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História Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - Por Atena!


Escrita por: NinaKurumada

Notas do Autor


Oi Galera! É hora de lutar por Atena. Fiquem à vontade para escrever nos comentários sugestões para essa luta épica. Sei bem que tem uma galera fã de Saint Seya que sabe tudo de cor sobre a capacidade de luta dos cavaleiros. Espero que gostem dos próximos capítulos, e espero conseguir criar cenas emocionantes desse confronto. Conto com vocês, amigos!

Capítulo 28 - Por Atena!


Fanfic / Fanfiction Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - Por Atena!

Gaya mantinha-se de pé com dificuldade. Com os braços estendidos para cima, investia quase todo o seu poder para causar catástrofes naturais por todo o globo e isso consumia grande parte de sua energia. Além disso, manter-se na forma corpórea não era tão fácil quanto ela pensava e seu corpo humano estava frágil e cansado. Ela respirava com dificuldade e sentia dores agudas no peito. Este estado ficou mais grave depois que ela controlou a floresta e criou armadilhas para dividir o grupo dos cavaleiros, atacando-os de forma violenta. Esperava que isso pelo menos lhe desse algum tempo para se preparar para enfrentá-los.

Alguns passos e barulhos de pedras rolando foram ouvidos. Gaya olhou para trás assustada.

— Kanon! — Ela correu e o saudou com um abraço sincero. Sentia-se muito sozinha naquele momento e ver o único cavaleiro disposto a ficar ao seu lado era de certa forma um alívio e um consolo.

Quando aconchegou aquela mulher em seus braços, Kanon sentiu o coração apertado. Saber que a decepcionaria lhe causou grande amargura, embora soubesse que era a decisão certa a ser tomada.

A alegria de Gaya durou um só segundo. Atrás de Kanon surgiram um a um, todos os cavaleiros de Atena.

Gaya foi pega de surpresa. Ela, através da natureza, era onipresente. Contudo, não era onisciente e muito menos onipotente.

O Dragão do Mar percebeu o quanto Gaya estava abatida. Quando ela viu os cavaleiros, ficou ainda mais pálida.

— Saudações, Gaya. Pensou que poderia nos deter? — Saga deu uma risada sarcástica.

— Como vocês...? — Ela não conseguia acreditar no quão rápido eles tinham se recuperado dos ataques e a encontrado.

— Meu irmão nos deu uma forcinha. Acho que ele caiu na real que você é uma cretina insana.

Gaya encarou Kanon, incrédula. Estava sozinha, era verdade. Kanon havia a abandonado.

— Você usou o teletransporte para salvá-los? — Ela perguntou, desapontada, mas o Dragão do Mar ficou em silêncio.

— Chega de ladainha! Você tem a última chance de desistir desse plano absurdo e parar de interferir na natureza. — Pégaso advertiu, dando um passo à frente, assumindo a liderança do grupo.

— Vocês não entendem...

— Sim, entendemos tudo. A natureza está sendo destruída, o planeta não vai durar muito tempo, os humanos são os culpados e blá, blá, blá. Mesmo assim viemos impedir você de matar as pessoas. Sabe por quê? Porque você não é soberana para decidir quem vive e quem morre — Dohko falou.   

— Vocês estão aqui para salvar os humanos. E quem é que vai salvar a natureza? Essa é minha missão! Não podem me impedir.

— Não só podemos, como vamos! — Saga tirou o Colar do Infinito do pescoço e atacou. — Explosão Galáctica!

Foi tudo tão rápido que a mulher não pôde se defender. Recebeu o golpe em cheio no abdômen e foi lançada para trás, caindo ribanceira abaixo, rolando contra as rochas.

— Saga, não! — Ikki gritou e correu em direção à Gaya, descendo a montanha, desesperado.

Todos se entreolharam, espantados pela reação de Fênix.

Ikki encontrou Gaya caída no chão, com a mão no abdômen, contorcendo o rosto de dor, cheia de escoriações por causa da queda, com um filete de sangue escorrendo no canto da boca. O cavaleiro apoiou um dos joelhos no chão e ergueu o corpo da mulher.

— Gaya! Não morra. Abra os olhos!

Ela abriu os olhos devagar, e falou com dificuldade:

— Ikki... Eu disse para não se apaixonar por mim.

Os cavaleiros se juntaram a eles. A cena deixava óbvio que Fênix gostava daquela mulher. Kanon se aproximou, indignado.

— O que está fazendo? Solte-a!

Ikki a deitou de novo e encarou Kanon, dando-lhe um soco no rosto.

— Cala a boca, imbecil!

Kanon ficou furioso e revidou o soco na mesma intensidade.

— Imbecil é você! Não ouse colocar suas patas nela!

— Vocês dois são imbecis. Estão brigando por causa de uma mulher dessas? Hahahaha, isso é hilário! — Máscara da Morte deu uma gargalhada.

O cosmo de Gaya acendeu. Ela se apoiou no chão e se ergueu.

— Câncer tem razão. Não percam tempo sofrendo por minha causa. Eu não vim aqui para viver uma história de amor. — Ela limpou o sangue do canto da boca e encarou os cavaleiros de Atena. — Vocês chegaram na hora certa. Meu nível de energia praticamente se esgotou e os céus bloquearam minha capacidade de gerar mais poder. Preciso da ajuda de vocês. Ou melhor, das suas armaduras.

Gaya esticou o braço como se fosse pegar algo no ar.  De repente, com exceção de Saga, as armaduras dos cavaleiros ficaram extremamente brilhantes e começaram a esquentar como fogo. Gaya começou a sugar a energia delas e isso fez com que seus cabelos se agitassem com o impacto daquela força, seu rosto ficou corado, seus olhos ainda mais verdes. Os cavaleiros tentaram se mexer, mas seus corpos estavam imóveis. Saga atacou Gaya, para livrar os amigos, mas apenas com um dedo, ela lançou um golpe contra ele e o jogou contra as rochas.

— Como ela faz isso? Nossas armaduras não nos obedecem! — Shiryu berrou.

— Eu... não sei. Não consigo... me mexer. — Seya tentou sem sucesso mover os braços.

Não demorou quase nada. A vida das armaduras foi sugada e elas caíram no chão como peças de lata inúteis. Com uma explosão de cosmo, Gaya lançou todos os cavaleiros contra as rochas da montanha. O impacto foi grande e, agora sem armadura, todos os homens ficaram feridos.

— Ela atacou a todos nós com apenas um golpe! — Hyoga admirou-se.

— Ela é muito forte. — Shun se levantou contrariando a dor na costela.

— Então foi para isso que nos trouxe de volta à vida? Para usar nossas armaduras e se fortalecer? — Mu estava com raiva.

— Confesso que eu sabia que iria precisar das armaduras. Entretanto, pensei realmente que aceitariam lutar ao meu lado e ofereceriam a armadura de maneira voluntária. Já que se voltaram para mim, o Colar do Infinito tratou de me conectar a vocês. Foi assim que suguei a vida de suas armaduras.

— Você é louca! Nunca lutaremos ao seu lado. Somos cavaleiros de Atena! — Seya franziu o cenho e deu alguns passos à frente. — Você não vai conseguir o que quer. Com ou sem armadura, iremos vencer você! — Seya arrancou o colar do pescoço e atacou. — Meteoro de Pégaso!

Gaya sentiu os golpes, mas agora estava forte o suficiente para aguentar.

— Vamos, amigos. Por Atena! — Aiolia instigou-os.

— Por Atena!

Um a um, retiraram os Colares do Infinito e começaram a atacar:

— Cólera do Dragão!

— Pó de Diamante!

— Tempestade Nebulosa!

Ikki deu um passo para frente, fechou os punhos, pronto para atacar, mas algo o impedia. Assim também ocorreu com Kanon. Já os cavaleiros de ouro, avançaram juntos, cada um desferindo um poderoso golpe.

— Execução Aurora!

— Rosa Sangrenta!

— Cápsula do Poder!

E assim por diante.

Gaya bloqueou alguns golpes. Outros conseguiram acertá-la. Os cavaleiros começaram a atacar repetidas vezes, sem dar trégua.

— É uma pena que tenham jogado fora o colar que dei a vocês. Não era minha intenção mata-los. Queria que estivessem vivos para habitar a nova Terra que irei criar. Mas... já que escolheram morrer por Atena mais uma vez, vou dar a vocês o que querem.

Gaya ergueu um dos braços e relâmpagos começaram a rasgar o céu, acertando em cheio os cavaleiros.

— Usem seu cosmo, amigos. Vamos acabar com isso! — Shura bradou. Por mais que se sentisse atraído pela beleza daquela mulher, ele não se deixaria abalar com um rosto bonito e um corpo escultural. Era um cavaleiro e sempre foi bom em manter o foco.

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Na fenda criada por Hyoga, Saori e Hilda conversavam, enquanto, com seu cetro, Atena mantinha acesa a redoma que as protegia.

— Está sentindo isso? O chão está tremendo.

— Estou, Hilda. E dessa vez não é um terremoto. Parece que estão lutando.

— Atena, o que vamos fazer? Será que os cavaleiros conseguirão vencer Gaya?

Saori não respondeu. Sabia que não poderia se esconder por muito tempo. Logo teria de se juntar aos cavaleiros naquela luta. 



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