História Casamento de mentirinha. (ABO Kaisoo.) - Surpresa de mal gosto.

Luhan on.

 - Por que não me contou? Eu podia ter te ajudado. – Baek disse e eu sorri sem jeito.                                                                                                                                             
              - Para de ser safado, você  é um ômega também. – Eu falava andando  com ele pelo corredor do nosso colégio. – E também, nem eu percebi que iria entrar no cio.

- Sobre isso tudo bem, foi o seu primeiro cio e é difícil diferenciar ele de uma febre normal já que você nunca tinha sentido antes. – Ele parou de andar e me puxou pela mão para mas perto  me fazendo encará-lo. – Mas… você sabe que hoje em dia não é mas um tabu um ômega gostar do outro, e eu gosto de você, Lu, e não me importo por sermos ômegas.

Byun Baekhyun 17 anos, meu amigo a anos e também um ômega como eu. Nós sempre fomos amigos dês da primeira serie, e de uns tempos para cá a nossa amizade mudou um pouco. “ Mais para ele do que pra mim.” Eu continuava gostando dele do mesmo jeito, mas no começo desse ano o Baek foi até a minha casa e se declarou para mim e foi um choque. “ Eu não ligo que ele seja ômega, alfa ou bate. Meu Omma me ensinou que o amor vai além desse negocio de hierarquia e eu concordo.” O único problema era que eu não sentia o mesmo por ele, e é claro que eu disse isso para ele e Baek me entendeu, mas de vez enquanto ele jogava uma dessas que me deixava meio triste por não conseguir corresponder aos seus sentimentos como gostaria, principalmente por eu já gostar de alguém.

  - Baekkie…                                                                                                                 
              - Minha aula vai começar Lu, nós falamos depois. – Ele beijou a minha bochecha e saio me fazendo respirar fundo, eu odiava machucar os sentimentos dele.

Essa semana tinha sido uma loucura.  Sehun e eu não conversamos mais depois da pequena crise que eu tive no banheiro, e também não nós vimos mais, eu até cheguei a pensar em pedir para o meu cunhado para falar com ele. “Mas Kai não estava em casa” E por um lado eu até que achei bom assim, o que eu iria falar com ele? “Oi Sehun, tudo bem? Eu queria te perguntar se o meu cio significou alguma coisa para você além de sexo? Não, eu não era tão ousado assim.” E também eu já sabia a sua resposta, e não queria ficar me iludindo pensando que eu tinha sido diferente pra ele como o meu hyung foi para o Kai.

…….

As aulas já tinham terminado e eu e Baek estávamos indo para casa dele pois tínhamos um trabalho para fazer juntos. “ Ideia dos nossos professores para juntar as salas.” Eu já tinha ligado para o hyung para avisar e saber se ele estava bem, pois quando eu sai de casa ele estava com febre, e fiquei muito feliz quando ele disse que eu não precisava me preocupar já que o Kai estava com ele. Aquilo me deixou tranquilo, e eu esperava que eles tivessem feito as passes mesmo o hyung não tendo me contado o motivo da briga dos dois, e eu preferi não insistir.

- Lu, vamos  almoçar no shopping. – Ele fez aegyo e eu ri. Baek era bem manhoso quando queria.                                                                                                                                     
            - A gente tem que fazer o trabalho Baekkie, e é para amanhã lembra. – Ele agarrou meu braço e fez bico.                                                                                                                   
                      - Por favor Lulu, eu quero muito comer cheddar.

( N/A: Olha a propaganda gratuita gente. Hahahaha. Só ignora que dá certo.)

Baek fez um biquinho fofo piscando os olhinhos várias vezes e eu apertei suas bochechas me dando por vencido. “ Esse garoto consegue tudo que quer só com um sorriso fofo.” O shopping  não ficava muito longe de onde estávamos, só uns 15 minutos andando. E eu tenho que admitir que também queria comer no Mc pois fazia um tempo que eu não comia lá. Quando chegamos fomos direto para a praça de alimentação sentando em uma das mesas ali.

      - Por que você não dorme na minha casa Lu? A gente podia fazer uma festa do pijama como antigamente.

 Era uma boa ideia já que fazia um tempo que eu não dormia na casa do Baek, e também me tirava daquele quarto cheio de lembranças que eu gostaria de esquecer.

    - Eu não tenho roupa aqui Baek, e também tenho que pedir ao hyung.                                     
                 - Pelas roupa eu te empresto uma minha, só liga pra ele e ver se ele deixa.

Assenti e abaixei a cabeça para pegar meu celular que estava dentro mochila, e quando levantei meu coração acelerou. A algumas mesas á minha frente Sehun estava sentado com um cara do seu lado conversando, os dois parecia  ser bem íntimos e quando eu pensei em desviar o olhar meu coração se apertou, pois ele beijou o homem com vontade, e eu não consegui me segurar e sai correndo dali.

 Podia ser infantil da minha parte agir assim, eu sabia que não era nada dele para fazer uma sena dessas, mas na hora eu não consegui me conter. Entrei no banheiro do shopping me trancando em uma das cabines e comecei a chorar.

- Lu!. – Baek gritou dentro do banheiro. – Cadê você?

Abri a cabine sem sair dela e ele entrou trazendo nossas mochilas as colocando no chão e me abraçando. Meu choro aumentou e não sei quanto tempo passamos daquele jeito, eu só tinha chorado assim quando meus pais se separaram. Baek me soltou quando viu que eu já estava mais calmo e eu abaixei a cabeça envergonhado.

- Luhan, olha pra mim.

Um pouco relutante levantei a cabeça e olhei pra ele que tinha um sorriso pequeno no rosto e limpava meu rosto com as mãos, e foi quando aconteceu. Baek segurou meu rosto me dando um selar e eu arregalei os olhos com seu ato, mas não demorou muito.

- Eu não sei o que ouve, mas me deixa cuidar de você, Lu, eu sei que você não sente o mesmo que eu, mas se você deixar eu prometo tentar cuidar do seu coração como a coisa mas preciosa do mundo pra mim.

Eu não respondi por estar completamente envergonhado, então fiz o que achava que seria melhor do que uma resposta verbal, e selei nosso lábios. Talvez fosse egoísmo da minha parte usar o meu amigo para esquecer Oh Sehun, mas eu realmente não sabia o que fazer para não sofrer mas por ele.

Luhan off.

 Narradora on.

Kyungsoo olhava para o moreno cozinhando na sua frente. O alfa não era lá grande coisa na cozinha, mas por causa do seu melhor amigo aprendeu algumas coisas, e Jongin sempre cozinhava quando o menor estava doente. Não era nada demais, apenas um lámen, mas o moreno fazia com carinho e era isso que importava. Depois da comida pronta o alfa se virou para o menor que balançava as pernas em cima do balcão de forma infantil que lhe dava  um ar quase inocente, coisa que não era do seu feitio e o moreno sorriu com a sena.

Após a comida esfriar Jongin fez questão de dar na boca do ômega, que em outra hora negaria e xingaria o moreno de todos os palavrões possíveis por isso, mas Kyungsoo se sentia carente, carente de carinho, carente de Jongin. Olhar o moreno só com uma bermuda fina fazia o ômega querer se esfregar nele sem parar até que o cheiro do alfa grudasse em si. Provavelmente era por que faltava poucas semanas para o cio do menor chegar, mas aquela semana sem Jongin também não tinha ajudado. O que que era um pouco estranho, pois,  era para o menor estar com saudades do namorado que não via a quase 3 meses e não do melhor amigo que estava praticamente todos os dias consigo.

Depois do almoço que foi os dois foram tomar banho juntos. Sim, juntos. Era meio louco fazer isso já que era quase palpável o desejo que um tinha pelo o outro. E tanto Kyungsoo como Jongin olhavam para o corpo um do outro como se quisessem gravar cada parte em suas mentes, e mesmo com ambos se tocando de forma desejosa, apenas tomaram banho mesmo. Ao terminaram banho o alfa levou o menor no colo até o quarto o vestindo apenas com uma boxer e uma blusa do de um dos seus pijamas.

 A febre do menor já tinha passado a um tempo. Para falar a verdade, ela tinha sumido completamente  na primeira meia hora que o moreno estava com o ômega como se nunca tivesse existido. Jongin também tinha se sentido mal noite passada por isso tinha voltado para casa, por que se ele se sentia mal Kyungsoo não deveria estar diferente. O que fez o alfa estranhar um pouco e se perguntar como aquilo podia acontecer, mas deixou de lado, o importante naquele momento era cuidar do seu pequeno. O moreno deitou Kyungsoo na cama que o encarava a todo momento como se tivesse medo de desviar o olhar e o moreno sumir e sorriu quando foi pego encarando o alfa demais sem se importar com isso.

- Hora de dormir Soo. – Jongin se sentou na cama ao lado ômega enrolando o menor com o edredom.                                                                                                                             
               - Dorme comigo Nini.                                                                                                            
             - Você quer? – O maior perguntou e em respostar o mais velho levantou o edredom e o moreno sorriu.

 Jongin levantou mas um pouco a coberta entrando dentro dela e puxou o ômega para deitar a cabeça no seu peito, e em pouco tempo os dois dormiram agarrados um ao outro.

 Narradora off.

…..

 Kyungsoo on.

 Quinta-feira.

   - Me dê um bom motivo para não voltar naquela sala, e arrastar aquela cobra pelos cabelos e jogá-la na rua, melhor, jogá-la  debaixo de um caminhão em movimento Jongin! – Eu estava possesso de raiva.                                                                                                               
                    - Ela está grávida Soo.                                                                                                      
                   - Hora Jongin, eu estaria fazendo um favor para essa criança em não ter que nascer e ter que conviver com o terror em ter aquela mulher como Omma dele!

Eu não tenho nada contra filhotes ok. Quero ter pelo menos dois em um futuro distante, mas o meu problema e o seguinte. Eu acordei pela manhã um pouco sedo demais com a campainha tocando, pensei que fosse o Luhan  já que ele tinha ido dormir na casa do Baekhyun e pensei que ele havia esquecido de algo, só que não era o meu querido primo ali quando eu abri a porta e sim  uma cobra “ vulgo Nara” na minha porta   invadindo a minha casa com duas malas dizendo que iria morar ali. Pior. QUE O JONGIN SABIA DISSO! Nem preciso dizer como eu fiquei puto e fui acordar aquele alfa idiota por fazer uma merda dessas.

“ Porra! Eu não tenho paz nessa casa, quando eu penso que eu e o Jongin vamos nós acertar um pouco acontece uma merda dessas, até parece que jogaram macumba em mim, por que não é possível.” Depois que eu joguei aquele alfa idiota no chão aos chutes, o fiz me explicar o por que daquela mulher está NA MINHA CASA, e ele me contou  que antes da gente brigar semana passada, eles dois tinham conversado e ela tinha lhe dito que sua gravidez era de risco e seu médico disser que não era bom que ela ficasse sozinha na sua casa.

“ Meu cu que isso é verdade!” Mas como o Jongin é lerdo caio na conversa dela e aceitou o pedido dela morar com a gente.” Sério. É assim que ele quer que eu acredite quando ele diz que me ama. “Tá mas para me odiar isso sim.” Fora que eu ainda vou ter que tá uma boa explicação para o Luhan do porque dessa cobra está morando com a gente.” Depois o Jongin me pergunta o por quê que eu as vezes tenho vontade de matar ele.” Bufei alto e o encarei irritado o vendo engolir em seco.

- É melhor essa história não ser verdade ou eu coloco veneno na comida dela. – Eu não gostava da ideia de ter aquela mulher debaixo do meu teto, mesmo que a criança que ela carrega não tenha culpa disso.                                                                                                            
              - Eu vou verificar se é verdade prometo. – Jongin tentou me tocar mais eu me afastei. Não estava com cabeça para ele agora. – Soo, sobre a gente…                                                
                - Não tem a gente Jongin, não com aquela mulher aqui.

 Sai do quarto batendo a porta, eu tinha que sair dali ou acabaria fazendo uma besteira com aquela cobra, mas quando pasei pela sala aquela praga estava sentada no MEU sofá de pernas cruzadas com o celular nas mãos, mas assim que me viu o largou de lado no sofá e veio até mim sorrindo.

- Espero que não tenham brigado, eu não tenho culpa, mas o meu obstetra disse que era bom pro filhote ficar perto do Appa dele sabe, para ele se sentir seguro e essas coisas. – Ela passou a mão na barriga ainda lisa e eu usei todo o meu alto controle para não descer a minha mão na cara dela.                                                                                                              
                - Seu plano não vai funcionar Nara, eu e o Jongin estamos bem e nada vai nos separar. – Eu não ia dar o gostinho a ela.                                                                                           
             - Ótimo. Então não tem problema eu morar com vocês certo? – Tive que segurar um rosnado. – Agora onde está o Appa do meu filhote? Ele tem que me mostrar o meu quarto, e eu estou…

Deixei ela falando sozinha e sai  da casa, eu não tinha cabeça e nem vontade para ouvir aquela mulher falar. Esses meses com ela  morando com a gente iriam me enlouquecer.