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História Casulo de Seda 2 - ItaIno - Vestes inapropriadas


Escrita por: HatakeSaturn
e HU31

Notas do Autor


Pois é, demorei pra soltar o capítulo pois estava trabalhando 11 horas por dia... né mole não, viu...
Amém estou com meu horário, voltei pra academia para o bem da minha saúde mental e física, vulgo minhas costas de 93 anos.

E vamos pro capítulo que vai dar o que falar.
Boa leitura, beijinhsos da Hatake 😘

Capítulo 23 - Vestes inapropriadas


Fanfic / Fanfiction Casulo de Seda 2 - ItaIno - Vestes inapropriadas



— Sasuke! 


Ino puxou a rédea em um rompante para a égua parar e viu o cunhado arregalar seus olhos, ambos apavorados que Itachi estava bem ali, diante deles. 


— Você só pode estar zombando da minha inteligência. 


— Itachi, eu não… — Sasuke tentou argumentar, mas o rei não deixou que falasse. 


— Apenas saia da minha frente, depois conversamos. Você… — apontou para a esposa. — Desça desse cavalo e venha aqui imediatamente. — Itachi caminhou a passos largos para dentro do estábulo, e Ino fez o que lhe foi mandado. 


Segurando fortemente a rédea em sua mão, levou o cavalo até sua baia e trancou o portão, virando para encarar seu marido. Itachi parecia tentar se controlar, seu peito subindo e descendo, os punhos cerrados e seus olhos olhando para qualquer lugar que não fosse ela. Engoliu em seco pensando no pior, porém, sabia que tinha seus argumentos para refutar seja lá qual fosse o motivo que o rei falasse para ela não cavalgar mais. 


— Você perdeu o juízo de vez? 


— Eu que obriguei o Sasuke a me ensinar… Não brigue com ele. — Itachi caminhou lentamente, porém de forma firme e imponente até estar bem a frente de sua esposa. 


— Faça o que quiser em seu tempo livre, caçe cervos, caso tenha vontade… — falou sereno antes de se exaltar: —, mas com roupas apropriadas! 


— Oh, é por causa disso? — apontou para a calça. — Não consigo montar direito com vestidos. 


— Mulheres não usam calças, Ino! 


— E por que não? — A loira colocou as mãos na cintura, indignada com a fala de seu marido. — Só por que vocês reis disseram que não podemos? 


— Não só por isso, mas porque… — Itachi engoliu seco antes de aproximar ainda mais e encurralar sua esposa entre seu corpo forte e a construção de madeira. — Essas curvas… só eu posso vê-las… — Passou a mão do quadril até a cintura, olhou para baixo por instantes, percebendo os seios mais expostos do que deveriam devido ser a sua camisa que estava no corpo dela. Voltou a encará-la e quis amaldiçoar todos os Deuses por ter colocado uma mulher tão arredia como ela em seu caminho. — Não quero ninguém desejando o que é meu, Ino.


— Quero me vestir assim para andar a cavalo e você não vai me impedir. 


— Está me desafiando?


— Sim, estou, nem meu pai foi capaz de mandar em mim. Não será você… Ah! — gritou ao Itachi pegá-la pelas pernas e a colocar em seu ombro. — O que está fazendo?!


— Levando você para o quarto para se vestir decentemente. 


— De novo com isso? — Entraram no castelo e nenhum dos guardas deu um pio diante da cena no mínimo cômica. — Itachi, me solte! — A mulher dava tapas nas costas do marido, assim como debatia os pés. 


Itachi abriu a porta do quarto e a fechou, trancando em seguida, deu mais alguns passos e jogou sua esposa na cama. 


— Pronto. 


— Você enlouqueceu?! — A loira gritou enquanto via seu marido se afastar e servir um copo d'água do bule que ficava em seu quarto.


— Sim, certamente enlouqueci desde que chegou nesse castelo! — O moreno virou encarando a carranca que a rainha esboçava. — E vou enlouquecer ainda mais caso fique andando por aí com essas vestes promíscuas. 


— Como? — Ino gargalhou. — Só falta querer me trancar na torre mais alta do castelo. 


— Não me tente ou eu o farei. — Ino arregalou os olhos e entreabriu os lábios, ele não podia estar falando sério.


Levantou da cama possessa, olhou bem nos olhos de Itachi e apontou o dedo para ele antes de dizer: — Insista em tirar minha liberdade e eu vou embora pelos mesmos portões que entrei, viva ou morta! 


Assim que ouviu aquelas palavras teve a certeza de que não conseguiria viver mais nem um segundo longe daquela mulher tão pequena e ao mesmo tempo tão desaforada. Pegou-a pela cintura e tomou seus lábios, sentia raiva por ter alguém que lhe desafiasse de forma tão natural, mas ao mesmo tempo, aquilo o deixava tomado por um desejo insano de possuir cada pedaço do corpo da sua mulher. Andou aos tropeços até os dois caírem no colchão, a camisa que cobria de forma desleixada o corpo esguio foi rasgada com tamanha fúria, que Ino se assustou. 


Itachi arrastou os lábios pelo pescoço, clavícula e chegou aos seios fartos, sua língua delineou o mamilo rosado enquanto sua mão o apertava. Ino gemeu sentindo sensações que nunca havia sequer imaginado. Aquilo parecia mesmo o paraíso. Ele foi descendo sua boca pela barriga e ao chegar na calça, ficou confuso, tinham alguns cordões feitos de couro, assim como a calça. 


— Não rasgue, por favor… — Ela disse ao ver seu marido encarando sua calça.


— Então tire, antes que eu perca a paciência. 


Ino desfez o nó e arrancou o tecido pelas pernas, dando livre visão de sua roupa íntima, ela mordeu o lábio, nervosa, respirou fundo e viu Itachi lhe dar um sorriso ladino. Assim que estava completamente nua, sentiu a boca quente do marido lhe comer com vontade, a língua passeava pelas suas dobras fazendo-a gritar sem qualquer controle. Ele se afastou, levantando do colchão, apenas para tirar o sobretudo do corpo e o resto de suas roupas, ficando completamente nu junto de sua rainha, que engoliu em seco ao ver o pênis dele ereto, cheio de veias, rosado e tão bonito com um brilho na ponta. 


Ela não tinha nenhuma experiência no quesito sexo, mas já tinha ouvido falar, Sakura lhe contava muitas coisas e também deu alguns livros impróprios para damas a ela. Contudo, sabia o que era um pênis, uma vagina e como se juntavam os dois. 


— Eu queria lhe punir por me desafiar, mas não posso fazer isso agora… — Itachi ajoelhou-se na cama e se colocou entre as pernas da mulher. — Então, tente relaxar, pois vai doer um pouco… — Ino confirmou com a cabeça e tentou relaxar, apesar de sentir-se pesando toneladas, a respiração difícil e seu corpo em completo frenesi, estava tão entregue a Itachi, confiava em seu marido.


Itachi enfiou-se devagar na Uchiha, que pressionou os olhos, sentindo um incômodo, ele deslizava para dentro de si tão facilmente, mas ao mesmo tempo tudo para ela ardia. Ele acariciou o rosto dela e começou a depositar beijos pelo seu corpo até onde alcançava para acalmar e distrair sua mulher da dor.


—  Ino… — sussurrou no ouvido dela —, seja minha, entregue-se pra mim… Deixa eu entrar em você… — Ele sentiu as paredes dela darem o espaço que ele precisava, conseguindo colocar até a base, grunhindo de prazer sentindo ser engolido, ela soltou um grito ao tê-lo inteiro e abraçou as costas do marido, rasgando sua pele com suas unhas curtas. — Isso… tão… — respirou forte perto do ouvido da ex-Yamanaka —, gostosa, Ino…


— Já está me punindo… Acabe com meu sofrimento de uma vez… — disse em um choro abafado. 


Itachi começou a se movimentar lentamente, aos poucos Ino conseguiu começar a sentir algo novo, um calor que se apoderava de cada poro de seu corpo, suas pernas tremiam e sentia uma súbita vontade do marido ir mais rápido. Seu quadril começou a se movimentar, pedindo por mais daquele prazer que ela nunca experienciou. Suas línguas se encontraram novamente, dessa vez mais afoitas, mais sedentas, o rei aumentou a velocidade do deslizar de peles. Os gemidos roucos dele eram tão excitantes, ela estava indo a um lugar que jamais tinha ido. 


— Oh, céus, Itachi… — Ofegante, entregue, deflorada com tamanho cuidado e atenção, estava aproveitando aquilo mais do que achou que iria. 


— Me diga que vai gozar… — disse baixo, rouco, completamente perdido na luxúria, mexendo seu quadril de forma ritmada e intensa.


— Não sei como é gozar, terá que me ensinar… — gemeu mais melodioso, puxando os cabelos negros do marido quando suas pelves de chocharam mais uma vez.


As mãos de Itachi se afundaram no quadril voluptuoso e investiu mais forte, sentindo todo seu corpo tremular até jorrar todo seu gozo, gemendo em um prazer intenso. Itachi deitou ao lado de Ino sem forças, sentia que seu corpo precisaria descansar por algumas horas. Ino seguia encarando o dossel de sua cama, então aquilo era sexo. 


— Terei o maior prazer… — A loira virou a cabeça para mirar seu marido. — Mas também sou novo nisso…


— Como?! — Ino se sobressaltou. 


— Você foi a primeira, Ino… e tenho certeza que será a única.




[...]




Itachi andava de um lado para o outro, Sasuke sentado na cadeira em frente a mesa de seu irmão na biblioteca, e Shisui em pé ao lado do príncipe, que estava tendo um colapso naquele momento. No jantar do dia anterior o Uchiha caçula jantou sem a presença do casal real, isso estava o preocupando. Quando seu irmão o chamou logo após o desjejum sentiu seu estômago revirar no mesmo instante. Era naquele dia que iria para forca, tinha certeza disso, ou poderia até ser algo pior. 


Caso Sasuke tivesse razão, seu irmão estava completamente apaixonado por Ino e vê-la tão íntima do Nara deve ter acordado o monstro Uchiha que vivia dentro de todos daquele reino. Quando apaixonado, um Uchiha cometia loucuras, além de se tornar extremamente territorialista com a pessoa amada. Se estivesse correto do quanto achava que seu irmão estava irritado por ter colocado a rainha em perigo ao colocá-la em cima de um cavalo, o mínimo, seria a forca. 


— Itachi, eu vou morrer antes mesmo de dizer o que pensa… — O príncipe quebrou o silêncio.


— Estou pensando o que merece por deixar minha esposa perambular com aquelas roupas obscenas pelo castelo. — Parou e se apoiou na mesa. — Talvez devesse te deixar nas masmorras, sem água e sem comida por uma semana.


— Achei que estava irritado por causa das aulas…


— Ino tem liberdade de fazer o que quiser, mas as roupas… Só eu posso vê-la daquela forma…


— Céus, está mesmo apaixonado. — O príncipe comentou. 


— Algum problema com isso? 


— Não, nenhum. — Balançou a cabeça em negativo rapidamente. — Você sabe que a Ino consegue o que quer, não importa o que a gente diga. Não tive muito o que fazer… A mulher é teimosa e insistente!


— Cuidado, é da sua rainha que está falando. — Itachi alertou. — Acho que você pode limpar os estábulos, já que gosta tanto de cavalos…


— Itachi! — O moreno levantou, irritado. — Não seja cruel.


— Cruel? Colocou minha mulher em perigo e ainda deixou outros verem ela daquele jeito… Deixando eles desejarem o que é meu! — Socou a mesa olhando sério para o irmão. — Acredite, estou longe de ser cruel. — Cruzou os braços e olhou pela janela.


— Gostaria de lembrar a você que deveria punir a sua mulher, a culpa é dela. Sabe tanto quanto eu que quando ela coloca uma coisa na cabeça, ninguém tira! 


— Pode deixar que da punição dela cuido eu. — Encarou o irmão mais uma vez. — Pode ir… — O príncipe então, saiu da biblioteca bufando e pisando duro.


— Detesto dizer isso, alteza, mas Sasuke está certo. — Shisui comentou, recebendo a atenção do rei. — É difícil controlar sua esposa. 


— Fique de olho nela, está bem? Discretamente…


— Sim, majestade.




[...]





— Isso só pode ser uma dívida de jogo… 


Parou no meio do corredor e olhou para trás do extenso e agora bem decorado espaço do castelo. Ino estava longe de ser uma pessoa desagradável após experimentar um dia tão prazeroso como o anterior e a noite quente que teve ao lado do marido, contudo, como infernos não podia respirar um segundo sozinha em seu próprio lar? 


— Acredite, quero menos que a senhora. 


A rainha olhou para a mulher ao seu lado e sorriu forçadamente: — Deixe o restante comigo, vou fazer a pesquisa e mais tarde nos encontraremos para conversar sobre. 


— Sim, majestade. — Uma longa mensura e a Kurenai fez uma mais contida ao soldado do rei. — Comandante Shisui. — Sumindo pelo corredor. 


— O que meu marido quer? 


— O que ele não quer, deveria ser sua pergunta, majestade. — Após alguns passos rápidos o homem estava a seu lado, sorrindo como quem tentasse explicar a Uchiha que não era sua culpa e ela sabia que ele apenas seguia ordens. 


— Itachi tem que aprender algumas lições por enquanto. — Mais uma vez retomou o caminho. — Ele deve respeitar minha vontade de ir e vir, quando eu bem entender. 


— Acho que isso ele respeita. Só não respeita a escolha de roupas de vossa alteza. — Riu sem jeito ao notar Ino medindo seu vestido de dia. 


— Então este traje está adequado? 


O sorriso arteiro tomou o rosto da loira quando o soldado do rei, mandado apenas para cuidar de seu bem estar, concordou mudo com as vestes. Pegou rapidamente no pulso do moreno e gargalhou pela surpresa de Shisui ao ser arrastado escada abaixo. Chegaram a uma saída lateral e felizmente no momento pouco guardado do castelo, talvez pela troca de turnos e a rainha fez menção de sair, porém o guarda tomou a frente impedindo seus próximos passos. 


— Não pode sair, majestade! Isso é totalmente contra as ordens do rei. 


Ino olhou ao redor, estranhando o espaço: — Não estou vendo o rei aqui. — Cruzou os braços sobre os seios e esperou a razão tomar conta dos pensamentos de Shisui, mas como nada é perfeito, ela mesma fez o favor. — Não adianta dizer que não posso, eu vou fazer e sabe disso. Você, Sasuke, Kurenai, Itachi e até meu sogro, que os Deuses do inferno o tenham, sabem que eu vou onde eu quiser. A dúvida, querido amigo do rei, é se vou sozinha indefesa como uma donzela ou protegida por um dos braços mais fortes de Itachi? 


Shisui quis verdadeiramente chorar, pela primeira vez em sua vida estava em uma missão que não queria e muito menos sabia como fazer. Decidido a cumprir a ordem absoluta do rei, apenas concordou com Ino. Seria ele a proteger a rainha onde ela estivesse, não importa se quebrando uma ou duas outras regras anteriores. O som animado que a loira soltou o fez lembrar de um um detalhe: 


— Podemos ir, mas sem metro algum de distância. Quero sempre estar de olho na vossa majestade. 


— Certo, comandante! — A mão da rainha foi a testa, em uma continência errada e muito engraçada para o moreno, que riu desacreditado da besteira que faria. 


Tomando o caminho para fora dos muros, Shisui reparou melhor na mulher curiosa que parecia saber exatamente para onde iria, como se tivesse nascido naquela terra. — O que pretende fazer fora do castelo?


— Gosto da gruta que meu marido me mostrou uma vez. 


Uma única vez e aquela mulher já havia decorado o caminho pela mata fechada? Sua rainha era mesmo de se admirar. 


— E porquê o interessante repentino? Porque não chamou o rei para ir consigo, majestade? 


— Dispenso a formalidade, Shisui. — Deu um pequeno pulo ao passar por um galho de árvore partido no chão. — Considero você meu outro cunhado chato e permanentemente preocupado comigo a mando de Itachi, mas respondendo sua pergunta, não o chamei pois sei o quanto há a se fazer pelo reino. 


— E se tornar outro problema não é viável, certo? — Ino olhou para o homem e concordou muda. — Então por que resiste a nossa companhia? Não seria mais fácil aceitar para deixá-lo mais relaxado quanto a sua segurança. 


— Que graça teria não ver a cara irritada do meu marido? Sasuke e você infelizmente não podem me render esta felicidade. 


Seguiram alguns quilômetros, encerrando a conversa. A mulher ia à frente do moreno, que apenas a seguia, tomando o cuidado de notar os arredores pelo caminho tão conhecido por si, observando se havia perigo ou algo que pudesse fazer mal à rainha. Pouco tempo depois de entrar na caverna, notou o lago escondido ali, viu Ino sentar-se sobre os joelhos, tirar um pequeno caderno e começar as anotações de cada ponto que morava seus olhos azuis. 


— Está estudando sobre a água da gruta? 


— Na verdade, botânica é meu novo hobbie. — Mais algumas anotações e os minutos ali foram suficientes para a rainha que sorriu ao olhar para o homem: — Acho que tenho o necessário e se precisar voltar, posso contar com você? 


Shisui poderia fazer do modo fácil, aceitando que aquela mulher não cumpria regras e era melhor que tivesse um deles consigo para garantir sua volta em cada aventura da rainha ou tentar do difícil, como o amigo e marido da Uchiha. Se Itachi não descobrisse e arrancasse-lhe o couro, que mal faria sair com Ino, desde que sua segurança estivesse mantida? 


— Se prometer ouvir minhas recomendações sobre sua segurança, pode sim. — Foi pego de surpresa ao ser abraçado pela loira, que deixou rapidamente o aperto e saltitou a caminho da saída. 


— Ótimo, preciso encontrar Kurenai e procurar Sasuke nos estábulos. Ele precisa de minhas desculpas. 





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