História Castigo - Ciúmes

Youngjae caminhava nervosamente, com os passos fortes e firmes que poderia formar um buraco no chão, pelos corredores da universidade sob os olhares curiosos de alguns estudantes que se encontravam ali, e dos seus amigos que já estavam acostumados do seu lado estressado. 

Faltava pouco para sua cabeça explodir tamanho mal humor, xingando tudo quer nome e amaldiçoando Daehyun, seu namorado, poderia até ver fumacinha saindo pelos seus ouvidos se possível. 

— Caiu da cama? — perguntou Himchan com a voz carregada de sarcasmo. 

— Não enche, Himchan! 

— Ui, a madame se irritou! — Youngjae o encarou feio lhe arrancando risos — Qual é, vocês ainda não se resolveram? 

— Não, ele não me ouve! 

— Talvez ele cansou de você e foi procurar divertimento nos braços de Jongup. — Zelo juntou-se a eles rindo também. 

— O que?! 

— Pois é, você anda tão ocupado ultimamente que tampouco deu atenção a Daehyun, ele deve ter ficado carente por seu namorado não dar conta. — Himchan provocou, num tom de deboche, o amigo, recebendo um olhar mortal de volta — Calma calma, só estava brincando! Vá conversar com ele e se entenda logo de uma vez por todas! — levantou os braços para o alto e saiu andando pelos corredores em direção a sua sala sendo seguido pelo Zelo que continuava a rir. 

— Se ao menos ele me ouvisse... — suspirou derrotado. 

No intervalo, Youngjae deparou-se com Daehyun conversando e rindo ao lado de Jongup. Seus olhos se estreitaram e a fúria minutos atrás voltou em demasia. 

Daehyun e Youngjae eram amigos desde que se conheciam como gente, Desde então, nunca mais se desgrudaram, estavam sempre juntos, não importando as circunstâncias. No início da adolescência, começou a se sentir estranho em relação ao outro e passou a evitá-lo, desconhecendo tal sentimento, precisava descobrir. 

Daehyun ao perceber o afastamento repentino do maior, foi questioná-lo, mas toda vez que tentava ele desconversava, alegando que não era nada. Indignado, resolveu não precipitar e respeitar, talvez não estivesse pronto para conversar consigo e esperou, porém, esse dia nunca chegava. Não aguentando mais, foi tirar satisfações, afinal antes eles não guardavam nenhum segredo entre eles e sempre compartilhavam absolutamente tudo entre si, então por que agora? E, pela primeira vez, brigaram feio...e acabou, no meio dessa situação, confessando o seu amor ao mais novo. Este, por sua vez, ficara em silêncio, confuso e surpreso, mas no fim acabou por ajudá-lo a descobrir os seus próprios sentimentos em relação a Daehyun, amor. 

Nesse mesmo dia, iniciaram uma relação mais que amigos, relação essa que os adultos chamavam de namoro. Apesar da inexperiência de ambos, nada os impediram de descobrir o mundo juntos. Ao decorrer do tempo, os laços foram se fortalecendo e se intensificando. 

Sorriu bobo perante as lembranças dos melhores momentos de sua vida. Acabou por balançar a cabeça ao lembrar do motivo de tê-lo deixado um tanto furioso logo de manhã. 

Caminhou em direção a Daehyun e Jongup que conversavam um tanto animados e não perceberam sua presença. 

— Olá Jongup, a quanto tempo! — forçou um sorriso amarelo. 

— E ai Hyung! Como vai? Pois é, faz algum tempinho que não nos encontramos por ai. — Jongup deu um tapinha amigável no ombro do outro e sorriu simpático. 

— Sim... Mas o que faz aqui? Pelo que eu saiba, o seu curso é no prédio ao lado. — foi curto e direto.

— Vim devolver o livro que o Dae Hyung me emprestou, como estamos perto, resolvi vir aqui e entregá-lo. 

— Hum... Jung Daehyun, onde pensa que vai? — perguntou erguendo uma das sobrancelhas ao vê-lo se afastando, tentando fugir sem ser percebido, assustou pela súbita chamada do namorado, ele só o chamava pelo seu nome inteiro quando é algo muito sério ou estivesse muito irritado, que era o mais provável. — Precisamos conversar. 

— Não podemos adiar para depois? — perguntou sem encará-lo. 

— Não. — o pegou pelo braço arrastando consigo. 

— Me solta! — se debateu tentando se soltar. 

— Qualquer dia desses marcamos para sair, agora temos assuntos importantes a tratar, nos vemos por ai. 

Com as últimas palavras direcionadas ao mais novo entre eles, saiu em direção ao caminho que veio, arrastando Daehyun junto sob seus protestos, deixando um Jongup estático, confuso e alheio a toda aquela situação para trás. 

— Me solta Youngjae! — o mais novo não dera ouvidos a ela e continuou a arrastá-lo, ainda furioso. — Youngjae... Youngjae... YOUNGJAE!! — gritou, conseguindo se libertar de suas garras. 

— Dae... — chamou tentando tocá-lo, mas este se afastou, mantendo uma distância considerável. — Vamos conversar. 

— E sobre o que você quer conversar? 

— Primeiro vamos em um lugar mais reservado onde ninguém possa ouvir além de nós. 

Com essa afirmação reparou que havia alguns alunos os observando e cochichando entre si, não era como se fosse a primeira vez que se encontrava naquela mesma situação. Suspirou por fim, concordando e o seguiu. 

— E então? — cruzou os braços, soltando um longo suspiro ao entrar na estufa, onde era proibido a entrada de alunos sem permissão. 

— Por que anda me evitando? — foi direto no assunto e pode ver o mais velho arregalar os olhos, surpreso. — Responda Jung Daehyun! 

— Eu... Talvez seja sua impressão. 

— Impressão?! Nós quase não se falamos, não temos mais refeições juntos como antes e quase não te vejo se não fosse pelo fato de morarmos sob o mesmo teto e estudarmos na mesma universidade, não tive a oportunidade de conversarmos porque você sempre adormece primeiro com a mesma desculpa de sempre, o cansaço! — praticamente explodiu ao colocar tudo para fora o que estava entalada em sua garganta. 

Um silêncio se instalou no ambiente. Daehyun ficara parado, em estado de choque, não soube o que responder perante aquela situação. Abriu diversas vezes a boca, mas tornou-se a fechá-la quando nada saiu. Minutos depois, o sinal toca, preenchendo o silêncio perturbador. Por um momento Daehyun suspirou de alivio, soltando o ar que prendera em seus pulmões. 

— Conversaremos depois. — e saiu em disparada, fugindo de Youngjae antes que ele o mantivesse por mais alguns minutos. 

— Você não me escapa. — sussurrou para o vento. 

~w~ 

Youngjae caminhava, furiosamente, de um lado para o outro sendo observado novamente pelos seus amigos que já estavam tontos só de olhar, sentados no sofá de três pessoas. 

— Pare de andar, vai acabar formando um buraco no chão. — comentou Himchan. 

— Não enche, estou irritado! 

— E tem de sobra. — suspirou Zelo cansado. 

— Vão começar com gracinha novamente? 

— Quando vão resolver isso? — Himchan o respondeu com outra pergunta. 

— Ele ainda não voltou. 

— Até quando vão ficar assim? 

— Poderíamos ter resolvido essa parada faz tempo, mas ele nunca me ouve. 

Nesse exato momento, ouviam vozes do lado de fora, o barulho das chaves e a porta se abrindo. A atenção dos três foram para a porta quando esta se abriu por completo, revelando um Daehyun se despedindo de Jongup, encostou a porta, deu uma pequena referência aos que se encontravam presentes e foi em direção as escadas, mas fora impedido de concluir o ato pela voz de Youngjae. 

— Onde pensa que vai? Precisamos conversar, lembra? 

O silêncio predominou a sala. 

— Vejo que o assunto deve ser muito sério. — presumiu Himchan, mesmo sabendo uma parte da história. — Não se preocupe conosco, já estamos de saída né Zelo? 

— H-Hã? — perguntou desorientado, levando um pequeno chute por parte do mais velho. — Ah sim, nos vemos na aula. — levantou-se acompanhando Himchan à porta e acenaram para Youngjae que retribuiu. 

Assim que ficaram apenas os dois, Youngjae foi em direção a Daehyun que permaneceu de costas para si, com a cabeça baixa enquanto seus dedos se entrelaçavam, nervoso. Circulou seus braços ao redor da cintura alheia que dera um pulo de susto, não percebendo a aproximação do maior. 

— Você ainda não me respondeu... — sussurrou rente a orelha do menor que se arrepiou ao sentir o hálito de Youngjae, esfregando o seu nariz contra a nuca alheia, aspirando o seu perfume. 

— H-Hum? — se fez de desentendido. 

— Por que anda tão próximo a Jongup ultimamente? 

— C-Como? — tentou se livrar dos braços maiores, mas Youngjae era mais forte que si, o que foi em vão  

— Não gostei nada disso, desde que começou a ficar próximo de Jongup, passou a me evitar. Está me traindo? Qual é sua relação com ele? — passou a distribuir selares pelo pescoço de Daehyun — Não me importa, só quero vocé longe dele, entendido? 

— Jae... — Daehyun gemeu arrastado, se deleitando com as carícias do maior. 

— Se eu vê-lo com ele tão íntimo novamente, não hesitarei e quebro aquilo que ele chama de cara. — avisou virando Daehyun de frente para si. 

— Isso tudo é ciúmes? — Daehyun sorriu ao vê-lo revirar os olhos, levou suas mãos ao rosto de Youngjae, acariciando-a. — Não se preocupe, eu só amo e penso em você e isto pertence somente a você. — levou uma das mãos ao peito onde encontrava o seu coração que batia aceleradamente. 

— Verdade? 

— Sim! 

Youngjae sorriu satisfeito, colando seus lábios nos de Daehyun num beijo longo e intenso. Levou os seus braços para as coxas do menor, puxando para cima, suspendendo-os, o mesmo circulou com suas pernas ao redor da cintura e seus braços agarrando ao pescoço do maior, servindo de apoio. Youngjae passou a caminhar, subindo as escadas com um pouco de dificuldade. Ao chegar em frente ao quarto em que dividiam, chutou a porta e seguiu o caminho à cama de casal, deitando Daehyun sobre a mesma, ficando sobre ele. 

Distribuiu beijos pelo pescoço do mais novo enquanto desabotoava a camiseta do mesmo. Daehyun agarrou a barra da blusa do maior, adentrando-a com as mãos e arranhando as suas costas, mas Youngjae as afastou, levantando-se, o deixando confuso. 

— Hoje você não poderá me tocar. 

— Mas... — tentou protestar, sentando-se na cama. 

— Shiiuu. 

Youngjae inclinou-se para frente, capturando os lábios alheio, num breve selar, mas logo se afastou antes que intensificasse. Procurou algo no armário e quando achou o que queria, voltou para cama acompanhado por um sorriso malicioso e segurando uma sacola preta em mãos. 

— Agora... — sentou-se na cama rindo ao ver Daehyun apreensivo. — Vamos brincar meu amor. 

— Jae... O que tem nessa sacola? — perguntou para a sacola preta, por ser preta, não podia ver o que havia dentro. 

— São algumas coisinhas para esquentar a nossa noite. Está com medo bebê? — o provocou rindo pela expressão que o menor fez. — Agora vamos parar de enrolação e vamos partir para ação. 

Percorreu com a mão pelo corpo alheio, por debaixo da blusa, segurou a barra do tecido, o levantando até retirá-la por completo. 

— Hoje eu lhe ensinarei a quem você pertence. 

Sem esperar pela resposta, o empurrou de volta para a cama, dessa vez de costas para si. Antes que Daehyun pudesse fazer qualquer movimento, seus pulsos foram atados por um par de algemas e depois fora bruscamente virado para frente. Youngjae sorriu ao vê-lo assustado e alargou mais ainda o sorriso para o que viria pela frente. 

Aproximou-se, ficando centímetros de distância para seus lábios se tocarem, porém, afastou-se antes que concluísse o ato, rindo pela expressão de desagrado do menor. Segurou a cós da calça e o arrancou juntamente com a boxer, expondo a sua semi ereção. 

Youngjae passou a estimulá-lo, mas logo parou com os toques dando o lugar aos seus lábios que percorreu toda a extensão do pênis com a língua antes de abocanhar com vontade. Não demorou muito e parou com o que fazia e inclinou-se para frente atacando os lábios já inchados e vermelhos, abafando os gemidos que o mesmo soltava.  

Youngjae circulou a entrada alheia com os dedos secos, involuntariamente, o quadril de Daehyun fora ao encontro dos dedos do maior que sorriu entre o beijo com a ação. Forçou o dedo contra o orifício sem penetrá-lo, recebendo um gemido abafado em troca.  

Uma de suas mãos tornou a estimulá-lo enquanto a outra percorria pelo corpo alheio, seus lábios desceram pelo pescoço, chupando e mordendo a região, deixando marcas vermelhas que não demoraria a ficarem roxas. Youngjae quebrou o beijo e levantou-se sob os olhares curiosos do menor. 

— Vire-se. — ordenou e Daehyun obedeceu, com um pouco de dificuldade e protestos, ficando de bruços. — Tão lindo... Tão submisso... 

Acariciou seus cabelos e não demorou a partir por brutalidade. Agarrou os fios negros com força que ele gemera pela dor. O ergueu pelos cabelos que fora obrigado a se ajoelhar na tentativa de diminuir a dor, seu corpo ficara curvado e seu rosto ficara de frente ao baixo ventre. Daehyun entendera a suas intenções após se recuperar da dor momentânea. 

Primeiro passou a distribuir selares pelo abdômen definido e em seguida o baixo ventre, distribuindo beijinhos na glande. Pôs a língua para fora e a colocou para trabalhar, se concentrou na cabeça e desceu lentamente pela extensão do falo. 

Youngjae soltava leves suspiros, porém, já começou a se irritar por toda aquela provocação e enrolação. Segurou os fios escuros com mais força que a anterior entre os dedos, o puxando para cima sem delicadeza. Youngjae aproveitou que Daehyun abriu a boca para gemer de dor e jogou o quadril em direção à ela, o fazendo, finalmente, engolir seu menbro rijo, atingindo fundo de sua boca. 

Daehyun, surpreso pelo ato, quase se engasgou. Entretanto, não obteve tempo para se recuperar, pois logo o maior passou a se mover. Sentiu seus olhos lacrimejarem por conta das estocadas que atingia no fundo da garganta, tomando o máximo de cuidado para que seus dentes não machucassem a pele do pênis enquanto tentava colocar sua língua para trabalhar. 

Aquilo não era nada comparado ao que estava acostumado. 

Logo largou o membro, gemendo surpreso ao sentir algo gelado beijando sua entrada, sem penetrá-lo. 

— O que é isso? — perguntou receoso. 

— Não é nada que você nunca sentiu. — respondeu com um sorriso brincando nos lábios ao introduzir o pequeno objeto. 

— Aah! O que é isto?! Tira! Sabe que odeio qualquer objeto que você coloca em mim! — reclamou tentando, em vão, se afastar. 

— Pare de frescura, quero brincar. 

Daehyu não teve tempo de protestar, pois tudo que saia de sua boca eram os gemidos e palavras sem nexo ao sentir o objeto vibrar dentro de si. 

— Arg... 

Youngjae o puxou pelos cabelos, o fazendo arquear o corpo, chocando seus lábios, suas línguas se entrelaçavam num duelo, por espaço, sem vencedor. Separou as bocas, o mais velho mordiscou o lábio inferior alheio, passando a distribuir marcas pela pele morena. Desferiu alguns tapas em suas nádegas até deixá-las vermelhas, pressionou um dedo no objeto, forçando a ir fundo antes de estocá-lo com o vibrador. 

— C-Chega... Eu quero você. — choramingou. 

— O que você disse? — empurrou mais ainda o vibrador apenas para provocá-lo. 

— E-Eu quero você. Nnn... 

— Fale mais alto, não estou ouvindo. 

— EU QUERO QUE VOCÊ ME FOD... AAAHH!! — não conseguiu completar a frase, pois Youngjae puxou o vibrador para fora. — P-Porra! 

Estimulou algumas vezes o seu falo antes de posicioná-lo na entrada alheia, entrando por inteiro, sentindo as paredes internas o envolverem. 

Youngjae começou o estocando num ritmo lento enquanto desferia diversas tapas nas nádegas as quais se chocavam. O envolveu pela cintura e o puxou para o seu colo de frente para si. Daehyun passou a cavalgar sobre o membro alheio, aumentando a velocidade conforme estocadas com a ajuda do mais velho. 

— J-Jae... Aahh... P-Por favor, me solte, eu preciso lhe tocar. — pediu entre os gemidos. 

Quando se viu livre das algemas, não pensou muito ao agarrar os fios negros, os puxando, e suas curtas unhas cravando as costas largas do maior, descontando todo o prazer que sentia. Seu corpo fora deitado delicadamente e Youngjae passou a movimentar com mais facilidade, procurando o ponto certo e quando o encontrou, passou a acertar somente naquele ponto, levando Daehyun a loucura. 

O quarto passou a se esquentar, podendo apenas ouvir os corpos cobertos por uma fina camada de suor se atracando, as respirações ofegantes, os beijos molhados trocados e os altos gemidos, que mais pareciam berros, de prazer. 

— Jae... E-Eu... 

— E-Eu também. — Youngjae ofegou, acelerando mais ainda os movimentos contra o corpo do menor. 

Passou a massagear o membro alheio que não demorou a chegar no ápice, desfazendo na mão de Youngjae, gritando pelo nome do mesmo. 

Com mais algumas estocadas, não demorou muito e Youngjae preencheu o interior do moreno, desabando por cima de Daehyun, ambos esgotados. 

— Eu te amo, Daehyun. — disse, envolvendo o corpo menor pela cintura, deitando sua cabeça em seu peito desnudo enquanto acariciava os fios negros. 

— Eu também te amo. — disse bocejando. 

Youngjae puxou o lençol e os cobriram. Não tardou e ambos adormeceram assim mesmo, melados e agarrados. 

~w~ 

— O que aconteceu com você, Daehyunnie? — perguntou Zelo ao vê-lo entrar na universidade acompanhado de Youngjae. 

— Nada que ele não tenha gostado. — Youngjae interviu, o abraçando pela cintura. 

— Pelo jeito, a noite fora ótima. — comentou Himchan rindo. 

— Cala a boca, Himchan! 

— Ah qual é, vai me dizer que foi ruim? 

— Lógico que não, foi maravilhoso. Isso foi para aprender a ser um bom menino. — sussurrou a última parte rente ao ouvido do menor, para apenas ele ouvir, dando um beijo na bochecha do mesmo. 

— Idiota... 

Daehyun saiu dos braços de Youngjae e se afastou dos três que riam. Caminhando com certa dificuldade, fazendo o máximo possível andar normal e reto para ninguém desconfiar, em direção à sua sala com um sorriso divertido nos lábios. 

Afinal, quem disse que Jung Daehyun queria ser um bom menino? 

Fim!