História Caution (Imagine Taehyung/Hoseok) - Yoongi

Acordei cansada e me viro na cama preguiçosamente a procura do chão. Toco meu pé no mesmo e me levanto me espreguiçando. Ouço uma música conhecida tocar no andar de cima e sorrio.

Caminho até a sala e ligo a TV a deixando ali e caminho até a cozinha, me sento ser observada como sempre e ignorei pois já sabia que era meu tio, fiz algumas copos para comer e voltei para o guarda-roupa, separei uma muda de roupa e fui para o banho, me vesti e troquei o curativo em meu rosto saindo de casa e indo para o trabalho logo em seguida.

Como sempre, parado, hoje fiz alguns buquês, um rapaz veio perguntar se fazemos arranjos, pelo menos se ele se interessar, terei mais trabalho para fazer pois nesses dias estou com muito tédio por não fazer quase nada nesse trabalho.

As vezes penso em pedir demissão, mas se o fizer e não encontrar outro trabalho, a coisa vai ficar ruim visto que apenas eu meu pai está trabalhando e meu irmão não me mandaria nada já que é um "pão duro".

Quando terminei o trabalho, por mais que estivesse com muita vergonha do Hoseok, resolvi os visitar, ou melhor, visitar à Taehyung.

Chegado em frente à empresa, novamente fui barrada pelos guardas, mas outro veio e me deixou passar.

Assim que entrei, fui à primeira pessoa que encontrei com um crachá e perguntei onde eles estavam.

Segui para a sala onde eles ensaiavam, 3° andar. Ao sair do corredor, pude ouvir um barulho alto de música, sorri e cheguei até a porta os observando, notei que faltava um dos integrantes. Suga. Dei de ombros e fiquei ali até que paressem para descansar.

O olhar de Hoseok passou por mim e o sorriso bobo que eu tinha no rosto sumiu. Aquelas lembranças do quarto me vieram em mente e senti meu rosto esquentar.

- ______! - Me chama e eu corro dobrando o corredor e me escondo na primeira porta que tinha ali a fechando silenciosamente.

Olho envolta e a sala estava escura, somente com três telas ligadas, onde corriam algumas ondas, pude apenas notar que não era tão pequeno o local, caberia duas camas ali com folga. A sombra que estava em frente a luz se mexeu brevemente.

Caminhei lentamente até la e sorri ao ver quem era. Ele tinha seus cabelos escuros cobertos por uma touca cinza e um Headphone.

Levei meu rosto por cima de seu ombro semi-cerrando os olhos para ver o que fazia e tentava ouvir algo através do fone, ao sentir que haviam alguém ali, praticamante em cima de si, ele me encara assustado.

- Desculpa - digo segurando o riso pela cara que ele fez e retiro minha cabeça dali.

- O que você estava fazendo aqui? - questiona tirando um dos fones de cima de suas orelhas.

- Eu ia falar com o Tae, mas encontrei o Hoseok...

- E....?

- Ah.. nada não - rio sem jeito e ele me olha confuso. - Já vou indo... - Me viro para ir, mas sou interrompida pela sua voz:

- Quer saber qual será a próxima música? - o olho confusa e ele sorri de canto - digo, você estava tentando ouvir não era?

Acinto constrangida e me aproximo novamente dele que se levanta me oferecendo a cadeira.

- Não, tudo bem, eu fico em pé - digo constrangida.

- Não, pode sentar - ele insiste sorrindo e eu me sento com ele ficando atrás da cadeira.

Coloco os fones e ele inicia o instrumental.

- O ritmo é contagiante - comento sorrindo enquanto ouço o restante. Ouço um riso baixo.

- Tem outra - ele se abaixa sobre meu ombro, o que me causa um certo arrepio e pressiona algum botão daqueles vários e outro instrumental começa.

Balançando minha cabeça minimamente no ritmo da música de olhos fechados, apenas aproveito o ritmo agradável.

- Esta será que qual música? - pergunto enquanto olho para cima o observando.

- Ainda não sei, talvez um especial. - sorrio e ele retribui.

- Tipo aqueles "Outro:" que geralmente tem nos álbuns de vocês?

- Sim, ouça essa - coloca outra para tocar, esta que era um pouco mais agitada, balanço a cabeça e maneio as mãos me fingindo de rapper.

- Você é péssima nisso - ele ri baixo e eu cruzo os braços fazendo um bico surgir em meus lábios.

- Você só diz isso por que é profissional - deixo que um bico forçado fique pior e inflo as bochechas.

- Olha, você tem que fazer assim - se afasta e finge que tem um microfone em mãos enquanto maneia a mão de forma mais ágil e ritmada.

- Assim você me humilha - rio.

- Vai, tenta. - pede e eu não me mexo - anda, tenta - retira os fones que estavam comigo e segura no meu pulso me fazendo levantar.

Rio baixo balançando a cabeça em negativa de vagar e começo a mexer o corpo, ele me zuou várias vezes e riu de mim, mas eu estava o acompanhando. Enfim uma hora eu pude entendo o sentido de "relaxe" que ele tanto me dizia.

- Você é muito bobo Suga - comento e ele faz uma careta o que me faz rir. 

- Você que é, mas agora vamos ou vai ficar tarde.

Concordo e nos encaminhamos até a porta e a mesma estava trancada, olho para Suga descrente e ele, confuso, tentar abrir-la, o que falhou.

- Eu não tenho sorte mesmo... - comento baixo entre-dentes e suspiro. Pelo menos eu não estava sozinha...

- Deve ter uma chave em algum lugar... - O garoto comenta e começa a procurar pelo objeto caminho até si e o ajudo. Mas o que encontramos foi um grande nada.

O ouço suspirar frustrado e faço o mesmo, depois ele retira o celular de seu bolso e avisa:

- Eu vou ligar para um dos meninos...

- Não vai não... - ouço uma risada bem conhecida por mim.