História Cellbit, a vida com MITW - Você é minha perfeição

P.O.V Rafael

Assim que Pac sai do quarto, troco de roupa e ligo pedindo algumas esfihas. Felps não para de me encarar, provavelmente vai pedir explicações assim que eu terminar o pedido. Quando desligo a ligação, mando uma mensagem para Rezende, como ele havia pedido.

~ Mensagens on ~

Já estou em casa. – Envio

(16:58)

Não me responde. Apaga toda nossa conversa e vai na onda. Me desculpa qualquer coisa. Só quero te ver feliz. Ah... E não leva nada a sério ok? - Rezende

(16:58)

~ Mensagens off ~

Faço o que ele manda e bloqueio meu celular.

- Vai me ignorar agora também? – Ouço Felps falar e sento ao seu lado na cama.

- Olha, Felps... Você... – Ele me interrompe.

- Não coloca a culpa em mim como você sempre faz, Cellbit. Sério, isso já cansou e muito. – Ele fala com a cabeça baixa. – Pode só me contar a droga da verdade? Não gostou de ontem? Se arrependeu? Não quer mais olhar na minha cara?

- Ou! Calma! – Digo e ele me olha. – Não é nada disso.

- Ah, claro, então o que é? Porque ficou diferente comigo coincidentemente depois do que fizemos ontem?

- Não foi pelo que fizemos... - Não acho outro motivo, até porque foi sim pelo que fizemos, mas mais especificamente por ele estar agindo diferente depois do que fizemos. Não posso dizer isso. Nem imagino a reação dele.

- Tanto faz. - Ele fala aparentemente decepcionado. - Onde tanto foi que não quis me falar?

- Eu... - Ele me interrompe.

- Nem tente falar de Cpu ou Rocketz. Fui lá e todos negaram sua visita! - Ele fala e eu fico sem argumentos.

Meu celular apita e nos dois encaramos a tela. Mensagem do Rezende.

" Você é o por 'melhor amigo' do mundo"

Não vou mentir. Isso doeu. Mas lembro de ele falar para eu não levar nada a sério e pediu desculpa naquela mensagem. Ok. Deve ser algum plano. Vou entrar a onda.

- Idiota. - Digo, Felps me encara após ler a mensagem. Bloqueio o celular e continuo a conversa.

- Você sabe que quando tenho algum problema que ninguém pode me ajudar, não toco no assunto. Apenas resolvo sozinho. Por isso menti... - Minto. - Parece que as vezes você não me entende Felps. Já pensou que pode ter sido isso que me deixou diferente com você?

Meu celular apita novamente. Rezende.

"Como você pode me julgar de uma coisa que não fiz?! Como pode ser covarde o suficiente para apenas acabar com a minha vida e sair andando, sem ao menos se importar com meus sentimentos em relação ao Tarik?! Você me decepcionou muito mesmo Rafael Lange. Sabia que não deveria ter te ajudado naquele dia."

- O que aconteceu? - Felps me pergunta após ler a mensagem.

- Descobri que ele me traiu de novo. Ele nega até o fim. Pedi para ele se afastar de nós. - Minto. Mas na verdade não é mentira o que eu disse. Rezende realmente me traiu e eu pedi mesmo para ele se afastar de nós. Então apenas estou omitindo algumas informações.

- Entendi pra onde você foi. - Felps pergunta.

Outra mensagem.

"Queria ter a coragem de acabar com você quando disse que o Felipe é melhor do que eu. Porra! O quanto eu te ajudei! O quanto te ouvi! Você realmente é um merda Rafael. Espero que ele consiga me substituir... Não, calma... Já substituiu não é mesmo?"

- Falou pra ele que eu sou melhor? - Felps me olha. Agora que comecei a entender a intenção do Rezende.

Puta merda ele é demais.

- Sim. Fui na casa dele pedir para se afastar de nós e no meio da discussão disse que mesmo te conhecendo um pouco depois dele, parece o contrário. Disse que você era melhor do que ele em todos os aspectos. - Ele sorri.

Eu não tenho palavras para explicar o que acabou de acontecer aqui. Só sei que foi demais ver ele sorrindo de novo.

- Quer que eu responda ele? - Ele me pergunta, com um olhar totalmente diferente. Graças a Deus.

- Não. Ele não é mais nada meu, então pra que me estressar com um merda desse? - Digo enquanto penteio seus cabelos encaracolados com os dedos.

- Você não é um merda, não escuta ele, você é a melhor pessoa que eu poderia ter conhecido. - Ele fala também penteando meus cabelos com os dedos.

- Você também. - Ele me abraça, deixando seu rosto na curva de meu pescoço.

Obrigado Rezende. Você é demais.

(...)

22:35

Depois que as esfihas chegam, todos comemos e passamos algum tempo assistindo algumas coisas na Tv da sala, vejo Pac bocejar.

- Nananinanão. – Todos me olham. – Só vai dormir depois de gravarmos! – Digo e todos riem da cara de dó que ele faz.

- Rafa, podemos deixar pra amanhã? – Ele pergunta.

- Que? Nem pensar. Amanhã temos que postar esse vídeo! – Digo me levantando e o puxando pelo pulso. – Boa noite pra quem fica. – Digo e Felps e Mike só continuam rindo de Pac que me faz arrastá-lo para o quarto.

Entro no quarto, tranco a porta e Pac se senta na beira da minha cama.

- Ok. – Ele fala baixo enquanto me agaixo em sua frente, olhando em seus olhos negros perfeitos. – Por que isso tudo?

- Queria ficar um pouco com você. – Sussurro segurando sua mão e ele continua me olhando. – O que foi?

- Se ajeitou com o Felps? Ele estava muito mal de manhã e... – O interrompo.

- Shiii... – Faço me levantando levemente  em sua frente, entre suas pernas e me aproximando de seu ouvido. – Nós estamos bem. Não se preocupe.

- R-Rafa... – O coloco mais para dentro da cama.

- O que foi? – Sussurro em seu ouvido o fazendo arfar.

- Mas e o vídeo? – Ele pergunta já, então o olho nos olhos.

- Achou mesmo que te chamei para gravar? – Sussurro e ele assente.

- Mas o que eles vão pensar? – Ele pergunta baixo, apoiando sua mão em meu peito.

- Depois pensamos nisso, ok? – Sussuro

- Posso pedir uma coisa, antes? – Ele pergunta em meu ouvido e assinto com a cabeça. – Coloca uma música? Quero muito que seja mais do que especial isso. – Ele fala e me derreto. Vou até o computador e coloco uma música que sempre nos imaginei. Ativo o modo ‘Repetir’ e a deixo tocando enquanto volto para Pac.

(Coloquem para ouvir {Sério mesmo} Madness – Muse.)

(Os: Caso a música acabe, repita. *-*)

Assim que chego em sua frente, ele se levanta e se aproxima de mim. Sorrio e aproximo minha boca da sua, fazendo com que nossos lábios rocem, o segurando pela nuca. Pac fecha os olhos e faço o mesmo, o puxando pela nuca e selando nossos lábios.

Encaixamos nossos lábios perfeitamente, me fazendo pedir passagem com a língua, tocando seu lábio inferior. Pac cede a passagem e assim que minha língua toca a sua, me arrepio por inteiro e o sinto arfar enquanto passa a mão em meu cabelo, provavelmente o bagunçando. Ele já me disse que ama fazer isso. Percorro cada espaço em sua doce e perfeita boca, até nosso ar se fazer necessário, me fazendo separar meus lábios dos que eu não quero nunca mais separar.

Tiro minha camisa enquanto o olho nos olhos e após jogá-la no chão, levanto a sua, a tirando.

- Como consegue ser tão perfeito? – Sussurro em seu ouvido após colarmos nossos abdômens nus.

- Só você. – Ele ri fraco, me arrepiando.

- Exatamente. Só eu... Você é minha perfeição. – Mordo sua orelha após sussurrar e o empurro para trás, delicadamente, o deitando na cama devagar e ficando por cima dele.

Selo novamente nossos lábios, sentindo suas mãos passarem ao longo de minhas costas, me arrepiando cada vez mais. Nosso beijo fica cada vez mais molhado e delicioso, até que sinto uma de suas mãos descerem até minha calça de moletom e, abaixá-la um pouco, junto de minha cueca, fazendo meu membro ereto ficar exposto e me fazendo sentir sua mão o acariciando.

- Hoje faremos diferente. – Sussurro em seu ouvido tirando sua mão de meu membro. – Quero te sentir meu. – Levanto suas mãos acima de sua cabeça e traço uma trilha de beijos de seu pescoço até o cós de sua calça. A abaixo junto à sua cueca, as deixando caídas no chão, faço o mesmo com as minhas e volto minha atenção ao seu rosto.

- Eu sou seu, Rafa. – Ele sussurra após me puxar pela nuca, fazendo nossos membros encostarem um no outro. Selo novamente nossos lábios.

Pac inverte nossas posições, ficando por cima e após sorrir para mim, totalmente doce e sexy ao mesmo tempo, desce sua boca, trilhando beijos em meu abdômen até meu membro.

Ele começa a lamber meu membro desde a base até minha glande, me fazendo arfar e me excitando ao extremo. Em seguida, ele abocanha meu membro, de um modo totalmente devagar, subindo de descendo, o deixando encharcado com sua saliva.

Pac tira meu membro de sua boca e trás sua boca até a minha, selando nossos lábios. Como um impulso, inverto novamente nossas posições, ficando por cima e dessa vez, sou eu quem desço até seu membro e o coloco inteiro em minha boca delicadamente, fazendo exatamente o que ele fez. O encharco ao máximo com minha saliva enquanto o faço sentir meus lábios firmes subindo e descendo, o fazendo gemer baixo.

Subo meu rosto para o seu e começo a masturbá-lo sem pressa alguma. A cada vez que minha mão desse em seu membro, o mesmo força o quadril para cima. Aumento gradativamente a velocidade de meus movimentos e ele começa a gemer.

- Aah, Rafa... – Me excito ainda mais quando ele fala meu nome. Chupo 3 dedos meus e enquanto o beijo, penetro um dedo em sua entrada. Assim que penetro meu segundo dedo, fazendo movimento de tesoura, o sinto rebolar.

- Posso? – Pergunto o olhando.

- Ah... Pode... – Ele fala em meio aos gemidos.

Tiro meus dois dedos de minha entrada e o penetro extremamente devagar com meu membro, para não deixá-lo sentir dor alguma. Quero que seja perfeito. Ele é perfeito.

Começo a penetrá-lo devagar. Ele me olha enquanto passa a mão em meu abdômen e eu sorrio, recebendo um sorriso de volta. Continuo o penetrando devagar. Realmente não quero que seja rápido. Queria parar o tempo nesse exato momento.

Me debruço em cima dele, o penetrando mais fundo. Enquanto o vejo suar, tiro sua franja molhada de sua testa e o beijo novamente.

Começo a masturbá-lo, então aumento a velocidade de minhas estocadas, enquanto ele morde meu lábio a cada vez que o penetro mais fundo.

- Aaah... – Ele geme arranhando minhas costas. – Rafa... Eu...

Descubro que o penetrei em seu ponto fraco, então começo a acertar somente aquele ponto.

- Ah, Pac... – Não me aguento e começo a gemer ofegante em seu ouvido enquanto o sinto arranhar ainda mais minhas costas. – Aaah...

- Aaah... Rafa... Eu vou... Aaah. – Ele não termina a frase, joga sua cabeça para trás e se desmancha em minha mão, contraindo sua entrada, me fazendo ir às nuvens.

- Aaaah... – Gemo e, em seguida o beijo, enquanto o completo por dentro, ainda o estocando e o sentindo arranhar minhas costas vorazmente.

Saio de dentro dele, mas continuo em cima o olhando. Ele cora.

- Por que está me olhando assim? – Pergunta ofegante.

- Eu te amo demais, meu perfeito. – Sorrio e selo nossos lábios após ele retribuir o sorriso.

Continua...