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História Casal Hollywood - GaaIno - Decisão final


Escrita por: lolauchiha

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 14 - Decisão final


Fanfic / Fanfiction Casal Hollywood - GaaIno - Decisão final

– Sabe que não precisa deixar o Naruto pra ir comigo. – Alertou. Queria um tempo pra ver se desapegava do ruivo novamente.

– Você vai Hinata? – Naruto perguntou surpreso.

– Eu não posso deixar minha amiga um mês sozinha ou até dois no Canada. – Explicou abraçando o loiro.

– Tem razão. – Iria sentir muita falta da namorada esse mês. Mas sua irmã precisava dela mais que ele naquele momento. E sabia que poderia ir visita-las.

– Obrigada por entender. – Hinata agradeceu depositando um beijo carinhoso no namorado.

– Hinata fica. – Ino pediu com um olhar frio, coisa muito rara de se ver.

– Não vou deixar você sozinha. – Disse convicta, aquela era sua palavra final.

– Preciso ficar sozinha. Não quero que fique longe de Naruto por um desejo meu. – Explicou.

Hinata e Naruto não brigavam e acima de tudo se amavam. Não seria prejudicial à ida de Hinata para o Canada. Tinha a total confiança no irmão, sabia que ele lhe aguardaria. Não importando o tempo que Hinata ficasse fora. Queria que Gaara fosse assim, talvez por isso se decepcionasse tanto, ele não era o Naruto.

– Quero muito que a Hinata fique, Ino. Mas não vou deixá-la viajar sozinha. – Naruto Entrou na conversa. Gaara observava tudo e não ousava dizer nada, afinal ela não acreditaria e achou melhor assim.

– Sou grande o suficiente para viajar sozinha. – Revirou os olhos achando graça.

– E grande o suficiente pra cometer uma besteira. – Rebateu. – Por que fez isso? – Lhe pediu explicações. Talvez enfrentando o motivo real, Gaara falaria algo e assim poderiam todos arrumar uma solução mais viável. Ino encarou Gaara por alguns segundos e voltou a encarar o irmão.

– A ideia foi do Diretor, se ele quer neve de verdade, vamos até a neve de verdade. – Disse dando de ombros. E Gaara se levantou.

– Faça o que quiser! – Murmurou se afastando do refeitório. Ino engoliu seco.

 

 

Residência Uzumaki/ Yamanaka/ Sabaku.

 

Estava quase escurecendo e Ino já havia feito às malas.  Não sabia se era o certo a fazer, se sentiu muito infantil por cometer esse ato. Como assim? Passar um mês fora por um beijo que nem sabe se foi consentido, ou ao menos retribuído? Ia embora sem falar com o ruivo, sem pedir explicações, ou dar as verdadeiras razões de sua viajem. Droga.

Achava-se tão idiota, não era mais criança, podia parar com essa infantilidade de sair do país por um simples beijo. Podia estar cansada desse jogo, podia dar o braço a torcer, romper esse orgulho, e finalmente perguntar ao menos o que houve para o ruivo. Mas como era infantil, incapaz de crescer. Ficava assim, fugindo para não encarar os fatos. Talvez fosse uma mulher, mas o ruivo tinha razão. Talvez, pois na verdade é uma garotinha mimada e fútil!

 

– Como eu odeio quando ele esteja certo. – Praguejou enquanto arrumava mala de mão. Partiria aquela madrugada.

 

Ino pegou suas poucas malas, três de rodinhas, uma mala de mão, desceu com dificuldade até a sala para se despedir de Naruto. Não queria ter que ver Naruto e Hinata se despedindo, muito menos Hinata chorando.

 

– Não precisa ir. – Disse séria enquanto descia a escada, estava inexpressiva.

– Não Ino, se você está certa do que quer. Vá em frente, só não quero que faça uma besteira. – Naruto disse sério indo ao seu encontro. – Hinata vai com você. Confio nela mais do que ninguém, pra ficar esse mês ou meses com você. – Continuava com a expressão séria.

– Não quero que façam esse sacrifício por mim. – Disse os encarando-o

– Não é sacrifício. – Se manifestou atraindo a atenção da loira.

– Está falando do que Hinata, você está chorando. – O rosto inexpressivo de Ino foi tomado por uma irritação. Queria ficar alheia a sentimentos, mas não conseguia. Não os vendo daquele jeito.

– Ou você vai comigo ou você não vai. – Hinata assumiu o mesmo tom de Ino e aquilo a surpreendeu, mas logo recompôs sua postura.

– Faça o que quiser então. – Disse séria, andando até a porta.

– E é assim que você fala com ela? – Naruto repreendeu a ação da irmã.

– Olha de perdoem ok? – Parou mais continuou de costas para os dois. – Tudo o que eu mais quero é sair daqui. – Suspirou. Levantou a cabeça e caminhou até a saída.

– Não quer saber onde Gaara está? – Naruto perguntou ao vê-la sair.

– Não é da minha conta o que ele faz ou deixa de fazer. Simplesmente não me importa. – Disse lá fora, mas em uma altura que eles pudessem ouvir.

– Por que você sempre está certo? – Disse abraçando o loiro depois que Ino havia saído.

– Por quê? – Perguntou confuso. Retribuindo o abraço da namorada.

– Assim que acordamos você teve que dizer: "Esse dia vai ser estranho". – Lembrou o namorado.

– É verdade. – Riu um pouco sem graça. Não queria estar certo sobre isso.

 

Naruto acompanhou Hinata até o carro que levariam elas ao aeroporto. Abriu a porta para a namorada e foi até a janela do lado direito do carro onde a loira estava sentada.

– Sabe que está sendo infantil não é? – Disse sério. Ino permanecia sem expressões, com o olhar fixo em suas mãos que seguravam seu celular.

– Não sei do que você está falando. – Continuou com o olhar fixo do aparelho, e mantinha a mesma indiferença na voz.

– Como Ino, está indo embora sem ao menos falar com o Gaara. Você tomou essa iniciativa idiota, sem ao menos saber o que aconteceu. – Disse em um tom mais alto e irritado. Aquilo já estava se tornando algo irritante.

– Não me importo. – Disse tentando manter a indiferença ao falar.

– Claro, "não se importa". – Repetiu a fala da loira. – E a parte do Gaara você ouviu? Eu sempre te defendi dele, mas você o julgou sem ouvir o que ele tinha a dizer. E agora como ele fica? Saiba que desde o amor ao ódio, mulheres e homens, AMBOS têm sentimentos. E você me diz: "não me importo". – Falava indignado. Odiava repetições, e isso estava se tornando algo repetitivo. Ino arqueou as sobrancelhas e deixou a indiferença de lado.

– Ele nem falou comigo, você queria o que? – Disse levando sua atenção ao loiro que lhe estava irritando.

– Não é o que a verdade diz garota. Ele tentou falar contigo. E você estava cega pela raiva, que lhe deu as costas. – Rebateu. Queria que entrasse logo isso na cabeça da Yamanaka, mas parecia impossível.

– Não me chama de garota. – Disse séria, ignorando todo o resto do discurso.

– Claro, se lembra dele não é. – Comentou rindo. – Não ligo. Você quis assim não é? – Provocou. Tinha que tirar ela dessa pose inalcançável.

– Não quero brigar com você Naruto. – O encarou.

– Quem aqui está brigando? – Disse com ironia. – A única coisa que vejo são duas pessoas completamente normais, dialogando um ocorrido. – Disse raivoso.

– Naruto, você me cansou. – Olhou para o motorista e fez menção para irem.

– Se um dia você parar de fugir, as coisas vão parar de complicar pro seu lado. Mas se mudar de vida, a cada erro, a cada vez que as coisas não forem como o SEU planejado. Sinto muito, mas vai continuar fútil, e vazia. Ninguém merece sorrir, se não se levantar todo dia disposto a conquistá-lo!

O carro foi se locomovendo para fora da casa. Naruto não se arrependeu de nenhuma palavra que disse, ou de como as disse. Estava convicto de seus atos e feitos. Agora era só a loira ter a vontade de enxergar a besteira que fez e corrigir seus erros antes de ser tarde demais, como as outras vezes.

Hinata acenou para o loiro que foi se distanciando com os movimentos do carro. Este acenou de volta, ainda estava sério. Queria mostrar para a loira que não estava brincando quando falou tudo aquilo.

Ino estava quieta, séria, parecia refletir sobre tudo o que o loiro disse. Enquanto o carro fazia o trajeto até o aeroporto. Hinata permanecia em silêncio, sabia que a amiga precisava de um tempo.

Quando passaram pelo estúdio Inter-Trak, a loira sentiu um aperto no coração e aquela voz que não parava de repetir as mesmas frases aumentou dentro do seu consciente: “Para de correr”; “Para de fugir”; “Para de inventar desculpas”; "Você sabe que a única culpada é você"; "Que a única errada é você"; "Que sempre é a única criança no meio dos adultos"; "Vai brincar de casinha"; "Vai fazer coisas apropriadas para a idade que você representa ter, conforme essas suas decisões imaturas"; "Vai continuar fugindo?"; "Porque correr não adianta mais."; "Me diz por quê se esconder virou um vício?"; "Por que te falta Confiança?"; "Você é insegura sem motivos"; "Sem um amor, por opção" "Por que você não cresce?"

A voz soava grossa, e um tom sádico, debochado até irônico. Por mais que tentasse se distrair da voz que vinha pela cabeça, era impossível de ser ignorada desde que entrou no estacionamento do estúdio. Logo foi tirada de seus pensamentos, e aquela voz insuportável lhe deixou por segundos.

– Ino, vou lá buscar algo importante. – Avisou Hinata saindo do carro. – Quer vir junto? – Perguntou.

– Não. – Respondeu séria sem olhar a morena. Odiava a tratar assim, mas era como o ditado: só podemos dar o que temos, e nesse caso era frieza.

Não queria ter o perigo de encontrar o ruivo. A voz até podia estar certa. Mas Ino se recusava a aceitar uma falha sequer sua. Afinal, não tinha errado. Ele quem errou, não foi procurá-la.

Olhou pela janela do carro que estava estacionado no grande estacionamento. E infelizmente viu a figura ruiva encostada na parede da entrada principal. Seu rosto também era inexpressível. A loira quis desviar o olhar, ou simplesmente parar de olhar para ele. Porém algo foi mais forte, só teria agora para vê-lo. Ele também olhou em direção ao carro e encarou de longe a loira que estava pálida e com o mesmo semblante inexpressível.

Gaara estava com as mãos no bolso e caminhou devagar em direção do carro. Ino gelou, sentiu seu corpo inteiro arrepiar, seu coração acelerou e o nervosismo tomou conta de si. Tinha certeza que seus olhos estavam mais abertos que o normal. Não queria ter de encarar o ruivo, só queria sair dali o mais rápido possível.

Encarou o ruivo sem expressão e seu mundo parou cada minuto lhe faltava mais o ar. Ele parou á uns dez passos do carro e fixou seu olhar nos olhos da loira como se quisesse lê-la.

Ele encarou e balançou a cabeça negativamente, sorrindo de canto. Ouviu passos, era Hinata vindo com um envelope, olhou novamente para a loira e ela não fez nada, então deu dois passos para trás, se virou e caminhou até a entrada do estúdio.

Foi parado por Hinata, que trocam poucas palavras, jurou vê-lo sorrir e revirar os olhos, descrente no que a morena dizia. E entra no estúdio, sem dar adeus.

– Por que demorou tanto. – Murmurou desconfortável.

– Desculpa, não achei o que estava procurando. – Informou a causa de sua demora. Realmente o que tinha que pegar foi bem difícil de conseguir.

– E achou? – Perguntou. Não se importava, mas perguntou por educação.

– Sim, quer ver? – Disse enquanto o carro voltou a se movimentar, agora numa velocidade mais alta.

– Você mostra no avião. – Pediu. Não estava disposta a trocar palavras com Hinata, já que mais uma vez aquela voz insuportável tinha enchido sua mente novamente.

– Talvez mais tarde possa ser tarde demais. – Insistiu. Era necessário que a loira visse o que vinha lá dentro. – Ah, espera ai, não trouxe o meu notebook. – Disse frustrada. Aquilo era de urgência. Como assim pôde esquecer?

– O meu está no porta-malas, se é tão necessário, assim que nós chegarmos ao aeroporto eu pego e você me mostra tudo bem? – Disse vencida. E por estranho que pareça às vozes sumiram.

– Obrigada. – Agradeceu. Um sorriso brotou em seu rosto. O que seria agora?

O carro foi estacionado em uma vaga dentro do aeroporto, a morena pegou as malas e foi empurrando o carrinho que as levava, queria fazer tudo o mais rápido possível. Isso tinha que ser pra ontem.

– Calma Hinata. – Pediu seguindo a garota apressada. – Ainda falta meia hora para o voo sair. – Alertou, mas ela não diminuiu os passos.

– O que eu tenho que mostrar tem que ser agora. – Disse andando em largos passos.

Passaram rapidamente pela revista, e com facilidade seus vistos foram aceitos. As malas já estavam de encontro ao avião. E suas passagens já estavam em mãos. Agora era só aguardar quinze minutos para o embarque.

– Você tem que ouvir, e ver isso Ino. – Hinata estava sentada com o notebook de Ino, pegou o CD do envelope e colocou dentro do notebook. – Rápido. – Apressou a amiga que tinha saído para pegar uma lata de coca na máquina.

– Calma. – Pediu enquanto se aproximava. – Pronto o que quer. – Disse com o copo na mão, em pé na frente da amiga.

– Melhor sentar para ver isso. – Pediu séria. A loira riu.

– Dá play logo Hinata. – Mandou tomando mais um gole de coca.

Logo as vozes repedindo as frases que já estavam lhe cansando, voltaram. Dessa vez a voz veio mais brava, mais autoritária. Um som dentro da sua cabeça ensurdecedor das frases que ignorava, ou tentava ignorar. Vieram à tona.

A imagem não estava muito nítida, mas as duas figuras eram claras, o ruivo e a garota de cabelos castanhos. Numa sala, claro, o estúdio de som. Provavelmente essa era a câmera de segurança. Como sempre mal colocada. “Acho que eles não perceberam isso", pensou ao ver os dois entrarem na sala.

Estava descrente em ouvir algo que já não tenha visto aquele dia. Mas os quinze minutos seriam desperdiçados com nada. Então não teria nada a perder, a não ser mostrar para as vozes em sua cabeça que estava certa. Gaara sempre foi ator, agora veria ele sendo ele mesmo.

– Agora me conta tudo o que está vendo. – Pediu para a amiga pronunciar para ela em bom som o que acontecia.

– Ele disse que sempre estarei em primeiro lugar, que o primeiro beijo deles foi forçado, ela forçou... – Estava relutante em aceitar, mas tinha cometido um erro. – Ele a expulsou do estúdio por minha causa e disse que estava sério comigo, que não era fachada...

Ino levantou, e em um flash, tudo o que Naruto disse, as frases que lhe vinham na cabeça tomaram conta de todos seus pensamentos. Um turbilhão de erros cometidos, erros impensados, atitudes tomadas de cabeça quente. A loira praticamente caiu na cadeira ao lado de Hinata. As informações recebidas foram captadas.

– Obrigada Hina. Tenho que te escutar mais vezes. – Disse abraçando a amiga. – Como eu poderia confiar nele? O melhor ator dos Estados Unidos só poderia ser alguém que mentisse o tempo todo! Ele me enganou tentando não me enganar... – Disse em voz alta para si mesma.

– Ser loira dificultou um pouco. – Brincou com a amiga. Logo em seguida pegou o celular para ligar para o namorado.

– Já volto. – Avisou à morena e saiu em direção à porta principal do aeroporto.

Ino andava em passos largos. Agora que percebeu o quão idiota foi. Não escutou o irmão, nem essa voz estranha que lhe vinha à cabeça. Agora estava prestes a cometer um grande erro a toa. E o que mais se culpava era em julgar o ruivo antes mesmo de ouvir o que ele tinha a dizer.

– Onde pensa que vai? – Perguntou autoritário tirando Ino de seus pensamentos.

– Não vou mais viajar. – Disse determinada.

– Muita determinação para pouco poder. – Zombou. – Você vai e ponto. – Disse a trazendo pelo braço.

– O que está fazendo aqui Jiraya? – Hinata perguntou surpresa ao vê-lo. – E o que está fazendo segurando Ino assim?

– Cuide de sua amiga. Não da pra voltarem atrás. – Disse em um tom ameaçador. Ino se soltou e foi até o lado da amiga morena. – O equipamento já está a caminho do Canada a dias. – Riu com a expressão dar garotas. – Ou achou que a ideia ridícula da Kurenai seria valida? – Dizia em tom superior.

– Ótimo. Só o que faltava. – Ino murmurou.

– Gaara não quer mais nada com você sabia loira? – Disse com um sorriso sádico. – Do jeito que você saiu, assim, sem falar com ele e o ignorando. Esquece. Sabe que ele tem um ódio mortal por você. - Ino riu

– O sol deve ter afetado seu cérebro Jiraya, Gaara não falaria isso. – Ironizou não querendo acreditar no homem.

– E a água oxigenada o seu cérebro loira. Gaara desistiu de você, a partir do momento que você saiu pela aquela porta. – Continuou a gesticular palavras que a loira não queria ouvir. – Ele mesmo me disse, nunca o vi tão determinado.

Logo uma figura familiar apareceu e foi até eles. E uma voz indesejada apareceu no alto falante. "Passageiros do vôo 147, com destilo ao Canada favor caminhar até a fila de embarque. O avião sairá daqui cinco minutos. Obrigada".

A figura familiar foi se aproximando lentamente, e ao perceber a movimentação que ocorria entre os três, se aproximou em passos mais largos.

– O que está fazendo aqui? – Perguntou irritado. Ino o olhou surpresa.

 

Continua...

 


Notas Finais


Alguém apreensivo? Fico pensando em quem chegou ou no porque o Jiraya está agindo assim... Sugestões?
Fic entrando em reta final, agora só vai ter tretas e lágrimas? Será? Bom, obrigado a todos vocês que favoritaram e me enviam comentários super motivadores, fico muito feliz, de coração <3


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