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História Casamento Arranjado - Fillie - 21


Escrita por: Baby_Mills

Capítulo 21 - 21





Pov Finn



Millie e eu acabávamos de completar nosso primeiro mês de casados.





Eu me lembrava a todo instante de como nossa lua de mel havia sido inesquecível e dos momentos que eu havia passado ao lado de minha menina. Eu erroneamente pensei que quando voltássemos para Hawkins que nossa bolha particular se estouraria, mas felizmente, nada disso aconteceu, nossa bolha só se expandiu, porque agora nossa alegria era maior por termos nossa família ao nosso lado compartilhando de nossa felicidade.




Tudo o que eu pensava era em como nós havíamos chegado até esse momento em nossas vidas. Millie no começo não foi nem um pouco fácil, ela era arredia e rebelde, mas eu soube ser paciente, porque eu sabia que o meu premio seria ela se eu soubesse esperar. E foi o que eu fiz, esperei pelas oportunidades certas, e claro que nada sempre saia como o planejado, mas no meu caso saiu muito melhor do que eu imaginava. O meu plano original era fazer com que ela se apaixonasse por mim. A única coisa que pareceu diminuir um pouquinho nossa bolha particular havia sido as semanas de prova de Millie. Ela literalmente enlouqueceu naquelas duas longas semanas. Ela estudava como louca e toda vez que eu me aproximava dela seja para fazer um carinho ou apenas conversar, ela praticamente me expulsava de perto dela com tapas, dizendo que eu era uma grande distração para ela e que eu não podia chegar perto, porque se não ela não passaria de ano e me culparia por isso e faria greve de sexo eterna caso isso acontecesse.  enfiava meu rabo entre as pernas e esperava ela parar de ter seu ataque de pelanca. Pelo menos foi disso que Sadie nomeou sua crise histérica quando eu questionei com ela dizendo o motivo de minha esposa estar parecendo uma lunática quando fui questionado por meus pais por Millie estar tão nervosa.




Claro, que sendo Millie, ela sempre iria me surpreender, pois depois desses ataques histéricos, ela ia até onde eu estava, geralmente emburrado em nosso quarto, e me atacava com sua bocas e mãos, e sempre tínhamos um sexo louco e quente nessas ocasiões. Então eu não podia reclamar de tudo. E no fim da noite nós dois acabávamos em nossa cama com ela fazendo com que eu lhe fizesse questionários sobre as matérias que ela havia estudado durante o dia. Naquele ultimo fim de semana antes de suas férias sai para comprar comida chinesa para nós.




Deixei Millie em casa descansando e quando voltei a casa estava completamente silenciosa, como se não houvesse ninguém ali. Deixei a comida na cozinha e subi para procurá-la em nosso quarto.


Caralho..



Millie estava deitada em nossa cama, encolhida e abraçada em seu travesseiro, completamente nua, seus cabelos estavam úmidos. Tentei me controlar e segui até a cama para cobri-la, pois estava meio frio o dia hoje e eu não queria que ela adoecesse.



–Hmmm Finn. –ela se remexeu na cama, apertando mais o travesseiro contra seu corpo .



Droga! Ela estava sonhando comigo e gemendo meu nome? Nessas horas eu gostaria de poder ler sua mente e saber. Sentei ao seu lado na cama observando-a em seu sono. Era uma missão impossível me manter parado , Porra era errado querer isso? e eu nunca faria nada que a machucasse. Tomando uma iniciativa levei um dedo até sua intimidade molhada , Eu já havia percebido que ela estava bem mais do que acordada, mas se ela queria continuar a fingir eu não iria me opor, queria ver até onde ela iria aguentar. Infiltrei dois dedos em sua entrada encharcada e vi-a puxar a respiração com força. Com movimentos de vai e vem dentro dela, vi que ela começou a rebolar em minha mão, sorri ao vê-la tentando se controlar, mordendo sua boca com força para não deixar seus gemidos escaparem. Então retirei meus dedos na sua entrada.


–Finn. –ela deixou escapar um gemido e então ela me encarava, seus olhos completamente despertos e o rosto completamente corado.



–Achei que estava dormindo. –sorri.



–Eu...




–Você? –ela não me respondeu, apenas abriu mais sua perna quando levei minha de novo na sua Intimidade, estimulando-a em seu clitóris e colocando dois dedos em sua entrada, sincronizando meus movimentos em suas duas entradas, vendo minha garota se contorcer em minhas mãos continuei com os movimentos.




–Oh meu... –ela gemeu alto chegando no seu clímax  .



–Desculpe se te acordei. –eu disse enquanto ela se recuperava.


–Sem problemas. -ela sorriu timidamente virando de frente pra mim, se a joelhando a minha frente e a abracei contra meu corpo.



–Quero você baby. -sussurrei em seu ouvido sentindo seu corpo estremecer em meus braços, a acariciei lentamente na lateral de seu corpo enquanto dava leves mordidas em seu pescoço.


Ela ficou de frente para mim e suas mãos voaram para minha camisa, abrindo os botões





{...}



Deixei meu corpo cair contra o dela, sem forças para me mover, mas me retirei de dentro dela para não machucá-la com o peso do meu corpo.




–Você é maravilhosa sabia. -a puxei contra meu corpo a abraçando forte.




–Você que é. -ouvi sua voz baixa.



–Vou preparar um banho pra nós. -me levantei da cama e fui até nosso banheiro e coloquei a banheira para encher.




Ela entrou no banheiro rebolando, querendo me provocar.


–Sua provocadora. -me virei pegando-a em meus braços.


–Toma banho primeiro depois eu vou,  Você tem que ir trabalhar.




– Você não me espacapa  mais tarde.



–Estou contando com isso! -ouvi seu grito antes de fechar.



Pov Millie



Existia alguma regra no mundo que limitasse a felicidade de alguém? Seria tão errado eu me sentir absurdamente feliz, como agora, sabendo que existiam pessoas no mundo que não tinham nem esperanças de acordar no dia seguinte? Eu vivia constantemente com o bichinho da duvida implantado em minha mente, afinal quando a esmola é muita o santo sempre desconfia.






Minha vida parecia com aqueles contos de fadas que eu lia quando criança... Então eles se beijaram e viveram felizes para sempre. Claro que sem a parte do para sempre, mas ao que tudo indicava eu havia encontrado meu final feliz ao lado de Finn.




Existia dentro de mim o anjinho e o diabinho, um contra o outro.


O anjinho, em minha mente estava sentado em meu ombro direito e me dizendo que tudo continuaria bem, que eu e Finn nos amávamos e nada, nada mesmo poderia se colocar entre nós. E o diabinho, sentado no meu ombro esquerdo me dizendo parar abrir meus olhos, para não confiar em ninguém, porque se não eu acabaria magoada e ferida, me dizendo sempre para não ficar tão dependente da presença de Finn, como eu estava agora. E no final das contas, ambos prezavam a minha felicidade. O anjinho a minha felicidade junto com Finn e o diabinho a minha felicidade individual. Eu só me sentia confusa em relação a qual deles ouvir.



Eu estava completamente apaixonada por Finn e dentro de mim eu sabia que o amava e queria logo lhe dizer as três palavras que entregariam de vez meu coração para ele, mas eu tinha medo de dizer tais palavras. E mais uma vez o anjinho e o diabinho brigavam entre si, um dizendo eu deveria me declarar, pois isso faria Finn absurdamente feliz, e outro, literalmente, me mandando calar a boca e não dizer nada. Eu me sentia completamente confusa em meu interior. Então preferi me concentrar no presente e deixar as aguas rolarem, o que tiver que ser será.



depois  termos feito coisas que eu nunca, em toda minha vida, me imaginei fazendo e de ter entregado tudo de mim a ele. Em minha mente nós travávamos uma briga épica, porque por ele eu não teria entregado tudo a Finn, e agora eu queria me declarar, então ele estava literalmente puto da vida comigo me xingando horrores, mas desta vez, só desta vez, resolvi escutá-lo. Eu estava em nosso banheiro olhando para a cartela de anticoncepcional esperando dar a hora de tomá-lo, logo meu celular despertaria me indicando a hora exata.



– Millie o que está fazendo? – Finn entrou no banheiro só de calça moletom.




–Esperando dar a hora do remédio.



–Que remédio? –ele me encarou confuso vindo até mim e me tomando a cartela de remédios de minha mão.




–Anticoncepcional.



–E porque você esta tomando isso? –ele tinha um olhar desesperado.



–Pra que você acha? –ri de sua cara de bobo.




–Isso não pode acontecer Millie! –ele gritou e começou a desovar os comprimidos da cartela.




–O que você está fazendo? –me levantei do balcão e fui até ele tomando os comprimidos de sua mão.




–Você não pode fazer isso comigo Millie não pode, ele vai tirar você de mim.




–Não posso fazer o que? E quem vai me tirar de você? –perguntei confusa perante seu desespero.



–Seu pai, nós temos um contrato.



–Contrato? –me afastei dele sentindo que havia levado um soco no estomago.




–É Mills, foi à condição ele pra me entregar sua mão, no prazo de um ano ele quer um neto se não ele vai invalidar nosso contrato e tirar você de mim. –ele passou a mão pelo cabelo nervoso e puxando-os, tenho certeza que ele deve ter arrancado um tufo de cabelo, mas não prestei muito a atenção a isso.



–Isso é um absurdo.



–Eu sei, mas não posso arriscar perder você, então, por favor, não tome mais esses remédios. –implorou.



–Não seja absurdo! Se você não sabe quando completarmos um ano de casamento eu já vou ter 18 anos, portanto serei responsável legalmente por mim, ninguém vai me tirar de você se eu não quiser.



–É tão repugnante para você a ideia de ter um filho comigo? –ele me perguntou com a voz carregada de mágoa.




–Não, mas não quero ter um filho agora. Só daqui a alguns anos, depois de terminar o ensino médio e fazer faculdade. –fui até ele segurando seu rosto para que ele me olhasse. –Eu quero ter essas coisas Finn, um filho agora não é o ideal para nós, quero construir minha vida ao seu lado primeiro e ter uma carreira, me sentir estável e confiante pra isso, não estou preparada para ser mãe no momento. –eu o encarava diretamente nos olho e ele parecia concordar com as minhas palavras. - Já ouviu o ditado "quando o amor de duas pessoas não cabe mais dentro delas. Surge uma nova Vida?".




–Tudo bem, mas vamos conversar melhor sobre isso depois.




–Certo, agora vem vamos dormir. –peguei um comprimido e o tomei, engolindo um pouco de agua da torneira para ajudar a descer e vi Finn franzir a testa para mim através do espelho a minha frente. –Vamos? –lhe estendi a mão e juntos fomos para nossa cama.





{...}


Era época do inverno, devido ao frio Finn estava recebendo mais pacientes do que nunca em seu consultório e trabalhava dobrado para atendê-los sozinho. Joseph  ainda não havia voltado, segundo Finn ele havia tido problemas com sua família, mas em breve voltaria para Hawkins. E como eu estava de férias e não tinha muita coisa para se fazer por aqui nessa época do ano fui alguns dias ajudá-lo com as coisas por lá, já que tal Ivy estava viajando com a família, e meu sogro já havia ido viajar,  o Egito com Mary.




Então eu ficava lá atendendo telefone e marcando consultas e depois voltávamos juntos para nossa casa.


Mas como naquele dia não havia muitas consultas marcadas Finn me deu o dia de folga, dizendo que não havia necessidade que eu saísse de casa então aproveitei para colocar a casa em ordem. Já que Finn e eu éramos dois desordeiros e nosso quarto estava uma completa zona, literalmente falando.


Eu estava em nosso quarto tentando organizar nossas roupas no closet quando ouvi a campainha tocar.


Corri escada a baixo para atender a porta esperando ser Sadie ali, já que havíamos marcado dela vir para assistirmos um filme juntas, mas não havia ninguém à porta.




–Se eu pego essas crianças. –resmunguei irritada, eu estava prestes a voltar para dentro de casa, mas então meu pé tocou algo e havia um envelope grande de papel pardo depositado no chão de frente para a porta de entrada, abaixei-me para pegá-lo.





Eu estava com um pressentimento ruim e não sabia por que minhas mãos tremiam tanto e suavam frio ao pegar o envelope em minhas mãos, e sentir o peso de seu conteúdo se tornou um aviso agorento para mim. Fechei a porta e fui até o sofá  e minhas mãos suavam em frio quando abri o envelope, despejando o conteúdo na mesinha de centro. Eram fotos.




Fotos de  Finn em uma espécie de boate. Olhando para aquelas imagens me recusei a acreditar no que eu via, eu já sentia o choro vindo compulsivamente, então me dobrei colocando a cabeça entre meus joelhos fazendo a ânsia de vomito passar.



Eu não aguentava mais ver aqueças imagens, mas meus olhos recusavam a se desviar da foto em que havia uma mulher loira sentada no colo de Finn, as mãos de meu marido apertavam a bunda daquela mulher que se esfregava nele enquanto seus lábios, lábios que eu tanto amava quando me tocavam, beijava a boca daquela mulher. As próximas fotos estavam cada vez mais próximas do momento tão intimo daquele casal retratado ali, então pude reconhecer a mulher com quem Finn se esfregava. Era quela tal Sophie. Soltei as fotos no chão como se elas queimassem minhas mãos. Não, não podia ser, deviam ser fotos de antes de estarmos juntos.


Peguei uma foto para ver se tinha alguma data nelas e bem no cantinho em letras amarelas estava à data do dia anterior ao nosso casamento, data em que ele saiu para beber com Joseph em sua despedida de solteiro.





–Não. -me encolhi no sofá, chorando compulsivamente, eu não queria acreditar no que havia acabado de ver, mas os fatos, as provas estavam bem ali a minha frente.



Não havia como negar. Tentei me recompor. Reuni as fotos colocando-as sem olhá-las de volta do envelope. Subi as escadas e no closet peguei duas malas grandes, sem prestar muito atenção no que fazia fui jogando minhas roupas dentro das malas, eu não poderia mais ficar ali um dia sequer. No fim das contas duas malas não foram suficientes, peguei mais uma e um nécessaire para por meus objetos pessoais. Por enquanto só levaria o essencial depois pediria para alguém vir buscar o restante de minhas coisas.


Depois de tudo pronto me sentei na cama em que Finn e eu vivemos momentos intensos de prazer e felizes ao lado do outro, e então me dei conta de e que tudo não passou de uma grande mentira. Ouvi passos no corredor e então Finn entrou sorridente em nosso quarto. Não, eu não podia continuar pensando em nós dois como um casal, agora era eu e ele. Finn e Millie, separados, não um conjunto, não mais um casal.




–Oi amor. -ele tentou me beijar, mas desviei dele. - Mills o que esta acontecendo? -ele perguntou confuso ao perceber meu estado de espirito e então seu olhar foi para as malas reunidas ao lado da cama.



–Isso. -lhe entreguei o envelope, minhas mãos ainda tremendo.



–O que é isso? -ele perguntou olhando confuso para o envelope.



–Abra. -ele fez o que pedi e então as fotos que lhe entregavam estavam em suas mãos, ele não precisou ver todas para se dar conta do que aquilo significava, suas mãos tremeram e as fotos se espalharam pelo chão.


Olhei com repugnância para as imagens caídas aos meus pés.




– Mills eu...




–Você ainda tem coragem de negar? -perguntei não tendo coragem de olhar em seus olhos.




– Mills...


–Diz Finn, me diz que é tudo mentira, que é uma brincadeira de mal gosto, que são montagens, por favor diz...



–Eu...



–Diz! –gritei sentindo todo o meu desespero se esvair em lágrimas.



–Eu não posso. -levantei meus olhos para ele, as lágrimas caíam  em seu rosto. –Eu não me lembro do que aconteceu naquela noite. -ele disse por fim. - Não lembro. –então ele caiu de joelhos, afundando seu rosto em suas mãos, soluçando forte.




–Então você não nega?



–Eu não posso, não sei o que eu fiz naquela noite, Millie, por favor, me perdoa.




Não, eu não poderia perdoar. Eu podia aceitar qualquer coisa vinda dele menos isso, menos traição. Quando aceitei sair com Josh, a ao que aprece ser uma vida inteira atrás, eu não sabia dos meus sentimentos por Finn e não me sentia comprometida com ele, mas na véspera de nosso casamento eu e ele já estávamos muito mais do que comprometidos um com o outro.


Respirando fundo tomei a minha decisão.




–Eu te amo. –revelei enquanto me levantava da cama.






Mais algumas palavras foram ditas, mas não as registrei em minha mente, querendo ir logo embora dali, daquele lugar que me fazia mal, sentindo-me sufocada e sem ar.




Peguei minhas malas dando-lhe as costas.




Dando as costas para a minha felicidade, contra o meu amor. Aquela foi a primeira vez que lhe disse as tais três palavras e seria a ultima. Primeiro veio à dor, depois a sensação de ser estraçalhada por dentro. E depois um vazio, no lugar que deveria estar um coração. Não sei como entrei em meu carro e nem como fui parar na casa de meus pais. Só sei que fui recebida por meu pai e que me joguei contra seus braços, sentindo cada partícula de meu corpo se despedaçar enquanto ele me apertava firme contra ele.





– Millie minha filha o que aconteceu? –ouvi sua voz preocupada enquanto era carregada para dentro de casa, sem forças nem para respirar, quanto mais para andar.




" Millie volte para o Finn, você precisa conversar com ele" –disse meu anjinho.



"Eu te avisei" –disse o diabinho.










Isso é tudo o que me lembro antes de cair na inconsciência.



























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