1. Spirit Fanfics >
  2. Casual >
  3. Atração

História Casual - Atração


Escrita por: SabrinaWalker e _celeste

Notas do Autor


Olá, amores! :)
Gostaríamos de agradecer aos muitos favoritos e aos lindos comentários! Ficamos realmente felizes! *-*
Espero que vocês gostem do capítulo!
Nos vemos lá embaixo :).

Capítulo 10 - Atração


Casual

Capítulo 9: Atração

“___ Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam.”

(Provérbio chinês)

— Não se iluda, eu não sou a mesma de um ano atrás.

— É mesmo?! — sorriu, desafiando-a. — Então me diga que não sente nada quando eu estou perto de você, que não se arrepia quando os meus lábios tocam a sua pele… — aproximou-se, encurralando-a entre ele próprio e a parede. — Diga e eu te deixarei ir.

— Mas eu não quero ir.

Aquelas poucas palavras foram a confirmação que ele pediu mudamente. Elas foram a confirmação de que ela queria estar ali tanto quanto ele queria que ela estivesse, de que ela queria senti-lo tanto quanto ele queria tocá-la, de que os lábios dela precisavam dos seus tanto quanto ele precisava beijá-la.

Sem mais palavras, ele tomou os macios lábios para si com luxúria. Suas mãos desejavam tocá-la por inteiro de uma só vez, seus lábios desejavam beijá-la muitas mais vezes e ele desejava possuí-la como fez na primeira vez. Eles tinham pressa. Não poderiam esperar nem mais um segundo para ter um ao outro. O desejo de ambos estava à flor da pele.

Apenas naquele momento, Hinata se deu conta de como Sasuke e, somente ele, lhe proporcionava aquelas sensações tão impudicas e lascivas. Só, naquele momento, ela percebeu como sentiu falta daquelas mãos quentes passeando pelo seu corpo, ansiando por mais contato. O Uchiha era capaz de fazê-la se sentir como ninguém nunca fez, nem mesmo Naruto.

Naruto era quente, muito quente, mas Sasuke era fogoso e devasso. Cada um dos seus toques era atrevido e selvagem. Eles faziam com que inúmeras sensações a invadissem de uma só vez: desejo, tesão, prazer, dentre muitas outras.

Os seus pensamentos viravam um mar de confusão ao lado dele. Ela perdia a linha de raciocínio com facilidade e simplesmente não conseguia ser coerente. De fato, aquelas orbes ônix a confundiam e deixavam-na perdida, principalmente quando decidiam encará-la de modo intenso, tão intenso como fizeram desde que ela cruzou a porta.

Naquele exato instante, o pouco de racionalidade que lhe restava gritava para que ela fosse embora, afinal ela não queria ser usada e depois descartada, porém o seu corpo não obedecia. Aos poucos, ela se rendia a ele. Era inevitável e, mesmo que ela pudesse se virar e voltar para casa, ela não tinha certeza de que iria.

Os lábios dele pressionavam os seus de forma voluptuosa. As mãos ásperas subiam e desciam, alternando entre as suas nádegas e coxas. Ele não conseguia conter a sua excitação, cada vez mais evidente. Sua vontade era de colocá-la nos braços e levá-la para o seu quarto, e assim o fez, de modo rápido, mas cuidadoso.

Sasuke colocou-a no chão cautelosamente e voltou a beijá-la com fervor. Sem perder tempo, Hinata tirou cada peça de roupa do moreno. Diferente da primeira vez, ela não estava amedrontada e insegura. Ela sabia como tocá-lo de modo que o agradasse.

Ele apenas olhou-a com malícia e tirou suas roupas, sem cuidado ou delicadeza. Sasuke passou as mãos pelas costas alvas e abriu o fecho do sutiã, abocanhando um dos seios com voracidade. Ele passou a língua suavemente por ele, fazendo Hinata suspirar.

Não demorou para o Uchiha sentar-se na cama e puxá-la para o seu colo. Ela sentou-se em cima de seu membro, sentindo imediatamente a sua excitação. Sasuke não pôde evitar sorrir ao vê-la tirar sua calcinha rendada e balançá-la em frente aos seus olhos com um encantador sorriso maldoso.

— Não me provoque, Hyuuga — disse enquanto mordia o lóbulo da orelha da morena.

— Eu quero te sentir, Sasuke — murmurou, alternando entre gemidos e suspiros, enquanto ele introduzia um dos dedos em sua cavidade.

— Temos toda a noite… — sussurrou, deitando-a na cama, posicionando-se com certa distância do corpo feminino.

Devagar, ele retirou o dedo de sua intimidade, ajeitando-a e abrindo suas pernas. Ela suspirou ao imaginar o que Sasuke faria, desejava sentir o seu gosto na boca do moreno.

De modo rápido, ele invadiu sua intimidade úmida com a língua, percorrendo-a por inteiro. A voz de Hinata era entrecortada por gemidos e suspiros pesados ao sentir a língua quente de Sasuke em contato com sua cavidade. Logo, ele começou a masturbá-la novamente, pondo-se a admirar a expressão de prazer estampada em seu rosto.

Instantes depois, a morena afastou o próprio corpo, fazendo com que os dedos astutos se distanciassem. Queria dar prazer a ele. Ao notar a confusão presente nos olhos ônix, apenas sorriu maliciosa e o empurrou na cama, forçando-o a se deitar.

Ela posicionou-se entre suas pernas e, em poucos segundos, já estava chupando seu membro. Deslizou a língua por toda sua extensão e iniciou os movimentos de vai e vem, alternando a velocidade.

Com uma de suas mãos, ela masturbou-o ao mesmo tempo que sugava sua glande. Sasuke não suprimia os suspiros pesados e os gemidos roucos, mostrando sua excitação. Ele passou a ditar o ritmo, tomando os fios azulados entre os dedos e puxando-os. Aquilo o estava enlouquecendo.

Não podia mais esperar, soltou o cabelo azulado e colocou a perolada em seu colo. Diferente da primeira fez, penetrou-a com força, iniciando as estocadas e fazendo-a cavalgar. Hinata apoiava as mãos em seus ombros e sustentava um sorriso provocante nos lábios. Sentia como se precisasse tê-lo dentro de si.

O Uchiha apertava as nádegas da perolada com demasiada força e ajudava-a a se movimentar. Ambos estavam tomados pelo prazer, pelo sexo… Ela sentiu uma forte onda de calor explodir dentro dela, tinham chegado ao orgasmo.

Só o que fez foi deitar-se na cama ao lado do moreno, que permitiu que ela colocasse as mãos em seu peitoral, como se o abraçasse. O sono não demorou a chegar para nenhum dos dois.

(...)

Sasuke se revirou na cama durante alguns minutos. Ele estava sentindo falta de algo, ou melhor, de alguém. Abriu os olhos lentamente, permitindo que a luz do ambiente o incomodasse. Logo, se deu conta de que Hinata não estava mais ali.

Diferente da primeira vez, ela havia acordado primeiro, mas ele poderia apostar que ela ainda não tinha ido embora. Tranquilamente, ele se levantou. Se preocupou somente em vestir algo mais apresentável, afinal Karin, provavelmente, já tinha chegado à mansão.

Não demorou muito para que descesse a escada. Um cheiro delicioso, vindo da cozinha, tomava conta do ambiente. Ele comia a comida de Karin há pelo menos dois anos e poderia jurar que aquele cheiro não era sua responsabilidade.

— Bom dia, Sasuke! — A morena cumprimentou-o calorosamente.

— Onde está a Karin? — perguntou ignorando o cumprimento ao ver Hinata preparando o café da manhã de ambos.

— Eu a dispensei — disse simplesmente, enquanto se concentrava no omelete que estava preparando. — Não fique bravo, Sasuke — sorriu meigamente ao vê-lo franzir o cenho. Ele não se lembrava de ter dado tanta autoridade à Hyuuga. — Ela insistiu muito para que eu a deixasse ficar, mas eu lhe disse que podia garantir que você não se zangaria e muito menos a demitiria, portanto, não me faça passar por mentirosa — sorriu brincalhona.

Aquilo parecia ser uma piada. Ele não sabia ao certo. Nunca gostou de piadas, então se limitou a continuar fitando-a com indiferença, enquanto observava suas habilidades como cozinheira. Ele, definitivamente, não poderia imaginar que cozinhar fosse um dos pontos fortes de Hinata, mas de uma coisa ele sabia: não demitiria Karin, afinal ela era muito eficiente, e a perolada não estaria todos os dias ali para fazer o seu café da manhã.

— Além do mais, eu fiz a sua comida favorita — apontou para o omelete quase pronto, e ele apenas arqueou uma das sobrancelhas. Desde quando a Hyuuga conhecia os seus gostos? — Eu perguntei para a Karin — disse docemente, como se lesse os seus pensamentos. Ela parecia sem graça por contar aquilo a ele, afinal seu gesto demonstrava que ela estava tentando agradá-lo.

Ele sorriu brevemente, certificando-se de que ela não visse. Hinata era sempre gentil com as pessoas ao seu redor. Ela se preocupava demais, era gentil demais e atenciosa demais. Na verdade, ela era bem diferente dele.

Sasuke vivia apenas para ele mesmo e se preocupava apenas com si próprio. Não tinha tempo para se preocupar com outra pessoa além de si mesmo e nem algo que o motivasse para tal. De certa forma, o jeito com que Hinata se preocupava com todos a tornava adorável.

Repentinamente, a voz meiga da jovem lhe tirou da sua linha de pensamentos. De forma gentil, ela pegou ambos os pratos e se dirigiu à mesa, pedindo que ele levasse o restante das coisas, tais como a jarra de suco de morango e o bolo de chocolate.

Logo, os dois estavam sentados à enorme mesa, um de frente pro outro. Hinata o olhava em expectativa. Nunca havia preparado nada para Sasuke e esperava veemente que ele apreciasse a sua comida, porém ele nada disse, o que a fez soltar um suspiro frustrado, que não passou despercebido pelo moreno. Ele havia gostado da comida, mas não era do tipo que elogiava.

— Dispensei a empregada para que pudéssemos conversar com privacidade — disse de forma rápida.

Mesmo tentando esconder, para Sasuke, estava óbvio o nervosismo da Hyuuga. Sua face alva que, aos poucos, tornava-se levemente avermelhada, a denunciava.

Enquanto saboreava o omelete com regalo, o moreno apenas a olhou, esperando que ela continuasse. Embora Karin cozinhasse muito bem, nunca estava perfeito a seu ver, porém, o de Hinata parecia estar exatamente como ele gostava.

— O que houve ontem à noite não irá se repetir — disse tentando parecer firme.

Se ele não a conhecesse, poderia até desconfiar que ela estava realmente decidida. Contudo, ele sabia, graças ao comportamento de Hinata no dia anterior, que ela o procuraria outras vezes, nem que fosse apenas para se satisfazer e para que ele pudesse fazê-la se sentir mulher novamente.

— E eu realmente espero que você não conte a ninguém — falou quase que num murmúrio. Parecia envergonhada em pedir aquilo a ele.

— Eu não o fiz na vez passada e não será dessa que vez que farei — disse seco.

No fundo, sentia-se ofendido por ela achar que precisava mesmo pedir algo assim a ele. Obviamente, ele não era nenhum adolescente idiota procurando autoafirmação e não via porquê contar aquilo para quem quer que fosse.

Ele suspirou aborrecido ao ouvir a campainha. Ela possuía um barulho irritante, como sempre.

Olhou de relance para Hinata antes de se levantar. Ela parecia aflita com a ideia de que alguém poderia vê-la ali. Contudo, a morena logo relaxou e continuou comendo.

Com passos largos e apressados, Sasuke caminhou até a porta, abrindo-a de forma brusca. Arqueou uma das sobrancelhas ao ver que se tratava do seu sócio, Nara Shikamaru.

— Olá, Sasuke — cumprimentou-o. — Tenho ótimas notícias a respeito da empresa — disse adentrando o recinto, sem se importar em ser ou não convidado para entrar.

O Nara continuou explicando de forma rápida o motivo de estar ali, parou apenas ao observar o cenho franzido do moreno. Sasuke não parecia nem um pouco contente em vê-lo ali, aliás, o Uchiha não gostava muito de receber visitas, principalmente quando estas chegavam de surpresa.

— Eu estou atrapalhando algo? — perguntou constrangido, analisando melhor o estado do Uchiha, que vestia apenas uma calça de moletom.

Shikamaru observou a mansão com minúcia. Da sala de estar, onde se encontrava, era possível ver a mesa que Sasuke se sentara há pouco tempo, junto com a Hyuuga. No momento, apenas Hinata estava lá, saboreando o seu café da manhã. A morena parecia estar distraída, alheia à situação.

Sasuke sorriu de modo sarcástico. Aparentemente, ele não precisaria contar a ninguém que Hinata passara a noite com ele. Shikamaru parecia ter entendido tudo perfeitamente.

Voltando a sua expressão impassiva, ele continuou fitando o sócio a sua frente. Não se daria ao trabalho de dar desculpas que, no fim, apenas piorariam a situação. Ambos eram adultos e o Nara, apesar de aparentar ser aéreo, era um excelente observador e passava bem longe de ser idiota.

— Estou ocupado — pronunciou-se, enfim, de forma indiferente.

— Estou vendo — sorriu malicioso, dando alguns tapas de leve nas costas do amigo. Sasuke sempre teve um ótimo gosto para mulheres, na sua opinião. Contudo, não imaginava que Hinata seria uma das suas conquistas. — Nos vemos depois, Sasuke — dirigiu-se à porta, retirando-se.

Após Shikamaru ir embora, Sasuke sentou-se novamente e terminou de comer. Hinata não demorou para ir embora também, despedindo-se de modo doce e gentil, que ele não se deu ao trabalho de corresponder.

Ele esparramou-se no sofá e suspirou pesadamente. Sabia que sonharia com Hinata novamente, assim como sonhou há um ano. Voltaria a ter os mesmos sonhos que o perseguiram por semanas, talvez meses. Eram sonhos eróticos e impudicos.

Hinata, com sua inocência e delicadeza, parecia despertar o seu lado mais selvagem e impulsivo na cama. Se fosse outra qualquer, ele não teria transado e muito menos tirado a sua virgindade.

Na época, não conhecia bem Hinata e não poderia afirmar, na primeira vez, que ela não era uma maníaca, que se consideraria sua namorada apenas por ter perdido a virgindade com ele. Naquela noite, ele quebrou duas das suas regras: não transar com alguém do seu círculo de amizades e não tirar a virgindade de uma garota sem um acordo prévio, assim como fez com Sakura.

Contudo, diferente de Sakura, Hinata não o irritava. Ela não o sufocava com diversos assuntos de uma só vez, ela não fazia questão de ter algo para dizer, afinal, quando estavam juntos, não precisavam de muitas palavras para que pudessem se entender. Talvez, fosse por essas razões que Hinata conseguisse enlouquecê-lo como nunca nenhuma mulher pôde antes.

Sasuke estava acostumado com mulheres sedutoras. Todas que passavam por sua cama eram extremamente sexys e atraentes, mas todas se distinguiam de Hinata. Não estava acostumado a ficar com mulheres que não o procurassem no dia seguinte, que não se apaixonassem e não cedessem ao seu charme, prometendo realizar cada uma das suas fantasias.

Na verdade, o Uchiha nunca se sentiu atraído pelo que era fácil demais. Geralmente, as mulheres se jogavam aos seus pés sem que ele precisasse pedir. Um sorriso bastava para que elas tirassem as suas roupas e se deitassem com ele.

Todas eram fáceis, fáceis demais. Talvez, por isso, não costumasse dormir com as mesmas mulheres mais de uma vez. Ele enjoava fácil do perfume adocicado, da voz vulgar, do toque precipitado e do corpo de cada uma delas. Como elas diziam: ele não foi feito para ser homem de uma mulher só.

Porém, com Hinata sentia algo diferente. Ela não era fácil e passava longe de ser vulgar. A seu ver, era isso que a tornava interessante, além da sua beleza e sensualidade, é claro.

Tinha a sensação que não enjoaria de Hinata, afinal que homem poderia? Que homem enjoaria do corpo sinuoso, dos seios fartos, das pernas grossas, do cheiro suave, do rosto e do jeito delicado que ela possuía? Como homem, podia dizer, sem pensar muito, que várias noites com a morena não eram suficientes, nunca seriam.

Ele balançou a cabeça vagarosamente de um lado para o outro, tentando inutilmente tirar a mulher de olhos perolados dos seus pensamentos. Foram apenas duas noites e ele já pedia, inconscientemente, por mais algumas. Ele desejava tocá-la novamente e, dessa vez, não estava disposto a esperar um ano para fazê-lo.

Sasuke não costumava ansiar para dormir com quem quer que fosse, entretanto, acima de tudo, era homem e não podia dizer que não se sentia atraído por uma mulher como Hinata. Aos seus olhos experientes, ela era o tipo de mulher capaz de fazer um homem, até mesmo um tão racional como ele, perder a cabeça, não só pelo seu belo corpo, também pelo seu jeito.

Ele perguntava-se como uma mulher podia ser tão puritana e, ao mesmo tempo, tão libidinosa entre quatro paredes. Contudo, Hinata conseguia fazer isso perfeitamente.

Ela estava se tornando uma tentação para ele e, no momento, ele se sentia tentado a procurá-la com o intuito de passarem mais uma noite juntos ou talvez um dia inteiro trancados no quarto. Ele, sem dúvidas, não se oporia caso acontecesse.

**


Notas Finais


E aí, gente?! Acho que, nesse capítulo, pudemos perceber um pouco mais as intenções do Sasu, né?! rs.
Comentem, hein, amores! :)
Bjs.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...