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História Cellbit - Meu Amado Psicopata - Sinto falta dela!


Escrita por: Ruivitagomes

Notas do Autor


Dois episódios na mesma semana hahahaha eu amo vocês pessoal.

Me sigam lá no twitter pra gente bater um papo pessoal S2

Capítulo 39 - Sinto falta dela!



KATHERINE POV.


- Estamos chegando, a parte subterrânea não é tão funda assim. - Digo descendo mais pelo caminho secreto que Nate me contou, a passagem dá direto para a sala de controle.


 - Tem certeza que essa passagem dá mesmo lá dentro? - Flávia me questiona.


 - Dá sim, tenho absoluta certeza. - Digo.


 - Tudo bem. - Ela diz baixo. - Posso te perguntar uma coisa?


 - Pode. - Digo.


 - Você tá me usando não é? - Ela Pergunta.


 Eu paro. Como ela descobriu?


 - Pode falar, você terminou comigo dizendo que não me amava mais, e algumas semanas depois, me procura dizendo que está arrependida, logo você? 


 - Flávia... 


 - Eu demorei um pouco pra sacar mas quando eu vi que a Gabs, o Felps e o Rafael estavam vivos eu me toquei, você tava me usando pra saber mais sobre o Nero não é?


Ela sempre foi bem inteligente.


 - Você tá brava comigo? - Pergunto.


 - Não. Eu acho justo. Eu merecia isso depois do que eu fiz com você. - Ela continua a caminhar. - Era só isso que eu queria saber, vamos buscar seus irmãos. 


 Eu fico paralisada, não é possível que ache isso, ela tá diferente, não é essa a Flávia que eu conheci.


 - Katherine. Vem cá, estou vendo uma coisa. - Ela fala alto.


 Sigo reto em sua direção e enxergo uma luz pequena, olho pra baixo e tem uma comporta pequena, eu a puxo e consigo reconhecer a sala de controle, descemos e vemos a sala vazia.


 - GABS! SAMUEL! - Grito.


 - Vamos olhar em todos os cômodos. - Flávia diz.


 - GABS, SOU EU KATH! - Grito.


 - KATH! - Gabs corre até mim e me abraça. 


 Um alívio imenso veio até mim, por um instante tinha passado pela minha cabeça que eles tinham morrido.


 - AKANIN - Samuel me abraça.


 - Eu achei que eu tinha perdido vocês. - Eu os abraço.


 - Como nos encontrou? - Gabs pergunta.


 - Jack tinha me dito que vocês estavam mortos, mas eu não acreditei, então eu chamei a Flávia pra me ajudar.


 - Flávia. - Gabs a abraça.


 - Desculpa por colocar uma faca no seu pescoço amiga. - Flávia diz rindo.


 - Eu mereci, esquece.


 - Então o Jack tá lá em cima? - Samuel pergunta. 


 - Não, ele está na prisão do Nero com o Rafael.


 - O Rafael foi pego? - Gabs pergunta aflita.


 - Foi. Nero tá contando com a minha ligação com o Rafa pra ir lá me entregar.


 - Como sabe disso? - Gabs pergunta.


 - Jack tem telecinese, ele me falou mentalmente assim que descobriu os planos de Nero.


 - E a minha irmã Akanin? - Samuel pergunta.


 - Jack falou que ela está viva, mas ele não sabe onde ela está.


 Samuel parece um pouco aliviado.


 - Vamos sair daqui, precisamos ir para um local seguro decidir o que vamos fazer. - Digo.


 - Por onde vocês entraram? - Samuel pergunta.


 - Por uma passagem secreta que tem no teto da sala de controle.


 - Passagem secreta Gabs, e você não achou. - Samuel diz para Gabs em tom de brincadeira.


 - Eu olhei o lugar todo, nunca pensei que a passagem iria estar no teto.  - Ela sorri.


 Esses dois estão estranhos!


 Subimos no túnel e conseguimos sair, fomos para o apartamento onde a Flávia estava morando, até eu bolar um plano.


 - Sintam-se em casa. - Flávia diz.


 - Kath, o que a gente vai fazer? - Gabs pergunta.


 - Eu preciso pensar um pouco. - Digo.


 - Precisa de alguma coisa? - Flávia pergunta.


 - Preciso de barras de caramelo. - Digo pulando em uma cadeira giratória.

 


SAMANTHA POV.
UM DIA DEPOIS.


 
  Mikhael está muito calado, não tenho coragem de perguntar o que está acontecendo, queria muito que a Akanin estivesse aqui.  Eu to trancada no quarto já faz um dia, não quero ir lá fora, meu corpo ainda dói, sinto falta do Samuel, sinto muita coisa.


 - Samantha, abre a porta! - Mikhael diz batendo na porta.


 - O que você quer?


 - Você precisa comer. - Ele diz.


 Abro a porta, vamos até a cozinha e tinha uma panela de macarrão com almôndegas.  Assim que terminamos de comer, Mikhael me olha.


 - Um dólar pelos seus pensamentos. - Brinco.


  Ele muda o olhar.


 - Eu preciso perguntar, por que estamos aqui? - Pergunto.


 - Porque é seguro. - Ele dá de ombros.


 - Você ia ficar aqui todos esses dias se não tivesse me encontrado? - Pergunto.


 - Não, eu ainda estou procurando...


 - Quem você tá procurando, me fala. - Pergunto.


 - Não é da sua conta quem eu to procurando. - Ele diz bravo, se levanta e sai da sala.


 Respiro fundo, o que tá acontecendo com ele. Me levanto e vou atras dele.


 - Qual é o seu problema? - Eu pergunto.


 - O que?


 - Qual é o seu problema? Por que não me responde quem você tá procurando? - Pergunto.


 - Qual é o meu problema? Meu problema é você!


 - O que?


 - Eu vim aqui só com um propósito, e agora eu tenho que cuidar de você, você só tá me atrasando.


 - Olha aqui, eu não pedi pra você me ajudar, eu agradeço por ter me salvado do Doug, mas você não precisava ter me trazido pra cá, se eu to te atrapalhando a culpa é sua.


 - É isso que eu ganho por ter te dado comida, um teto e ter cuidado dos seus ferimentos?


 - Eu não precisava que você fizesse nada disso, eu sei me virar.


 - Se sabe se virar, então pode ir. - Ele aponta para fora.


 - Você acha que eu não vou não é? Adeus.


 Desço do apartamento e saio correndo para fora, lágrimas caem dos meus olhos facilmente assim como a chuva que começa a cair. Entro em um estabelecimento desconhecido, e quando vejo reconheço um bar, acho que é o pub em que a Akanin disse que tinha encontrado o Jack.
 Vários homens olhavam para mim, assim com as mulheres, minha mente extremamente fértil também não ajuda, nela, todos que estão nesse pub querem me matar, não posso mentir, estou com medo, não consigo me transformar, e mesmo se pudesse, eu não me arriscaria em encontrar alguém da CCK aqui, me sento em uma cadeira e olho tudo em volta.


 - Tá perdida boneca? - Um homem barbado cheirando a cerveja me pergunta se sentando a meu lado.


 - Estou esperando uma pessoa. - Minto.


 - Então, ela chegou. - Ele ri. - Me deixe te pagar uma bebida.


 - Eu não quero beber, muito obrigada. - Respondo grossamente.


 - Claro, não deve ter idade para beber. - Ele ri. - O que torna tudo mais interessante. - Ele sussurra passando a mão pela minha perna.


 Que nojo.


 - Presta atenção, eu não quero nada com você, homem nojento. - Digo tirando sua mão da minha perna.


 - Isso não foi legal, mereçe uma lição. - 


 Ele levanta a mão para me dar um tapa, mas alguém segura seu braço.


 - A moça disse que não quer seu idiota. - Mikhael diz segurando o braço do cara. - Agora sai daqui antes que eu te mande pro hospital.


 O homem sai do lugar praguejando mas com uma feição amedrontada.


 - O que tá fazendo aqui? - Pergunta.


 - Eu vim beber. E você? - Pergunto grossa.


 - Eu quero te pedir desculpas.


 - O que vão querer? - O garçom pergunta.


 - Dois copos e uma garrafa de tequila. - Mikhael diz.
 
 O garçom some da nossa vista.


 - Quer pedir desculpas pelo que?


 - Eu perco a cabeça fácil, ainda mais quando falam sobre... ela.


 - Ela? Sua esposa? Namorada? - Pergunto.


 - Minha... amiga, eu sei que ela tá aqui porque eu falei com ela há algumas semanas, eu tava no Brasil, mas a polícia estava na minha cola e não dava pra eu ficar lá.


 - E então você veio pra cá?


 - Eu queria ficar perto dela, por mais que ela não tenha os mesmos sentimentos que eu tenho por ela.


 O garçom coloca a garrafa aberta de tequila e dois copos pequenos na mesa. Encho os dois copos, Mikhael bebe uma dose, e eu bebo a outra, a tequila desce rasgando pela minha garganta, mas por um momento é uma sensação boa.


 - O que acha de jogar um jogo? - Pergunto.


 - Que jogo?


 - Você fala uma coisa que nunca fez, se eu tiver feito eu bebo, e se eu não tiver feito, você bebe, e vice e versa. Nunca jogou esse jogo?


 - Nunca precisei de um motivo pra beber.


 Eu preciso animar ele de alguma forma.


 - Tá legal, eu começo, eu nunca joguei videogame. - Espero ele beber.


 - Tá brincando? - Ele pergunta sério?


 Será que esse cara nunca sorri? Ele bebe.


 - Não, é serio. Sua vez.


 - É.. eu não sei, eu nunca fui pra outro país sem ser a Inglaterra. 


 - Jura? Tudo bem. Essa foi boa. - Tomo um gole.


 - Eu nunca ataquei ninguém com uma faca. - Digo rindo fraco.


 Ele solta uma risada sem expressão e bebe.


 - É... eu nunca... comi hambúrguer. - Ele dá de ombros.


 - Tá brincando? - Pergunto.


 - Não gosto do gosto. - Ele dá de ombros novamente.


 Eu bebo.


 - Eu... nunca fui presa. - Digo.


 Ele me encara.


 - É essa a impressão que tem de mim? - Ele parece bravo.


 - E-Eu quis dizer por beber demais, ou algo do tipo, já vi muitas pessoas serem presas por isso.


 - Pode beber. - Ele diz.


 Eu bebo.


 - Sua vez.


 - Eu nunca... nunca irritei alguém só porque tava curioso... nunca precisei ser salvo por ninguém porque eu sei me virar... nunca corri pra um bar de estranhos estando machucado até o osso. - Ele fala alto.


 Ele ta pegando pesado agora, nesse exato momento um cara aparece com uma arma na mão anunciando um assalto.


 - Você nunca atacou alguém com uma faca não é? - Mikhael diz rindo assustadoramente. - Então eu vou te ensinar.


 Ele me puxa pelo braço, pega uma faca, coloca em minha mão e corre comigo até o assaltante, eu fico desesperada, o cara tá armado, Mikhael soca o assaltante com sua mão direita e com a esquerda empurra a faca que está na minha mão no peito do assaltante que cai. Nesse momento não tem mais ninguém no pub, nem os garçons estão no lugar.


 - Não é legal? - Mihael grita. - Vamos fazer de novo.


 Ele empurra minha mão dessa vez na cabeça do assaltante que já estava no chão.


 - Mikhael para com isso. - Grito.


 - Não, você não queria saber como que era atacar alguém com uma faca? Tem o privilégio de fazer agora com alguém que merece. - Ele grita rindo.


 - Me larga Mikhael. - Eu o empurro.


 - Eu disse que não queria falar sobre ela e você ainda insistiu em querer falar dela.  Eu não gosto de falar dela, você não tem ideia de como que é amar alguém que não tá nem ai pra você. - Ele chora. - Eu acho que se eu tivesse ficado naquela mansão eles teriam me matado logo e eu não estaria mais aqui..


 Eu corro até ele e o abraço de costas, só consigo ouvir ele soluçando. 


 - Eu não presto pra esse mundo essa é que é a verdade... antes de tudo isso eu não era ninguém... era só um idiota abandonado pelos pais.


 Eu o aperto mais contra mim, ela parece ter se rendido, só consigo ouvir o choro dele se misturando com meus soluços de choro também, eu nunca imaginei que isso se passava pela cabeça dele.


 Ficamos alguns minutos sentados no chão em silêncio, até ouvir a sirene da policia, então saímos correndo em direção ao apartamento onde estávamos antes.  Quando entramos no quarto, Mikhael vai direto para a enorme janela que vai do chão ao teto, ele se senta de lado no chão e fica olhando para fora, vou para lá, me sento na sua frente mas não tão perto e olho para fora.


 - Precisa limpar sua mão. - Digo apontando para sua mão cheia de sangue. - Eu limpei a minha.


 - Deixa assim. - Ele diz.


 - Desde que eu era pequena, eu nunca me separei do meu irmão, agora... ele tá morto e eu não sei mais o que fazer sem ele aqui.


 Ele me olha.


 - Quando aquele prédio caiu em cima dele... foi como se uma parte de mim tivesse sido arrancada.  Nós passamos a vida inteira passando de lares em lares adotivos na esperança de alguém nos adotar... mas quando eu tinha nove anos, a CCK queimou o lar adotivo em que eu estava e nos levou para lá, a gente sabia que eles eram do mau, mas pra onde a gente iria? E outra, eles podiam nos matar tão facilmente que não daria tempo de fugir, então a gente ficou lá... até a nossa meia irmã Akanin nos resgatar, mas infelizmente eles vieram atrás de nós, e agora todos que eu conheço estão mortos. - Uma lágrima sai de meu olho.


 Mikhael estende a mão para mim e eu a seguro, eu nunca me senti tão segura e tão confortável como naquele momento, era uma sensação estranha mas boa ao mesmo tempo.


Duas horas depois, eu vou para o meu quarto, tomo um banho, visto uma roupa que está em uma das gavetas e vou para a sala, Mikhael deve estar no quarto, me aproximo do grande piano que tem na sala de estar, me sento e tento me lembrar de uma música que eu aprendi quando estava no orfanato.


 (N/A.. coloquem a Música Skyfall da Adele)
 This is the end
Hold your breath and count to ten
Feel the earth move and then
Hear my heart burst again
For this is the end
I've Drown...


Olho para o lado e Mikhael está me olhando.


 - D-Desculpa. - Peço.


 - Tudo bem, pode continuar. - Ele diz amavelmente do jeito dele e se deita no sofá de costas para mim.


 This is the end
Hold your breath and count to ten
Feel the earth move and then
Hear my heart burst again
For this is the end


I've Drowned and dream this moment
So overdue I owe them
Swept away, I'm stolen


Let the sky fall
When it crumbles
We will stand tall
Face it all together


Let the sky fall
When it crumbles
We will stand tall
Face it all together
At skyfall
At skyfall


Skyfall is where we start
A thousand miles and poles apart
Wher world collide and days are dark
You may have my number, you can take my name
Bu you'll never have my heart


Let the sky fall
When it crumbles
We will stand tall
Face it all together


Let the sky fall
When it crumbles
We will stand tall
Face it all together
At skyfall


Where you go i go
What you se i see
I know i'd never be me
Whithout the security

Of your loving arms 
Keeping me from harm
Put your hand im my hand
And we'll stand.


Let the sky fall
When it crumbles
We will stand tall
Face it all together


Let the sky fall
When it crumbles
We will stand tall

Face it all together


At skyfall
Let the sky fall
We will stand tall
At skyfall.


  Ele fica em silêncio.


 - Sua voz é muito bonita. - Ele diz sem olhar pra mim.


 - Nunca tinha cantado pra alguém antes. - Sorrio para mim mesma.


 Ouço batidas na porta, Mikhael pega uma arma e corre para a porta, ele olha no olho mágico, e lentamente abre a porta, fico nervosa porque não vejo quem está na porta, ele se vira e fecha a porta.


 - Tinha esquecido que havia pedido comida. - Ele diz com duas caixinhas de comida chinesa.


 - Por quê levou a arma? - Pergunto.


 - Sou procurado no Brasil, tenho que ficar alerta, e você também.


 Assinto, nós comemos o Yakissoba e como sempre ficou um silêncio constrangedor.


 - Sabe... eu estava pensando... eu deveria deixar ela pra lá... seguir em frente sabe... encontrar outra pessoa. - Ele diz me olhando.


  - É sério? Tem certeza? - Pergunto.


 Ele assente.


 - Uau! E quem foi que te fez mudar de ideia tão de repente assim? - Pergunto sorrindo em tom de brincadeira.


 Ele me olha como se estivesse admirando uma paisagem e meu sorriso se desmancha, eu entendi.


 Ouço o barulho da porta sendo arrombada, Mikhael pega sua arma e começa a atirar na direção dos homens todos de preto, alguns caem e um deles joga uma granada, porém ela não explode, ela causa um barulho ensurdecedor, então eu desligo meu aparelho auditivo e assim eu não ouço mais nada.


 Vejo Mikhael se contorcendo no chão com as mãos nos ouvidos, sinto meu corpo queimar, pulo na direção de um dos homens de preto e arranco sua cabeça fora, pulo na direção de outro mas levo um tiro. Isso dói muito... é aço, eles são da CCK.


MIKE POV


 O barulho é horrível, vejo Samantha correr na direção dos agentes e arrancar a cabeça de um deles, logo a seguir ela leva um tiro e cai no chão, me levanto e corro na direção do cara que atirou, enfio minha faca em seu olho, empurro um que estava do meu lado e começo a soca-lo, rapidamente dois deles me seguram e um cara enorme começa a me encher de socos, começo a engasgar com meu próprio sangue, eles me jogam no chão e começam a me chutar, logo eles pegam Samantha e vão embora, junto minhas forças e desço para a rua, eles entram em uma van com uma cruz verde no vidro de trás, ela sai em disparada.


 Eu corro na direção da van, mas ele é rápida demais.


 - SAMANTHA! - Grito.




Notas Finais


Comentem meu amores, e até o próximo Cap.


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