História Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - Amuni está imerso em trevas!

O berserker Ahriman era muito poderoso, onde a extensão de sua força se sobrepunha a de Amuni, o cavaleiro de virgem considerado a reencarnação de Buda. O cosmo das trevas do guerreiro de Ares fazia com que tudo mergulhasse em uma imensidão escura.

Amuni rapidamente ataca o berserker, que se esquiva com facilidade dos golpes desferidos pelo cavaleiro de virgem. O santo de ouro tentava acertar uma sequencia, no entanto quanto mais ele elevava sua velocidade, maior era a resistência de Ahriman, que agora usava as mãos e os braços para se defender da poderosa investida de Amuni. O guerreiro de Ares salta para trás, lançando uma grande rajada de energia das trevas contra o cavaleiro de virgem, que se defende com sua barreira de cosmo, e logo em seguida o santo de ouro resolve revidar o ataque com o rendição divina, mas nada parecia surtir efeito contra o poderoso berserker.

Ahriman- digno de um deus! Porem um deus patético!

Amuni- É o que veremos!

Amuni eleva seu cosmo ao infinito, gerando uma grande aura dourada em volta do cavaleiro de virgem. Atrás do santo de ouro apareceu uma grande flor de lótus, feita de puro cosmo, Amuni então começou a levitar, se sentando no ar com as pernas na posição de lótus.

Amuni- Escolha seu destino! Ciclo das seis existências!!!

Uma intensa luz sai da palma da mão de Amuni, cegando temporariamente Ahriman que ficou confuso ao ver que não estava mais no mesmo local.  A técnica de Amuni, retirada da alma do corpo do berserker: primeiramente, trata-se de um golpe expansivo, do qual é impossível se esquivar, já que envolve toda a área circundante; e tem a peculiaridade de não enviar a alma para o Yomutsu, mas para um de seis mundos, comuns à mitologia budista e à hindu, que seria escolhido pelo Ahriman, pelo que Amuni dá a entender. O ciclo de transmigração entre as existências somente é interrompido quando se atinge o Nirvana. O berserker então se via envolvido por uma imensa escuridão, onde a única coisa que ele podia ouvir era a voz distante do cavaleiro de virgem.

Amuni- Veja agora o primeiro mundo! O Jigokukai. Onde aqueles que cometeram pecados na vida tem que pagar o preço adequado.

Um mar de lava, montanhas espinhentas. Aqueles aqui presentes sofrem uma dor indescritível, a alma do berserker vagava por ali passando por cima do fogo ardente.

Amuni- O Gakikai. Onde aqueles que estavam ligados por ganância na vida devem continuar a comer para sobreviver, no entanto, como até mesmo engolir em si é uma tortura constante, as almas devem recorrer a beber o sangue um do outro.

Todos os corpos ficam esqueléticos. Somente as barrigas crescem. Aqueles aqui presentes vomitam sem parar até começar a consumir carne de cadáveres.

Amuni- O Chikushokai. Onde as almas são caçadas e devoradas pelos animais constantemente.

A alma de Ahriman foi para um lugar onde o que vale é a lei do mais forte. Para segui-la, é preciso matar os predadores para se alimentar por toda a eternidade.

Amuni- O Shurakai. Onde existe uma guerra interminável e almas devem continuamente lutar até a morte.

O sangue jorra eternamente. A morte faz parte do cotidiano, e as batalhas jamais terminam, a alma de Ahriman estava em meio de uma interminável guerra.

Amuni- O Junkai. Onde a bondade e a maldade prevalecer tanto em uma luta constante, com as almas sem saber de que lados estão.

Tristeza, alegria, fúria, risos. Tudo se mistura com grande instabilidade. Não há bem ou mal por onde a alma do guerreiro de Ares passava.

Amuni- O Tenkai. Onde reencarnação e da ameaça de serem enviados para qualquer um dos outros cinco mundos constantemente paira sobre as almas.

Ahriman então se vê novamente sobre a palma da mão de Buda, no entanto mesmo após passar por todos os seis mundos das seis existências, os olhos do berserker continuavam frios, como se aquilo não tivesse o abalado nem um pouco se quer.

Amuni- E então qual deles vai escolher!?

Ahriman-... Huhuhu... O que eu escolho?

Ahriman lança com a ponta do dedo indicador, uma poderosa rajada de energia das trevas que cortou a cabeça da grande figura de Buda, desfazendo completamente o ataque de Amuni, que ficou surpreso ao ver tamanha força do guerreiro de Ares.

Ahriman- Fala serio... Quer assustar o senhor das trevas com o inferno? Aquilo não me assusta nem um pouco, pelo contrario, me conforta, me motiva ver o inferno!!!

O cosmo do berserker começa a cresce incontrolavelmente, fazendo todo o local tremer.

Ahriman- Porem... Farei com que você conheça o verdadeiro inferno cavaleiro de virgem!

Uma enorme escuridão começa a emanar do corpo de Ahriman. Logo todo o local foi tomado pelas trevas. Em seguida surge atrás do berserker, uma figura humanoide, com uma armadura idêntica a couraça de Ahriman, no entanto ao invés de asas, haviam cobras que salivavam veneno.

Ahriman- As trevas que dominam a luz... Censura a luz! Ruína de Ahriman!!!

As cobras avançam e se prendem ao corpo de Amuni, espremendo e sufocando o cavaleiro de virgem, os dentes afiados das criaturas perfuravam a armadura dourada causando grande dor em Amuni, elas sugavam o cosmo do cavaleiro de virgem rapidamente, em seguida a grande figura do deus das trevas Ahriman ergue seu cajado liberando uma rajada de energia das trevas. O ataque consome o corpo do santo dourado por completo, gerando uma grande explosão. Ao final do ataque Amuni estava no fundo de uma cratera, seu cosmo estava fraco, afinal ele foi drenado pelas cobras malignas de Ahriman. O corpo do santo de ouro estava gravemente ferido e a armadura de virgem estava trincada com alguns furos causados pelos dentes das criaturas das trevas. Ahriman olhava para o praticamente derrotado cavaleiro de virgem com um sorriso maligno no rosto.

Ahriman- Esse é o fim da luz que há no mundo...

Mas algo surpreende Ahriman. O cavaleiro de virgem aos poucos se levanta, mesmo com dificuldades ele se põe de pé, Amuni então limpa o sangue que escorria de sua testa, deixando o liquido na palma de sua mão. Ele aproxima a mão dos olhos fechados, no entanto parecia enxergar seu sangue.

Amuni- Sangue... Às vezes é bom para os humanos ver o sangue... Assim nos lembramos de como somos mortais... E isso torna a vida cada vez mais bela...

Ahriman- Continua vivo cavaleiro?

Amuni-... Eu não queria recorrer a isso... No entanto essa é minha ultima, e talvez a única chance de ganhar de você...

Ahriman- O que está dizendo?

Amuni- Meus olhos continuam fechados... Mas vejo que está na hora de libera-los para ver a luz novamente...

O cosmo de Amuni volta ao normal rapidamente, sem mesmo que ele abra os olhos, deixando o berserker confuso. A luta caminha para seu fim, o cavaleiro de virgem está prestes a abrir os olhos novamente, no entanto talvez isso não seja o suficiente para deter o poderoso Ahriman, o senhor das trevas.