1. Spirit Fanfics >
  2. Cellbit - Meu Amado Psicopata >
  3. Tell Me Your Problems!!

História Cellbit - Meu Amado Psicopata - Tell Me Your Problems!!


Escrita por: Ruivitagomes

Capítulo 5 - Tell Me Your Problems!!


Fanfic / Fanfiction Cellbit - Meu Amado Psicopata - Tell Me Your Problems!!

ESPÍRITO SANTO - MANSÃO LANGE - QUARTO DA KATHERINE - 2017 - 02:23

KATHERINE POV.

 Eu tô morrendo de fome, e o pior... acabaram todos os meus caramelos, agora vou ter que comer açúcar puro.

 Desço as escadas e ando calmamente até a cozinha, vejo que a luz está acesa, ande devagarinho até a porta e vejo uma cena que não queria ter visto.

 Rafael e Maethe estão transando em cima da mesa.

 Aperto meus olhos contendo a raiva que estou sentindo agora, dou pequenos passos para trás e me viro indo em direção a porta da frente, viro a maçaneta, abro a porta e a bato fazendo um barulho imenso sair da mesma, vou até meu carro e dirijo por algumas horas.

 Uma hora depois, parei em um posto de gasolina 24h, vejo 3 carros abastecendo e mais algumas pessoas na loja de conveniência.

 - Com licença, eu quero tudo que tiver açúcar por aqui! - Digo a atendente.

 - Claro, só um momentinho. - Ela dá a volta, pega todos os doces das prateleiras e os ensaca em 9 sacolas. - Vai comer isso tudo sozinha?

 - Sim, algum problema?

 - Não, mas por quê?

 - Porque eu quero.

 Vou até a porta da loja e a tranco, contando são 6 pessoas lá dentro, pulo em cima do balcão e quebro a câmera de segurança, volto ao chão e seguro o pescoço da atendente, eu a puxo por cima do balcão e soco seu rosto várias e várias vezes, seu nariz e boca começam a sangrar, seguro seu pescoço com as duas mãos e começo a bater a cara da atendente na caixa registradora, vejo que a mulher já está morta, parto para cima do cara que estava com a namorada, puxo seu cabelo e bato meu joelho em seu rosto, logo após, eu o jogo no chão e começo a pisar em seu rosto, quando o crânio do homem estava como uma melancia pisada, eu puxo a namorada pela perna e a quebro com meu cotovelo, cravo minhas unhas em seu pescoço e rasgo o mesmo, fazendo com que muito sangue esguiche em mim, rapidamente eu seguro sua cabeça e a viro jogando ela no chão.

Ainda faltava três mulheres, uma, pegou uma faca para se defender, chuto a mão dominante, fazendo a faca voar longe, eu chuto sua barriga e a mesma cai no chão, seguro um extintor de incêndio e amasso seu crânio com o mesmo, as outras duas ficaram abraçadas juntas, soquei o rosto das duas, e rapidamente pego as duas cabeças e as bato no chão, fazendo muito sangue espirrar em mim.

 Saio da loja coberta de sangue, um rapaz que estava abastecendo me vê e entra dentro do carro, eu agarro a porta e a abro, seguro o rapaz pelos cabelos e deixo seu pescoço entre o carro e a porta, pego a porta e fecho o pescoço do mesmo, fazendo mais sangue jorrar em mim, meu olhar se volta para o frentista, ultima vítima, corro atrás dele e ele tropeça, eu o puxo pela gola do uniforme e pego uma mangueira de gasolina, enfio a mangueira na boca do frentista e aperto o botão, logo ele se entope de gasolina, engasga e morre.

ESPÍRITO SANTO - MANSÃO LANGE - SALA DE ESTAR - 2017 - 10:54.

POV RAFAEL.

 - Gente alguém viu o Mike? - Pac pergunta aparecendo na sala e sentando no sofá ao lado do meu.

 - Vê se não tá no banheiro da Katherine. - Digo.

 - Alá, tá com ciúme mesmo Rafael! - Felps me zoa.

 - Cala a boca Felps. - Digo irritado.

 - Cara achei que você tinha transado com a Maethe! - Guaxinim fala.

 - E eu transei cara, ontem de madrugada, na mesa da cozinha.

 - Cara que nojo, com tanto lugar aqui na mansão, vocês foram transar logo na cozinha? - Pac diz enojado.

 - Qual é, que perigo tem?

 Ouvimos um carro chegar, me estico um pouco e era o carro da Katherine? Ué mas ela não tava lá em cima?

 Ela abre a porta, ela estava sem blusa novamente, de short preto e coberta de sangue.

 - Katherine? Onde você tava? - Guaxinim pergunta.

 - Liga a TV e descobre! - Ela fala séria.

 - Já ficou sabendo da novidade do Cellbit e da Maethe? - Felps fala e eu o lanço um olhar matador.

 - Já. - Nós a olhamos com dúvida. - Eu vi! - Ela rosna.

 Ela volta seu olhar a escada e sobe rapidamente.

 - Cara passa pro noticiário. - Digo pressentindo uma coisa.

 - Tá. - Felps responde passando para o canal 26.

 - Atenção, noticia urgente, um posto de gasolina foi atacado ás 3 horas da manhã, 7 pessoas foram brutalmente espancadas até a morte, não poderemos adentrar o local, devido a inapropriedade e da restrição de idade. Porém o local ficou completamente cheio de sangue, e nossos investigadores já revelaram que todos os doces da loja desapareceram antes da brutalidade acontecer, voltamos logo com mais informações.

- Você queria saber que perigo tem? Esse é o perigo Rafael, esse é o perigo. - Felps me diz sério.

 - Cara, um ataque de ciúmes da Katherine aqui dentro, ninguém sobreviveria. - Guaxinim fala.

 - Vocês estão exagerando.

 - Você fala isso agora, mas daqui a pouco ela mata a Maethe e a culpa é sua. - Pac fala.

  Do nada Katherine aparece na sala novamente coberta de sangue.

 - Alguém viu o Mike por ai? - Ela pergunta.

 - O que você quer com ele? - Eu pergunto sério.

 Ela sorri um pouco e depois fica séria de novo.

 - Não é da sua conta! - Ela responde friamente pra mim.

 - Ele deve estar no quarto dele! - Guaxinim diz.

 - Já fui lá, ele não estava. - Ela diz sorrindo e olhando pra mim.

 Meus olhos cerraram na mesma hora.

 - Então ele deve estar na cozinha. - Pac diz.

 - Certo, ver se ele está lá.

 - Katherine, me conta o que você quer com o Mike. - Guaxinim pede a Katherine.

 Ela o abraça e cochicha algo em seu ouvido, Guaxinim ri na mesma hora, que saco viu!

 Ela sai de boa até a cozinha, quando ela some da minha vista.

 - Guaxinim, o que eles vão fazer? - Pergunto sem deixar meu desespero exautar.

 - Eles vão transar! - Ele fala totalmente normal.

 - Como é que é?

ESPÍRITO SANTO - MANSÃO LANGE - COZINHA - 2017 - 11:29.

KATHERINE POV.

 Dou passos médios até a cozinha, encontro Mike sentado lendo uma revista em quadrinhos, me aproximo da mesa e ele leva um pequeno sustinho.

 - Nossa, eu sou tão feia assim? - Digo simpática.

 - Não, é que você tá cheia de sangue.

 - Ah, isso? Foi um trabalhinho que o Gregory me mandou fazer.

 - Ah sim.

 - Tá lendo o que?-Digo me sentando em seu colo e pegando a revista.

 - É, os vingadores, roubei de um garoto na rua. - Ele diz um pouco sem jeito.

 - Tá nervoso por que? - Passo meu braço direito pelo seu pescoço.

 - Um pouquinho né, você tá cheia de sangue, e tá no meu colo. - Diz, enquanto eu sinto o volume de sua calça subir.

 - Ah perdão, eu preciso de um banho.

 - E por que não vai?

 - Eu vou.

 - Então o que está fazendo aqui?

 - Eu vim te chamar pra ir junto. - Sussurro em seu ouvido.

 - Como é. - Ele sorri um pouco.

 - O que você ouviu! - Me aproximo de seus lábios e os selo.

 Seus lábios eram macios e carnudos, maravilhosos, suas mãos apertam minhas coxas e ele me segura, ele me leva no colo até as escadas, passando rapidamente por lá mando um beijo para Rafael, que me olha incrédulo, chegando em meu quarto, eu tranco a porta e rasgo a camisa de Mike, ele desabotoa apressadamente sua calça e a retira, tiro meu short preto e o puxo para o banheiro, chegando lá eu abro o chuveiro e sinto as mãos de Mike retirando meu top, nos livramos das nossas ultimas peças e Mike me segurou no colo e me penetra lentamente, arranho suas costas enquanto ele aperta minhas coxas me deixando completamente excitada, sei que estou fazendo isso para atiçar o Rafael mas eu assumo que o Mike é ótimo.

 Após nosso "banho" Mike me segura no colo e me leva pra minha cama, nossos corpos se envolvem em uma sincronia incrível.

16:38

RAFAEL POV.

 - Eu não acredito que ela fez isso. - Digo indignado.

 - Qual é Rafa, vocês não tem nada! - Pac diz.

 - E aliás achou o que, que ela ia ficar remoída pelos cantos chorando porque viu você transar com outra mulher? - Felps fala sensato.

 - Sem falar no estrago que ela fez no posto de gasolina, só pra ela não matar a Maethe. - Guaxinim termina.

 - Qual é, quem disse que eu tô com ciúme? Eu não sinto nada por ela.

 - Tá Rafa, eu já cansei, come quem você quiser, a gente não vai mais falar nada. - Felps fala irritado. 

 - Cara o que deu em você?

 - Nada, eu tô me mandando, fala pra Gabs que eu fui fazer o serviço que o pai dela me pediu.

 - Alguém viu a Katherine? - Gregory pergunta aparecendo no mezanino.

 - Tá no quarto dela!

 - Então vá chama-la, quero vocês dois na minha sala daqui a 10 minutos.

 - Eu não vou chamar ela, pede pro Guaxinim.

 - Rafael eu tô mandando você ir AGORA. - Ele grita.

 - Tá. - Rosno.

 Subo as escadas e caminho em direção a porta do quarto da Katherine, chegando lá ouço alguns barulhos estranhos, bato três vezes na porta o barulho cessa.

 - Quem é? - Katherine pergunta do outro lado da porta.

 - Rafael!

 A porta abre pouco e Katherine se revela nua, sorrindo e com a boca cheia de sangue, assim que me vê seu sorriso se fecha.

 - Quié? - Ela pergunta seca.

 - Gregory quer falar com nós dois, 10 minutos.

 Ela revira os olhos e volta para o quarto.

 - Mikhael, tenho o que fazer agora.

 Ela abre a porta e Mike sai completamente nu de lá de dentro.

 - Mais tarde a gente termina. - Ela continua.

Mike a abraça e lhe da um beijo demorado.

 - Cacham! - Tusso.

 Eles lembram que eu estou aqui e separam o beijo.

 - Até mais tarde Kath. - Mike diz lhe dando um ultimo selinho demorado e sai do quarto.

 Ela sorri para Mike, e quando o mesmo entra no quarto ela me fita séria e revira os olhos.

 - Se quiser entrar fique a vontade vou demorar só dois minutos. - Ela diz entrando em seu closet.

 Entro no quarto e reparo na completa bagunça que o mesmo estava.  Cama bagunçada, roupas do Mike rasgadas no chão e... um corpo no banheiro?

- Katherine, por quê tem um corpo de uma mulher no seu banheiro?

- Que foi, achou que só você tinha o privilégio de torturar e estuprar alguém? - Ela diz isso do closet.

 Me viro e a vejo colocar suas roupas intimas, ela é muito sexy, e louca desse jeito... melhor ainda.

- Tô pronta! Vamos?

 Ela veste uma calça moletom e uma camiseta de alça, continuando descalça.

 Andamos o imenso corredor até a sala de Gregory, Katherine abre a porta e entra.

 - Estamos aqui Gregory.

 - Estou vendo. - Ele diz se virando na enorme cadeira giratória dele. - Por que o sangue em sua boca Katherine?

 - Estava me distraindo um pouco senhor, não se preocupe. - Ela responde.

 - Fiquei sabendo do seu ataque ao posto de gasolina. - Ele fala tragando seu charuto.

 - Se fiz algo de ruim senhor, o que posso fazer para me redimir? - Ela abaixa a cabeça e eu engulo em seco.

 - Não se preocupe menina, não irei puni-la, quero que façam um serviço pra mim.

 - Sim. - Ela diz levantando a cabeça.

 - Como todos nós sabemos, nosso comboio de armas foi apreendido pela polícia, a função de vocês é trazer todas as armas de volta, como, vocês decidem, mas nada que traga a polícia até a mansão, fui bem claro?

 - Sim senhor. - Katherine diz. - Já tenho um plano.

 - Falta você Rafael.

 - Sim senhor. - Resmungo.

 - Ótimo, eu ia pedir apenas para você Katherine, mas como as armas são muitas resolvi que Rafael irá te ajudar. - Ele diz se levantando.

 - Eu lhe prometo que as armas estarão na mansão até ás 10:00 horas de amanhã.

 - Bom saber. - Ele se vira para o mezanino. - Podem ir.

 Por algum motivo Gregory estava diferente, mais ...compreensivo? Não, não pode ser, ele nunca foi assim, o que será que o fez mudar tanto?

 - Me espera no meu carro quando der 17:30. - Ela diz.

 - Você acha que só porque o Gregory disse que eu vou te ajudar, quer dizer que você vai mandar em mim? Acho que não. - Digo com raiva empurrando ela contra a parede e apertando seu pescoço.

 - Não estou mandando em você Lange, tenho a leve impressão de que Felps, Alan e Guaxinim pegaram o seu carro, amorzinho. - Ela diz sem um pingo de medo. - Se você duvida, ponha a mão no bolso e procure a chave.

 Passo minhas mãos pelo bolso e não sinto nada. Droga, ela tem razão.

 - Por que não tá reagindo? - Eu tento disfarçar a cara de tacho que fiquei agora.

 - Ah você quer que eu reaja? Achei que quisesse que eu ficasse quieta, bom... tá bom.

 Ela levanta o braço e o bate em meu braço que a sufocava, a libertando, rapidamente ela me da um chute na barriga, lentamente minha respiração começa a falhar, sou atingido por um soco no rosto quando ela se recompõe.

 - Eu disse, me espera no meu carro quando der 17:30! - Ela sussurra no meu ouvido. - E acho melhor você sair daqui rápido antes que Gregory veja que o filho dele foi derrubado por uma garota.

Ela sai andando tranquilamente pelo corredor e entra em seu quarto.

KATHERINE POV.

 - Eu não acredito que eu fiz isso.

 - O que você fez Kath? - Noah me pergunta deitado na minha cama com as pernas pra cima.

 - Eu enfrentei o Rafael, e ainda bati nele.

 - Menina não me diz que você bateu naquele bofe maravilhoso?

 - Qual é ele mereceu.

 - Mas me diz o que ele fez.

 - Deixa eu te contar do inicio.

 - Conta menina, porque agora eu me interessei. Ele se senta cruzando as pernas.

 - O Gregory mandou eu e o Rafael ir buscar as armas que eu apreendi, lembra?

 - Sim lembro.

 - Só que, ele ia pedir só pra mim, mas como são muitas armas, ele mandou o Rafael ir pra me ajudar.

 - E qual o problema?

 - Eu também não sei, ele cismou que eu queria mandar nele, me prensou na parede e apertou meu pescoço.

 - Bom, nessa parte você tem razão, mas bem que eu queria que ele me prensasse na parede, ui.

 - Meu Deus, Noah toma jeito, você tá morto esqueceu?

 - E você faz questão de me lembrar disso né querida?

 - Desaparece logo pra eu me arrumar.

 - Humpf, querida eu sou Gay, não há nenhuma parte no seu corpo que me interesse, eu vou ficar aqui.

 - Como quiser então.

ESPÍRITO SANTO - CARRO DA KATHERINE - EM FRENTE A DELEGACIA - 2017 - 03:17.

 Estamos Rafael e eu no meu carro, em frente a delegacia, esperando dar 03:30 e todo mundo sair da delegacia. Rafael já tá quase dormindo no banco do passageiro ao meu lado, já eu, estou acordada e jogando GTA no meu celular.

 - Rafael acorda! - Sacudo Rafael um pouco e o mesmo acorda.

 - Ahn? Que horas são? - Ele coça os olhos.

 - São 03:17.

 - Pode me explicar o plano de novo?

 - Por que você ainda não decorou? É muito simples, a essa hora, as unicas pessoas que ficam na delegacia são os guardas das celas, como não houve nenhuma prisão essa semana, então sem guardas, e a sala de evidencias é vazia, sem falar que as câmeras serão desligadas pelo lado de fora por mim, então o plano é entrar, pegar as armas e sair.

 - Tá, você pensou nisso tudo agora?

 - Não, o Mike me ajudou com a parte de desligar as câmeras.

 - O Mike, sei.

 - Que foi?

 - Que história é essa de Kath? - Ele pergunta.

 - Ah, esse foi o apelido que ele me deu enquanto a gente tava... você sabe.

 - Sei.

 - Você tá estranho sabia?

 - Estranho como?

 - Sei lá, quando eu falo do Mike você fica diferente... mais irritado.

 - Eu realmente não sei do que você tá falando.

 - Tá bom então.

 Ficamos em silêncio esperando dar a hora.

 - Nossa ficou um maior climão aqui hein? - Noah fala sentado no banco de trás do carro.

 - Ah cala essa boca. - Eu digo para noah e Rafael me olha.

 - Eu não falei nada. - Rafael diz olhando para mim sem entender nada.

 - Não tô falando com você. - Digo para Rafael.

 - Então com quem, só tem nós dois aqui. - Rafael diz.

 - Heloo, esqueceu que ele não pode me ver? - Noah fala.

 - Eu sei que ele não pode te ver sua bixa loira idiota. - Eu digo para Noah.

 - Como é que é? Você tá tirando com a minha cara? - Rafael fala.

 - Rafael, eu não tô falando com você, eu tô falando com o Noah.

 - Quem é Noah, Katherine?

 - O Noah é meu melhor amigo na época da MSA, ele morreu na ultima tarefa.

 - Como é que é?

 - Esqueceu que eu sou esquizofrênica? 

 - Ah, é verdade, ele tá aqui?

 - Não mais... ele foi embora.

 Meu celular toca.

 - 03:30, Hora de agir.

 Saímos do carro e vamos para a frente da delegacia.

 - Tá, você fica aqui e me espera, eu vou para a salinha de controle que fica ha alguns metros daqui, eu desligo a energia e a gente entra, caso eu não volte em cinco minutos você entra e segue uma listra azul escura, ela vai te levar até a sala de evidências, as armas vão estar na sala 4J, entendeu?

 - Entendi.

 Eu corro até a pequena construção do lado de trás da Delegacia e arrombo a porta, acesso os computadores e desligo a energia, saio da pequena sala e me deparo com um vigia noturno.

 - Eu já esperava por você Lucas. 

 Soco seu rosto, chuto sua perna e quando ele cai, quebro seu pescoço, arrasto o corpo até a mata que tem ali perto e volto correndo para a entrada da delegacia.

 - Eu já ia entrar. - Rafael me diz.

 - Vamos logo, não temos muito tempo.

 Entramos na recepção e seguimos a faixa azul escura, caminhamos vários corredores até encontrarmos a sala de evidências, entramos na sala e procuramos a sala 4J, encontramos a mesma e adentramos, demos de cara com as caixas com as armas, pegamos o carrinho de carga e colocamos as caixas no mesmo, saindo da sala de evidências passamos pela minha antiga sala.

 - Vai, eu tenho que pegar algumas coisas, eu alcanço você.

 - Como é que é? Nem pensar, não vou deixar você sozinha aqui, e se chega alguém?

 Eu sorrio um pouco com a reação de Rafael.

 - O máximo que eles farão é perguntar por que eu sumi, já você...

 - Mesmo assim, eu vou esperar você aqui.

 - Ai, tá bom. - Reviro os olhos.

 Entro na sala, pego minha mochila e pego algumas coisas, depois que encho duas mochilas, eu saio.

 - Vamos logo.

 Corremos até a porta de saída e levamos o carrinho até minha BMW preta, abrimos o porta malas e colocamos as caixas no mesmo.

 - Vamos logo, daqui a pouco a policia vai chegar pra ver o que aconteceu.

 Adentramos o carro e eu piso fundo.

 Na estrada de volta para a mansão Rafael me fita de um jeito estranho.

 - O que tem nas mochilas? - Ele pergunta.

 - Coisas minhas.

 - Posso ver? - Ele diz pegando a mochila azul escura.

 - Não, deixa isso ai.

 - Vai, me fala o que você pegou.

 - Tá. - Reviro os olhos. - Peguei minha M9 e algumas munições.

 - Pra que?

 - É minha pistola favorita, nunca me separo dela, infelizmente, quando Alan veio me buscar eu a esqueci na delegacia.

 - Ah, foi com ela que você atirou em mim?

 - Sim.

 - E o que mais?

 - Uma foto minha com toda a MSA, gosto de me lembrar dos meus antigos amigos, embora estejam todos mortos.

 - Certo.

 - Também tem a minha blusa xadrez preta, cinza e branca favorita.

 - Tá... e... o que é isso? - Ele tira um coelho de pelúcia da mochila.

 - Deixa isso aí. - Digo tentando pegar o coelho.

 - Por quê você tem um coelho de pelúcia?

 - Eu tenho ele desde que eu entrei para a MSA, foi presente do Sr. Ryuzaki, ele me deu quando eu tive meu primeiro pesadelo devido ao transtorno de ansiedade, ele é muito especial pra mim, pode colocar ele de volta na mochila por favor?

 Sem querer uma lágrima escorre de meus olhos, eu a seco rapidamente porém infelizmente Rafael viu.

 - Certo, e... o que tem nesta mochila? - Ele abre a outra mochila preta.

 - Não por favor não abre essa.

 Rapidamente várias barras de caramelo caem no chão do carro.

 - Você não sabe o trabalho que deu pra eu colocar isso tudo ai.

 - Deixa que eu guardo tudo.

 Eu dou um sorriso de leve pra ele e o mesmo corresponde, me perco um pouco em seu sorriso mas volto a mim rapidamente.

 - Então... como vão as coisas com a Maethe? - Tento mudar de assunto.

 - A Maethe? Sei lá, não falo com ela desde que... - Ele para de falar e volta a pegar as barras.

 - É eu sei, não precisa ficar sem graça.

 - Eu só achei que você não gostasse dela.

 - Por quê você acha isso? - Rio um pouco.

 - Bom.. porque você gritou com ela quando você pediu o pacote pra ela na sala.

 - Ah, aquilo? Eu tava com raiva e pedi o pacote pra ele, como ela não me deu então eu gritei.

 - E o posto de gasolina?

 - Bom vamos... mudar de assunto.

 - Ok então, e você e o Mike?

 - O que tem eu e o Mike?

 - Vocês tão ficando ou algo do tipo?

 - Por que você quer saber? - Rio novamente.

 - Ué, hoje de manhã você foi pro seu quarto no colo dele...

 - Ah, aquilo. - Eu rio sem graça. - Depois do meu ataque ao posto eu precisava desestressar um pouco.

 - E a boca cheia de sangue junto com a garota do seu quarto?

 - Aquilo foi um complemento pra nossa diversão, enquanto Mike a estuprava, eu cortava ela, e depois a gente trocava.

 - Trocava? Como assim?

 - Ele cortava ela e eu... você sabe.

 - Como é que é?

 - Ai, você só tá falando isso hoje.

 - Bom, isso não é uma coisa que eu esperava de você.

 - Eu nunca disse que eu era hétero apenas.

 - Então você é bi?

 - Bingo!

 - Legal, então enquanto o Mike cortava a garota você...

 - Eu fazia oral nela, isso mesmo.

 - Estranho mas legal.

 Começamos a rir.

ESPÍRITO SANTO - MANSÃO LANGE - SALA DE ESTAR - 2017 - 6:12.

 Depois de pegar as armas assaltamos uma loja de bebidas, voltamos para a mansão e deixamos as armas na sala de Gregory.

 - Muito bem, estou satisfeito com o trabalho de vocês, me orgulho muito de você Katherine.

  Rafael franze o cenho nessas palavras.

 - Certo, podem ir.

 Assim que saimos da sala de Gregory Rafael me olha com um olhar abatido.

 - Rafael, me desculpa, vamos pra cozinha beber alguma coisa.

 Descemos pra cozinha e pegamos as garrafas que roubamos, tiro as tampas das duas garrafas de Vodca, dou uma para ele e tomo a outra pra mim.

 - Ele não falou nada Katherine, nem olhou pra mim. - Ele da um gole virando a garrafa. - Desde pequeno aquele idiota me chama de imprestável, inútil, e eu só fico de cabeça baixa. 

 Eu viro minha garrafa junto com ele seguido de duas caretas.

 - Desde que você chegou aqui ele acha que num passe de mágica eu vou me transformar em você.

 - Como é? Se transformar em mim?

 - É você...

 - Rafa? Katherine, o que vocês estão fazendo aqui a essa hora? - Maethe aparece na cozinha atrapalhando nossa conversa.

 - Ah Maethe, para de ser entrometida. - Ele fala sério, rapidamente ele pega as garrafas na sacola e me puxa pela mão. - Vem Katherine, vamo conversar no seu quarto.

 Subimos as escadas e entramos no meu quarto, Rafael tranca a porta e se deita na cama ao meu lado.

 - Onde a gente parou?

 - Você disse que acha que seu pai quer que você se transforme em mim.

 - Ah claro, mas não é? Você é corajosa, não tem medo de nada, luta muito bem e ainda é mais inteligente que qualquer um aqui.

 - Caraca.

 - Você não vê como ele olha pra você? É como se você fosse a filha perfeita que ele sempre quis ter.

 - Rafa, você tá com ciúmes de mim?

 - Como é? Nunca eu só...

 - Eu sei o que você tá passando Rafa, você deu duro pro seu pai reconhecer o trabalho duro que você faz pra ter o reconhecimento dele, e de repente vem uma qualquer e toma o seu lugar. - Eu bebo vários goles da minha garrafa.

 - É... isso mesmo e ...Não, não é isso, você não é qualquer uma. - Ele se vira pra mim. - Você é maravilhosa, bonita... incrível, você nunca vai ser qualquer uma, Kath eu tenho inveja de você porque eu nunca vou chegar ao seus pés.

 - Você já tá bêbado... não é?

 - Não, eu não sou fraco pra bebida, provavelmente você também não.

 - Rafa, você não tá falando sério não é?

 - Por que eu não estaria?

 - Você nunca falou desse jeito comigo.

 - Porque eu sou um idiota Kath, eu não penso em nada, só deixo meus desejos me controlarem.

 - Rafael, eu quero que você saiba que eu não escolhi isso, só aconteceu, eu nunca pedi pra ser detetive, mas se eu não passasse, eu ia voltar pro orfanato, e nunca ia ser essa pessoa que eu sou hoje, mas.. isso não quer dizer que eu agradeço por ter ficado a minha adolescencia inteira lá, eles me torturaram, me fizeram mexer em cadáveres, me deixaram em uma sala onde eu quase enlouqueci, e onde eu vi vários amigos morrerem, foi um inferno.

 Rafa levanta a garrafa.

 - Um brinde aos nossos problemas.

 - Um brinde aos nossos problemas. - Bato minha garrafa na dele.

 Viramos a garrafa e bebemos muito em um gole, tossimos um pouco e fazemos careta, nos viramos um de frente pro outro e ficamos ali, deitados na cama um fitando o outro, eu sorria para ele enquanto ele olhava para meus olhos verdes sorrindo.

 - Você é muito bonita, sabia?

 - Não sou não, eu sou muito estranha. - Rio sem graça.

 - Eu disse que você é bonita, que você é estranha, eu já sei. - Ele acompanha minha risada.

 Eu não parava de olhar para seus lábios vermelhos graças a vodca, do mesmo jeito que o mesmo fitava meus lábios entre abertos.

 - Bom eu acho que eu vou tentar dormir um pouco. - Ele interrompe meu transe.

 - Ahn, claro, eu vou... tomar um banho.

 - Quanto tempo faz que você não dorme?

 - Sei lá, faz tanto tempo que nem eu sei mais.

 - Por que?

 - Meus pesadelos são piores do que qualquer coisa que possa existir na vida real, por isso não durmo.

 - Certo, bom, meus pesadelos são melhores que os da vida real então eu posso aguentar.

 - Tá bom dorme nem que seja 1 hora. eu vou fechar as cortinas.

 - Tá. - Ele sorri.

 Eu tiro minha roupa e vou em direção ao banheiro, tranco a porta e ligo o chuveiro.

 

 

 


Notas Finais


ATÉ

O

PRÓXIMO

CAP.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...