatro homens caídos pelo chão do estabelecimento.

— Gennai, vê aí um “Noite selvagem”.

Uma mulher recém-chegada pediu ao taverneiro, parada ao lado do monte de bêbados.

— Essa aí é das boas. — Um sujeito tentou enlaçá-la pela cintura, mas a mesma o empurrou de leve, e de tão porre, o cara perdeu o equilíbrio.

— Fique na sua, imundo. — Ela o desprezou.

— Aqui está. — Gennai alcançou um embrulho da prateleira mais alta e o colocara no balcão. — Só pegue leve com isso, Shizuka. — Colheu o pagamento dela.

Os homens olhavam maliciosos para ela.

“Noite selvagem” era o apelido do cogumelo caesarea cujo efeito despertava poderoso desejo carnal, comum entre consumidores a praticarem orgias imensas. 

— Aonde vai gracinha? Não quer ficar conosco? Temos a presença especial do nosso Senhor! — gritou um cliente, menos porre que os outros ao seu redor.

— O Senhor? Até parece. — Shizuka falou, descrente na palavra do sujeito.

— Se não acredita vem ver, por que acha que estamos reunidos aqui na frente do balcão?

Shizuka arqueou uma sobrancelha, impulsionou-se a se meter no meio dos porres, dando chutadas em um engraçadinho a passar a mão em sua bunda.

Ao abrir espaço, ela conseguiu ficar perto do Uzumaki. Depois de se desprender da beleza facial dele, analisou a elegância da vestimenta e a lindeza corporal.

Ela se apimentou.

Naruto ao percebê-la, observou-a de cima a baixo.

Ela ostentava curvas e possuía grande busto que por pouco não competia com o de Hinata.

Os cabelos lisos, negros e compridos moldavam a cabeça em uma franja curta.

Os ombros se expunham, e as luvas começavam desde os antebraços.

Os orbes eram esverdeados.

— Oi bonitão, gostaria de extravasar comigo? — ela o abraçou pelo pescoço, sendo ou não o verdadeiro Senhor, adoraria tê-lo na cama.

— Saia.

Naruto mandou, grosseiramente. Não queria saber de mulher tão cedo.

Shizuka fez beiço, em seguida, sorriu maliciosa.

— Deixe-me dá-lo um presentinho, não costumo ver homens tão gostosos por aqui. — Abriu o embrulho que tinha, e dentro da garrafa do Uzumaki, ela colocou uma pequena porção do cogumelo, o qual se encontrava em fragmentos. — Isso lhe fará se entregar mais, eu estou na casa vermelha que fica do outro lado da rua, no cantinho esquerdo. Verá uma placa amarela enorme apontando pra lá.

Carrancudo, Naruto não aceitou e empurrou a garrafa pela superfície de madeira, deixando-a perto de um dos homens a ocupar o espaço em frente ao balcão.

Ele estava muito vivido, em relação às experiências com prostitutas para saber o que várias das receitas que elas usavam poderiam causar nos homens. 

Ele não queria nenhum estimulante a mais, seu único objetivo era ficar porre para ter um longo momento de sono.

O loiro pegou uma caneca meio cheia, de algum bebum que não aguentou ou se esqueceu de tomar tudo.

Shizuka fez um biquinho, entristecida, por ter seu presente negado.

Outro homem já bebia da garrafa cheia do "noite selvagem". 

Um bêbado abraçou Naruto pelo ombro, colocando duas garrafas de bebida na cara dele.

— O Senhor está tão bebido quanto eu, topa um desafio? Uma corrida de duas?

Os homens formaram um coro de "Aceita! Aceita! Aceita!". 

Com essa distração, Shizuka aproveitou e colocou o "noite selvagem" na caneca que o loiro segurava.

A seguir, Shizuka decidiu ir embora contente por considerar que quando o Senhor estivesse incontrolável de desejo, ele saberia onde encontrá-la.

— "Na verdade, é mais seguro eu passar daqui a pouco... vai que ele agarra outra prostituta pelo caminho."

Ela queria muito transar com um homem daquele tamanho, não o deixaria escapar!

 

~NH~

 

A mente do Uzumaki via tudo correr depressa.

Não conseguia organizar seus pensamentos.

Pagou mais uma garrafa e levou-a consigo, saindo apressado e atordoado para o castelo, no qual ignorou os guardas.

Pelo caminho até seu quarto, empurrou servos, os quais tentaram ajudá-lo. 

Naruto correu ao quarto, caindo mais de três vezes na escada, seu corpo todo fervia e a região entre suas pernas inchava.

Precisava de Hinata! 

Enquanto isso, na taverna de Gennai, Shizuka entrou, considerando que o Uzumaki já estaria sofrendo do efeito do cogumelo "noite selvagem", porém bastou percorrer uma vez seu olhar pelo ambiente para ela perceber que o imenso homem se ausentava.

— Sr. Gennai. — Ela chamou se aproximando do balcão, perguntando-o: — O loirão por acaso saiu pra mijar?

— Ele é nosso Senhor, não o chame assim. — O taverneiro a advertiu e seguidamente, respondeu-a: — Não, ele estava estranho, muito agitado. Retornou às pressas para o castelo.

— O que?! — as mãos de Shizuka se espalmaram sobre o balcão. Um ar decepcionante a tomou.

— Shizuka, por acaso deu um jeito de colocar o "noite selvagem" na bebida do Senhor?! — Gennai a olhou, desconfiado. 

— Não ué, você viu que ele negou. — Ela deu de ombros.

— Então por que veio atrás dele? 

— Eu não vim atrás dele, só perguntei por curiosidade. Vim comprar algo... — Ela percorreu os olhos pelas prateleiras até decidir o que levaria: — Me vê um "rosa primavera", quero beber algo leve quando amanhecer. 

Já que não acordaria com o loiro gostoso, queria ao menos algo para relaxar cedo.

 

~NH~

 

Ayla saindo do quarto de sua lady Hyuuga, foi até o quarto do casal Uzumaki, e parando na frente da porta, assustou-se ao vê-la torta.

Não estava fechada, mas isso não causou estranheza na aia, visto que o casal se habituou a usar as cortinas em torno da cama, deixando a porta aberta, permitindo que as servas entrassem e trocassem a água da banheira.

Sob essa perspectiva, Ayla se arriscou a entrar, sendo cautelosa com a porta quebrada.

No interior do quarto, para seu susto, as cortinas jaziam afastadas lhe provendo a vista dos dois corpos nus sobre o colchão.

Ayla devia sair correndo dali.

Contudo, algo assustador atraía seus orbes castanhos claros.

De peito virado pra baixo, a perna do Uzumaki se infiltrava entre as de Hinata, e o braço dele estendido por cima da mulher esmagava os seios, e um braço dela sumia sob a montanha de músculos do esposo.

A aia avançou mais dois passos, tentando confirmar o que avistava na baixa claridade do par de velas.

As costas do Selvagem eram um imenso borrão vermelho, os arranhados se embaralhavam na pele, o sangue escorria.

Em Hinata, do pescoço aos seios, divergiam-se marcas de chupões e mordidas.

Ayla atordoada recuara e quando sentiu suas costas alcançarem a porta, trêmula tomou cuidado ao sair do quarto.

Do lado de fora, nervosa, andara de um lado pro outro no corredor, pensando no que dizer para Hanabi.

A Hyuuga jazia na espera da irmã.

A primeira coisa que Hanabi pediu após acordar, foi a presença da irmã.

E Hinata deixou claro que queria ser acordada assim que a menor saísse do profundo sono.

Todavia, diante a situação, Ayla não se encorajou a acordá-la.

— Terei que inventar alguma mentira... — Ayla murmurou, torcendo para convencer lady Hanabi. 

 

~NH~

Uma hora para o nascer do sol

~NH~

 

Ayla desferia batidas na porta, fazia uma sequencia de três batidas, com uma pausa até desferir outra sequencia.

No intervalo, entre as sequencias de batidas, a lady acordou murmurosa de dor e tontura.

Encaretada, com uma mão, ela empurrou o braço do marido, tirando-o, de cima de seu corpo.

Sua outra mão, ela não podia usar, pois jazia esmagada pelo corpo do marido. Então, com outra mão, Hinata pressionou as costelas do loiro e fez força para puxar o outro braço.

Também retirou uma perna que estava sob as pernas musculosas e longas.

Sentara na beira do colchão, de costas ao marido, pondo as pernas para fora do leito.

Fechou os olhos com força, tentando lidar com a tontura e dor de cabeça. 

Don, don, don!

As batidas na porta continuavam. 

— Estou indo. — Hinata avisou, controlando o volume da voz.

Os perolados se dirigiram ao busto, marcas roxas e vermelhas doloridas.

Seus mamilos doíam mais.

As mãos da Senhora foram ao pescoço, sentia-o dolorido em vários pontos.

Rápida, ela se ergueu, contornando a cama e indo parar na frente do espelho, arregalou os olhos, assustada com tantas marcas em seu pescoço.

— O que está acontecendo... — Ela sussurrou, sentou-se na cadeira, apoiando os cotovelos nas coxas, prendendo sua cabeça entre as mãos, as palmas contra as orelhas.

Exercitando sua memória, lembrara-se de escutar um grande barulho vindo da porta, lembrara-se de entreabrir suas pálpebras e visualizar de modo embaçado, seu marido em cima de seu corpo, arrancando seu chemise e levando sua calcinha junto.

--***--

A penetração aconteceu bruta, sôfrega.

A Senhora quando conseguiu um segundinho, pediu calma, todavia não foi escutada.

Em um momento, ele recuou o corpo, apenas para beber.

Ele virou uma garrafa na boca, e depois derramou a bebida na boca da esposa, fitando o movimento da garganta feminina, percebendo o liquido descer interiormente na pequena mulher. 

A respiração do Uzumaki estava mais intensa, lembrando um touro quando arrastava, mais de uma vez, uma pata no solo, preparando-se para atacar.

--***--

 

De volta ao presente, a ex Hyuuga tentava lembrar de mais coisas. 

Todavia, não conseguia, tinha um fraco para bebida, meio cálice bastava para deixá-la quase desmaiando.

— Não lembro do resto... não consigo lembrar...

Apertou os cabelos, olhou entre suas pernas e uma mancha de sangue sujava a lateral de sua coxa.

Saindo da cadeira, parou ao lado da cama, e se curvou, observando de mais perto as costas do marido, e se horrorizou, com a quantidade de arranhões e marcas de mordidas profundas, na pele dele.

Sangue ainda fluía pelas costas.

— Eu fiz isso... com ele? — ela não sabia que tinha tanta força para causar aquela profundidade.

Ela fitou os próprios dedos e identificou as unhas quebradas, exceto as dos polegares.

Procurou pela garrafa e a encontrou no chão, do outro lado da cama, em vários pedaços.

Agachou-se um momento, podendo ainda sentir, o odor de bebida. 

Foi uma bebida muito forte.

Alçou-se, fechou os olhos, recebendo mais uma pontada de dor na cabeça, e foi se lavar, mesmo sendo água usada no dia anterior.

Esfregou bem o rosto, e entre suas pernas. 

Buscou por um novo chemise, e colocou seu manto felpudo por cima dele.

Ao se aproximar da porta, descobriu que ela não jazia fechada, todavia estava torta.

— Eu... temi que hoje, as cortinas não estivessem atadas, Senhora. — Ayla se justificou, por não adentrar no quarto, mesmo percebendo que a porta estava aberta. — Avisaram-me que... o Senhor chegou tarde... e bêbado. E...

— Escutou alguma coisa, vindo do nosso quarto? — a Uzumaki questionou, preocupada.

— Não, a distância dos aposentos ao lado do quarto da lady Hanabi, não me permitiu escutar... mas Natsu provavelmente escutou. — Ayla passou uma mão na testa, limpando-a do suor, que lhe veio, por conta do nervosismo. — É a segunda vez que venho, Senhora, na primeira vez, eu vim porque Lady Hanabi acordou, chamando pela Senhora. Eu avisei que iria chamá-la, mas... como a Senhora não abriu a porta, eu... eu resolvi voltar e mentir para a lady Hyuuga, avisando-a que a Senhora estava com dor de barriga.

— Entendo... diga a Natsu, que se ela escutou algo, não deve dizer nada a ninguém. O que aconteceu entre meu marido e eu foi apenas um desentendimento. 

Ayla assentiu, mas depois, receosa, elevou uma questão:

— Se a Senhora estiver em perigo... não seria melhor contar para Haku-san?

— Não estou... Naruto bebeu bastante, apenas isso.

— "Ele não foi o único..." — Ayla pensou, chegando a sentir o leve odor de bebida no hálito de sua Senhora.

— Me aguarde um momento, Ayla. — Hinata pediu, assumindo um ar mais natural.

A serva assentiu, e confiou que obtivera sucesso em esconder, em sua face, o desagrado com o bafo alcóolico da Uzumaki.

A perolada tentou repor a porta em sua marca, mas alguns espacinhos sobraram.

A ex Hyuuga não insistiu, não perderia tempo corrigindo aquilo, ordenaria que alguém consertasse mais tarde.

Andou ao interior do quarto, e fechou as cortinas em torno da cama do marido, tendo certeza que nenhuma parte dele estaria visível.

Retornou para perto de Ayla.

— Você pode entrar com Natsu, para trocar a água da banheira, e para limpar o chão, há cacos de vidro ao lado da cama, tomem cuidado. 

Ayla assentiu.

— Vou me arrumar para ver minha irmã, depois retorno para me banhar. — Hinata lutaria contra a falta de disposição. 



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