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História Casulo de pedra - Família oldesthel


Escrita por: ttime7

Notas do Autor


1* não sou o melhor escritor perdoe-me se houver algum erro
2* espero que se prendam a protagonista. Eu adorei a Natasha, mas vai sofrer um pouco.

Capítulo 1 - Família oldesthel


*como posso estar errado se até um relógio parado no tempo, consegue estar certo duas vezes ao dia.

Tac ... fiiii

Tac.... fiii o barulho se alternava, entre o vento e batidas de janelas

Está frio, puxou o cobertor até sentir que cobriu totalmente as orelhas, formando um casulo de calor, era um pequeno paraíso para ela, essa era uma tentativa desesperada de permanecer na cama mendigando um ou dois segundos a mais. Cada milésimos se tornou tão precioso, sabia que logo sua mãe viria acordá-la para o misterioso e assustador primeiro dia de aula, Natasha abriu os olhos sensíveis como se houvesse grãos de areia sobre eles, dormiu pouco, pesadelos rodeavam sua cabeça pensando nas histórias sobre as criaturas que rondam lá fora das muralhas, as temidas corujas que devoram crianças e pessoas levadas e respondonas. 
Tac .. fiii

Tac .. fiii -  cansou de ignorar

Ooooo!!! Ergueu os braços se expriguiçando, e logo, pisou no chão gelado, os pés mesmos protegidos por meias pareceram pequenos cubos de gelo.

Em instantes saiu do quarto rumo fechar a bendita janela, começou a sentir a vibração negativa bem a baixo de seus pés, entre um passo e outro a preocupação aumentou deveras, apertou as unhas das mãos contra seus punhos, observou seus músculos se tornarem rígidos, um incômodo inconveniente. Natasha andava devagar criando um tipo de suspense, que só prejudicava a si mesma, piorou ao dar uma boa olhada em suas vestimentas, o pijama branco em contraste com a casa escura traziam um ar fantasmagórico ao lugar. 

 ao se aproximar da escada de mármore, não pode deixar de notar as manchas vermelhas na parede divididas por branco e beje, trouxe uma sensação ruim, aperto no coração, respiração instável, sentiu-se como em um filme de terror criando seus próprios desafios, invadindo um território inimigo mesmo aquela sendo sua casa, sussurrou baixinho, suplicando qualquer resposta de alguns dos familiares, recebeu a batida de janela como resposta, isso a fez cravar mais suas unhas na própria pele, resultado do susto um calafrio percorreu todo seu corpo, sua imaginação fértil criou coisas horripilantes e vários" e se " , duvidou que a residência continuava segura, e se a casa foi invadida 

E se alguém entrou 

E se foram as corujas 

 seguiu acompanhando as marcas, que a levaram até um cômodo não muito utilizado pela família, a porta está entreaberta, sentiu seus joelhos vacilarem, suas pernas ficaram moles como macarrão cozido, quanto mais se aproxima maior a sensação melancólica que deve se afastar sair correndo mundo afora, abandonar tudo, mas natasha é teimosa e não ouviu a sua consciência 

Sussurrou - mãe..  Vusak? 

Sem notícias da mãe, lembrou que seu irmão, dois anos mais velho foi dormir na casa de um amigo, muito nervosa natasha percorreu a mão sobre a mesa até encontrar um garfo, com sorte poderia perfurar o invasor, falar verdade estava enganando a quem, o objeto em questão não possui nem mesmo pontas, fez um gesto gerado pelo seu nervosismo - não se aproxime estou armada - seu aviso prévio, a garota sentiu seu coração quase sair voando pela boca, a maldita janela bateu de novo. Natasha caminhou pelo corredor de maneira silenciosa mas eficiente, sempre segurando sua arma em mãos, um pouco a frente de seu corpo. 

Repousou os olhos nas velas, com o aroma de jasmim em menos de dois segundos foram o suficiente para fazer com que seu peito explodisse em adrenalina, o sinal que sua querida mãe não fugiu de casa, sempre acendia velas, incensos e outros que trouxessem o frescor na mansão, suas dúvidas foram preenchidas pelo alívio, frente a frente com a causadora de tantos pulos, a janela! Uma áurea negra e ameaçadora recobria o cômodo, e sem cerimônia a arrastava direto para lá, enquanto deslizava os pés lembrou que seu pai já saiu para o trabalho. 

- mãe - natasha sussurrou baixinho, esperando a resposta. .. os olhos da menina começaram a se cobrir de lágrimas, sabia muito bem com quem era parecida, desbravadora mas gentil por dentro, e esse tipo de aventura era desafiante demais para seu doce coraçãozinho. 

Nesse momento entrelaçou uma mão na outra, se dando conta de que o garfo não traria real perigo, já que a família resolveu por adotar esse método para evitar que Vusak maltratasse a irmã e o gato. Mesmo sem assumir Vusak tinha poucas qualidades e muitos defeitos, e inveja era um deles, não aceitava o fato que Erika a menina que gostava secretamente fornecesse total atenção para a irmã o ignorando, então usava desses sentimentos para descontar no pobre animal. Natasha deu dois passos para frente, se perguntando o porquê de tantas memórias a invadirem em um momento como esse, em silêncio viu suas preocupações serem transferidas, fez o coração palpitar, olhou pela janela, o jardim coberto de neve, para si, essa era a melhor estação, apesar de reclamar da calmaria, sempre existia uma história e um copo de chocolate quente a esperando, que o pai preparava. Natasha permaneceu com os braços repousados na parede, Aquilo expelia um son triste, roubando suas lágrimas, os ponteiros do relógio pareciam ter congelado, mendigando por milésimos, pensou fortemente no esforço que o pai fazia todos os dias para trazer o melhor para a família, arriscando a própria vida, e a garota sentiu que nunca facilitou as coisas, o desrespeitando várias vezes, mas se conseguisse escapar dessa, faria todos os dias o café que o pai tanto adorava. Fechou a janela, acreditando fortemente que venceu o primeiro desafio agora bastava encontrar sua mãe.

Reéeeen abre a porta bem devagar

AAAAAA!!!!

Não! Não! Esfregou os olhos, beliscou seu braço afim que tudo fosse apenas fruto de sua imaginação, deu dois passos para trás respirou fundo permaneceu assim até assumir a postura necessária em uma situação como essa

Não consigo acreditar minha própria mãe, tocou afim de confirmar oque já sabia, pulso gélido. Estava ficando tudo embaraçado, as lágrimas começavam a escorrer, era muita tristeza para ficar contida, sua vida se tornou tão vazia, nesse momento o frio só serviu para aumentar a solidão, não teve coragem o suficiente para desatar o nó que mantinha sua mãe presa pela corda que dá a volta do pescoço até a junção das madeira que a mantém sem encostar os pés no chão, aos poucos vai se acalmando vem na memória as lembranças da sua doce voz, a suas mãos quentinhas, o beijo de todo final de noite quando terminava de contar uma história para dormir, estava perdendo tudo bem diante de seus olhos, ficou ali contando os minutos  para seu pai chegar em casa. 


Quando khoneu chegou já estava na hora do almoço, a garota passou a manhã  toda sozinha

 Vusak? .. Natasha?

-Estou aqui pai - sua voz saiu tão baixa.

Filha! ...  o que está acontecendo  khoneu entrou 

(.....)  um silêncio tenebroso se instalou no local 

Abraçou-à, a retirando do local - quero entender pai quem fez isso com a mamãe.

Não sei filha, não sei. Cadê seu irmão ?

Tá na casa do Lucas não voltou ainda, não sabe de nada

Melhor assim. - Khoneu abaixou a cabeça, vamos filha, vou te levar para casa do tenente Gun

Não pai, eu quero ficar aqui, quero permanecer aqui

Tá, mais vai para seu quarto - NATASHA SUBIU AS ESCADAS E SE TRANCOU. 


Notas Finais




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