História Cecília Gaunt - A herdeira de Slytherin - Fim do 1 ano

O resto do ano foi bem chato. Nós voltamos para a escola logo depois do natal e durante o ano todas as notícias que se ouviam eram sobre o Testa Rachada. O Potter isso, o Potter aquilo. E ficou pior quando surgiu o boato de que ele enfrentou o Voldemort, sobreviveu e venceu novamente. Isso estava me matando. Esse era o único assunto na escola inteira e, para piorar, ainda teve a morte do professor Quirrell que deixou todo mundo chocado, inclusive eu! O melhor de tudo foi o que aconteceu na segunda metade do ano quando Draco lançou o feitiço da Perna Presa sobre o Neville e ele teve que ir pulando até a Sala Comunal da Grifinória.

Nesse momento eu estou no Salão Principal e o Potter acabou de chegar. Quando ele entrou houve um silêncio momentâneo, mas logo todos começaram a falar alto e ao mesmo tempo.

— Como aquele garoto consegue atrair toda a atenção pra ele? Que raiva! — comentei com Draco.

— Até por que é muito comum alguém enfrentar Você-sabe-quem duas vezes e sair vivo nas duas, né Cecília.

— Cala a boca!

Felizmente Dumbledore chegou, para acabar com aquele falatório! Sério, já estava com dor de cabeça.

— Mais um ano que passou! — Disse Dumbledore alegremente. — É preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos! Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes... Vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo. Agora, pelo que entendi, a Taça das Casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a seguinte: em quarto lugar Grifinória com trezentos e doze pontos, em terceiro, Lufa-Lufa, com trezentos e cinquenta e dois pontos, Corvinal, com quatrocentos e vinte e seis, e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos.

Todos na mesa da Sonserina começaram a bater os pés e as mãos comemorando mais uma vitória, inclusive eu e Draco.

— Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. Porém, temos de levar em conta os acontecimentos recentes.

A sala mergulhou em um silêncio absoluto. É claro que tinha que ter um “porém”.

— Tenho alguns pontos de última hora para conferir. Vejamos. Sim... Primeiro: ao Sr.Ronald Weasley pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória cinquenta pontos. — o que?

Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado, as estrelas lá no alto pareceram estremecer... Ouvi um dos pobretões dizer aos outros monitores: “É o meu irmão, sabem! O meu irmão caçula! Venceu uma partida no jogo vivo de xadrez de McGonagall!”.

Finalmente voltaram a fazer silêncio.

— Segundo: à Senhorita Hermione Granger... Pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória cinquenta pontos. — calma Cecília não tem como eles passarem a Sonserina... — Terceiro: ao Sr. Harry Potter — a sala ficou mortalmente silenciosa. — Pela frieza e excepcional coragem, concedo à Grifinória sessenta pontos.

A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quatrocentos e setenta e dois pontos – exatamente o mesmo que Sonserina. Precisariam sortear a Taça das Casas. E eu estava torcendo pela Sonserina, a Grifinória não pode ganhar!

Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.

— Existe todo tipo de coragem — disse Dumbledore sorrindo. — É preciso muita audácia para enfrentar os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos. Portanto, concedo dez pontos ao Sr.Neville Longbottom.

O QUE!?

Alguém que estivesse do lado de fora do Salão Principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória.

— O que significa — continuou Dumbledore procurando se sobrepor à tempestade de aplausos, porque até Corvinal e Lufa-Lufa estavam comemorando a derrota de Sonserina — que precisamos fazer uma pequena mudança na decoração.

E, dizendo isto, bateu palmas. Num instante, os panos verdes se tornaram vermelhos e, os prateados, dourados, a grande serpente de Sonserina desapareceu e o imponente leão da Grifinória tomou o seu lugar. Snape apertou a mão da Professora Minerva, com um horrível sorriso amarelo. Olhei para Draco e ele estava paralisado, todos da Sonserina estava.

Eu não sei nem o que dizer dessa noite, era para a Sonserina ter ganhado, não a Grifinória!

Minha nota foi a melhor da Sonserina, principalmente em poções, fiquei surpresa quando sobre que Goyle passou, e Draco também foi bem em quase todas as matérias.

Logo já estávamos dentro do trem, eu, Draco, Crabbe e Goyle. Durante toda a viajem ficamos conversando, rindo, zoando e comendo muito doce! Quando chegamos na estação de King’s Cross levou um bom tempo para todos desembarcarem na plataforma. Um guarda muito velho estava postado na saída e os deixava passar em grupos de dois e três para não chamarem atenção ao irromper todos ao mesmo tempo por uma parede sólida, assustando os trouxas.

Lucio e Narcisa estavam a nossa espera, e nos receberam com um forte abraço.

— Sentimos a falta de vocês. — disse Narcisa.

— Também sentimos! — disse Draco, e logo depois ele olhou para mim com o olhar de “fala que sentiu falta também”!

— O que? Você já respondeu por nós dois! — falei e, ele me deu uma cotovelada. — Ai! Idiota! — disse devolvendo a cotovelada.

Lucio e Narcisa só riam.

— Nós temos um presente para vocês. — disse Lucio estendendo duas caixinhas de veludo verde.

Peguei uma das caixinhas e a abri, dentro continha um anel prata com um pequeno símbolo da Sonserina.

— É lindo! — disse sorrindo. — Obrigada! — agradeci e abracei primeiro Lucio e depois Narcisa.

Draco ganhou a mesma coisa, ele também abraçou os pais e depois fomos para a casa.

Meu primeiro ano em Hogwarts tinha terminado. Foi melhor do que eu esperava. A escola é incrível, a comida é deliciosa e eu tenho que admitir que os professores também são bons, principalmente o Snape!

LEIAM A MINHA NOVA FANFIC (TAMBÉM DE HP) ALL FOR THE POWER LINK NAS NOTAS FINAIS.