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História Casamento por Contrato - Intimado


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Oi amores Tia Clara resolveu fazer essa fic meses atras e desde então trabalho nela, resolvi postar espero que gostem.
Comentem preciso da opiniões de vocês, ela será postada, terças quintas e sábados.
trailer da fic nas notas finais

Capítulo 1 - Intimado


Fanfic / Fanfiction Casamento por Contrato - Intimado

Pov. Narradora:

Enquanto caminhava em direção ao escritório de Raul Bertolazzi, Hugo, trincava o maxilar sabia que quando o seu pai lhe chamava assim, em plena segunda, e ainda pela manhã coisa boa não poderia ser, eles mal se falam, mal se convivem, Hugo viveu boa parte de sua infância e adolescência em um colégio interno, saindo de lá apenas com dezesseis anos, hoje um homem de vinte três anos, cobiçado, mulherengo.

-Bom dia Bertolazzi –A recepcionista de seu pai o cumprimentou, com um sorriso angelical, uma senhora de cabelo preso em um coque muito bem feito.

-Boa Noite, vim ver o que o grande poderoso Raul quer com um pobre mortal como eu.

-Ele está em reunião com sua secretaria, vou avisa-lo

-Creio que essas coisas de praxe, não se aplicam a mim, sou tão dono disso como ele, se me dê licença

Ele passou a mão em seu cabelo loiro o deixando levemente bagunçado, ainda cansado pela noitada que teve regada a bebida, e sexo. Seguiu para o elevador, contando os minutos ansioso, pelo fato de ser claustrofóbico, ao abrir as grandes portas de metal respirou fundo, um alivio tomando conta de seu corpo, chegando ao último andar, onde o CEO, o presidente da empresa de artigos de luxo e presentes ficava, entrou sem ao menos bater, tomando um susto ao ver pilhas e pilhas de documentos na mesa de seu pai , seu pai o olhou repreendendo, enquanto a moça que estava ali, nem ao menos o olhou, estava concentrada demais em seu trabalho, com um óculos no rosto, seu cabelo em um coque desleixado e calculadora ao seu lado, o lápis na boca enquanto franzia o cenho, algo não devia estar certo.

-Bom dia papai, o queres de mim, que marcou uma reunião tão cedo?

A moça levantou seu olhar o encontrando, seus olhos verdes piscaram três vezes encantada com a beleza do rapaz em sua frente, ele por sua vez ao menos se quer a olhou, estava intacto o olhar em seu pai.

-Caroline, pode se retira, vai tomar um café, assim que terminar de conversar com meu filho, voltamos a fazer nosso trabalho.

-Com licença senhor

Ela se levantou um pouco sem graça, seu terninho azul marinho colado ao corpo lhe dando uma sensualidade nada vulgar, um scarpin preto nos pés, com um salto mediano, e uma maquiagem, quase nada, apenas para dar uma cor a rosto, Hugo a olhou enquanto ela passava por ele, notando o quanto aquela moça era bonita, viu seu rosto corar um pouco, quando notou que ele a olhou, seu perfume fresco, como flores da manhã, recém abertas, entrou em suas narinas, ela saiu deixando apenas um bom dia baixo, e bateu as grandes  portas duplas de madeira.

-Hugo o que quero conversar é rápido, não sou um homem de enrolações sente-se.

Hugo se sentou em frente ao seu pai, o vendo de terno preto, desenhado pelos melhores estilista do pais, impecavelmente passado, o cabelo nem um fio rebelde, um senhor de quarenta e dois anos, mas nunca aparentava ter a idade, mas incrivelmente sério, respeitoso, nada a ver com o filho, na verdade o oposto.

-Fale o que o senhor quer, então!

-Você hoje está com vinte três anos, está na hora de ter certas responsabilidades trabalhar, ter uma família

-Para que trabalhar se sou rico, e família não quero, você mais do que ninguém sabe, que quero ser solteiro por toda vida

Ele viu o rosto de seu pai se enfurecer, mas não se importou.

-Não, eu sou rico Hugo, você simplesmente desfruta de tudo que posso dar a você, estive conversando com sua mãe, e decidir que terá que se casar e assumir a empresa, ou não fará parte do meu testamento, sabe que é nosso único filho, deixo tudo para uma instituição de caridade, ou para seu primo, se não acatar minha decisão.

-Por favor papai, você tem mais saúde do que eu e minha mãe juntos, porque esse papo agora?

-Está na hora de se comportar como tal, você é um Bertolazzi, sabe quanto que trabalhei para construir meu império se hoje temos muitas empresas de artigos de luxos espalhadas pelo mundo inteiro é porque trabalhei dia e noite por mais de vinte anos, não quero que quando chegue minha hora, você despenque nossa empresa.

-Mas para isso preciso mesmo me casar?

-Sim, e não estou aberto à discussão, terá que se tornar um homem respeitoso, te dou uma semana para me apresentar alguém, ou tudo isso aqui, não terá seu nome futuramente como dono.

-Eu já tenho alguém.

Ele falou sem ao menos pensar, sua ambição tão grande, e sua competição com seu primo desde novo, o fez falar por impulso, ele viu a surpresa nos olhos do pai.

 Raul ficou desacreditado no rapaz, seu filho, ter uma pessoa, era estranho, o rapaz que batia no peito falando que nunca seria marido, e sim um amante, ele o gerara, e o criara, sabia perfeitamente o homem que ele se tornou, na sua concepção um vagabundo, mulherengo, e sem compromisso com a vida, tudo o que ele não queria que Hugo um dia fosse, ele tornara pior, só fez a faculdade de administração por muita insistência do pai.

-Vagabunda não conta, quero uma moça diga, como minha nora, que me dê netos saudáveis, que lhe ponha em seu lugar.

-Ela não é vagabunda, pode ter certeza.

Sua mentira saiu tão boa, que Hugo chegou mesmo acreditar que tinha alguém.

-Caroline traga dois cafés pretos e sem açúcar por favor-Ele viu seu pai falando pelo interfone de seu telefone.

- Sim senhor

Ele observou a voz doce saindo pelo viva voz do telefone, calma e baixa, observou Caroline entrando com a bandeja com os cafés, e algumas bolachas, enquanto servia aos dois, ele pensara, por que não ela? Uma mulher bonita, talvez seu pai agradaria, tudo que Hugo odiaria era seu primo herdar aquela bilionária fortuna que pertencia a ele, e ele ficasse chupando dedos.

-Com licença, qualquer coisa e só pedir, senhor Bertolazzi.

-Sim, pode se retirar, está vendo Caroline boa moça, trabalha conosco a um pouco mais de um ano, vem todas manhãs, e daqui vai direto vai para faculdade, porque não segue o exemplo dela.

Ali ele tivera certeza que seu pai ficaria feliz ter uma nora como ela.

-Queria te colocar para embalar os artigos, mas sua mãe bateu o pé, disse que não fazia sentindo, se você que irá administrar futuramente a Coopercol Artigos de luxo, teria que ter um cargo alto, concordo com ela, tem que aprender administrar a empresa, mas isso só vai acontecer se tiver uma esposa.

-Não acho necessário que para administrar uma empresa precise me casar, mas se acha que preciso tudo bem papai, o senhor venceu, não deixarei aquele filho da puta, falar que o senhor o preferiu em vez a mim.

-Quero conhecer a moça, que disse estar te interessando, mas já te aviso só aceitarei se ver que é uma mulher de família.

-Acredite irá se surpreender, logo marco o jantar só irei conversar com ela, é muito tímida

-Espero, quando sair pede minha secretária para entrar, temos muitos trabalhos ainda

Hugo saiu do escritório de seu pai frustrado, com raiva, queria dar um tiro em alguém, se casar apenas com vinte três anos, isso é uma blasfêmia, uma falta de respeito com a natureza, ele precisa estar casado, mas tecnicamente não precisa se comportar como um.

-Meu pai lhe chama, precisa de seus serviços

-Estou indo senhor Bertolazzi.

-Para que tanta formalidade Caroline? Não sou chefe, não ainda, até breve querida.

Ele piscou para ela, e ela ficou desconcertada, achando uma falta de respeito da parte dele, encontrou seu chefe, Raul Bertolazzi, e mais um dia a aguardava.

POV Hugo Bertolazzi.

Ligação ON

-Rodrigo preciso de um favor seu.

-Quem é a mulher da vez meu caro?

-Preciso que descobre absolutamente tudo sobre Caroline, só isso que sei, trabalha na Coopercol é secretaria de meu pai, quero saber até quantas calcinhas ela tem em sua gaveta

-Sim daqui dois dias te passo o relatório.

-Não, quero para hoje, no máximo até umas seis.

-Está maluco cara, isso é impossível!

-Se vira brô, é muito urgente depois te falo o porquê.

-Farei o possível, assim que tiver uma brecha aqui na empresa darei uma fugida e descubro.

-Quero vida pessoal também.

- Vou ver o posso fazer, só me mete em encrenca

-Por isso é meu amigo, até mais, estou aguardando.

-Até Hugo

Ligação OFF

Pov. Narrador

Hugo entrou em sua Ranger Rover prata, determinado a cumprir o que seu pai ordenara, tudo pelo dinheiro, tudo pelo conforto, tudo para continuar sendo Hugo Bertolazzi, com direito a regalias que jamais os pobres alcançariam.


Notas Finais




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