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História Casamento por Contrato - Eu posso explicar


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Amores era para ter postado ontem, mas bloqueio metal, então postei hoje para não ficar muito atrasada com vocês, pretendo postar amanhã, se não der é que meu irmão está chegando em Minas, pulo de alegria, mas tentarei conciliar as duas coisas
boa Leitura e até

Capítulo 13 - Eu posso explicar


Pov Caroline

Estamos juntos de verdade, era o que se passava em minha cabeça, Hugo me beijava com vontade, até me recordar que já era quase três da tarde, estávamos desde ontem trancado no quarto, Meu Deus, separei os lábios subitamente dos deles, ele me olhou confuso.

- O que foi Carol?

- O que foi Hugo? São quase três, pelo amor de Deus, temos que descer o que toda a família vai pensar?

-Que somos jovens, e estamos nos aproveitando bastante, vem cá.

-Não, eu vou tomar banho- Entrei no banheiro, batendo a porta na sua cara, escutando sua risada ecoar pelo quarto, como iria sair dali vendo todos presentes, Hugo me paga, tomei um banho longo e gelado, meu cabelo estava uma desgraça, meu rosto muito corado, estava na cara que tinha transado a noite toda e boa parte do dia, meus seios continham marcas, lavei meu cabelo com o shampoo de Hugo que tinha ali no seu banheiro, me enrolei na toalha e sai no quarto, Hugo não estava mais, o problema agora era, o que iria vestir?

-Tome, acho que deve servir.

Olhei Hugo ele tinha uma camiseta e um shorts próprio de verão em mãos e um conjunto de lingerie em mãos, e o mesmo estava ainda novo

-Onde arrumou isso?

-De minha mãe, as roupas estão praticamente nova e o conjunto é novo.

Peguei, não iria negar, se não fosse aquilo, vestiria num mínimo uma camisa de Hugo, o que seria mais sem graça ainda.

-Vou tomar banho, me espere para descermos juntos, tudo bem?

-Sim- Ele entrou no banheiro, deixando aberto mesmo, a camiseta verde clara serviu perfeitamente, mas o short jeans branco ficou um pouco largo, mas ele tinha uma fita no quadril, dei um laço e ficou perfeito, calcei minha sandália, meus cabelos estavam molhados, só passei um pente os deixando soltos para secar naturalmente, peguei minha bolsa, tirei somente um gloss de lá, e passando em meus lábios, Hugo veio no quarto já vestido com uma cueca boxer vermelha indo em seu closet e olhando alguma roupa

-Porque você mantém roupa aqui também?

-Coisa de dona Soraya, sempre deixa tudo aqui, para não ter desculpa de as vezes dormir em casa.

-Compreendo –Ele me fitou de cima a baixo -O que foi?

-Você é linda-senti minhas bochechas corarem, e rindo baixo em seguida, ele me deu a mão e fomos para a sala, olhei sua mão entrelaçada na minha, me dando um frio no ventre, como e quando tudo mudou? Quando chegamos na antessala, todos estavam e nos encarou, mordi meu lábio, eles voltaram a conversar fingindo que nada aconteceu, já era quase quatro da tarde, minha mãe me olhava me repreendendo, aquele olhar tipo em casa conversamos, abaixei a cabeça envergonhada.

-Vocês demoraram a acordar- Julieta disse nos encarando

-Deve ter transado a noite inteira- Olhei rapidamente Barbara com seu comentário maldoso, e Julieta querendo entender o “transado” senti Hugo me puxando devagar o acompanhei até a cozinha onde só lanchamos algo leve.

-Precisamos ir até uma farmácia, comprar um remédio para mim, não quero casar com barriga-Disse olhando Hugo

-Claro, mas você não quer ter filhos?

-Só tenho vinte dois anos, acho meio cedo ainda.

-Tudo bem

O resto da tarde ficamos conversando coisas banais, ao anoitecer Hugo deixou minha mãe, e Ju em casa e fomos a próxima farmácia comprei o remédio, tomei um na mesma hora, e o outro teria que ser só no dia seguinte, fomos até seu apartamento, quando entramos em seu elevador para nos levar até a cobertura, ele ficou mais branco que o normal

- O que foi Hugo?

-Sou claustrofóbico-Ele ficava batendo os pés no chão, mordendo o lábio, olhando os números subir devagar, mas se ele é claustrofóbico porque diabos ele foi morar logo na cobertura? Claro tem que ser extravagante, de repente o elevador deu uma parada brusca, e tudo ficou escuro-Merda-Ele disse socando a parede de metal, vi que sua respiração começou a ficar descompassada.

-Hugo calma, os técnicos já devem estar resolvendo

-Caroline, pelo amor de Deus, não tem como eu ficar bem, acho que vou desmaiar, sinto como se estivesse sem ar, porque a porra do gerador não funcionou ainda?

-Tem alguém aí? - Ouvimos a voz sai pelo rádio do elevador

-Clara que tem caralho, quero sair dessa porra!

-Senhor Bertolazzi é você?

-Não, o papa, quando sair daqui eu mato vocês, estão me ouvindo, quero sair daqui porra

Vi que sua voz saia chorosa ele parecia uma criança, começou a tocar aquela música irritante

-Da para desligar isso caralho, o que está havendo?

-O técnico já está resolvendo, faltou energia só no elevador, o gerador só é acionado em caso de falta de luz em todo o prédio senhor

-Tem previsão?

-Creio de vinte minutos a meia hora senhor-Pelo amor de Deus, vocês vão me encontrar morto -Ele se sentou no chão, dava para ver bem pouco dele ali dentro, mas passei a mão seu rosto, ele soava muito -Me ajuda Carol, acho que vou ter um treco, não é exagero, é horrível ter claustrofobia.

-Hugo, eu não sei o que fazer, eles devem estar ouvindo tudo deve saber que é claustrofóbico, eles vão correr para nos tirar daqui

-Só me distraia por favor -Ele disse engolindo em seco, seu coração estava acelerado, suas mãos estavam tremulas não sabia o que fazer, só tomei seus lábios para mim, ele se surpreendeu, mas suas mãos foram para minha cintura, e estavam gélidas-Boa distração-Ele se levantou me prendendo na parede fria de metal do elevador-Só não vou conseguir ereção, não tem como, estou nervoso, mas podemos nos divertir-assenti sem falar nada , ele me beijou com muita vontade, apertando minhas coxas, beijando meu pescoço, mordendo meu seio por cima da blusa, eu já gemia, nem me importava se o cara que ficava em frente das câmeras, estava me ouvindo, eu só queria que ele esquecesse onde estávamos, e qual situação se encontrava, mordi seu pescoço quando, ele desatou o laço do short que usava, e enfiando a mão para dentro de minha calcinha e me tocando minimamente, senti uma ereção em seus jeans, para quem estava nervoso e não conseguia se concentrar estava muito solto -Porra olha como me deixou, achei que não conseguiria ficar duro, e estou mais do que nunca- ele disse se esfregando em mim e me mostrando.

-Xiiii, estão nos ouvindo Hugo

-Foda-se tenho que me distrair de alguma forma, desliguem a merda desse áudio

-Sim senhor-Escutei a voz do segurança e logo em seguida um chiado indicando que estávamos sozinhos, Hugo me deitou ali no chão do elevador, me beijando no pescoço, quando de repente as luzes se ascenderam e ele voltou a subir, lembrei que poderiam estar nos vendo agora perfeitamente, e dei um empurrão, ele me olhou aliviado por estamos subindo, mas com ódio por deixar ele naquele estado, só cheguei em seu ouvido sussurrando-Chega de brincar por hoje.

-Você não vai me deixar assim?

-Vou, como já deixei, aliás nem sei para que me trouxe aqui?

-Nem eu mesmo sei- Ele disse rindo em seguida, quando a porta do elevador se abriu, ele saiu rapidamente, soltando um suspiro de alivio, entramos no seu apartamento.

-Obrigado Caroline se eu estivesse sozinho provavelmente teria morrido- Sorri sem mostrar os dentes -O que acha de conhecer meu quarto, mas especificamente minha cama? -Ele já disse me puxando de encontro ao seu corpo.

-Não, sério não estou afim.

-Carol para, não brinca com isso

-É serio Hugo, calma, faz nem vinte quatro horas que perdi minha virgindade, e já transamos umas cinco vezes.

Ele me olhou e assentiu como se tivesse lembrado desse detalhe

-Me desculpe, não tinha pensado nisso, fui inconveniente, está dolorida?

-Um pouco, não vou mentir-Ele foi até o armário da cozinha, tirou de lá, uma caixa com compridos, como assim remédio na cozinha? Homens, tenho que mudar muita coisa aqui ainda.

-Tome é para relaxamento muscular

-Obrigada, Hugo, então, é, bem

-Não enrola Carol, você quer saber se estamos juntos?

-Sim, vamos tentar, não vou mentir, sinto só uma atração enorme por você, mas sei que você pode conseguir meu amor, está disposta a lutar contra os fantasmas do meu passado ou melhor o fantasma chamado Suzana? Depois dela não conseguir me envolver com nenhuma mulher sentimentalmente, mas você, não sei, me dá vontade de ficar perto, é o que posso prometer no momento.

Processei tudo que ele falou, se ele gosta de minha presença, porque não?

-Vou lutar por você, porque também gosto de te ter por perto.

Ele me deixou em casa, e quando entrei em casa, minha mãe estava sentada no sofá, assim que seus olhos foram de encontro ao meu, tinha decepção neles

-Precisamos conversar Caroline, quando olhei em suas mãos o contrato de casamento estava lá, merda.

-Eu posso explicar!



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