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História Cellbit - Meu Amado Psicopata - Saiam Agora!!!


Escrita por: Ruivitagomes

Notas do Autor


"Fé no pai que o capítulo sai"

Foi mals gente por esse tempo sem escrever, tava meio depressiva por ter terminado com a minha ex, mas agora eu estou bem, tinha alguma hora que dar uma explicação pra vocês, então aqui está.

Espero que aproveitem o capitulo, ele está cheio de mudanças e de coisas novas, vão se surpreender.

Beijinhos boa leitura.

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Capítulo 31 - Saiam Agora!!!


Fanfic / Fanfiction Cellbit - Meu Amado Psicopata - Saiam Agora!!!

 - Vai logo Katherine, me fala, por quê o Mike ainda tá vivo? - Rafa fala mais nervoso.

 - Ele fugiu antes de tudo acontecer. - Digo.

 - Ele fugiu ou você mandou ele fugir? - Ele pergunta.

 - Do que você tá falando Lange? - Pergunto.

 - Eu sei que você avisou o Mike quando vocês desceram pra conversar lá na mansão, por quê?

 - Você tá louco? De onde tirou uma idiotice dessas?

 - Tá na sua cara, e você tava falando com ele, eu ouvi.

 - Tá, eu tava falando com ele, e o que você tem a ver com isso? - Pergunto brava.

 - Achei que você queria livrar Espírito Santo do mal que todos naquela mansão estavam fazendo. - Ele diz imitando minha voz.

 - E foi o que aconteceu não foi?

 - O Mike tá vivo, então não aconteceu direito, ele vai falar pra outras BHs o que a gente fez.

 - Não Lange, ele não vai.

 - E como você tem tanta certeza disso? Como a gente vai saber se ele não tá na Rússia falando com uma facção de lá?

 - ELE NÃO TÁ PORQUE ELE NÃO É UM OTÁRIO QUE NEM VOCÊ. - Meus braços começam a tremer. - ELE NÃO É UM RIDÍCULO QUE PUXA MEU SACO SÓ PORQUE QUER TRANSAR COMIGO. 

 Eu o empurro e Lange toma um impulso muito grande pra trás caindo no chão e batendo a cabeça na parede, ouço meu relógio tocar, olho no espelho ao meu lado e vejo meus olhos completamente roxos, eu estava quase me transformando, me aproximo de Lange que já está com sangue desmaiado e sangrando, ergo meu braço para soca-lo.

 - KATHERINE NÃO. - Ouço Felps gritar.

FELPS POV.

 Vejo Katherine empurrando Rafa no chão e partindo para cima dele.

 - KATHERINE NÃO. - Grito.

 Pulo em cima dela fazendo ela cair, fico por cima dela, a impedindo de se levantar, sinto um ardor em meu braço e vejo que suas unhas enormes o arranharam, Gabs aparece e leva Rafa pra longe, Near me ajuda e segura os braços de Katherine.

 - Temos que leva-la para uma sala segura, me ajuda aqui. - Ele diz a levantando.

 Arrastamos Katherine a força até uma sala que Near abre com sua digital, Near põe luvas e amarramos ela com correntes enquanto seus dentes continuam crescendo, do nada ela começa a gritar e se agoniar.

 - O que é isso? - Pergunto surpreso.

 - Essas correntes são feitas de aço. - Near diz.

 - Mas está machucando ela. - Digo.

 - Esse é o único jeito de fazer ela parar. - Ele diz.

 - Não é não. - Ouço a voz de Gabs atrás de nós.

 - Do que você tá falando? - Near pergunta.

 Gabs vai até Katherine com uma seringa e injeta nela um líquido branco estranho.

 - O QUE VOCÊ TÁ INJETANDO NELA? - Near grita puxando o braço de Gabs.

 - EI, não encosta nela. - Eu o puxo em minha direção.

 - Calma, eu e a Kath fizemos isso, isso inibe os sintomas de kitsune, e acaba com a transformação. - Ela diz.

 - Vocês já testaram essa ultima parte? - Near pergunta.

 - Bom... estamos testando agora.

  Lentamente Katherine vai voltando ao normal, suas unhas encolhem e seus olhos não estão mais roxos.

 - ME SOLTA DISSO AGORAAA. - Ela grita.

 - O aço, Felps solta ela agora. - Gabs diz.

 Retiro as algemas e a afasto das mesmas.

 - Obrigada Gabs. - Katherine diz a abraçando.

 Saio da sala e vou correndo pro banheiro, havia esquecido que meu braço estava sangrando, ligo a torneira e lavo meu braço, logo vejo um kit de primeiros socorros embaixo da pia.

 - Felps? - Ouço a voz de Katherine na porta do banheiro.

 - Oi. - Digo abrindo a maleta.

 - Deixa que eu faço isso. - Ela diz pegando a maleta das minhas mãos. - Estende o braço. - Ela manda.

 Eu estendo o braço e ela jogo álcool nas feridas, não sinto dor com isso, pois no hospital da mansão havia uma banheira que era abastecida de álcool puro pra gente entrar caso nos machucassemos, depois do álcool, Katherine pega gazes e enfaixa meu braço.

 - Queria te pedir desculpas. - Ela diz enquanto enfaixa meu braço.

 - Pelo quê? - pergunto.

 - Por isso. - Ela aponta com a cabeça para meu braço.

 - Ahh, tudo bem. - Digo. - Eu que preciso te pedir desculpas.

 Ela para o que está fazendo e me olha.

 - O quê?

 - Por aquelas coisas idiotas que eu falei pra você no meu quarto.

 - A Gabs te disse?

 - Sim, ela me contou tudo... eu só queria saber que segredo o Gregory estava escondendo?

 - Gregory já trabalhou para um grupo de caçadores que caçam pessoas como eu.

 - Detetives?

 - Não, você já pode notar que eu não sou como uma humana normal, eu sou uma Kitsune, eu me transformo em uma espécie de raposa gigante.

 - Sério?

 - Sim, aprendi a me controlar com remédios, mas sempre acabava me esquecendo de tomar um outro e ficava daquele jeito, antes eu só tinha ataques de raiva, nunca cheguei a me transformar em publico, mas agora... agora é diferente, se eu me esquecer de tomar essa dose que eu e a Gabs fizemos, eu já quero me transformar.

 - Mas por quê?

 - Sei lá, parece que meu corpo sente o perigo, sente a ameaça perto de mim e quer me proteger... vinte e quatro anos aprendendo a controlar isso, e não sei metade do poder que eu tenho.

 - Desculpa por sempre ter sido tão idiota na mansão.

 - Não se preocupe, também não era eu naquela época, Lange tinha queimado meus remédios, e eu fiquei daquele jeito.

 - Obrigada. Abaixo meu braço já completamente enfaixado.

 - De nada, espero que sejamos amigos a partir daqui. 

 - Com certeza. - Digo.

 Saímos do banheiro e vamos até o quarto de Rafa, vejo ele deitado em sua cama inconsciente.

 - Ele tá bem? - Pegunto.

 - Não, ele bateu a cabeça muito forte, está em coma e o ferimento do tiro ainda não esta completamente curado. - Roger diz.

KATHERINE POV.

 - E não podemos fazer nada? - Gabs pergunta.

 - Você pode fazer. - Nate diz olhando para mim.

 - Não. - Respondo de imediato.

 - O que? - Felps pergunta.

 - Kitsunes azulados tem poder curativo. - Nate explica.

 - Eu não vou fazer isso Near, sem chance.

 - Mas por quê não? - Gabs pergunta.

 - Não gosto de fazer isso, dói muito. - Digo.

 - Você já sobreviveu ao Gregory, o que pode ser pior? - Felps pergunta.

 - CHEGA. - Grito. - Não posso fazer isso, e não vou. - Digo saindo do quarto.

 Ando rapidamente até meu quarto e me sento em uma poltrona.

 - Kath... me fala, por quê você não pode? - A voz de Gabs invade meus ouvidos.

 - Eu tenho que chorar Gabs, o único motivo pra eu chorar sem querer é pensando no... - Gabs me interrompe.

 - Seu pai?

 - Sim, dói pensar nele, e se eu chorar vou estar sendo fraca.

 - Kath... chorar não te torna fraca, te torna consciente, te torna humana. - Gabs diz com a mão sobre meu ombro.

 - Não tem sentido uma coisa que não tem sentimentos, ter o poder de cura, usando sentimentos.

 - Você tem sentimentos sim, me diz, se você não tem sentimentos, então o que sentia pela Flávia? Pelo Gregory? E pelo Mike? - Ela pergunta.

 - É diferente, são sentimento carnais.

 - Amor e ódio não são sentimento carnais Kath, são os sentimentos mais fortes que existem. - Ela diz.

 - Se eu fizer, eu vou mudar, e eu não quero mudar.

 - Como assim?

 - Pra eu chorar, tenho que pensar nele, e seu eu pensar nele, minhas emoções serão desligadas, vale a pena?

 - Vale a pena pra não perder o Rafa, eu sei que você gosta dele.

 - Você me traria de volta?

 - Como assim?

 - Promete que vai tentar me trazer de volta, promete que vai fazer com que eu me importe de novo?

 - Prometo, eu não vou descansar até te trazer de volta, agora, por favor, salva o meu irmão. - Ela pede.

 - Vamos. - Digo.

Seguimos até o quarto de Lange, ainda estão todos do mesmo jeito que ficaram quando eu sai, me sento ao lado da cama de Lange apoiando minhas mãos próximas a seu corpo.

 - Saíam! - Ordeno.

 - Mas... - Felps diz.

 - SAÍAM AGORA! - Grito.

 Um por um, eles vão saindo um atrás do outro, só restando Gabs.

 - Por favor. - Peço e Gabs sai fechando a porta.

 Me aproximo do rosto de Lange e fecho meu olhos. 

 - Pai. - Sussurro baixinho.

 *FLASHBACK ON*

INFERNO - SALA DE TORTURA.

 - Ryuzaki, cadê você? - Digo sentindo sangue escorrer pelos meus pulsos graças ao arame amarrado as minhas mãos.

 - Estou aqui. - Ouço sua voz ao meu lado.

 - Onde você tava?

 - Estava procurando saber onde encontro anjos por aqui.

 - Pra quê você precisa de um anjo?

 - Pra fazer o portal pra você voltar.

 - Por quê você tá fazendo isso?

 - O quê?

 - Tentando me levar de volta pra terra, o quê você ganha com isso?

 - Não preciso ganhar nada pra tentar tirar minha própria filha desse inferno.

 - F-Filha?

 - Sim...me desculpe por não ter te contado, eu iria falar quando eu voltasse do Japão.

 - Por quê não me contou antes? 

 - Eu sabia os riscos de você ser minha filha, ainda mais por você ter nascido com dom de raposa, a CCK viria atrás de você, e eu não poderia fazer nada, há uns anos, eu me encontrei em uma suposta crise de meia idade antecipada, fiquei imaginando quem ficaria no meu lugar depois de morrer, então usei meu DNA pra poder gerar um herdeiro, ou no caso, uma herdeira, Watari me ajudou a encontrar uma mulher perfeita pra fazer isso, o que eu não sabia é que ela tinha dom de raposa também, nove meses depois, você nasceu, era dificil, mas uma vez ou outra que você chorava, você ficava coberta de pelos, Watari e eu descobrimos na hora o que você e sua mãe eram e vimos que não podíamos cuidar de você, logo a CCK viria atrás de você para te matar, e com o poder deles eles me matariam facilmente também, então eu fui atrás de sua mãe, na época, ela já havia se casado e estava grávida de Gêmeos, expliquei a ela tudo o que estava acontecendo e ela aceitou ficar com você, durante todo esse tempo, eu tomei posse da Wammy's House e comecei a recrutar crianças orfãs para estudarem lá, mas parecia que a CCK já sabia da sua existência, eles já tinham ido lá umas 4 vezes querendo saber se havia alguma raposa lá, eu sempre dizia que não, mas eles não acreditavam, foi quando Watari me disse que sua mãe havia morrido, eu fiquei com medo da CCK ir atrás de você e fui te buscar, quando cheguei na sua casa, você estava chorando e com sangue em suas mãos, levei você até a Wammy's House e te matriculei como Katherine Araújo.

 - Por quê? - Pergunto.

 - Eles sabiam que seu nome era Akanin, tinha que dar outro nome pra você, então dei o nome da sua avó.

 - S-Sua mãe se chamava Katherine?

 - Sim, ela morreu quando eu nasci, mas Watari me contou tudo sobre ela, mas isso não vem ao caso, eu fiquei sabendo que eles foram até a sua antiga casa um dia depois de eu levar você pra Wammy's House, depois disso você já tem em mente.

 - P-Por quê a minha mãe fazia aquelas coisas comigo? - Pergunto com lágrimas nos olhos.

 - Você era igual a mim, não tinha um temperamento fácil, e como raposa isso se amplificou, não foi culpa dela, ela estava grávida e o marido dela também não ajudava muito, era um tremendo filho da puta.

 - Com certeza era, não me arrependo de ter enfiado uma faca no crânio dele.

 - Ai é que tá Akanin, eu não queria que você fosse assim, não queria que fosse uma assassina, por isso dei os remédios pra você.

 - Você não gosta de eu ser Kitsune?

 - Pelo amor Akanin, é claro que não, como eu poderia gostar de uma coisa que pode trazer a sua morte, por quê você acha que eu pedi para você nunca se transfigurar... você se lembra de quando matou um dos alunos da Wammy's House?

 - Jhoey... sim, me lembro.

 - Aquilo nunca deveria ter acontecido, e você se lembra de como você ficou depois disso, você ficou péssima, se isolou porque achou que se encostasse em qualquer um essa pessoa iria morrer.

 - Eu não queria matar ele, foi um acidente.

 - Ele estava te irritando, e você dá um soco bem no coração dele, demorou para todos esquecerem daquilo, mas funcionou não funcionou?

 - S-Sim, eles esqueceram.

 - Você até fez amigos.

 - Não fala deles, por quê aqueles testes, eles fizeram Charlie se matar.

 - Akanin... se Charlie tivesse passado naquele teste, ele teria morrido com tudo que veria trabalhando por aí.

 - Mas e a Letty? Ela era ótima, você devia ter protegido ela.

 - Eu sei, nunca vou me perdoar por ter deixado aqueles caras matarem ela, o mesmo com o Noah, eu devia saber que ele não suportaria a morte da irmã.

 - Isso deveria ser um sinal.

 - Que sinal?

 - Pra ninguém se aproximar de mim, olha só, todos que eu amo estão mortos.

 - Mas e os que ainda estão vivos?

 - Tipo quem?

 - Tipo a sua namorada.

 - A Flávia? Eu sinto falta dela, mas também é apenas ela.

 - De qualquer jeito, você tem ela, ela é um motivo pra você voltar.

 - Tudo bem... me desculpa.

 - Pelo quê?

 - Todos esses anos em que você me criou na Wammy's House, eu achei que você não gostava muito de mim, que eu acabei me tornando um estorvo pra você, ou mais uma preocupação.

 - Do que você está falando Akanin, você é minha filha, eu sempre gostei de você, e eu te amo, nunca tire isso da cabeça, você foi a melhor coisa que eu já fiz na minha vida inteira, e não me arrependo de nada.

 - Eu te amo pai. - Digo me desabando em lágrimas.

*FLASHBACK OFF*

 - Eu te amo pai. - Sussurro baixinho.

  Sinto lágrimas saírem sem esforço de meu rosto, a dor em meu peito se torna imensa, noto que as lágrimas descem pela boca de Lange e logo vejo seus olhos piscarem bem fracamente, novamente a dor em meu peito chama a atenção, essa dor é causada pelo sentimento, e se o sentimento gera dor a ponto de te atrapalhar, então você pode desliga-lo, tudo o que te aflinge pode desaparecer em um piscar de olhos, é como apertar um botão, assim que você desliga você não sente mais nada e pode continuar a sua missão.

"VÃO EMBORA"

GABS POV.

Assim que saio do quarto de Rafa, eu fecho a porta e sigo para a sala junto a todos, me sento em uma poltrona e espero. Depois de dois minutos ouço a porta sendo aberta.

 - Tá feito, ele já tá melhor. - Kath diz indo para seu quarto sem desviar o olhar.

 Me levanto e corro até o quarto de Rafa, me ajoelho ao lado de sua cama e vejo seus olhos abertos.

 - Você tá bem Rafa? - Pergunto com minha mão em seus cabelos.

 - O que aconteceu com ela? - Ele pergunta.

 - Devia se perguntar o que aconteceu com você.

 - Eu me lembro. - Ele diz se levantando.

 - Ei, é melhor não. - Digo.

 - Não, Gabs, olha.

 Rafa tira suas gazes e o lugar onde estava a bala estava completamente limpo.

 - Eu tô bem, agora me diz o que aconteceu com a Kath.

 - Ela desligou as emoções dela.

 - Do que você tá falando?

 - Kitsunes podem abrir mão dos seus sentimentos caso estejam sentindo uma dor muito forte seja sentimental ou física, ela precisou chorar pra te fazer melhorar, e pra isso ela precisou se lembrar do pai dela, então depois que ela chorou ela se desligou.

 - Ela abriu mão das emoções dela pra me salvar?

 - Ela quase te matou, agora me diz, quando você vai parar de ser tão idiota?

 - O quê?

 - Por quê você tava brigando com a Kath?

 - O Mike tá vivo.

 - Como assim?

 - A Kath avisou o Mike da invasão e ele fugiu um dia antes.

 - E você ficou com ciúmes e ficou bravo.

 - Eu não fiquei com ciúmes, eu só não gosto muito do Mike, e eu achei que a Kath também queria ele morto.

 - Pelo amor Rafael, a Kath gosta do Mike enfia isso na sua cabeça dura, esse seu ciúme idiota de uma pessoa que não é sua fez você perder a Kath de vez.

 - C-Como assim?

 - Meus parabéns graças a você a Kath não sente mais nada pelo Mike, e nem por você, agora ela não sente mais nada literalmente. Espero que esteja satisfeito. - Digo me levantando da cama e saindo do quarto.

 Vou até o quarto de Kath e a vejo sentada em uma cadeira de rodinhas digitando algumas coisas em seu computador.

 - Kath?

 - Sim. - Ela diz sem virar o rosto.

 - Você está bem?

 - Por quê não estaria? - Ela continua digitando em seu computador.

 - Bom, você acabou de desligar a sua humanidade, bem você não iria ficar.

 - Ok, eu estou bem, mais alguma coisa? - Ela pergunta finalmente me olhando.

 - O quê está fazendo?

 - O que eu já devia ter feito desde que cheguei aqui. - Ela diz voltando a olhar o computador.

 - Que seria?

 - Hackear o Software daqui e de todo o bairro.

 - Mas isso não demora?

 - Pra Hackers normais sim, demora mais ou menos quatro ou cinco horas, mas como eu sei mais de computadores do quê qualquer um no M.I.T, pra mim demora mais ou menos cinco ou seis minutos.

 - Pra quê precisa hackear o Software daqui?

 - Pra ter certeza de que o Near não está nos enganando... vê isso. - Ela aponta para um quadro verde dentro de uma janela preta da tela do computador.

 - Sim.

 - Esse quadrinho verde na prompt de comando mostra todos os dispositivos ligados as redes desse prédio, os números nesses quadrinhos são os IDs de cada micro no prédio e no bairro, cada id comum está cadastrado nesse quadrinho com o final "09", se tiver um id desconhecido ou ameaçador ele vai terminar em "04" ou "07".

 - Como sabe disso?

 - Porquê eu já Hackiei o Software da CCK antes, e como eles nunca descobriram, eles não mudaram de ID, mas considerando as chances de eles terem mudado, mesmo que a chance seja de 1 por cento, o ID irá com toda certeza ser mudado para o final "05".

 - Mas por quê você acha que o Near está te enganando?

 - Eu não acho, é só uma precaução, e eu não confio nem na minha própria sombra. - Ela diz secamente.

 - Já que não confia em ninguém, por quê está me contando tudo isso?

 - Só estou te contando coisas que eu contaria pra qualquer um, até pro Near, só estou falando coisas que não são comprometedoras.

 Nesse momento eu vi que a Kath tinha mesmo mudado, com ou sem sanidade ela nunca me diria isso, mas agora, eu não a reconheço mais.

 - Droga. - Ela fala.

 - O que foi?

 - SAI, AGORA. - Ela grita me pegando pelo braço e me levanto para fora do quarto.

 A porta se fecha antes de eu saber qualquer coisa.

 

 

 



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