História Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - A torre dos espíritos!

Kotei, que é a reencarnação de Hades contou seus planos em tornar a terra dos humanos em um grande inferno atormentado pelas almas corrompidas do tártaro. Em seguida Sayumi mostrou seu valor e provou que fará de tudo para defender os humanos. Hades então deixa o local após saber que Kalos, o grande mestre e Amuni, o cavaleiro de virgem, foram ao continente perdido de Mu, para confeccionar o rosário de cento e oito contas para selar os espectros do imperador do submundo. Ao saber disso, Kotei ordena que Pandora mande suas tropas para o local, para impedir que o grande mestre criasse o rosário, que seria uma peça fundamental para a guerra.

Kalos corria por uma área grande e montanhosa, sem nenhuma vegetação. Ao lado dele estava Amuni de virgem, com seus olhos fechados e um grupo de cavaleiros de bronze e de prata. Os santos de Athena corriam contra o tempo, eles precisavam criar o poderoso rosário de cento e oito contas, para que eles possam selar as almas dos espectros.

Magnus- Grande mestre?

Kalos- Sim, Magnus de taça?

Magnus- Onde estamos indo?

Kalos- ... Estamos indo em direção a torre dos espíritos, no continente perdido de Mu. Lá nos conseguiremos a ajuda necessária para criar o rosário...

Myrelle- Ajuda?

Amuni- Myrelle, alem de um grande e poderoso cosmo quase divino, o rosário necessita de outro ingrediente. O rosário de cento e oito contas precisa de uma matéria prima, os frutos da lendária Mokurenji, a arvore que nasce no topo da grande cachoeira de sangue no inferno.

Kalos- Esses frutos conseguem o poder de prender as almas dos espectros uma vez que receber um poder tão intenso quanto o que permite que Mokurenji continue viva e crescendo no mundo dos mortos.

Tsume- Mas como vamos conseguir esses frutos? Eles não estão no submundo?

Kalos- Sim... Mas nossos companheiros vão fazer sua ultima missão antes de partir para o descanso eterno...

Sukoshi- Ah... O exercito de Hades é muito grande. Porque são cento e oito espectros!?

Amuni- Huhuhu... O número cento e oito é considerado um número sagrado, por diversas razões matemáticas, físicas e metafísicas. Para se ter uma ideia, este número é produto de operações matemática simples e precisas. Por exemplo, ao se multiplicar um elevado a ele mesmo por dois elevado à segunda e por três elevado à terceira o resultado é cento e oito. O alfabeto sânscrito possui cinquenta e quatro letras ou fonemas masculinos e cinquenta e quatro que são chamados femininos, resultando em cento e oito fonemas. O número nove é considerado um número sagrado para os Hindus, ou seja um mais zero mais oito. O cento e oito também aparece como a representação do chakra cardíaco; no Shri Yantra; nos textos védicos, onde cento e oito é o número em que se divide o tempo entre passado, presente e futuro; na astrologia, com seus nove planetas e doze casas; na astronomia, que mede o diâmetro do Sol como sendo cento e oito vezes o diâmetro da Terra. E ainda cento e oito são o número de Gopis de Krishna, cento e oito são os Upanisades, cento e oito são o número de contas do japamala e poderia citar ainda muito mais sobre o número cento e oito. Para Buda, existem cento e oito paixões negativas do homem, que cada uma dessas representa um espectro. São cento e oito as trilhas criadas deixadas por Buda.

Sukoshi- Uau. Como o senhor Amuni é sábio!

Amuni- Huhuhu... Obrigado Sukoshi...

Sukoshi- Hum?

Kalos e Amuni tomam a frente das tropas, enquanto Sukoshi, Tsume, Myrelle e Magnus ficam mais a trás, na retaguarda. Sukoshi, o cavaleiro de bronze da constelação de leão menor olhava para seus superiores e via o semblante triste em seus rostos.

Sukoshi- Ei Tsume... O que acha que vai acontecer?

Tsume- Como assim?

Sukoshi- Você não notou algo de estranho em Kalos e Amuni?

Myrelle- Eu também notei, é como se o senhor Amuni estivesse em uma grande tranquilidade, ao contrario de Kalos que está calmo e frio por fora, mas frustrado por dentro.

Tsume- Agora que falaram... Realmente parece que a algo de errado com eles.

Magnus- Ei, não se preocupem... Tudo vai acabar bem.

Sukoshi- Sim!

Tsume- Está certo...

Myrelle- Sim!

O grupo de cavaleiros de Athena finalmente chegam a um grande desfiladeiro. E então Kalos usa de sua enorme telecinese que aos poucos vai deformando o local e o espaço, abrindo algo como se fosse uma entrada secreta. Os santos da deusa da sabedoria começam a correm pelo ar, entrando no portal sem pensar duas vezes. Eles então chegam a um vasto local, com a planície rochosa e deserta. A frente deles uma enorme torre, escura com poucas janelas e apenas uma entrada.

Kalos- Chegamos, ao continente perdido de Mu.

Amuni- Então essa é a mítica torre dos espíritos...

Sukoshi- Hum? Onde estão nossos amigos que teriam os frutos da arvore lendária?

Myrelle- Tem razão... Não vejo ninguém aqui.

Kalos se aproxima da torre, logo todo as nuvens do céu noturno começam a se abrir. O grande mestre eleva seu cosmo ao máximo gerando fortes correntes de vento na terra perdida. Ele toca na grande torre, transferindo sua energia para ela, logo toda a estrutura começa a brilha intensamente. Eis que então estrelas cadentes começam a cair no local, eram as almas dos cavaleiros de Athena que já foram mortos na guerra contra Hades.

Magnus- Espere... Ahab!

Sukoshi- Vejam!

Myrelle- É o Gyaro!!!

Tsume- E todos os outros cavaleiros que morreram em batalha contra os espectros!!!

Os cavaleiros se aproximam do grande mestre em sua forma fantasmagórica. Gyaro segurava um pequeno saco em sua mão esquerda, em seguida o falecido cavaleiro de unicórnio joga a pequena bolsa para Kalos que facilmente a segura.

Kalos- Cavaleiros... Você cumpriram sua missão e serviram Athena mesmo depois de mortos... Estou tão orgulhoso que me faltam palavras. Vão em direção a luz, logo nós nos encontraremos novamente, em nosso descanso eterno.

Gyaro- Heh! Nos cumprimos nossa parte, mas vocês ainda tem uma importante missão a cumprir! Salve Kotei Kalos...

Ahab- Salve o que as crianças possam ser no futuro!

Os cavaleiros mortos abrem um sorriso que conforta o coração de todos ali, e aos poucos eles vão se desfazendo em luz, fazendo com que seus brilhos fiquem eternamente no céu, como se fossem grandes estrelas. Kalos olha para o saco que lhe foi entregue e o abre, revelando os frutos da lendária Mokurenji. Em seguida o grande mestre olha para o cavaleiro de virgem com um olhar profundo, enquanto Amuni sorria, estava na hora da criação do rosário de cento e oito contas.