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História Cela 132 - From each other


Escrita por: gucciqeen

Capítulo 36 - From each other


Tradução do título do capítulo: Um do outro.


 

“Acredite o que ele fez para mim doeu bem mais do que isso”

Aquela frase de Taehyung não saía de minha mente. Agora tudo fazia sentido... A dor que ele sentia era a perda de Minjae. Eu precisava encontra-lo. Antes que as coisas fugissem do controle.

— Jimin! — A voz de Jungkook soou atrás de mim enquanto eu andava rapidamente pelo corredor. — Porra. Espera! Para onde está indo?

Eu simplesmente não conseguia parar de andar, quase correr. Olhava por todos os cantos... Como ele simplesmente conseguiu desaparecer dentro de um presídio? Não era um lugar tão grande assim.

— Jimin. — Sinto sua mão segurar meu braço, impedindo-me de continuar. — Quem você está procurando?

— Eu preciso o encontrar Taehyung...

— Me procurando? — A terceira voz soou no corredor, prendendo a minha atenção. — Jungkook! Você voltou... Uau cara, você está péssimo. Eles não estavam alimentando você no hospital?

Rapidamente me desvencilho de Jungkook, indo até Kim. Ele franziu o cenho pela proximidade repentina, e antes que pudesse se afastar, seguro o colarinho de seu uniforme, pressionando suas costas contra a parede.

— Onde você esteve?

— Espera, é só o seu namorado voltar e volta a me tratar assim? Pensei que o que tínhamos fosse especial, puppy...

— Que porra...

— Chega das suas brincadeiras, Kim. — Interrompo Jungkook, e pressiono mais o corpo de Taehyung contra a parede. — Onde você se enfiou?

— Não é da sua conta. Fez o que tínhamos tratado. Não precisa saber de mais nada depois de ter me levado até a cozinha. Foi o nosso trato.

— Trato? Você fechou um trato com esse golpistinha de merda? — Jungkook questionou indignado.

— Oh... Não tinha contado para o seu namorado que estava me ajudando a acabar com Wooyeol? Sinto muito ter estragado a surpresa. — Disse ele com um sorriso sarcástico nos lábios.

— Acabar? Nosso plano era coloca-lo na área de segurança máxima. — Falo baixo para que apenas ele ouvisse. — Quando ia me contar que é irmão de Kim Minjae?

— Eu te disse que o que ele fez pra mim doeu bem mais do que arrancar a tatuagem. — Sussurrou. — Olha, puppy... Eu não quero confusões. Posso ser um condenado fodido, mas sou péssimo de briga. — Falou agora em tom normal, segurando meu braço, insinuando que eu o soltasse. Afrouxo o aperto em seu colarinho e mordo meu inferior. — Não preciso mais de você, já cumpriu a sua parte do acordo. Agora pode ser feliz com o seu namoradinho como tanto queria. — Por fim o solto, respirando fundo.

Maldito seja Kim Taehyung.

O homem a minha frente sorriu, ajeitou o uniforme no corpo e saiu dali, dando um último sorriso para Jeon.

— Por que? — Engulo em seco ao ouvir a voz de Jungkook e então desvio o olhar, fechando os olhos momentaneamente. — Por que você fez isso, Jimin? — Ele questionou indignado, ainda com os olhos arregalados pelo o que tinha visto.

— E-Eu... Eu fiz isso porque... Ele quase te matou e ficou menos de 1 mês na solitária. Era tão injusto...

— Qual era o plano? — Perguntou receoso após alguns segundos de silêncio.

— O plano era incriminá-lo e manda-lo para a área de segurança máxima. Taehyung só me pediu que eu o levasse para a cozinha, no horário que os caminhões de entrega chegassem. Eu o coloquei dentro do carrinho de roupas sujas e o levei para lá..., mas, então ele desapareceu. Não o via desde então. — Ele passou a mão pelo rosto, visivelmente preocupado. — Agora tudo faz sentido... ele não culpa você pela morte de Minjae. Ele culpa Gong. Então o plano ficou ainda mais pessoal.

— Ah, Jimin... — Ele respirou fundo fechando os olhos.

Ele abriu a boca, como se tentasse falar mais alguma coisa, porém não conseguia falar nada. Negou com a cabeça e então deu as costas, começando a andar na direção contrária da minha.

 

 

O restante daquele sábado havia passado sozinho na cela, saindo apenas no horário de jantar e tomar banho. Nesses períodos não havia visto Jungkook, e também não o procurei. Ele havia insinuado querer espaço e eu respeitaria seu pedido silencioso.

Após sair do banheiro, volto rapidamente para minha cela secando meus cabelos com a toalha, percebendo já estar atrasado para a contagem. O chegar em minha ala, vejo que o guarda já havia começado, e então acelero meus passos; Jungkook já posicionado fora da cela e deixo minha toalha pendurada na parede, e me posiciono ao seu lado.

— Jeon... sobre Taehy... — Começo a dizer baixo, vendo que o guarda já se aproximava.

— Shh. — Ele murmurou baixo, sem me olhar.

— Jeon Jungkook. — A voz alta do guarda soou e Jeon fez uma reverência. — Park Jimin. — Repito seu ato, voltando a ficar com as mãos para trás assim que levanto meu tronco. O guarda anotou em sua prancheta nossa presença e apontou com a cabeça para que entrássemos na cela.

Jungkook entrou primeiro e eu logo em seguida. Ele retirou a parte de cima de seu uniforme, ficando apenas com a regata branca. Sentou-se na cama e abriu a gaveta da mesa de cabeceira de ferro, pegando um glicômetro, junto do manual de instruções. Estava em silêncio, porém sua feição era de confusão.

— Me deixa te ajudar. — Digo me aproximando.

— Não precisa... Eu consigo.

— Quantas vezes já usou isso na vida?

— Eu uso medidores de glicose desde que fui diagnosticado com diabetes. Esse só é um pouco diferente...

— Usava aqueles automáticos, só de colocar o dedo? — Ele assentiu com a cabeça, sem tirar os olhos do manual. — Venha, pare de ser orgulhoso. — Me sento ao seu lado na cama. — Eu te ensino uma vez e depois você faz sozinho. — Estendo minha mão para que ele me desse os materiais.

Ele suspirou fundo me olhando de canto e então cedeu, entregando-me o que eu havia pedido.

— Primeiro você pega uma fitinha e encaixa no glicosímetro, com a parte do desenho da gotinha de sangue pra baixo... — Falo calmo, enquanto ia fazendo na frente dele. — Essa é a caneta lancetadora. Tem uma agulha pequena na ponta dela... Você ajusta a caneta no número 4, coloca ela no lado do dedo. Nunca no meio, nem na ponta, porque é mais doloroso nessas regiões... faz sempre do lado. — Coloco sua mão sobre minha coxa e então seguro seu dedo anelar, posicionando a ponta da caneta na lateral do dígito. — Então é só apertar aqui e... — Aperto a caneta, ouvindo um “click” ao mesmo tempo que um gemido baixo vindo de Jungkook. Sorrio de canto vendo-o concentrado no que eu dizia, e então retiro a caneta vendo a pequena gota de sangue. — Então é só massagear um pouco o dedo, para sair um pouquinho mais... e aproximar a ponta da fita do glicosímetro da gotinha. Assim. — O aparelho apitou e após alguns segundos o resultado saiu. — 139 mg/dl. Está ótimo... como acabou de jantar, o correto de alguém com diabetes tipo 2 é estar abaixo de 180 mg/dl. — Sorrio para ele. — Acha que consegue fazer sozinho na próxima vez?

— Consigo... — Ele sorriu leve, guardando os materiais novamente na bolsinha. — Obrigado, Jimin...

— Não precisa agradecer... Agora me diz. Ficou diabético porque comeu muita besteira quando mais novo? — Questiono vendo-o rir.

— Como soube?

— Você tem cara de ser doceiro.

— Minha avó sempre cuidou de mim, a vida inteira. Ela sempre fazia doces e sobremesas... Tortas, bolos. E na escola eu sempre dava um jeito de comprar chocolates escondido do meu pai. — Disse rindo baixo. — Foi assim que com 10 anos cheguei aos 60kg enquanto meus colegas tinham na faixa de 35kg... Quando me levaram ao médico, já estava diabético. — Coçou a nuca sem graça, ainda que risonho.

— 60kg? Woah... você emagreceu bastante.

— É, na adolescência cansei de ser o gordo da turma e comecei a fazer academia e jogar basquete. Também consegui melhorar minha alimentação. Com isso, consegui parar de tomar a insulina... Espera, não adianta mudar de assunto, Park. Você se meteu com Kim Taehyung.

— Pensei que não queria falar sobre isso...

— Eu queria, mas precisava assimilar tudo primeiro. — Engulo em seco. — Eu fiquei decepcionado, Jimin...

— Eu sei... Mas, é que...

— Me deixe terminar de falar. — Ele me interrompeu suspirando. — Eu sei que você fez isso por mim. Mas eu não preciso que você se arrisque para me ajudar... Eu nunca te pedi isso.

— Você acha que eu não consigo resolver as coisas como você? Eu só queria te proteger...

— Tudo que eu já fiz aqui foi pra sobreviver. — Ele segurou minhas mãos, fitando-as juntas. — Eu não me orgulho de nada do que eu fiz. E eu não quero que você seja assim, Jimin. Você não precisa. Precisa sair daqui bem... sei que não é fácil e que tudo aqui contribui para que vire uma pessoa ruim. Mas precisa se controlar. — Afagou as costas de minhas mãos com os polegares. — Por favor... Não faça coisas assim outra vez. Você me promete? — Assinto com a cabeça, suspirando fundo. — Eu me preocupo muito com você, Jimin. — E num ato ágil ele me puxou para seus braços, num abraço apertado.

Sorrio leve apoiando meu rosto em seu peitoral e após alguns segundos daquela forma as luzes das celas se apagaram de forma automática, sinalizando que a contagem havia se encerrado.

— Posso dormir com você? — Indago baixo após seus braços afrouxarem de ao redor de meu corpo.

— E estava pensando em não dormir comigo? — Brincou e então se deitou no colchão, dando espaço para que eu me deitasse a sua frente.

Retiro também a parte de cima de meu uniforme, deixando-a de canto e me deito de frente para ele. Sinto seu braço ficar ao redor de minha cintura, puxando-me para mais perto de si.

Os minutos iam se passando e o silêncio reinava por todos os blocos. Apenas a luz do corredor estava acesa, deixando a cela iluminada por uma meia luz azulada. Aquela proximidade fazia o cheiro do perfume natural do maior invadir minhas narinas, deixando minha mente torpe.

 

— Estou. — Ele abre os olhos, fitando meu rosto. — Por que você me chama assim?

— Porque... eu percebi que meu coração sempre ficava acelerado quando estava perto de você. — Sorrio segurando sua mão, a colocando sobre meu peito. — Assim.

— Eu quero fazer o seu coração ficar ainda mais acelerado, anjo. — Espalmou a mão sobre meu peitoral, fazendo uma leve carícia na região.

— Quer? — Subo minha mão por seu braço num leve caminhar com os dedos, contornando algumas de suas tatuagens e então ergo meu rosto, fitando seus lábios antes de seus olhos. — Então faz...

A mão dele desceu de meu peito até meu abdômen, deslizando para minha cintura enquanto seu rosto se aproximava do meu. Fecho os olhos, podendo então sentir de perto a respiração suave alheia. Suspiro baixinho num sorriso ao que ele me puxou, findando a distância restante entre os corpos enquanto os lábios se colaram num tocar singelo.

Imerso naquele beijo doce, deslizo a canhota até sua nuca, enroscando os dedos nos fios pretos e compridos, fazendo-o entreabrir os lábios. Minha língua entrou em contato com a boca dele, e num ato inesperado, ele sugou minha língua levemente. Ofego baixo, me arrepiando e então seguro seus fios com firmeza, embora sem força, invadindo com a língua na boca do outro. Procurava a língua semelhante e quando a encontro, faço com que elas se enlacem lentamente, em sincronia.

Enquanto as línguas iam roçando uma na outra, matando toda a saudade, minha mão fora descendo da nuca ao pescoço, onde passo a afagar. Roçava a unha curta pela tez do pescoço dele, por vezes dando umas leves apertadas, apenas para conseguir ter um melhor apoio quando queria colar mais a boca na dele. O escuto grunhir baixo com os arranhares e os apertos leves na região, e então ele pendeu o rosto sutilmente para o lado juntando mais as bocas e intensificando mais aquele beijo. Sinto o toque firme de sua mão em minha cintura, apertando minha pele entre os dedos, puxando-me para mais perto de si, como se quisesse que nossos corpos se fundissem.

— Eu sou louco por você, Jimin... — Sussurrou quando a falta de ar se fez presente, porém sua boca não parou naquele momento; deslizou por meu queixo, linha da mandíbula e então desceram pela linha da jugular na tez de meu pescoço, cheirando e beijando todo e qualquer centímetro de minha tez.

Sem conseguir conter, deixo um suspiro escapar por meus lábios, sentindo como cada um daqueles atos do maior deixavam todo o meu corpo quente e arrepiado. Minha mão livre vai até o peitoral do coreano, alisando ali, puxando sutilmente o tecido da blusa que ele usava.

— E eu por você... — Sussurro próximo a sua audição, mordendo o lóbulo da orelha alheia.

— Chega a ser irônico ouvir isso de quem se considerava hetero há alguns meses. — Disse ele risonho e então reviro os olhos.

— Precisava mesmo quebrar o clima com isso? — Arqueio a sobrancelha. — Perde o amigo, mas não perde a piada.

— Primeiro de tudo... — Ele se moveu num ato rápido, ficando por cima de mim sobre a cama. Meus olhos se arregalaram, vendo pela meia luz um sorriso ladino em seus lábios. Repouso as mãos no peitoral dele, sentindo minha respiração descompassada. — Você não é meu amigo. — Sussurrou próximo de minha audição.

— É? E o que eu sou, Jeon?

— Você é meu. — Disse mordiscando a tez de meu pescoço, fazendo todo o meu corpo se arrepiar, e então colocou o joelho entre minhas pernas, pressionando meu volume já marcado na calça de uniforme, me fazendo ofegar. — Segundo... Eu não vou deixar de te lembrar de como jurava ser hetero, mas agora está assim... duro, completamente entregue e louco pra dar pra mim.

— Não é como se você estivesse diferente... — Dito isso desço minha destra por seu peitoral, indo até o meio de suas pernas onde aperto o volume levemente, vendo uma expressão de prazer em seu rosto. Volto a subir com a mão, mas dessa vez levando a blusa dele com meus dedos. — Tira ela pra mim, tira?

— Ah... Jimin... — Ele murmurou com a voz embargada pela excitação e então ergueu o tronco, retirando a regata branca, jogando-a no chão.

— Você é tão gostoso... — Confesso baixo, mas antes de deixá-lo responder, umedeço os lábios com a visão a minha frente, fitando-o desde seus olhos até a barra da calça. Volto a espalmar minhas mãos em seu peitoral, dessa vez sentindo o calor de sua tez em meus dedos, e com um sorriso ladino em rosto, o empurro, invertendo novamente a posição, dessa vez ficando por cima do maior. Vejo uma expressão surpresa em seu rosto e rio de canto.

— Não queria ficar por cima? — Questionou levando as mãos até minha cintura, fazendo com que eu me sentasse em seu colo. Agora podia sentir seu volume contra minha bunda, o que fez com que meu corpo estremecesse levemente, tirando qualquer ar presente de meus pulmões. — É assim que se fica, menino hetero. — Subiu com a mão por minhas costas até alcançar minha nuca, puxando meu tronco para baixo, fazendo com que nossos peitorais ficassem colados. — Consegue sentir? — Sussurrou rente a minha boca, fitando meus olhos. Ao questionar aquilo, puxou mais meu corpo para baixo, encaixando mais meu quadril contra o dele. — É o que você faz comigo...

— E gosta quando eu faço assim? — Abro um pouco mais minhas pernas, deixando nossos corpos ainda mais encaixados, e por conta própria movo meu quadril num rebolar lento. Ele respirou fundo, fechando os olhos momentaneamente aproveitando meus movimentos.

— Gosto... — Suas mãos se encaixam em minha bunda, apertando firme a região, arfando baixo com meus rebolares. — Mas sabe do que eu gosto mais?

— Do que? — Questiono passando minhas mãos por seus ombros, roçando a ponta do meu nariz contra o dele.

— Da sua boca... — Dito isto o maior passou o polegar por meus lábios levemente.

— É? — Questiono baixo, segurando seu pulso próximo de meu rosto, com ambas as mãos. — E quer saber o que posso fazer com ela? — Passo minha língua por seu dígito, sorrindo ladino, sem cortar o contato visual, vendo como seus olhos ficaram vidrados no que eu fazia.

— Então por que não me prova que essa boquinha faz mais do que fazer provocações baratas, anjo? — Dito isto ele introduziu o digito entre meus lábios, roçando-o levemente por minha língua.

Sem responder, encaixo meu rosto em seu pescoço, deixando beijos molhados por toda a tez clara enquanto meu corpo ia descendo pelo seu. Passo com os lábios por sua clavícula, peitoral, não ignorando por fim seu mamilo o qual contorno com a língua, ouvindo um arfar do moreno e recebendo um aperto leve em meus cabelos; sorrio por sua reação, e volto com os beijos por seu abdômen até a região de sua cicatriz. Ergo meu rosto, depositando um beijo leve sobre a marca, enquanto minhas mãos passavam por seu tronco desnudo, até a barra de sua calça, a abaixando e a deixando em sua coxa. Levo a destra até o volume em sua cueca, apertando e massageando, ouvindo um gemido baixo do maior. Podia ver como sua pele estava arrepiada e aquilo me deixava ainda mais excitado para continuar.

— O que você quer, coração? — Inclino o corpo, deixando meu rosto rente ao volume marcado, o qual acaricio com a ponta dos dedos. A glande estava marcada no tecido úmido pelo pré-gozo, e não hesito em passar a língua pela região sensível, escutando um gemido vindo de seus lábios. — Quer a minha boca bem aqui? É por isso que já está gemendo feito um puto agora? — Questiono provocativo, sem tirar meus olhos de seu rosto, abaixando pouco a pouco sua cueca, até que seu pau saltasse para fora dela.

Em resposta, sua mão foi até meus cabelos, segurando os fios firmemente pela nuca. A dor do puxão me fez sorrir malicioso.

— Quer que eu mostre quem é o puto aqui? — Ele sussurrou fitando meus olhos.

— É você, coração... — Mordo meu inferior, e lambo a extensão de seu pau desde a base até o topo, esfregando minha língua por toda a glande molhada, vendo uma expressão de prazer em sua face e mais uma vez, ouvindo um gemido baixo. E antes que ele pudesse responder, levo os lábios até a glande, chupando com desejo e saboreando seu gosto.

Percorro todo o seu membro com a língua, ainda mantendo contato visual e por fim o ponho todo em minha boca, fazendo ter espasmos pelo prazer. Lentamente começo subir e descer, então sinto seus pelos se erriçarem. E intercalando movimentos lentos com mais velozes, o silêncio ia sendo quebrado por seus gemidos, que de modo falho ele tentava conter.

— Não se contenha... — Falo ao retirar seu pau de minha boca, porém sem interromper a masturbação, o esfregando por meus lábios. — Me dê tudo... quero ouvir seus gemidos, seu delírio... quero ouvir o quanto me deseja.

Então passo a masturbá-lo enquanto percorro com a língua até suas bolas. Seu prazer é explicitado quando ele ergue sua pelve, fazendo se pau bater de leve em minha face, o que me excita ainda mais. Seguro seu membro com certa força e faço movimentos lentos, admirando o pré-gozo umedecer sua glande que implorava por atenção, então atendo a seu pedido silencioso, sugando todo o líquido junto ao falo rijo do mais novo, que já não conseguia mais conter seus gemidos.

— Ah, Park... Não sabe quantas vezes sonhei com esse momento. — Sussurrou enquanto puxava os lençóis abaixo de si.

Nada respondo, apenas continuo a chupá-lo tão faminto de si, quanto ele estava certamente de mim. Sinto meu pau fisgar... ele já começava a doer pela excitação e estar tão apertado naquela cueca, certamente não me ajudava nem um pouco.

— Que tal me provar que essa boquinha faz mais do que gemer? — Devolvo a provocação, vendo seus olhos saltarem levemente, o pegando de surpresa.

Sequer lhe dou muito tempo para pensar; ergo meu tronco, retirando a blusa de uniforme e regata, jogando-as no chão. Tiro também aquela calça, ficando apenas com a cueca; desço minha mão por meu peitoral, até o volume entre minhas pernas, o apertando e deixando um gemido baixo escapar por meus lábios.

— Me chupa? — Peço com a voz embargada, fitando-o nos olhos, na intenção de ver sua reação... e para minha surpresa foi um sorriso devasso, regado de tesão e desejo.

— Até você se desmanchar em prazer... — Ele inclinou o corpo, segurando minha cintura, ficando com o rosto rente ao meu, sussurrando enquanto retirava minha cueca por minhas pernas. — Mas quero de uma forma diferente... vem cá, anjo.

Dito isso Jungkook me virou, me deixando com a cabeça virada para os pés da cama e meu quadril próximo de seu rosto. Sinto meu rosto esquentar naquele momento, e mordo fortemente o inferior.

Jungkook não perdeu tempo e logo abocanhou meu pau de uma vez. Sua sede por mim me excitava de tal modo, que não pude conter um gemido baixo e manhoso. Sua boca brincou com minha glande, e então lambeu toda a minha extensão, fazendo com que minhas pernas fraquejassem. Abro os olhos, vendo seu pau frente a meu rosto, e então decido retribuir o agrado. Levo minha mão até seu pau, dando início a uma masturbação lenta, porém intensa. Percebo que meus movimentos parecem ditar os seus, e então passo a mover minha mão mais rápido e o sinto fazer o mesmo com sua boca, que me devorava com tamanha voracidade, que fazia meu corpo tremer mais vezes do que se podia contar.

Sinto suas mãos percorrem lentamente a lateral do meu corpo, fazendo com que um arrepio tomasse conta de minha pele. Elas se esgueiraram até meus mamilos, posicionando os dedos sobre a região, os estimulando levemente e apertando com vontade, fazendo com que um arfar escapasse por meus lábios.

— Jeon... — Sussurro sentindo meu pau pulsar, indicando que meu ápice não demoraria a vir. — Se você não parar eu...

Interrompo minha fala imediatamente ao sentir seus lábios subirem por meu períneo, indo até o meio de minhas nádegas. Por um segundo, penso em fechar as pernas, receoso com o que viria..., porém, assim que sinto sua língua rodear minha entrada, apoio minhas mãos em suas coxas grossas, as apertando numa tentativa de descontar e reprimir um gemido alto.

Porra... como aquilo podia ser tão gostoso?

Suas mãos dedilharam por meu corpo até minha bunda, apertando-a com desejo. Quando sinto a ponta da língua penetrar a minha entrada, gemo rouco, acabando por rebolar lento o quadril.

— Eu vou gozar... — Confesso já não me importando com o fato de minhas bochechas provavelmente estarem vermelhas naquele momento.

— Isso, anjo... Rebola pra mim. Vai gozar só com a minha língua assim, vai? — Murmurou com a voz carregada pelo tesão. — Não pode... — Mordeu forte uma de minhas nádegas, me fazendo grunhir. — Precisa gozar com o meu pau bem aqui... — Dito isso dois de seus dedos foram até minha entrada, roçando a região.

Ele introduziu lentamente um de seus dedos em mim e então fecho os olhos, arfando por conta da ardência. Logo o segundo dedo se juntou ao primeiro, abrindo e fechando em uma movimentação de tesoura dentro de mim.

— Tão apertado… — Ele sussurra antes de dar um tapa estalado em minha nádega direita com a mão livre. — Precisamos mudar isso.

Estava tão desnorteado pelo tesão, que nem percebo o momento em que ele jogou o quadril para o lado, finalmente invertendo nossas posições. Ele então torna a pôr sua face rente a minha.

Seu olhar queimava minha pele, enquanto sua mão segurava meu rosto. Seus lábios tocaram aos meus num beijo faminto, enquanto friccionava sua ereção contra a minha. Sinto um arrepio violento percorrer todo meu corpo. Suas mãos percorram por minhas coxas, as erguendo e fazendo com que elas envolvessem seu quadril. Abraço seus ombros, deixando-o ainda mais perto e colado.

— Jeon… por favor… — Falo baixo contra seus lábios.

— Diz... Diz pra mim o que você quer. — Ele se afasta minimamente e beija delicadamente meu pescoço enquanto aguardava a resposta.

Sinto minha respiração pesar e percebo um sutil riso satisfeito em sua face.

— Eu quero sentir você dentro de mim...— Respondo em um súbito momento de coragem, mas não demorando para que sentisse minhas bochechas queimarem. — Me fode, Jeon...

Sem sequer me responder, ele atendeu prontamente ao meu desejo. Roçou sua glande entre minhas nádegas, esfregando seu pré-gozo ali e então moveu devagar o quadril para frente, e então sinto seu pau forçando em minha entrada fazendo com que eu apertasse forte seus ombros.

— Me deixa entrar em você, amor... — Sussurrou rente aos meus lábios, enquanto fitava meus olhos, alisando minhas coxas. — Me deixa te fazer meu.

Ao ouvi-lo todo o meu corpo se arrepiou violentamente. Não consigo responde-lo, apenas respiro fundo, afim de relaxar meu corpo, e então afrouxo o aperto em seus ombros.

Mais uma vez ele forçou seu pau ali, e então sinto sua glande me invadir. Minha coluna se arqueou moderadamente e fecho os olhos com força, mordendo o inferior para reprimir o gemido.

— Tão… tão apertado. — Disse chupando meu inferior, enquanto eu ia sentindo cada centímetro de seu pau começar a adentrar em meu interior vagarosamente.

A ardência era presente, porém meu corpo estava tão entregue pelo tesão, que mal conseguia raciocinar a dor. Seu pau ia me preenchendo pouco a pouco e eu já não conseguia controlar meus gemidos, que começaram a sair baixo, porém logo sou impedido por sua destra, que agora cobria meus lábios.

— Shh... Mais baixo, anjo... — Pediu deslizando os lábios por minha bochecha levemente. Sua boca deslizou pela linha de minha mandíbula, subindo então até minha orelha, onde ele mordiscou a o lóbulo.

— Hm... Coração... Tá doendo... — Balbucio abafado, e então ele tirou a mão dali.

— Quer parar? — Indagou acariciando minhas coxas e então nego com a cabeça freneticamente, abraçando seu quadril com mais firmeza. Ouço sua risada baixa próxima de minha audição, enquanto mordiscava e roçava a língua por meu lóbulo. — Vai parar de doer... eu prometo. — Lambeu a região de minha jugular logo voltando a ficar com o rosto rente ao meu. —Você é mais gostoso do que eu imaginava... — Roçou os lábios molhados aos meus, e então eu lhe sugo o inferior, ofegante. — Eu amo tanto você...

Meus batimentos cardíacos se aceleram ao ouvi-lo e naquele momento me esqueço de qualquer desconforto e me entrego ao prazer que ele estava disposto a me dar.

— Continua... — Peço baixo, movendo o quadril vagarosamente, gemendo baixo pela leve ardência. — Eu preciso de você...

Fecho os olhos, gemendo baixo, sentindo então ele recuar com o quadril lentamente e então estocar sem força, adentrando-me por inteiro novamente. Ondulou a pélvis devagar, e naquele momento sinto seu pau roçar em um ponto sensível em meu interior.

Mordo forte meu inferior e olho para baixo, vendo como meu pau latejava pela excitação.

Por que tudo que ele fazia era tão bom?

Por que era tudo tão gostoso?

Me perco em meus pensamentos, mas ele me trouxe de volta passando a ponta quente e úmida de sua língua por todo o meu pescoço e em resposta eu o aperto mais com minhas coxas.

— Aí... Bem aí. — Falo sôfrego próximo de sua audição, desesperado para sentir aquele estimulo novamente.

Ele mais uma vez recuou e investiu com o quadril, dessa vez tocando com mais precisão minha próstata, fazendo com que eu cravasse minhas unhas em suas costas.

— Gosta aqui, anjo? — Questionou e então eu assinto com a cabeça freneticamente. — Eu te dou mais...

E naquele momento, as estocadas se tornaram mais rápidas e intensas, fazendo-me arquear minha coluna e soltar suas costas, puxando o lençol abaixo de mim. Ele sabia bem o que fazia... sempre tocando aquele local, todas as vezes que nossos quadris se encontravam. Agora o homem mal recuava o quadril e já investia com força.

— Por favor… não para... — Peço quase sem voz, recebendo um sorriso ladino como resposta.

Ele me tinha e sabia muito bem disso.

Muito bem...

Uma leve e fina camada de suor cobria nossos corpos. Minha respiração já estava ofegante, afinal, estava sendo difícil controlar os gemidos. Meu pau doía pelo tesão, e então não me contenho e levo minha mão até ele, começado a me masturbar, logo sentindo outro fisgar, e tendo a certeza de que meu ápice estava próximo.

— Jun... E-Eu vou…

Ele abafou minha fala com um beijo desesperado, fazendo com que nossas línguas se envolvessem com vontade, de forma assíncrona devido aos gemidos que insistiam em sair por nossas bocas.

Suas mãos seguraram as minhas acima de minha cabeça, fazendo com que eu parasse de me tocar; resmungo abafado meio ao beijo e o escuto rir baixo. Ele entrelaçou nossos dedos, encaixando mais seu corpo ao meu, fazendo com que nossos abdomens ficassem colados, e consequentemente meu membro ficasse preso entre ambos os corpos; agora, sempre que ele investia e recuava, meu pau era estimulado num espécime de masturbação.

Tal como seu corpo movia em perfeita harmonia, nossas línguas se enlaçavam em uma dança erótica dentro de nossas bocas, narrando com perfeição o nosso prazer. Meus gemidos são contidos por nosso beijo, mas tão audíveis para si, que ele intensifica ainda mais as estocadas, indo fundo e forte.

Aperto minhas unhas contra as costas de suas mãos, e sinto meu corpo ficar ainda mais inquieto devido ao prazer. As fisgadas em meu pau estavam ainda mais presentes, vindo uma depois da outra, sem intervalos, deixando minha respiração ofegante, já não conseguindo mais retribuir aquele beijo.

— Goza... goza pra mim, anjo. — O ouço sussurrar, aumentando ainda mais os movimentos dentro de mim.

E naquele momento meu baixo ventre convergiu intensamente, fazendo com que minha porra saísse em jatos fortes entre nossos corpos.

— Ah... Jeon...

Gemo talvez um pouco alto demais, e então o escuto gemer próximo de minha audição, provavelmente por sentir como meu interior havia o apertado naquele orgasmo.

— Jimin... — Ele falou ofegante contra minha orelha, mordendo leve a região.

Seu quadril movia-se sem intervalos, completamente desesperado, estimulando ainda mais meu prazer pós-orgasmo, ate que por fim sinto sua porra me preencher por completo, fazendo com que todo o meu corpo se arrepiasse com aquela sensação nunca antes experimentada.

— Hm... Porra... Você é tão gostoso...

O escuto sussurrar, ao que parou com as estocadas, agora apenas ondulando lento seu quadril. Sinto sua porra escorrer por minhas nádegas, fazendo com que meu rosto esquentasse com aquilo.

Seu rosto voltou a ficar rente ao meu e sinto seus lábios roçarem de forma manhosa contra os meus.

— Eu... Eu também amo você... — Sussurro.

 


Notas Finais


CRÉDITOS CENA HOT:

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Muito obrigada por aceitar essa parceria, Pan, você me ajudou muito! Espero ter mais oportunidades de escrever com você! ♡

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