História Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - O centro da Terra! A força dos deuses!

Sayumi reuniu os cavaleiros da esperança em seu templo, e lá ela implorou por perdão, após se sentir culpada pelas atrocidades que os deuses do olimpo cometiam contra os mortais. No entanto, eles sequer consideravam Sayumi uma deusa, eles a consideravam uma amiga, e em uma cena comovente eles reforçam seus laços com a jovem. Sayumi então explica sobre a prisão de Gaia e logo Tsuki, Ushi Yahime e Kotei se oferecem para concluir a missão. Na manhã seguinte o grupo se uniu aos deuses Hermes, Hefesto e Demeter para irem rumo ao centro da Terra, onde libertariam a titã aprisionada.

O grupo formado por deuses e mortais seguiu até os confins da terra. Após muito tempo correndo, eles finalmente chegaram há um grande local, onde a geografia do lugar era diferente do que eles estavam acostumados. Uma enorme planice, desértica, sem nenhuma vegetação no raio em que a visão alcançava. Era fim de tarde, o por do sol tornava a visão alaranjada, e a lua surgia tímida no ceu. Não havia areia ou dunas no local, apenas um chão rachado de terra batida.

Ushi- Então é aqui? Chegamos?

Kotei- Não me parece uma entrada de fato, e por mais que esteja quente, não me parece algo realmente insuportável.

Hermes- Vão com calma mortais, aqui é onde se abre a porta para o centro. Não sejam apressados... Alias, eu devo reconhecer, eu testei vocês um pouco, até que conseguem manter uma boa velocidade.

Tsuki- Obrigada Hermes.

Demeter- Que seja. Hefesto poderia forjar nossa entrada sim?

Hefesto ergue suas duas ferramentas para o céus, logo um circulo de fogo surgiu em volta dele. O deus da forja e do fogo então desceu um golpe com seu martelo flamejante no chão e um enorme terremoto tomou conta do local, como se um vulcão em errupção. De repente um grande buraco surgiu a frente de Hefesto, no entanto ao se olhar para o precipício não era possível ver o fundo.

Hefesto- Otimo, uma obra prima. A entrada para o centro da Terra está aqui. Agora apenas os titãs sabem o que nós aguarda.

Demeter- Execelente. Muito bem mortais, vocês ficaram aqui agora, nós não precisamos de sua ajuda.

Yahime- Acho que isso não será possível.

Hefesto- Talvez seja impossível vocês descerem, afinal é necessário ter o domínio completo do oitavo sentido. Vocês vão morrer de imediato, fiquem como guardas, retornaremos rápido.

Tsuki e Kotei se olham, eles pareciam segurar o riso.

Tsuki- Ora, agradecemos sua preocupação. Mas não será possível, fizemos uma promessa.

Kotei- Sim, fazemos questão por nossa própria conta e risco.

Hermes- Bem, não existe nada que possamos fazer, só vamos.

Os três deuses saltam em direção ao buraco e desaparecem em meio a escuridão, era como se suas presenças já não estivessem naquele plano.

Yahime- Olha, se todos deuses são assim, eu entendo Sayumi perfeitamente. Não me lembro que minha mãe tivesse as mesmas ações. Eles são insuportáveis.

Ushi- Realmente, não são nada agradáveis.

Tsuki- Heh, Artemis sofreu incluencia da Sayumi, por isso ela não é assim. Infelizmente o que eles pensam nós nunca vamos ter controle, mas o que importa é que nós sabemos nosso próprio valor.

Kotei- E isso basta. Agora nós temos que ir, afinal não queremos que eles peguem tudo pra eles!

Os quatro logo pulam no grande buraco, desaparecendo em meio a escuridão. Enquanto isso no santuário, algo inusitado aconteceu. Um ataque nas proximidades do local chamou a atenção, inclusive dos deuses. Enquanto os olimpianos observavam de longe, Sayumi e Artemis corriam junto aos seus guerreiros para o campo de batalha.

Afrodite- Essa força... Eles estão lutando contra isso todos os dias?

Dionisio- Me parece mais uma festa de mal gosto. Mas existe algo no amor, uma fragancia esquisita.

Hera- Zeus, o que vamos fazer?

Zeus- Precisamos ir junto a eles, algo está para acontecer.

Hera- Vai mesmo se juntar ao lado dos mortais?

Zeus- Existe algo ali que não se importa com deuses ou mortais.

Os deuses se entreolham e rapidamente acompanham Zeus correndo para o campo de batalha. Lá o cenário era de uma grande guerra, os guerreiros lutavam contra sombras caóticas e alguns guerreiros ressuscitados. Sayumi e Artemis lutavam lado a lado com aqueles que pertenciam aos seus exércitos, quando de repente tudo parecia ter parado. Todos que estavam no campo de batalha pararam de lutar, quando uma imensa presença tomou conta de todo o local. O temor nos olhos dos deuses era nítido, Caos surgiu em meio aquela guerra, e acompanhado dele estava Soruzu, o senhor das almas, e outros dois guerreiros que pareciam ser seus generais, com suas faces escondidas atrás de um capuz.

Caos- Olá amigos! Olha só, finalmente desceram do seu monte olimpo? Ficaram com medo da queda do céu?

Zeus- Caos...

Do outro lado, mais precisamente no centro da Terra se encontrava o grupo dos que foram escolhidos para resgatar Gaia. O cenário era semelhante ao que eles presenciaram no Tartaro, era escuro, com lava por todo o local. O calor era insuportável, e o ar que eles respiravam parecia ser altamente toxico. Os que estavam vivos rapidamente se concentraram para não permitir que as influencias externas os afetassem.

Hefesto- Achei que tinham desistido.

Kotei- Heh, não reconhecemos a desistência como opção.

Demeter- Cale-se, vamos apenas seguir o caminho.

Eles andavam pelo centro da Terra, por um caminho que parecia ser esculpido pelas mãos de gigantes. Os deuses iam na frente, sem olhar para trás ou para o lado, como se nada importasse para eles, ou nada fosse capaz de afeta-lós. Diferente dos mortais que estavam logo atrás, sempre atentos a qualquer movimento, mesmo que fosse apenas uma bolha de ar se estourando em meio ao mar de lava. Eles caminharam até chegarem em uma bifurcação do caminho.

Hermes- Certo, vamos nós dividir. Nós três vamos pela direita, vocês pela esquerda.

Kotei- Não acham melhor nós irmos todos juntos?

Yahime- Kotei está certo, nós ainda não sabemos onde esse caminho vai dar, ou se tem um caminho certo.

Hefesto- Pouco importa, os fracos não vão sobreviver mesmo. Sigam pelo caminho de vocês e sobrevivam, nós não falharemos na missão.

Assim que Hefesto terminou de falar, três figuras com cosmos imensos surgiram logo a frente deles. Rapidamente o grupo saltou para trás e ergueu sua guarda esperando um ataque.

Caos- Ora, calma amigos, eu vim apenas conversar...

Demeter- Caos!

Caos estava em meio a bifurcação, e com ele dois guerreiros que não mostravam suas faces.

Caos- Olha só para vocês... Se uniram a esses caras, serio? Estão desesperados ou que? Francamente, eu pensei que vocês tinham um pouco de descencia, ou orgulho algo assim. Que seja... Libertar Gaia hein? Que plano interessante.

Hermes- Nós fomos obrigados por Zeus para nós unir aos mortais.

Hefesto- E o que pretende fazer Caos?

Demeter- Nada pode parar os deuses! Nós iremos liberar Gaia mesmo contra sua vontade!

Caos- ... Intrometidos... Eu não estava falando com vocês.

Demeter- O que?

Os deuses pareciam estar surpresos, raivosos e espantados com suas irrelevâncias perante os olhos de Caos. O deus primordial por sua vez sorriu.

Caos- Vocês mortais ai atrás. Nós já nos encontramos certo? Mas é claro que sim, eu sei onde vocês lutaram... No oraculo de delfos, nas cidades onde trouxe meus generais do caos, no templo de Odin e mais recente no templo de Zeus. Mas e quanto aos deuses? Esperaram o ceu cair em suas cabeças para tomar uma ação? Acharam mesmo que vocês estariam imunes ou fora de meu alcance? Você perante a mim, são apenas mortais, mas perante aqueles que estão atrás de vocês, são apenas covarde.

Os deuses queimam seus cosmo e partem para cima do grupo do Caos com fúria. Demeter ergeu seu báculo liberando rajadas poderosas de energia verde, enquanto Hermes deslizou pelos ares, como se pudesse andar no vento, concentrando sua energia nas pernas, e por fim Hefasto carregava suas ferramentas como armas. O ataque unidos dos deuses era implacáveis, chegando a impressionar Tsuki, Kotei, Ushi e Yahime. Porém, Caos deu um leve sorriso, como se aquilo não fosse nada.

Caos- Hahaha... Francamente.

Caos tocou no ombro de um de seus guerreiros, e ele por sua vez sacou uma pequena lira em meio de seus mantos. Foi então que o misterioso general do exercito caótico dedilhou as cordas de seu instrumento e logo aqueles fios foram de encontro aos três deuses, e eles acabaram sendo perfurados pelas linhas em seus peitos. A reação foi que simplesmente a força das deidades diminuíram drasticamente.

Hefesto- O que é isso?

Hermes- Essa linha está retirando meu cosmo?

Demeter- O que está fazendo Caos?

Caos- Vocês deuses tem um grande medo dentro de vocês... Ou seria nojo? Sentem repulsa dos mortais? Pois bem, vou livra-los disso... Vou torna-los em criaturas inferiores a isso, afinal o que fariam sem seus poderes? Por favor, façam acontecer sim?

O guerreiro com a lira nas mãos dedilhou novamente seu instrumento e outras cordas surgiram, mas estas pareciam entrar em um portal. Enquanto isso no santuário, Caos ainda encarava os deuses.

Zeus- O que vai fazer Caos?

Hera- Sabe que não pode derrotar a força dos deuses unidos!

Caos- Hahahaha! Vocês deuses são apenas um alivio comico para mim... Não aprenderam nada com os titãs? Poder supremo sem humildade é apenas cegueira... Vamos acabar com isso rápido. Soruzu, as linhas estão chegando.

Soruzu- Sim mestre!

Soruzu pegou sua cartola e mostrou o buraco dela e apontou para os deuses. Foi então que as linhas saíram de dentro da cartola e atingiu Hera, Afrodite, Zeus, Dionisio, Artemis e Sayumi. Agora observando as duas figuras de Caos, tanto no centro da Terra, quanto nas redondezas do santuário pareciam falar a mesma coisa para os deuses.

Caos- Tem tanta repulsa pelos mortais... Pois bem, vou livrar vocês disso. Fiquem mais fracos que eles, falsos deuses. Hahaha!

Zeus- O que nosso poder?

Hera- Perdemos nossos poder!

As linhas brilharam e se desfizeram em meio ao ar. Todo o cosmo e grande presença dos deuses desapareceu após o ato de Caos. O brilho em suas armaduras sagradas desapareceu de imediato, agora todos os deuses do olimpo não possuíam mais seus poderes divinos. Eles praticamente, eram mortais.

Caos- Muito bem... Senhoras e senhores... Podem continuar sua briga tola, eu não vou mais interferir. Vamos ver o que os leões fazem quando tem suas presas arrancadas... Até mais!

Caos desaparecia junto aos seus generais. Logo todos perceberam que os deuses haviam perdido seus poderes. A guerra voltou ao campo de batalha e rapidamente um inimigo fez uma investida contra os deuses. O alvo do ataque era Dionisio, que por instinto ergueu seu báculo, no entanto nada aconteceu.

Dionisio- O que?

O ataque era para matar, no entanto um brilho dourado interrompeu o golpe. Manianks surgiu ao lado de Dionisio, tocando o ombro do deus da festa.

Manianks- Dionisio né? Você parece um cara bacana, mas se depende só de sua divindade, sua festa não vai muito longe.

Pyliy- Não se preocupem! Nós damos um jeito aqui! Vamos Báoli!

Sayumi- Obrigada amigos!

Calisto- Vamos satélites, Artemis precisa de nossa ajuda!

Artemis- Meus bravos satélites... Vocês me enchem de emoção.

Os guerreiros tomaram a dianteira e impediram que qualquer inimigo atacasse os deuses. Os deuses estavam em choque, foram defendidos pelos mortais e ao mesmo tempo perderam seus poderes divinos, tudo em frações de segundo, era informação demais para eles digerirem, com exceção de Sayumi e Artemis, para elas aparentemente nada tinha mudado.

Hera- não é possível! Perdemos nossa divindade!

Dionisio- Aquele cara... Me salvou...

Afrodite- O que vamos fazer agora Zeus?

Zeus- ... Bem, vamos lutar... Como mortais, afinal...

Zeus olhava para frente e conseguia ver em meio as lutas Sayumi e Artemis, lutando como mortais em meio aos seus guerreiros.

Zeus- ... Aparentemente para alguns de nós, nada mudou.

Zeus entrou em batalha, e mesmo estranhando a ação, os deuses o seguiram. Enquanto isso no centro da Terra, Hefesto, Demeter e Hermes iam de joelhos ao chão, segurando suas gargantas enquanto não conseguiam respirar. Foi então que Yahime e Tsuki libararam suas energias juntas para cobrir os deuses, agora sem poderes, para que eles sobrevivessem em meio a atmosfera do centro da Terra.

Hermes- O que? Caos retirou nossos cosmos? Nossa força?

Hefesto- Não conseguiríamos sequer ficar aqui... Vocês nós salvaram?

Demeter- Retirem seus cosmo de mim! Eu não preciso da ajuda de simples mortais!

Kotei- Heh... Mesmo em meio a queda, vocês cruzam seus braços para não segurar no galho que os salvaria?

Ushi- Acho que é melhor nós separamos de outra maneira para continuarmos nossa missão.

Demeter- Nunca! Nós não vamos nós unir a vocês!

Tsuki e Kotei olham para os deuses, era visível o medo e raiva que eles sentiam.

Kotei- Acho que vocês não estão em posição de negociar.

Tsuki- Seria muito fácil deixar vocês aqui e terminar essa missão. Mas eu prometi ser uma defensora da vida, e eu não traio minhas palavras. Então se não querem seguir eu mesma os levarei para a superfície novamente, caso contrario peço que entenda a posição de vocês no momento, e aceitem nossa proteção.

Os deuses olharam uns para os outros, e mesmo com o orgulho ferido concordaram.

Kotei- Otimo! Tsuki pode ir com seus pais, leve Demeter com você! Eu vou junto com Hermes e Hefesto.

Tsuki- Certo Kotei, sinto que nós encontraremos em breve! Logo vamos libertar Gaia!

Kotei- Beleza Tsuki! Vamos rápido!

Tsuki liderava um grupo, seguindo na frente de Ushi, Yahime e mais atrás de todos, nada feliz com a situação, Demeter a deusa das estações. Pelo outro caminho, Kotei liderava seu grupo formado por Hefesto o deus da forja e Hermes o deus mensageiro. Caos retirou a força dos deuses, eles agora estavam indefesos. Tsuki e Kotei precisavam guiar a todos para alcançarem a prisão de Gaia, e talvez teriam que encontrar um novo jeito de liberar as correntes da titã. As batalhas no centro da Terra começaram agora.