História Castelos de Gelo - Skylar, you are mine

Point of view Skylar Hayes

Suas palavras pareceram conter um certo duplo sentido para mim, algo estava escondido atrás daquele sorrisinho fofo e daquelas ações totalmente surpreendentes. Não era nem ao menos meu aniversário para ele resolver fazer uma mesa de café da manhã completa, ele nunca fez isso nesses quase 3 anos de casados.

- Vai querer algodão doce? – Ele perguntou e eu neguei.

- Vamos comprar logos os tickets – Eu disse enquanto olhava tudo maravilhada.

Não sou muito fã de parque de diversões, mas definitivamente esse estava me encantando. Era tudo muito colorido, muito alegre. Parecia divertido. Depois que Justin pegou umas 20 fichas, ele resolveu que deveríamos ir na roda gigante.

- Esse brinquedo, é tão, tão...

- Apavorante?

- Não, não tenho medo de roda gigante, mas acho que clichê.

- Clichê – Ele afirmou rindo das minhas palavras.

- É, pensa comigo, ou as pessoas gostam demais desse brinquedo, ou tem medo.

Assim que terminei de falar, um casal se aproximava do brinquedo, a menina tentava puxar o garoto de volta para outros brinquedos e ele puxava ela para a roda gigante.

- Não amor, eu tenho medo – Ela dizia fazendo uma cara de sofrida.

- Mas eu vou estar com você, não precisa ter medo.

Logo ela cedeu e eles se abraçaram se beijando logo em seguida. Não aguentei a cena de filme de comédia romântica e comecei a rir, virei para Justin que me olhava com a testa franzida e falei para ele.

- Viu? Isso é mais do que clichê, ela tá fazendo charminho.

- Eles são adolescentes Skylar.

- Adolescência não é sinônimo de babaquice.

- É impressionante como seu antigo ‘eu’ está voltando.

Ele falou baixo, como se para si mesmo, mas eu escutei.

Chegou nossa vez na fila e entramos em uma daquelas cabines, o brinquedo começou a se mover e logo estávamos no topo vendo praticamente toda a cidade de Atlanta dali. A cidade era linda e mesmo não estando de noite e as luzes iluminando a cidade, o sol brilhava não tão intensamente, mas o céu estava de um azul claro que no momento eu só pensava o quanto a visão era perfeita.

- Bonito não é? – Assenti ainda inebriada com aquela vista linda. – Romântico não?

- Justin, chega, já está começando a me irritar – Eu tinha que falar, aquela farsa estava me dando nos nervos. – Para de tentar agir como o marido romântico, do tipo que prepara o café da manhã e leva a esposa para um passeio no parque. Você não é assim! Eu estou cansada das suas frases bobas e fora de hora, semanas atrás você comia a sua secretária embaixo do meu nariz, há apenas algumas semanas você dizia que eu não servia para ser sua esposa. Seu interesse em mim é puramente financeiro. Para de fingir uma coisa que você não é!

A calma em minhas palavras e falta de gritos ou exaltação, o abateram mais do que eu pensava. Eu iria continuar o dia que ele havia planejado sem nenhum problema, mas a partir do momento que ele tentava me convencer que gostava de mim, o qual eu sei que é um sentimento puramente falso, começava a me irritar, demais.

Continuamos a andar pelo parque e a visitar vários brinquedos, porém Justin continuou com a cara fechada depois de minhas doces palavras. Outra coisa que estava me irritando bastante. O certo seria eu ficar chateada, com a cara fechada e brava em todos os sentidos. Mas como eu disse antes, os papeis se inverteram.

Chegamos a um restaurante com ar de despojado, mas ao mesmo tempo recatado e fino. Nos sentamos e quase ao mesmo tempo meu celular tocou. Olhei a tela e vi o nome de Christian, atendi animada.

- Oi!

- Princesa, liguei para saber como você está?

- Estou bem, melhor ainda com a sua ligação – Ele soltou um risinho encantador.

- Estava pensando se gostaria de sair comigo hoje à noite.

- Claro.

- Ótimo! Será que você poderia me encontrar na esquina da sua rua? Sabe, não seria legal se Justin me visse.

- Não se preocupe, estarei lá às...

- Dez.

- Estarei lá.

Finalizei a ligação e tive que aguentar o olhar repreensivo de Justin.

- Vai sair hoje? – Ele perguntou com uma cara nada boa. Apenas assenti. – A onde iremos?

- Você quis dizer a onde eu irei, certo?

- Não, eu quis dizer exatamente o que eu disse.

- Eu irei sair com Christian, não com você – Respondi firmemente vendo seu sorrisinho balançar e depois sua face se transformar em uma careta de raiva.

O resto do almoço se passou calmamente, não conversamos muito, e logo já estávamos em casa e eu contando as horas para que desse ao menos nove horas da noite para que eu pudesse começar a me arrumar. Deitei um pouco e quando levantei já era nove e quinze. Fui tomar banho, quando saí enrolada na toalha encontrei Justin sentado em nossa cama e briguei comigo mesma por esquecer que agora eu já não tinha mais um quarto só para mim.

- Skylar – Meu nome escorregou por seus lábios em um doce sussurro.

Em instantes eu estava prensada na parede, meus lábios sendo esmagados pelos seus e suas mãos fortes e ágeis acariciando minha cintura, a tomando para si em um gesto de possessão. ***

Justin passava suas mãos apertando cada curva, cada lugar do meu corpo, eu estava amando a sensação de estarmos tão perto, tão conectados. Ele pega minha perna esquerda e a enlaça em seu quadril pegando minha coxa dando fortes apertões enquanto passa sua língua preguiçosamente pelo meu pescoço.

- Ah isso é tão bom – Eu dou um breve gemido e seu sorriso aumenta.

Enlaço minhas duas pernas ao redor de sua cintura. Justin anda até a cama e carinhosamente me deita sobre ela e se deita sobre mim.

- Prometo que você vai gostar – Ele diz com os olhos piscando em luxúria.

Ele tira a toalha de meu corpo bruscamente me deixado totalmente envergonhada, eu nunca havia ficado nua na frente de ninguém, nenhum homem me viu desse jeito.

- Relaxa, seu corpo é o mais lindo que eu já vi – Justin sussurrou ao pé do meu ouvido me arrepiando, logo riu ao perceber o jeito que fiquei.

Suas mãos foram para os meus seios, enquanto chupava o direito, massageava fortemente o esquerdo. Eu nunca havia sentido sensação mais prazerosa.

- Geme pra mim amor, geme pro seu marido, vai Sky – Fiz o que ele mandou, e seus olhos brilhavam de orgulho.

- Minha, minha, só minha.

Justin subiu sua boca para o meu pescoço enquanto suas mãos trabalhavam na minha cintura, acariciando.

- Você, você vai? – Perguntei assim que senti suas mãos tocarem minha vagina.

- Tenho que te preparar meu anjo, quanto mais molhada, menos dor você irá sentir.

Seus dedos entraram lentamente dentro de mim e eu não pude reprimir um grito. Não doía, era extremamente gostoso o movimento circular que seu dedo indicador e do meio faziam dentro de mim.

- Isso só eu posso te dar, só eu posso fazê-la se sentir assim – Assenti concordando com suas palavras.

Só ele. Só ele me traria tal sensação.

- Eu queria muito prolongar, mas não vou conseguir.

Propositalmente encostou seu membro duro na minha perna, mordi os lábios tentando reprimir um gemido. Tentativa falha. Era grande, grosso, minha boca salivou imaginando como seria chupar aquilo.

- Um dia você faz isso, agora não – Ele disse adivinhando meus pensamentos.

Aos poucos ele foi introduzindo seu pênis dentro de mim, começando por movimentos lentos.

- Dói – Neguei. – Vou ir mais rápido. Posso? – Assenti e ele aumentou os movimentos.

Justin ofegava enquanto metia forte dentro de mim, suava como nunca e aquela visão era extremamente sexy. Logo senti um jato dentro do meu corpo, o incômodo que sentia não era tão forte, mas aquele líquido dentro de mim fez um pouco da pequena dor aumentar. Justin saiu de dentro de mim e sorriu para mim. Preferi não comentar nada, eu não tinha palavras para dizer.

- Eu te amo – Nos cobriu e se deitou ao meu lado. – Boa noite meu anjo.

Não nos importamos se estávamos sujos e os lençóis também. Adormecemos juntos, agarrados.