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História Cell 23 - My only hope


Escrita por: lolizzle

Notas do Autor


Boa leituraaa <3
Chegamos a 650 favoritos, muito obrigado meus anjos <3

Capítulo 12 - My only hope


Fanfic / Fanfiction Cell 23 - My only hope

Presidio Of Alcatraz – 10h00min

Lizzie Burrow – Point Of View

Arregalei meus olhos me levantando rapidamente do colo de Justin, Ryan nos encarava completamente confuso sua testa estava franzida e sua boca entreaberta enquanto nos olhava aparentando estar não acreditando naquilo.

- Justin, logo... você?! – perguntou com a testa franzida.

Justin estava em pé ao meu lado e assim que os olhos de Ryan caíram em meu corpo senti sua mão firme em meu braço e meu corpo ser puxado sem delicadeza alguma para de trás do seu. O olhei incrédula, mas ele ignorou apenas se agachando para pegar minhas roupas e me entregar.

- Se vista, vou me resolver com Ryan. – murmurou.

Assenti vendo ele pegar sua blusa social do chão junto do seu blazer e os colocar rapidamente e desajeitadamente enquanto Ryan saia do quarto fazendo sinal negativo com a cabeça.

Abaixei meu olhar de súbito encarando meus pés enquanto ajeitava a blusa em meu corpo, coloquei minha calça rapidamente vendo de soslaio Justin sair indo de encontro a

Ryan do lado de fora.

Assim que me vesti por completo me sentei na ponta da cama que tinha ali, passei a mão em meus cabelos fechando meus olhos com força.

O quarto voltou a ficar escuro assim que a porta foi fechada impedindo que a pequena frecha de luz adentrasse no quarto, abracei meu corpo de súbito escondendo meu rosto em meus joelhos recuperando minha respiração.

- Lie, vem!

Levantei minha cabeça rapidamente assim que a voz de Justin me atingiu e soltei o ar pesadamente pelo nariz me levantando, caminhei até ele que estava parado ao lado da porta agora aberta, Bieber pegou as algemas e as colocou em meu pulso, ele passou alguns segundos os encarando e depois negou com a cabeça os tirando dali e o pondo em cima de uma mesa que ali tinha, sorri de lado com aquilo o olhando.

Senti a mão de Justin em minha cintura e logo eu começar a ser guiada para fora da solitária, por um lado eu estava feliz por estar saindo dali, não gostaria nem de imaginar passar mais uma noite naquele lugar, mas por outro... por outro eu continuava triste, quer dizer, não tem como você ser “feliz” estando presa e ainda mais acusada de assassinato.

- Khalil, leve esses papéis para minha sala! – Justin disse entregando uma pasta para o homem que me encarava com a testa franzida e um sorriso de lado praticamente imperceptível.

Estretei meus olhos encarando os seus, senti o ar escapar dos meus pulmões e franzi a testa examinando seu rosto, ele não me era estranho, aqueles olhos, eu me lembro deles, mas não me recordo de que lugar.

- Vamos, Lizzie!

A voz rouca de Justin me acordou do transe que eu havia entrado e balancei a cabeça me obrigando a esquecer toda a maluquisse que eu comecei a imaginar ao encara-lo.

Começamos a caminhar em direção a saída daquela ala e abracei meu corpo sentindo um breve arrepio passar por todo meu corpo, comecei a caminhar mais rapido para sair logo dali, meu tornozelo ainda doía, mas não tinha necessidade para usar gesso por isso eu havia tirado no mesmo dia.

- Senhor Bieber, os caras vão sair mais tarde para a festa da delegacia, se o senhor quiser fale com Chaz para se informar do local!

Parei de andar subitamente assim que a voz daquele homem me atingiu, me virei lentamente sentindo meu coração bater com uma força absurda em meu peito, um honror e pânico me dominarem junto com um ódio que fez com que minha respiração ficasse mais lenta, porém meu sangue começasse a bombear em meu corpo com uma agilidade incrível.

- FOI VOCÊ! – gritei e o tal Khalil arregalou os olhos enquanto dava passos rápidos em sua direção – FOI VOCÊ! – Gritei novamente levantando minha mão.

Assim que eu iria lhe dar um grande bofetada senti meus braços serem agarrados por duas mãos grandes e fortes, me debati gritando para que Justin me soltasse enquanto com minhas mãos esticadas eu tentava acerta-lo.

Eu estava cega, cega de ódio, cega de dor e cega por justiça. Eu reconheceria aquela voz a quilômetros de distância.

- PARA COM ISSO, LIZZIE, PARA! – A voz de Justin gritava perto do meu ouvido enquanto o mesmo tentava me segurar, esmurrei seu peito com força tentando me soltar. - LIZZIE, NÃO, SE ACALMA! – Justin gritava tentando me segurar, mas eu me debatia contra seu corpo enquanto lágrimas se formavam no canto dos meus olhos.

- FOI ELE! FOI ELE! ASSASSINO, VOCÊ MATOU MEUS PAIS, FOI VOCÊ. EU RECONHECI A VOZ.

Por um vacilo de Justin consegui me soltar e caminhei até Khalil que estava com os olhos arregalados e o rosto sem nenhuma expressão, ele parecia em choque.

Era ele, eu jamais me confudiria, aquela voz me atormentava toda noite, corri até Khalil chocando minha mão com força em seu rosto e no segundo seguinte meu corpo foi jogado com brutalidade contra a parede, minha cabeça bateu com força me fazendo soltar um gemido alto de dor e no segundo seguinte Khalil estava na minha frente, seu braço estava esticado para cima e ele segurava um cacetete em sua mão e assim que ele o pôs em minha direção fechei os olhos pronta para sentir a dor do mesmo contra minha costela.

Mas eu não senti.

Quando abri meus olhos soltei um grito ao ver Justin empurrar Khalil que foi jogado da mesma forma que eu contra a parede e o delegado Bieber esmurrar seu rosto duas vezes seguidas o fazendo cair no chão.

- NUNCA MAIS TOQUE NELA! – gritou irritado.

Senti meus braços serem agarrados e vi Ryan e outro homem me segurando enquanto Justin respirava ofegante me encarando.

Lágrimas caíam dos meus olhos sem pudor algum, a sensação de estar de frente aos assassinos dos seus pais e não poder fazer nada era agoniante, mas em ver a boca de Khalil sangrando um certo alívio me tomou, mas eu só estaria completamente bem quando o visse atrás das grades, no lugar em que eu estava.

- Levem-a para a ala psicóloga, agora! – Justin ordenou serio.

E logo eu estava sendo brutalmente puxada para fora dali, virei meu rosto vendo Justin me encarar totalmente sem expressão.

Abaixei meu olhar rapidamente enquanto me puxavam sem nenhuma delicadeza pelos corredores do presídio, chegamos em uma sala e logo fui empurrada em uma cadeira que tinha ali, tapei meu rosto deixando que meus soluços saíssem, eu chorava por tudo.

Chorava por estar naquele lugar, chorava pela falta dos meus pais, chorava por não estar conseguindo aguentar tudo aquilo.

Escutei o barulho de uma porta sendo aberta em seguida fechada e virei meu rosto encarando uma mulher com aparência de seus quarenta anos adentrar a sala, seu jaleco destaca em letras pequenas de cor azul a frase “Blaine Azalea – Psicóloga”.

Ela fez um sinal para que Ryan e o outro homem saísse e com o olhar desconfiado em minha direção sairam. Ela ocupou um lugar na poltrona mais á frente.

- Você não precisa me olhar desse jeito, Lizzie! – falou calma – Eu vou lhe ajudar, não te fazer mal.

- Não fale como seu eu fosse louca. – falei seria.

- Não estou falando como se você fosse louca, apenas quero dizer que... você olha para todos como se eles fossem te fazer algum mal, da para perceber pela maneira que você se encolhe ou abaixa o olhar e essas coisas! Você errou e...

- Eu não assassinei meu pais, Blaine! Não me importa se você acreditara ou não, mas o verdadeiro assassino esta usando um fardamento igual ao dos homens que estavam aqui.
Ela abaixou seu olhar encarando o chão como se processe minhas palavras, previ que ela me olhasse com deboche e desse risada, porém sua atitude foi completamente diferente.

Ela se levantou e caminhou até a bolsa apoiada em uma das estantes, abriu a mesma e tirou de lá um papel, ela caminhou lentamente até mim se sentando ao meu lado.

A olhei de soslaio e a mesma esticou a foto em minha direção.

Peguei a foto de sua mão sentindo meus dedos trémulos e meus olhos se encherem de lágrimas ao ver ali minha mãe com um sorriso enorme estampado no rosto enquanto eu a agarrava pelo pescoço beijando sua bochecha.

-  C-como você... conseguiu? Como você conseguiu essa foto? – perguntei chorosa.

- Antonella Burrow – sorriu de lado encarando a parede como se relembrasse de algo com um sorriso de lado no rosto – bateu em meu carro há quatro anos atrás, um mulher muito educada e simpatica, assim como seu marido – riu brevemente – não era a toa que ele era eleito deputado todas as vezes que se canditava, era querido por todo o povo americano, assim como sua mãe! Quando ela bateu em meu carro, por incrível que pareça nós nos tornamos amigas com o tempo, e um mês antes dela falecer, ela me disse que... – suspirou fechando os olhos com força.

- O que ela te disse? – perguntei ansiosa a encarando.

- Lizzie, eu não posso dizer! Eu posso estar correndo risco de vida, assim como você está, - segurou em minhas mãos com os olhos marejados – eu acredito em você! Mas querida, fique ligada em tudo, em todos que se aproximam, as pessoas que estão fazendo isso com...

- As pessoas? – perguntei confusa.

- É muita gente envolvida, é gente com muito poder, você foi o alvo perfeito! E agora eles precisam te descartar para que consigam...

- Quem são esses? Por favor doutora! Eu preciso saber.

Blaine encarou o chão em seguida se levantou caminhando até a janela que havia ali apoiando suas mãos nas grades da mesma.

- Amanhã eu vou dizer que você precisa de mais um consulta, e trarei tudo, todos os papeis, a carta que sua mãe escreveu e me entregou caso algo acontecesse, eu estou decidida Lizzie... eu vou te ajudar! Você vai sair daqui.

Sorri com meus olhos marejados e tapei minha boca tentando evitar que um grito de felicidade saísse, me levantei e caminhei rapidamente até a mulher a minha frente e a mesma sorriu de orelha a orelha me abraçando fortemente.

Suspirei aliviada, mas logo a porta se abriu e me afastei de Blaine me virando e encarando Justin que fez apenas um sinal com a cabeça para que eu o seguisse, assim eu fiz lançando um ultimo sorriso para a mulher atrás de mim.

Ryan e o outro homem já estavam fora da sala seguraram novamente em meus braços começando a me guiar na mesma direção que Justin ia logo mais a frente.

Adentramos em um corredor e logo entramos em uma sala que reconheci ser o escritório de Justin, caminhei lentamente até a cadeira e me sentei ali cruzando meus braços fitando o chão.

- Saiam! – ordenou Justin tremendamente grosso.

Assim Ryan e o outro cara saíram sem exitar.

- O que foi aquilo? – perguntou assim que a porta se fechou me encarando com o maxilar travado – Você pode me explicar o que te deu?

O encarei suspirando.

- O que deu foi que eu reconheci, Justin, eu reconheci a voz do assassino dos meus pais, eu não me importo se você acredita ou não em mim, por que eu sei que estou certa, aquele homem matou meus pais!

- Lie, você não pode sair tomando atitudes assim, você quer o quê? Que enviem uma ordem para que eu te mande para a ala psiquiatrica e que você comece a ser tratada como uma louca? Por que Khalil pode pedir essa ordem na justiça.

Abaixei meu olhar encarando minhas unhas sem nenhum esmalte e senti a mão de Justin tocar na minha, levantei os olhos o fitando.

- Eu sei que você não é louca, mas as pessoas lá foram estão cogitando essa possibilidade! – falou encarando nossas mãos – Não faça mais isso.

Presidio Of Alcatraz – 13h50min.

- Não – falei rindo.

- Sim – Justin me puxou pelo cós da calça em sua direção e ri tapando minha boca – Ah não, anda, para com isso!

Neguei com a cabeça e Justin mordeu meus dedos levemente e tirei a mão da minha boca deixando que nossos lábios se encaixassem.

Eu me sentia bem, não só pela presença de Justin ali, mas por saber que meus dias ali dentro estariam contados se Blaine estivesse certa. E eu sei que ela estava!

Justin apalpou minha bunda a segurando com firmeza e me tirou do chão me colocando sentada em sua mesa, agarrei sua nuca entrelaçando nossas línguas enquanto uma das mãos de Justin apertavam minha cintura e a outra segurava no espaço entre meu maxilar e pescoço itensificando aquele beijo.

Escutamos algumas batidas na porta e o delegado bufou se afastando de mim, seus lábios estavam vermelhos provavelmente iguais aos meus e sorri de canto para ele me sentando na cadeira de frente a sua mesa.

Justin abriu a porta e uma mulher adentrou a mesma rapidamente pálida.

- Blake, melhor você voltar outra hora por que...

- Não senhor Bieber, é serio! – falou o cortando – a psicóloga Blaine...

- O que tem ela?- perguntei me levantando.

A mulher me encarou, porém me ignorou completamente voltando a olhar para Justin.

- Vamos ter que arrumar uma nova psicóloga, senhor.

- Por quê? – Justin perguntou rindo fraco em seguida – Não vejo necessidade!

- Senhor Bieber...

- Blake, volte outra hora, não irei mudar a psicóloga, Blaine é uma otima profissional, e...

- Ela está morta!


Notas Finais


Perdemos :( Eu fiquei tão triste, pode ser besteira, mas eu me apaguei mta a seleção e ao futebol nesse ultimo mês aokdad... Mas aqui estamos! Espero que tenham gostado desse capitulo, e lá se vai a unica esperança da Lie :(
SIGAM O TUMBLR DE CELL 23 - http://fanficell23.tumblr.com/
Olhem como ele ta lindooo, Vic muito obrigado por ter deixado ele todo assim, se não fosse você ele taria um bagaço sokdaok! Você é demais.
ATENÇÃO A TODOS AQUI SKDOAKD
ASSISTAM O TRAILER DE CELL 23 - https://www.youtube.com/watch?v=PLb0ezvkDAo
FALEM COMIGO AQUI - http://ask.fm/jornalss
Espero que gostem :) Não se esqueçam de deixar suas opiniões, é muito importante para mim... mil bjs minhas queridas presidiarias! Amo vcs <3


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