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História Casual - Investigado em Ame


Escrita por: OneRed

Capítulo 9 - Investigado em Ame


O Hatake parou o veículo em frente ao enorme portão preto, com sinais de ferrugem em toda sua extensão e trancafiado por uma corrente e cadeado. Mesmo deduzindo que estava abandonado há anos, desceu do veículo e se caminhou até o portão e apertou o interfone, que não estava funcionando.

Kakashi voltou para dentro do veículo e tirou algumas fotos do local com seu celular, e entrou em contato com Naruto, o questionando se aquele endereço estava de fato correto. Naruto confirmou e Kakashi lhe revelou sobre o que descobriu.

Ambos concordaram que alguma coisa irregular estava acontecendo dentro da empresa, e com autoria do Nagato. Naruto se encontraria com Kira A, lhe explicaria a solução que tinha em mente e voltaria o mais rápido para Konoha. Kakashi ficou encarregado de tentar descobrir mais alguma coisa.

Enquanto Naruto refletia sobre os seus próximos passos, Kakashi foi fazer mas algumas pesquisas sobre a construtora e. Questão. E qual melhor local que a editora de jornal.?! Imediatamente dirigiu até lá.

A distância percorrida foi curta, em poucos minutos ele chegou ao seu destino. O homem se apresentou na recepção e com um bom “jogo de cintura” conseguiu conversar com a editora chefe do local. Uma linda mulher de cabelos curto e azuis.

-Bom dia – Kakashi primeiramente a cumprimentou de forma cordial – me chamo Hatake Kakashi e venho de Konoha. Estou aqui para entrar em contato com uma construtora especifica, mas em seu lugar encontrei um galpão abandonado. Vim até aqui na esperança de alguém me explicar a respeito. – explicou da forma mais simples.

-Sou Konan. E de qual se trata? – Kakashi lhe entregou um pequeno cartão com o nome, endereço e outras informações. – Receio que você deu viagem perdida. Essa construtora fechou há dois anos, após vários escândalos de corrupção super faturamentos.

Pensativo, Kakashi chegou a conclusão de que estava acontecendo irregularidades e da possibilidade da reforma ser uma fachada para alguma coisa. Ele não imaginava o que, mas precisava avisar a Naruto sobre tal.

-Agradeço pelo seu tempo. Isso já me basta. – Kakashi se despediu e deixou sua sala. Descendo de elevador, Kakashi imediatamente colocou Naruto a par do assunto.

Em seu escritório, Konan mostrava-se um pouco desconfiada. A mulher pegou o celular e começou a escrever alguma mensagem.

-Alguém esteve buscando informações sobre a construtora, o que está acontecendo?

Konan permaneceu com o celular em mãos, esperando pela resposta de seja quem for para quem ela tivesse mandado a mensagem. A mensagem foi visualizada e não respondida. Ao menos não naquele momento.

(...)

Naruto conversou durante um breve tempo com Kira, apresentando uma outra opção para a não compra do armazém na qual ele havia ido ali para isso. O loiro alegou que Samui não aceitou vender, e apresentou um “plano B” para Kira e alguns conselheiros, que foi bem visto.

Sua ideia era simples, que consistia em construir no subsolo, e demais detalhes que a tornaria muito prática e viável.

Tendo acertado tudo, Naruto despediu-se dele e deixou as dependências da empresa e seguiu de volta até o hotel na qual estava hospedado. No caminho viu uma cena que lhe cortou o coração: Um garoto de mais ou menos dez anos, roupas velhas e com alguns rasgados, vendendo doces na faixa de pedestres, e sendo ignorado por todos, como se não existisse.

Naruto pagou ao motorista bem mais pela corrida até ali e saiu do carro caminhando em direção ao garoto. Naruto se agachou ficando quase da altura do mesmo. O cheiro exalado pelo garoto não era agradável, porém não o incomodou.

-Ei garoto, como se chama? – Naruto perguntou de forma gentil. Nas calçadas e até mesmo os próprios motoristas observavam atentamente a cena.

-Inari, senhor.

-Esta com fome? – o garoto assentiu com a cabeça – que tal vir comer comigo?

-Mas minha mãe diz para não confiar em estranhos.

-Sua mãe esta certa. Mas nesse caso pode confiar. – Naruto ficou de pé pois o sinal logo iria abrir e estendeu a mão para ele – vem.

O garoto hesitou um pouco, mas depois de pensar rapidamente aceitou. Ele segurou em sua mão e foi com ele. Do outro lado da rua um paparazzi que sabia quem era ele tirou uma foto e discretamente seguiu os dois.

Duas ruas depois Naruto acompanhado por aquele garoto chegou a um restaurante frequentado exclusivamente por pessoas que no mínimo tinha um padrão de vida de médio para alto. Mas lamentavelmente o segurança na porta o impediu de entrar por causa do garoto.

-Desculpa senhor, mas o garoto não pode entrar vestido desse jeito.

-Mas eu vou pagar pelo que ele consumir. – Naruto argumentou.

-Ainda assim não posso permitir a entrada aqui. São as normas. Sinto muito.

-Tudo bem – disse o loiro sorrindo de forma irônica. – conheço um pouco sobre a família dona desse lugar, e vou dar um jeito nisso. Inari me espere aqui, tudo bem? – Naruto afagou seus cabelos e ele assentiu.

Naruto pegou o celular e se afastou uns três metros, conversando por cerca de cinco minutos no celular, sem tirar os olhos do garoto. Ao terminar a ligação ele se aproximou de volta.

-Fiz um acordo com eles e acabei de comprar esse lugar, e sinto muito em te dizer isso mas, você está demitido. – falou o loiro para espanto do homem. – Mas se tem dúvidas, acredito que seu gerente esteja vindo ali e vai lhe confirmar tudo.

Um homem alto de cabelos grisalhos e cavanhaque, muito bem vestido com um paletó se aproximou e cumprimentou o loiro e pediu ao segurança que se dirigisse ao setor de RH para acertar os detalhes de sua demissão.

-Perdoe-me senhor por esse inconveniente.

-Tudo bem, contanto que não se repita novamente algo assim.

O gerente o guiou até uma mesa sob olhares discriminatório sobre aquele pequeno garoto, na qual não passou despercebido por Naruto, o irritando. Mas o loiro deu de ombros e não deixou que o garoto percebesse aquilo.

Ao se sentar na mesa seu celular tocou, ao pega-lo viu que de tratava de uma mensagem de Kakashi. Olharia depois, mesmo sendo importante.

(...)

Depois de algum tempo, vinte minutos sendo mais exato, o loiro e o garoto deixaram o local.

-O que acha de comprarmos roupas novas? – Naruto sugeriu e o garoto assentiu de forma animada.- então vamos lá.

De táxi os dois seguiram ate uma loja de roupas de marcas onde o loiro encheu umas vinte sacolas com diversas roupas para o pequeno garoto. E como se tudo não bastasse, ainda deu-lhe uma quantia em dinheiro de aproximadamente dois mil dólares. (N/A: Como já deve ter percebido, preferi usar a moeda americana na historia) e o levou até sua casa.

O loiro se apresentou a mãe do garoto. Uma mulher de cabelos negros, pele branca e por volta de seus trinta e cinco anos. A princípio a mulher se mostrou desconcertada com o ato dele, mas vendo o brilho no olhar do filho, ela sorriu e agradeceu. Jamais o esqueceria pelo que fez.

Após um breve tempo, Naruto se despediu do garoto e voltou no mesmo táxi que havia chegado até ali. Aproveitou e abriu a mensagem enviada por Kakashi. Sua expressão tranquila sumiu e deu lugar a uma expressão séria. Precisava resolver logo aquilo, mas só poderia retornar amanhã devido a sua ultima aquisição.

18:43 da noite

Após um dia movimentado em seu trabalho, a loira suspirava aliviada por enfim ter chegado em sua casa. Deixou a bolsa sobre o sofá e o aparelho celular sobre a mesinha e seguiu até seu quarto, e de lá, levando uma toalha, para o banheiro.

Samui despiu-se revelando um belo e desejável corpo. A loira entrou no box e ligou o chuveiro, sentindo a água fria escorrer por todo seu corpo, levando embora todo o estresse proveniente do trabalho.

Após o banho, vestiu um baby doll que não deixava muito a imaginar e deitou no sofá, com o notebook sobre seu colo. Navegando pela internet, encontrou uma matéria que despertou sua curiosidade.

Boa ação de bilionário a uma criança.

Era o título da matéria e na foto estava Naruto e Inari. Mas como o loiro estava de costas, não o reconheceu de imediato, embora tivesse a sensação de já ter visto aquele homem. Ao abrir a matéria e lê-la, e ver as outras fotos, ficou perplexa ao saber quem ele era. Uma dúvida angustiante pairava sobre sua cabeça; Por que disse quem era e não tocou no assunto da compra?!

Pensou e pensou mas não conseguiu formular nenhuma “tese” e com certa dificuldade, dormiu com aquela dúvida em sua cabeça.

(...)

Após uma noite um tanto que mal dormida devido a preocupações ocasionada pela breve conversa que teve com Kakashi, Naruto ainda sonolento se levanta e antes de seguir para o banheiro, olha para o despertador sobre o criado mudo que marcava 07:12 da manhã.

As suspeitas impediram que tivesse uma noite tranquila de sono, e a ansiedade por esclarecer tudo aquilo, de permitir que dormisse até mais tempo. O compromisso para cuidar dos detalhes burocráticos da compra do restaurante seria apenas dali a quase três horas. Usaria aquele tempo livre para começar a decidir seus próximos passos.

(...)

Mais um dia se iniciava para a loira de quase cinquenta anos, apesar de fisicamente não parecer. Tsunade seguiu até o banheiro de seu quarto, necessitando urgente de um bom banho gelado para acalmar os ânimos. Na noite anterior havia sonhado com a transa que havia tido com Naruto naquele início de semana.

Estava louca para repetir a dose daquele dia, e a demora do jovem loiro em voltar lhe deixava sedenta.

Mas até que o mesmo retornasse, precisava seguir com todos seus os seus compromissos e tentar não pensar muito naquilo.

Após um bom e demorado banho, se acalmou e pode enfim iniciar seu dia, a começar pela academia. E de banho tomado novamente e devidamente vestida, se dirigiu até a empresa.

Como diretora administrativa, sua função era planejar e orientar o uso dos recursos financeiros, físicos, tecnológicos e humanos das empresas, buscando soluções para todo tipo de problema. E como tal, era muito boa naquilo que fazia.

Enquanto esperava pelo semáforo ficar verde, pegou o celular e mandou uma mensagem para aquele loiro que a fez ter o melhor orgasmo da vida.

-Como estão as coisas por ai? E quando volta? Estou doida para repetir a dose de outro dia.

A breve lembrança foi mais que suficiente para que um calor começasse a subir por seu corpo. Imediatamente procurou pensar em outras coisas, o que deu certo. Não levou um minuto e o loiro havia lhe respondido de volta.

-A tarde. Passa em minha casa.

Tsunade sorriu satisfeita e antes que pudesse terminar de escrever, o sinal abriu e ela precisou seguir antes que os motoristas logo atrás começassem a buzinar loucamente.

(...)

Tsunade esbanjava bom humor em conjunto com disposição ao longo das dependência internas do edifício. E o motivo era o retorno de Naruto naquela tarde, enfim tirando o atraso, de apenas poucos dias, é verdade.

Como tinha uma copia da chave do apartamento dele, já chegaria cedo e faria uma surpresa para o loiro. Até lá precisava se concentrar em seu trabalho.

Seu dia começou tão bem que nada poderia estragar aquilo, mas como se fosse um teste divino para aquilo, uma pessoa que não fazia questão alguma de ver ou saber seu nome, entrou em sua sala sem bater: Dan.

-O que quer aqui? E não sabe bater? – questionou a loira o fuzilando com o olhar.

-Desculpe. Se eu avisasse que era eu, provavelmente não me deixaria entrar e, em segundo lugar, se estou aqui et apenas sobre trabalho. – Dan tratou de explicar


Notas Finais


Galera, vou ficar um tempo inativo. Como escrevo pelo celular, minhas vistas tem me incomodado bastante e por isso vou dar uma pausa.

Como ja deve ter notado, fiz algumas alterações em questão de idade.

Queria ter feito o capítulo maior, deixando para este o retorno de Naruto, e Tsunade tirando o atraso. Mas não deu.


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