História Cavaleiros do zodíaco- Universo caotico - Soruzu e os sete! A visita de alguém inesperado!

Kai foi se reunir aos outros guerreiros de Athena, e para a surpresa do grande mestre, não apenas os satélites e Calisto mas sim a própria deusa da lua estava lá para ajudar a reencarnação de Athena. O grande mestre contou tudo a eles, desde os senhores da guerra que eram tão poderosos que derrotaram eles sem nenhum problema. Falaram também sobre Soruzu e sua missão de libertar os outros sete generais. E por fim falaram da força deles, com o que viram do poder de Fuchou. Todos os que estavam ali presentes não sabiam ao certo quem ou o que era o exercito caótico, porem Gabriel parecia estar incomodado com algo enquanto a isso, mas passou despercebido pela maioria deles, com exceção de Tsuki. Restava apenas para os guerreiros e as deusas esperar o próximo movimento do inimigo misterioso.

Os dias se passaram, mas o sentimento de impotência ainda era o mesmo. No arredores do santuário, haviam muitas pessoas que perderam seus lares devido aos ataques de Soruzu e companhia. Essas pessoas estavam passando fome, frio, muitas dormiam nas ruas, eram demais para os aspirantes a cavaleiros auxiliarem, sendo assim eles não davam conta da demanda. Os grupos começaram a saquear uns aos outros, brigavam entre si. Foi então que dois grupos maiores começaram a batalharem entre si, sendo impedidos apenas pela amazona de Áries.

Pyliy- Parem com isso! Vocês se esqueceram quem são!? Esqueceram que são humanos!? Prestem atenção... A situação é critica ate mesmo para nos os cavaleiros de ouro, mas não podemos deixar que isso acabe com o que nos somos! Somos humanos, e vamos começar a agir como tal!

As pessoas escutam as palavras de Pyliy e sentem a culpa tomando seus corações. A situação realmente era critica, mas sempre que um cavaleiro de ouro surgia, com ele aparecia uma pequena fagulha de esperança em suas almas. Logo os dois grupos se uniram para ajudar não só eles mesmos, mas sim todos os outros que perderam seus lares, ajudando na caça e na construção de casas. Pyliy voltou ao santuário, parando em sua casa, voltando a consertar as armaduras de leão, sagitário e câncer. Foi então que Báoli apareceu.

Báoli- Pyliy...

Pyliy- Báoli, o que faz aqui?

Báoli- Nada demais... Vim apenas ver como está preparando as armaduras de Kai, Kotei e Manianks.

Pyliy- Ah sim... Bem, elas não ficaram prontas hoje, mas garanto que em pouco tempo já estarão perfeitas para o combate.

Báoli- Isso é bom...

Pyliy- E como está Kai?

Báoli- ... Ele está no grande salão... Ainda pensando... Não consigo acreditar que ele foi derrotado tão facilmente...

Os cavaleiros de ouro estavam em suas casas, na companhia de alguns satélites de Artemis, assim com a própria deusa da lua estava ao lado da reencarnação de Athena. Desde o ultimo ataque, se passaram seis ou sete dias, e nesse tempo nenhum sinal do inimigo. Kai pensava em como encontrar eles, mas nada vinha a sua mente, no entanto ele queria reunir seus cavaleiros e aliados. Longe dali, na realidade, longe de tudo o que existe entre o tempo e espaço, em um lugar distante ate mesmo da hiperdimensão existia alguém. Um lugar gigantesco, seu chão parecia ser a imensidão do universo, assim como as paredes que pareciam não ter forma. Era um lugar fora do tempo, lá os segundos não se passavam, lá era o centro e inicio de tudo, o centro do universo. E então, uma figura surgiu nesse lugar, e logo após outras três apareceram. Eram eles, os três senhores da guerra ao lado de Soruzu e Fuchou, eles andavam por ali, mas aparentemente seus pés não se apoiavam em nada, mas mesmo assim eles mantinham a postura firme.

Soruzu- Chegamos! Hahaha, como se sente depois de tanto tempo sem voltar para casa Fuchou?

Fuchou- ...

Soruzu- É você sempre foi um tanto quanto emotivo... Bem, Karrath, Kilrogg e Maraad. É melhor irem para seus devidos lugares, afinal em pouco tempo vamos iniciar o próximo passo...

Os três senhores da guerra afirmam com suas cabeças e começam a andar em direção contraria daquele grande vazio, desaparecendo em meio ao espaço. Enquanto isso Soruzu e Fuchou caminhavam em frente.

Fuchou- Soruzu...

Soruzu- Sim?

Fuchou- Onde estão os outros?

Soruzu- Ora, olhe você mesmo... Nos oito voltamos a nos reunir Fuchou, estamos todos aqui.

Fuchou- Isso... É bom.

Soruzu- Sim! É ótimo!

E em meio aquele imenso vazio, surgiram oito grandes templos, cada um tinha uma marca em sua entrada. Soruzu e Fuchou estava bem no centro deles.

Soruzu- Ali está seu templo! Do jeitinho que você deixou hehehe...

Fuchou- ... Muito bem.

Soruzu- Ah você não sente uma alegria? Estamos aqui reunidos novamente. Eu, você... E olhe só, aos poucos estão aparecendo? Vieram ver Fuchou?

De seis templos saíram seis pessoas, todas trajando uma armadura que parecia conter o universo dentro de seu metal. O primeiro era um homem magro com cabelos longos e rosa, seus olhos era grandes e seu sorriso era largo. O segundo era uma mulher, com cabelos morenos na altura dos ombros, seu semblante era sereno e seus olhos verdes. O terceiro era alto e musculoso, parecia carregar em sua mão um enorme martelo, com cabelos negros e curtos, raspado nos lados e olhos marrons. A quarta tinha longos cabelos esverdeados, e em suas mãos parecia carregar uma lira, a qual mesmo sem tocar em suas cordas era possível ouvir seu som, era uma bela mulher com traços finos e pele branca. O quinto tinha cabelos brancos, assim como seus olhos prateados eles refletiam a luz, parecia ser alguém serio. Por fim, o ultimo ser saiu de seu templo, esse tinha cabelos negros e uma cicatriz em seu olho esquerdo, carregava consigo um tridente da cor de sua armadura.

Fuchou- É bom ver vocês pessoal...

Soruzu- Finalmente estamos reunidos novamente! Hahaha...

Fuchou- Onde está o senhor...

Soruzu- Ora, nos estamos cuidando da casa Fuchou! Ele saiu para dar uma volta... Huhuhu, na realidade eu sei bem para onde ele foi...

Os oito generais do exercito caótico estavam prontos para a batalha, no entanto o mestre deles não estava presente. Enquanto isso a noite caia no santuário, uma figura misteriosa surgia no topo do relógio de fogo, no entanto ninguém notou sua presença ali. A figura trajava uma manto com a cor do céu noturno, o vento fazia o pano balançar. Ele apenas observava os cavaleiros de ouro correrem em direção ao salão do grande mestre, onde mais uma vez se reuniriam. Todos os cavaleiros e satélites estavam lá, junto a suas deusas.

Sayumi- E então Kai e Calisto o que decidiram...?

Kai- Bem...

Calisto- Se o inimigo é tão poderoso assim, não há outra maneira se não atacarmos um único ponto todos juntos.

Artemis- Sim, estão certos, no entanto como saberemos onde esse ponto vai estar?

Todos ficaram em silencio, pensativos, ate que uma voz desconhecida ecoou nos ouvidos de todos.

Caos- Eu posso falar para vocês...

Todos ficaram surpresos quando notaram que no trono do grande mestre havia alguém sentado. Esse alguém era o mesmo misterioso que observava a todos de cima do grande relógio de fogo, o líder do exercito caótico. O maior inimigo que a esperança já teve, esta ali, frente a duas deusas e seus guerreiros mais poderosos.