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História Casamento Arranjado - (Soul Eater) - O começo de uma nova Vida! Part.01


Escrita por: Nixthougths e Zero_Louise

Notas do Autor


BOA LEITURA❤🍓

Capítulo 4 - O começo de uma nova Vida! Part.01


Fanfic / Fanfiction Casamento Arranjado - (Soul Eater) - O começo de uma nova Vida! Part.01

— Você está louco! —Maka se afasta assustada e grita com ele em seguida dá um tapa no rosto dele e sai dali quase correndo daquele corredor.


— Maka! — Liz apareceu feliz — Eu trouxe uma bebida...amiga o que houve? — Seu sorriso morreu ao ver a expressão da amiga.


— Nada. —Se apoia no balcão, mas sem dúvidas, é bem obvio que algo havia acontecido.


— Você não parece bem, aconteceu alguma coisa? — Liz deixa o copo em cima do balcão e se aproxima da amiga.


— Não aconteceu nada, eu só quero ir pra casa. — Diz perdida em pensamentos.


— Mas a gente nem se divertiu! — Liz tenta protestar.


— Eu quero ir pra casa.


— Tem certeza que está bem? — Liz a olhou sabendo que ela mentia.


— Tenho, eu só preciso ir pra casa! — Sorriu sem vontade —Vou ligar pro meu motorista, até mais amiga!


— Até.


Maka saiu da festa e ligou para o seu motorista, minutos se passaram e logo ele chegou, ela entrou no carro e voltou para casa. Quando chegou correu logo para o quarto e tirou suas roupas, adentrou no banheiro e tomou um banho bem relaxante, após terminar ela vestiu seu pijama e se deitou na cama ainda pensando no que havia acontecido.


— Argh! O que deu nele?! Só pode ter sido a bebida! Garoto maluco!


Ela se ajeitou em sua cama e logo adormeceu.


 [Nevada - 1 semana Depois - Shibusen]


Maka, Chrona, Patty e Liz estavam na sala de aula bem no fundo para ser mais exata, onde Maka se sentava, Liz estava encostada na carteira de outro aluno a frente de Maka, Patty estava sentada no chão e Chrona em pé, elas conversavam sobre uma prova que aconteceria daqui 3 dias.


— Maka! — Liz a chama com seu melhor sorriso — Você sabe que eu sou tua melhor amiga né?


— Aham sei... — Maka a olhou desconfiada.

 

— E nunca te pedi nada. — Ela continuava usando seu sorriso encantador.


— Nunca me pediu nada?!— fala irônica —Sério? Eu achei que pedir a resposta da 2 numa prova de artes era um pedido. — Diz curvando a sobrancelha.


— Aii Maka! Por favor, eu preciso que você me ajude. — Diz levemente desesperada.


— Liz você deveria estudar, se pedir respostas pra Maka, você nunca irá aprender os conteúdos. —Chrona diz olhando para Liz e Maka em seguida.


— E você acha que ela quer aprender? — Patty pergunta olhando para a irmã com descrença —Essa aí, se passar de ano já está de bom tamanho.


— Maka! Não me deixa na mão. — Pede ignorando as duas que bufaram.


— Ok! Mas se algo der errado a culpa é sua. —Diz dando de ombros.


— Aii Obrigada!! —Liz a abraça completamente feliz.


—Bom dia Pessoal! — O professor diz depois de colocar seus materiais em cima da mesa— Sentando. Peguem seu material para começarmos a aula.


Liz, Patty e Chrona foram para seus devidos lugares e o professor começou sua aula.


                     [HORAS DEPOIS]


Maka esperava seu motorista em frente à escola Shibusen quando alguém esbarra em si fazendo os livros que estavam e suas mãos caíssem. O garoto que derrubou pegou os livros e lhe entregou.


— Não acredito! — Ela bufou—De novo derrubando minhas coisas seu fantasma!


— Olha eu não estou com cabeça pra brigar... Então, até! — ele sai meio atordoado sem olhar para trás.


— Até nunca mais! Imbecil! Agora meus livros estão amassados! Argh! Albino idiota.


Enquanto ela tentava desamassar os livros, seu motorista chega já abrindo a porta para que a mesma entre no carro.


— Por que demorou? — Maka o olhou pelo retrovisor.


— Seu pai estava precisando de ajuda.


— Você é meu motorista, não secretário dele. — Ela bufou.


— Me desculpe Senhorita...


— Ok! Agora vamos embora daqui logo!


— Sim Senhorita!


O motorista adentra no carro e logo dirige para a mansão dos Albarn.


   [Mansão dos Albarn 17h da tarde]


Maka estava em seu quarto lendo um livro como sempre fazia nas horas vagas, estava tão distraída que nem percebeu quando sua empregada entrou em seu quarto.


— Senhorita?!


— O que foi Maria?


— Seu pai quer falar com a senhorita.


— E por que ele não vem até mim? — A olhou desconfiada.


— Ele está no escritório, pediu para a senhorita ir lá.


— Sabe que assunto ele quer falar? — Perguntando colocando o marcador no livro.


— Não, senhorita.


— Ok, já estou indo.


Maka guarda seu livro e vai até o escritório de seu pai pensando sobre o que ele iria falar, eram tantas opções. Chegando lá, ela se senta em uma das cadeiras que ficava de frente para a mesa onde Spirit estava em um estado pensativo.


— Fala logo o que você quer! Não quero perder tempo com você. — Diz sem paciência ao ficar um tempo sem falar nada.


— Olha como você fala comigo! Eu sou seu pai. — Ele a repreende.


— Pode até ser pai de sangue, mas de consideração você não é. — Ela diz seria.


— Maka!— Ele iria falar algo, mas suspira e desiste. — Tudo bem! Bom, eu te chamei aqui por que tenho um assunto muito importante para tratar com você.


— E o que seria esse assunto tão importante? — Ela se mexe na cadeira ficando com a coluna ereta.


— Você já tem 19 anos e já está no começo de sua faculdade e você precisa de uma companhia que te faça feliz... — Ele diz procurando as melhores palavras.


— Pai! Eu não estou entendendo, aonde você quer chegar! — Ela o olhou confusa.


— Eu estou passando por problemas financeiros e eu acabei hipotecado esta casa. — Ela diz com vergonha.


— Como assim está passando por problemas financeiros? — Ela o olha sem entender — Pai, você é dono de uma das maiores escolas particulares de Nevada! como você está com problemas financeiros?


— É que esses tempos eu estou cheio de dívidas e...


— Ah! Já entendi! Está cheio de dívidas nos bares e cabarés por aí, não é? Eu sei... todas as noites você sai e vai parar em um deles, gasta dinheiro com as mulheres e com seus supostos amigos.


— Bom, isso também é um dos motivos, mas o maior motivo é a sua mãe, ela já está em coma há dois anos e isso está me causando gastos irreparáveis. Os médicos querem desligar os aparelhos, mas eu os pago para não fazerem isso. — Ele diz com calma, por ser um assunto delicado entre os dois.


— E é melhor continuar pagando! — Ela entre em pânico, apenas com a hipótese. —Eu ainda tenho esperanças de que ela acorde.


— Isso está me causando sérios problemas financeiros e como você já tem 19 anos... Eu encontrei uma solução que talvez você não goste. —Ele a olha desconfortável.


— Que solução é essa? — Ela o olha pronta para escutar a proposta.


— Que você se case com um dos Evans!


Maka arregala os olhos descrente da proposta.


—O quê?!


Não era possível que o pai estivesse lhe falando aquele absurdo, ela deveria ter escutado errado.


— Os Evans são uma família milionária e eu fiz uma proposta para eles.


— Que eu me case com um desconhecido? — Ela perguntou descrente.


— Não, eles me ajudariam nas dividas e em troca você se casaria com um deles.


Maka estava tão confusa que ficou sem palavras para tamanha barbaridade que seu pai havia feito, ela pensou que havia escutado errado e que esse não era o preço para manter os aparelhos ligados, mas pelo jeito ela se enganou.


— Você... — Ela sentiu um bolo na garganta. —Me vendeu?


— Eu não vendi você, é apenas uma troca de favores. — Ele disse tranquilo.


Ao ouvir isso, Maka se levanta da cadeira, aquele homem era um monstro, só poderia ser.


—Eu sabia que você não tinha escrúpulos, mas eu nunca pensei que você fosse esse monstro! — Ela o acusou. —Pai. eu não vou me casar com um desconhecido! — Protestou, isso era irreal.


— Você vai sim! Se arrume, a família Evans irá vir aqui hoje à noite para um jantar!


— Eu não vou para esse jantar! — Ela disse sentindo a respiração pesada.


— Você vai sim! E não se fala mais nisso! — Ele disse sério e ele só fez isso poucas vezes durante a vida de Maka e isso tornava as coisas bem piores e reais.


— Eu sou maior de idade! — Ela disse de supetão tentando se livrar dessa ideia absurda —Você não pode me obrigar!


— Olha Maka! —Disse a olhando nos olhos. — Você vai nesse jantar, vai conhecer seu noivo, vai tratar ele bem e vai se casar com ele se não...


— Se não o quê? Hein? — Ela gritou desesperada.


— Eu desligo os aparelhos de sua mãe! — Maka perdeu o ar por alguns segundos, foi como levar um soco no estomago. Mas era mais cruel e doloroso.


— Você não teria coragem! — O olhou com descrença.


— Quer pagar pra ver? — Perguntou serio a olhando.


Maka não aguenta a raiva que estava dentro de si e dar um tapa no rosto de seu pai.


—Maldito! Você é a pior pessoa do mundo.


— Vai se arrumar logo! Eles vão chegar às 19 horas. — Diz do mesmo jeito como se o tapa não o tivesse afetado.


A mesma não diz mais nada, apenas sai batendo a porta do escritório com força, ela vai para seu quarto e quando chega lá desconta toda sua raiva nos móveis, a mesma joga tudo no chão e quebra o espelho de seu quarto. Em sua cabeça “Não é possível” e “é possível” martelavam sem parar.


— Senhorita?!— Entra no quarto e se assusta com o estado de Maka. —O que está acontecendo? Acalme-se! — segura a mesma enquanto ela tirava os lençóis da cama.


— Eu vou matar ele! — Diz ofegante e desesperada.


— Matar quem senhorita? Não fale essas coisas!


— Ele é um monstro! — Diz ofegante pelo esforço — Tomara que quando morrer queime no inferno!


— Senhora não diga isso... — Ela a solta e Maka suspira cansada e levemente derrotada.


— Maria! prepare um vestido pra mim, daqui a pouco teremos um jantar aqui! — Diz rindo sem humor.


— Eu sei, inclusive já estamos preparando a comida. — Diz sorrindo por educação.


— Ótimo, prepare uma roupa pra mim! — Diz olhando para a parede, perdida em pensamentos.


— Agora mesmo, senhorita! —Ela se levanta e vai no closet de Maka preparar uma roupa para a ocasião.


Maka balança a cabeça tentando afastar os pensamentos e algo chama sua atenção, em seguida, pega um quadro com o foto de sua mãe que havia na sua cômoda perto da cama, a mesma olha para foto e deixa algumas lágrimas caírem.


— Mãe! Eu não vou deixá-lo matar você! —Abraça a foto —Eu não vou deixar. — Promete em meio as lagrimas.


[CONTINUA]...



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