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História Celestial - Capítulo Cinco


Escrita por: LaraRodriguez

Notas do Autor


> Era pra ter capítulo só amanhã, mas Bruna estava me perturbando então cá estou eu! Como estou postando na terça, vou atualizar na sexta e não no sábado, certo? Obrigada por todos os comentários, vocês são demais! Já estamos com 300 favoritos em, e eu jurando que essa fanfic ia flopar KKKKKK amo vocês ❤

Boa leitura ❤

Capítulo 6 - Capítulo Cinco


Fanfic / Fanfiction Celestial - Capítulo Cinco

Soltei a fumaça do cigarro pela boca me sentindo mais relaxada. Fechei os olhos para aproveitar meu momento de descanso. A lanchonete ainda não tinha voltado a funcionar e eu estava no meu segundo dia de folga, mas tudo que é bom dura pouco e logo o carro de Justin estacionava em frente a minha casa. O mesmo saiu do veículo, com uma roupa completamente preta, a não ser pela jaqueta de couro com alguns detalhes dourados.

Ele sentou ao meu lado no batente da minúscula área e estendeu a mão me pedindo o cigarro. Revirei os olhos e o entreguei, ele tragou logo em seguida.

— Não sabia que você curtia essas coisas - disse ele em um tom bem baixo, com sua voz rouca - achei que você fosse certinha - gargalhei, tanto por estar chapada tanto pelo o que ele disse.

— Você não me conhece, Bieber - dei de ombros e pedi meu cigarro de volta - o que veio fazer aqui?

— Não tinha nada melhor para fazer - disse simplesmente.

— Então o chefão do crime não tem nada pra fazer a não ser me importunar?

— Na verdade - começou ele - quero te mostrar uma coisa.

— Tenho até medo de perguntar, mas vou fazer do mesmo jeito. O que é?

— É surpresa - levantou do batente e me estendeu a mão - vamos? - levantei e ignorei sua mão, joguei o cigarro no chão e pisei em cima.

— E o que eu ganho com isso?

— A honra de desfrutar da minha companhia, é claro.

— Só porque eu não tenho nada melhor para fazer - pisquei um olho para ele e ele sorriu.

Entramos em sua Ferrari e fomos em silêncio para algum lugar no qual eu não fazia ideia.

— Chegamos - disse ele estacionando em meio ao nada. Tudo o que tinha era árvores.

— Então é aqui que você vai me matar e desovar meu corpo? - perguntei sarcástica. Me lembrem de nunca mais aceitar sair com um gângster sem saber o destino.

— É uma ideia tentadora, você é bem irritante - coloquei uma mão em meu peito fingindo estar ofendida - mas não. Vamos - saímos do carro e fomos andando, comigo seguindo ele para seja lá onde for. Ele parou subitamente e eu também - pega - disse ele me entregando uma arma, arregalei os olhos.

— É o quê? Pra quê? - ele pegou minha mão e colocou a arma.

— Destrava, mira e atira naquele árvore - apontou para a árvore mais próxima - mantenha o braço firme - levantou meu braço direito e eu apontei a arma em direção a árvore - pés firmes, se prepara para o impacto - foi para detrás de mim e puxou meu quadril fazendo eu encostar minha bunda em seu membro. Arfei e ele riu perto do meu ouvido - acerta a da frente e as duas de trás - assim que ele terminou de falar eu executei três disparos e acertei as três árvores graciosamente. Me virei para ele vendo sua expressão confusa.

— Até que foi fofo você tentar me ensinar - debochei e estendi a arma para ele pegar.

— Você já atirou antes?

— Estamos em Sonora, a primeira palavra que você aprende a falar é "tiro" - suspirei cansada e passei as mãos em meus braços a fim de me esquentar. Hoje estava um dia frio e chuvoso, coisa que raramente acontecia em Sonora.

— Pega - disse Justin me estendendo sua jaqueta que quando eu a vesti ficou bastante larga e comprida - com quem você aprendeu a atirar?

— Um ex namorado - dei de ombros torcendo para ele não se aprofundar no assunto.

— Eu estou precisando de um atirador, o que acha? Garanto que pago mais do que seu salário naquela espelunca.

— Eu não sou bandida.

— Não é bandida, mas com certeza já matou alguém.

— O quê? - o olhei intrigada.

— Não matou? - o olhei por alguns segundos, mas ao invés de respondê-lo apenas sorri.

— O que eu menos quero no momento é ter algo relacionado com alguma gangue.

— Por que acha que eu te trouxe aqui? - passou a língua entre os lábios e sorriu - A partir do momento em que falou comigo, você se tornou um alvo. Por isso te trouxe aqui, para te ajudar a se defender, mas pelo visto você já sabe fazer isso muito bem.

— Então quer dizer que a qualquer momento algum filho da puta pode tentar me matar por sua causa? - ele assentiu - Vai se ferrar, Bieber. Não to a fim de morrer de graça.

— Por isso quero que se junte a mim, eu posso treinar você, posso te ensinar coisas que você nem imagina que existam - colocou a mão na minha bochecha em forma de carícia - posso fazer de você a mulher mais respeitada de Sonora.

— Se você acha que eu quero isso, é porque não me conhece - dei um passo para trás - por que acha que eu aguento aquele emprego de merda naquela lanchonete? Por que acha que eu me submeto a um emprego de acompanhante? Porque eu quero me ver livre da merda desse lugar, porque eu não aguento mais Sonora, eu odeio esse lugar com todas as minhas forças - praticamente gritei - eu odeio a minha vida, porém eu nunca, nunca mais vou me envolver no mundo do crime.

— Acha que com esses dois empregos de merda você vai conseguir sair daqui? Terá sorte se conseguir ir embora aos cinquenta anos - respirou fundo - eu to tentando te ajudar, caralho.

— E por que? Por que você tem essa fixação comigo? Desde o primeiro dia que me viu, não tirou mais os olhos de mim, está em todos os lugares que eu estou - bati no ombro dele com força - então me diz porra, me diz o que você quer comigo?

— Eu quero você - gritou ele - eu quero você - sussurrou sem olhar em meus olhos, mas logo em seguida puxou a minha cintura e grudou nossos corpos - apenas você - disse ele e me beijou, finalmente. Uma mão sua se entrelaçou em meu cabelo enquanto a outra alternava entre minha cintura e bunda. Já as minhas mãos estavam em seu pescoço o puxando para mais perto. Não foi nem de longe um beijo fofo e carinhoso, mas sim um beijo quente e selvagem, daqueles que tiram o ar de quem está olhando. Eu sentia, meu corpo sentia como se precisasse dele. E ele? Bom, ele não estava muito diferente.

Paramos o beijo pela falta de oxigênio, mas ficamos abraçados por alguns segundos até ele me puxar pela mão em direção ao carro, mas antes de entrar deu-me outro beijo, dessa vez um mais calmo.

Entramos no carro e estávamos indo para algum canto sobre o qual eu não sabia, mas desconfiava ser a casa dele. Eu o provavelmente me arrependeria? Muito provavelmente. Entretanto eu não estava pensando com muita clareza no momento.

— Justin - foi o que eu gritei pouco antes de ver um cavalo correndo e atravessando a pista de uma só vez. Justin virou o carro com tudo para desviar, mas eu estava sem cinto de segurança e acabei batendo a cabeça com muita força, não lembro de muita coisa, apenas de ter apagada logo depois dele perguntar se estava tudo bem.

Ah Deus, eu devo ser a pessoa mais azarada do mundo, não é possível.


Notas Finais




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