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História Cest jamais assez - Pleasure fucker


Escrita por: AlwaysPeeniss

Capítulo 10 - Pleasure fucker


Fanfic / Fanfiction Cest jamais assez - Pleasure fucker

(Hayley POV)

American Pie, O Encontro já havia acabado há alguns minutos e assim que Uma linda mulher começou, Nikki babava enroscada no travesseiro, também pudera, eram quase três horas da manhã, isso porque começamos a maratona antes das seis da noite. Julia Roberts atravessa a avenida, usando suas botas de cano longo de couro preto, a limusine seguindo seu mesmo trajeto, tudo no filme é como todos nós já vimos, exceto que em seguida, faltou energia em casa.

“Putz...” Peeta estrebuchou batendo as mãos nos joelhos

Meu coração deu um salto mortal e minha garganta se fechou instantaneamente. Sim, eu tenho medo do escuro, mas o pior mesmo, é que o escuro me faz pensar nas coisas que com os olhos ocupados, eu não pensaria.

“Deve ser apenas uma queda” ele disse, acomodando-se melhor na cama, sentado ao meu lado e eu me limitei a balançar a cabeça, embora ele não fosse ver no escuro que empertigava o quarto. Um minuto, três, cinco, talvez sete se passaram. Lembrei-me do rosto conhecido em meia á multidão que se alojava ao redor da fogueira, lembrei-me do que aquele tal rosto significava pra mim e da sensação horrível que me assolou ao encara-lo.

Encostei-me no espaldar da cama como Peeta fizera, minha respiração estava ofegante novamente, assim como ontem, minutos antes de apagar completamente. O breu que as persianas fechadas proporcionavam não ajudava em nada minha situação desesperada. Sabia que realmente estava me descontrolando, pois minha respiração era audível e até mesmo um soluço deixei escapar.

“Você está bem?” Peeta sussurrou movendo-se lentamente, provavelmente para não acordar a Nikki.

“Sim” murmurei em resposta “É só que, eu estava lembrando de ontem” justifiquei.

Senti sua mão esgueirando-se entre a parede e meu corpo, espalmada na base das minhas costas, aquele ato me reconfortou um pouco. Não se dando por satisfeito ele me abraçou apertado, eu enterrei a minha cabeça em seu peito, ele cheirava a laranja e canela, o que era bom, me deixava relaxada, não queria pensar em nada do que houve no passado. Apertei-me mais contra ele, não resistindo ás lágrimas que começaram a rolar pelo meu rosto. Peeta acariciou meus cabelos calma e delicadamente, sorri no escuro em meio ás lágrimas que teimaram em descer.

“Quer me contar sobre isso?” ele perguntou e eu ponderei. Não queria que ele pensasse que eu era fraca e chorava por qualquer coisa, mas nunca havia dito isso á mais ninguém que não houvesse presenciado o acontecimento.

“Ontem, no jogo, meu ex-namorado, de quando eu morava em NY... Ele estava jogando também.”

“O Tresh Sales?” indagou e eu assenti com um gesto. Tomei fôlego antes de continuar e senti suas mãos acariciando minhas costas suavemente por cima do suéter, encorajando-me a continuar. Eu já estava em dívida com Peeta pela noite passada, uma história á mais não seria um peso tão maior.

 

Flashback on

Os auto falantes bombavam uma música eletrônica qualquer, era impossível livrar-se do barulho em todo o interior da casa. Estava meio deslocada, nunca gostei muito dessas festas dos formandos, mas minhas amigas me arrastaram. Estava vagando pela casa, evitando os bêbados cambaleando, as cantadas fajutas e as mãos bobas, quando estanquei na cozinha, encontrando o meu namorado sentado no balcão, acariciando de forma bem mais que amigável uma garota qualquer.

“Tresh?” guinchei olhando para ele da soleira. Ele levantou o rosto, procurando quem o chamava. Seus olhos pareciam meio desfocados, em transe, mas sua expressão era de quem se divertia. “O que...? Eu não estou entendendo...” a minha mente estava em branco era como se todos os pensamentos tivessem sumido.

Ele nem mesmo parecia se incomodar, apenas cochichou algo no ouvido da ordinária que sorriu e saiu rebolando da cozinha, passando demoradamente por mim com um sorriso cínico nos lábios.

“Como você pôde? Eu não consigo acreditar. O que você faz com essa... essa... Nem sei o quê!” eu explodi, ignorando qualquer estado de calma que mantivesse.

“Vá embora garota!” o moreno disse fazendo um gesto com as mãos.

“O que?” Fui andando em sua direção e o mesmo me olhou com certo desprezo, eu nunca tinha visto olhar assim pra mim.

“Vê todas essas garotas? Na festa? Elas sabem se divertir caramba! Você tem tudo pra ser como elas, mas não é” ele gritou, assim chamando a atenção de várias pessoas que estavam ao redor ali bebendo e conversando.

“Mas eu não quero ser como elas...”

“E eu não quero mais você” rebateu cortando-me. Olhei para ele incrédula, mas Tresh limitou-se a me encarar.

“Por que você está fazendo isso?” eu perguntei quase beirando ás lágrimas, me odiava por não saber controlar minhas emoções. “Você me chamou de Hayley, você nunca me chama assim á não ser que esteja com raiva, eu sou a Hay lembra? Sua Hay” sussurrei encaixando-me entre suas pernas, procurando suas mãos para segura-las mas ele rapidamente as afastou.

“Fique longe de mim Hayley, acabou.” ele gritou andando de volta para festa. Não fiquei muito tempo parada ali. Sai correndo corredor afora, na direção oposta que meu ex-namorado rumou, até que esbarrei em alguém, Lora, minha amiga que me arrastara para essa pesadelo.

“Menina o que houve?” a garota perguntou olhando-me da cabeça aos pés , provavelmente eu deveria estar com uma cara de espanto, de terror, nem sei de que.

“Eu... Eu quero a minha mãe... Eu preciso ligar pra ela.” balbuciei para minha amiga.

“Hay, o que houve?”

“O Tresh amiga, acabou! Eu... empresta-me seu telefone Lora, por favor?” sussurrei, tentando me controlar para não chorar. Ela me estendeu um telefone, pois eu não fazia ideia de onde tinha deixando o meu, eu me sentia tonta e com vontade de vomitar, minha decepção era muito grande. Eu estava quebrada, totalmente em pedaços. Digitei uma mensagem apressada, dizendo que em breve chegaria na casa dela, no Queens, eu morava com meu pai então não queria chegar sem avisar, apesar de serem duas da manhã.

Estava justamente indo para a entrada da casa onde havia estacionado meu carro, quando avistei Tresh e a garota da cozinha, muito bem acomodados no capô do Toyota estacionado ao lado do meu. Ok, até ali eu estava me aguentando, mas isso passou dos limites. Simplesmente, num ato de impulso e adrenalina, me lancei no pescoço da garota que foi pega desprevenida e caiu no chão. Posicionei-me encima de seu corpo, prendendo suas pernas com meus joelhos.

“Hayley!” escutei a voz de Tresh vinda de trás, mas não ousei parar, estava estapeando a cara da garota furiosamente, suas investidas contra mim eram quase imperceptíveis. A garota já estava chorando quando Tresh me puxou com violência pelo ombro e fez a coisa mais covarde do universo: deu-me uma tapa bem no rosto.

“Saia daqui, antes que eu faça o que você fez com ela.” Me ameaçou e eu nem ousei respirar. Minha pele ainda ardia e os olhos enchiam-se de lágrimas novamente. Fui correndo até meu carro e me joguei no banco do motorista o mais rápido que pude, minhas mãos atrapalhando-se no processo de ajeitar o cinto de segurança. Quando finalmente consegui afivelar, levei um baita susto com o moreno prostrado do lado de fora da janela.

“Não ouse falar sobre isso com ninguém” sibilou semicerrando os olhos e eu concordei freneticamente. “Ninguém”

Flash back off

“E foi assim, ou melhor, foi por isso, que eu me mudei pra Austrália na primeira oportunidade que tive” completei, soltando pesadamente o ar em meus pulmões. Aquilo ainda me perturbava de vez em quando, e bem, o jeito que Tresh agiu na praia, como se nada tivesse acontecido, conseguiu me perturbar ainda mais.

 

“Já passou Hales, eu sei que você já deve ter ouvido isso, de outras pessoas, mas, eu nunca deixaria ele encostar um dedo em você”

O loiro continuava a acarinhar os meus cabelos. Seus lábios encontraram com a minha testa, ponta do nariz, minhas pálpebras fechadas e finalmente encontraram-se com meus lábios. Era delicado, só roçando-os aos meus, até que eu me ajeitei e dei inicio ao beijo de verdade. Peeta timidamente pôs a mão em minha cintura puxando-me delicadamente, aprofundei o beijo introduzindo minha língua, ele enroscou-a com a sua, me deixando extasiada. O beijo era calmo, mas meu coração batia descompassado. Em pouco tempo, o ar se fez escasso, mas em nenhum momento os lábios quentes dele deixaram meu rosto, depositando beijinhos delicados em minha mandíbula.

Subi minhas mãos até sua nuca, enroscando os dedos nos cabelos ondulados, puxando-o de volta para mim. Nossas bocas se entrelaçavam em um ritmo perfeito, como se tivéssemos todo tempo do mundo. No momento em que o loiro sugou meu lábio inferior e eu escorreguei uma de minhas mãos até suas costas, as luzes se acenderam e nos separamos de supetão. Nem preciso dizer o quão constrangida fiquei nesse momento. Fingi arrumar o cabelo afastando-me quase imperceptivelmente evitando olhar para o garoto ao meu lado. Essa era, a segunda vez que estávamos basicamente sozinhos numa cama, num momento deveras constrangedor, deveras cheio de tensão, no sentido bom da palavra.

“Acho que é melhor a gente deixar a Nikki dormir direito” falei sussurrando, observando de esguelha enquanto o loiro ajeitava a camisa e percebi que eu havia molhado a região do peito e dos ombros com minha cachoeira de lágrimas. Olhei na cama, Nikki pareceu que nem sentiu absolutamente nada, roncava baixinho com o rosto afundado no travesseiro. Mesmo assim, já estava tarde e eu precisava descansar, tinha treino das cheerleaders no terceiro período e a festa de ontem realmente me esgotara. Saio da cama me desvencilhando do emaranhado de edredons e lençóis que nos cobriam e saio em direção á porta com Peeta em meu encalço. Quando eu mesmo já pusera a mão na maçaneta do quarto posterior, que era provisoriamente o meu, senti uma mão fechar-se ao redor do meu pulso livre.

“Ei” Peeta falou me fazendo virar para olha-lo “Escuta, eu... Eu poderia te pedir desculpas por te beijar, mas estava bom demais para eu ter motivos de me desculpar.” murmurou encarando-me e apesar de meus olhos ainda arderem das lágrimas não pude deixar de sorrir quando ele fez o mesmo, dando um sorriso torto angelical, deixei-me ser contagiada.

“Hm, bem, então boa n...” antes que ele pudesse completar a frase, eu o impedi, laçando seu pescoço com meus braços e colando nossos corpos. Minha boca chocou-se contra a dele de uma forma desajeitada, mas logo que ele se encaixou suavemente, Peeta continuou o beijo não hesitando em entreabrir mais os lábios, aprofundando o beijo. Não que eu nunca tenha beijado, mas, não sei se é pelo fato de estarmos fazendo isso no meio do corredor, em plena madrugada ou pelo fato de ter sido eu quem tomei a iniciativa, mas tudo nessa cena era alucinantemente excitante. O toque gentil de seus lábios e sutil de sua língua pareciam ser a combinação perfeita para um beijo mais que perfeito.

Só senti que estávamos nos movendo quando inesperadamente minhas costas se chocaram contra a parede do hall, me deixando momentaneamente sem ar. Tive de separar-me do loiro, mas não ousei abrir os olhos, como se quisesse registrar todo aquele ocorrido calmamente antes de acordar. Quando finalmente abri os olhos, minha lembrança foi registrada com perfeição, seu sorriso era deslumbrante.

“Boa noite meninos” meu corpo inteiro arrepiou-se, nem precisei virar para constatar o fato de que Katniss nos pegou em flagrante.

Peeta POV

Ás vezes parece que tudo e todos estão conspirando contra você não é? Bem, ás vezes, tudo conspira tão á seu favor que é de se estranhar.

“Boa noite” sussurrei dando um beijo casto na testa da ruiva á minha frente, dirigi-me ao meu quarto e tranquei-o sem dar brecha para desculpas qualquer que Katniss venha a oferecer-me novamente. Tudo que aconteceu entre o sábado e o domingo comigo e Hayley zune em minha cabeça em alta velocidade, não sei descrever como me sinto sobre isso, mas sei que é bom, agradável.

Não seria essa a melhor opção para mim? Uma coisa sadia e normal para variar? Ela parece gostar de mim, e de certo modo, também gosto muito dela. Mas, eu quero algo bom e agradável? Não, eu não quero. Eu quero o perigo e a luxuria do outro lado do corredor. Daquela morena que se esconde e ao mesmo tempo me procura, quero esse errado tentador. Sei que ela faz jogo e me usa, sei que já sofri horrores por esses meus desejos pelo perigo, mas não resisto, sei que não, não consigo. Por hora, deitar e dormir é a saída, pelo menos, até o dia seguinte estarei são.

 

Narradora POV

“Finalmente!” Katniss exclamou quando Peeta cruzou a soleira da casa naquela manhã de segunda. Passavam das onze horas, ela fez questão de abusar de sua autoridade para dar uma olhada no horário do loiro que por acaso hoje, era livre até as 13h. Sendo assim, ela mesma dera um jeitinho de voltar para casa mais cedo, estava queimando, entrando em combustão por ele.

Peeta encarou-a meio confuso, não entendia o que estava acontecendo. Ele já não falara para deixa-lo? Ela quebrara a promessa e por mais que parecesse bobagem, ele odiava isso. Mas antes que ele pudesse expressar qualquer tipo de indignação ou indagar algo, a morena cruzou o espaço sala x cozinha correndo e envolveu seu pescoço com os braços, beijando-o ardentemente. Katniss sugava os lábios delineados do loiro que por sua vez, permanecia estático em seu lugar, sem reação. Quando a mulher percebeu o ocorrido, tratou de separar-se dele, olhando-o em busca de resposta.

“O que houve? Eu pensei que”

“Não” ele interrompeu-a. “Isso não pode acontecer de novo” sua voz não saiu confiante como ele pretendia, mas deveria servir para o momento.


“Isso tem que acontecer de novo, Peeta” Katniss se aproximou mais do loiro, que deu um passo para trás afastando-se “O que o fez mudar de ideia?”


“Nós não podemos fazer isso” repetiu, encarando o chão, qualquer coisa que não fosse o rosto da morena, ou cairia na tentação “Eu deveria ter ouvido quando você disse, tudo isso é errado. Além do mais, eu tenho orgulho próprio, já ouviu falar?” indagou audacioso, cruzando os braços a frente do corpo.


“E você não ligava para nenhuma dessas coisas quando me agarrou todas aquelas vezes, estou mentindo? Deixa disso, você sabe que quer” rebateu, sentindo um calor subir por sua espinha devido ao nervosismo que começava a crescer dentro de si, não iria mais suportar essas provocações que não levavam á lugar nenhum. Ela sabia o que queria, queria aquele garoto, queria que ele tomasse-a de uma vez, que saciasse seu desejo.


“Não ligava, mas agora eu ligo! Agora tem a Hayley, você não entende? Eu te avisei que encontraria alguém se você não quisesse” o loiro advertiu, Katniss riu nervosamente, como se ele só pudesse estar de brincadeira.

“Não faz isso comigo de novo, Peeta...” ela passou a mão pelos próprios cabelos “Você não pode brincar comigo desse jeito”

“Eu não estou brincando com você Katniss, você quem brincou comigo, eu...” Peeta respirou fundo e tomou coragem de olhá-la nos olhos. Ele podia resistir? Talvez. Se ele ia? Não mesmo. Peeta puxou Katniss pela cintura, chocando seus corpos com força, tomando a boca da morena com violência. “Que se foda” murmurou entre o beijo e ela sorriu satisfeita. O garoto largou a bolsa que carregava no chão enquanto Katniss o guiava cegamente até um cômodo no andar de baixo.

“Dorota?” ele perguntou e ela deu de ombros. Tudo já estava previamente premeditado.

“Pronto para o seu presente de aniversário?” a morena perguntou, sorrindo cheia de malicia. Adentraram um quarto de hospedes vazia e a porta fechou-se com um baque surdo.

(Hotter than the hesitation

Was the way you looked around then

Acting like some older women you moved in)

 

Katniss pressiona o peito do rapaz, empurrando-o em direção a cama enquanto caminha de forma lenta e sensual, ele por sua vez, acompanha o balanço dos quadris da morena, delineados pela fina calcinha que marcava no vestido de renda preto. Caído na cama, ela não demora a juntar-se a ele, engatinhando por sobre a cama até ficar encima dele.

 

Peeta POV

“Peeta, você sabe o quanto eu quero você?” ronronou em meu ouvido, arranhando minha nuca enquanto me prensava no colchão, tudo que consegui foi suspirar em resposta. “Muito”

“Muito” repeti inconscientemente, meio afobado.

“Mas só pra mim” completou com um sorriso malicioso que me fez sorrir também. Não conseguia tirar meus olhos dos dela, era como magnetismo. E eu estava atraído pelo brilho deles que era ao mesmo tempo misterioso e revelador. Revelava luxúria.

“Você me deixa usar você loirinho? Como eu quiser? Você aguenta?” perguntou enquanto desfazia os botões da minha camisa.

“Sim, eu vou aguentar tudo o que você quiser de mim.” disse rouco, ela sorriu enquanto passava a blusa pelos meus ombros, livrando-se dela. Logo em seguida, Katniss puxou seu próprio vestido, largando-o junto com minhas roupas no chão.

“Feche os olhos” ordenou e eu o fiz. Suas mãos deslizaram desde meus ombros até chegar em minhas mãos, de modo a estarmos com os dedos entrelaçados, e em seguida a morena guiou para que eu suspendesse os braços acima da cabeça. Eu estava tão tenso, tão ridiculamente excitado que não conseguia pensar em nada, mas não me importava, pois sabia que assim como eu, ela me queria. Katniss mordeu displicentemente o lóbulo de minha orelha, passando a pontinha da língua em seguida e eu arfei. E então finalmente seus lábios vieram aos meus, buscando minha língua desesperadamente. Inclinei meu corpo para o seu quando escutei um clique metálico e ela separou nossos lábios.

“Você me algemou?” perguntei arqueando as sobrancelhas.

“Você disse que aguentaria tudo que eu quisesse” respondeu sorrindo travessa. Bufei frustrado, meus dedos formigavam por toca-la e a diaba me prendeu na cama. A morena dá mais um sorrisinho antes de levar uma mão ao meu pescoço, seus dedos roçando de leve na minha pele. Remexo-me embaixo dela, que aperta as pernas em meus quadris com mais força, continuando as carícias, deslizando a mão até chegar ao fecho da minha calça, e quando volta a me olhar a impressão que tenho é que seus olhos estão em chamas, ela está em chamas. Queimando por mim.

 

“Oh, você é lindo” sussurra e se mexe de forma “inocente” encima de mim, roçando seu sexo no meu. Senti o sangue queimar em minhas bochechas, droga eu estava corando, odeio isso. “Corado é ainda mais bonito” completou sorrindo. Seus lábios inesperadamente tocam os meus trazendo seu gosto à minha boca. As línguas entrelaçadas saboreiam saliva e um sabor de vinho vindo dela, num beijo de tirar o fôlego. O descolar dos lábios traz um riso seu que deixa meu peito batendo violentamente de desejo.

Tentei toca-la e senti aquelas restrições de metal me impedindo. Segui-a com os olhos enquanto ela descia da cama, posicionando-se ao lado da mesma. A sacana, aproveitando-se da minha hipnose por seu corpo tão desprovido de roupas, acabou por algemar meus pés com uma algema separadora, o que me deixava ainda mais desconfortável e agoniado. Katniss dobrou a perna apoiando-a na minha cama e desse modo eu pude ver toda a sua virilha. Aquela pele sedosa estava pedindo para ser tocada, meus dedos formigaram e minha boca salivou quando ela afastou a calcinha para o lado.

(Pinned me to the ground i couldn't stop you 

She has got me locked up tighter than i thought

She's a quick licking pleasure sucker)

 

“Porra” gemi quando ela inseriu um dedo. “Isso não é um bom presente.”

E não era mesmo. Eu estava completamente frustrado, e isso parecia aumentar minha excitação. Arfei ao mesmo tempo em que ela se tocou. Seu dedo médio acariciou a superfície de sua pele, sua intimidade estava inchada. Katniss gemeu longamente. Meus dedos estavam tremendo no desejo de toca-la. O dedo sumiu dentro dela e seus olhos, que estavam fechados, tremeram sob as pálpebras. Eu estava desfalecendo assistindo á essa tortura.

“Me solta” murmurei “Por favor?” implorei, olhando para o teto, tentando evitar olha-la.

“Olhe-me” ordenou momentaneamente séria e eu obedeci “Não vou soltar” a morena disse com os olhos brilhando em divertimento.

Ela aumentou a velocidade dos movimentos. Em um momento de insensatez, eu me vi movimentando os quadris, tentando de alguma forma aliviar aquela frustração gostosa e irritante.

“Para com isso, me deixa te tocar” supliquei á ela que sorriu, abandonando seu interior.

“Não vou deixar você me tocar” retrucou engatinhando de volta á cama até onde eu me encontrava. “Pelo menos não com as mãos” completou, passando a língua maliciosamente sobre os lábios entreabertos. A morena desabotoou o sutiã, jogando-o em um canto qualquer do quarto. Embora não fosse a primeira vez que a vejo nua, não posso evitar me deliciar com a visão. Todavia, ela terminou de tirar minha calça, jogando-a no chão junto com minha roupa íntima. Sem o mínimo pudor ou hesitação, Katniss acariciava meu sexo, demorando-se em meu membro que á essas alturas, estava bastante excitado. Ela continua passando as unhas de leve e rodeando a glande com o polegar, empurro os quadris em sua direção e ela sorri travessa, acomodando-se encima de meu corpo, de modo que seus seios recepcionam meu membro, e seu corpo inclinado me sugere uma visão perfeita de seu traseiro.

Ela começou a movimentar os seios me deixando louco. Para completar, abaixou sua cabeça e lambeu a cabecinha enquanto me dava uma espanhola. Rolei os olhos jogando minha cabeça pra trás. Não consegui raciocinar direito. Seus seios subiam e desciam com meu pênis espremido entre eles. Eles eram firmes e macios ao mesmo tempo, o que dava uma sensação ótima. Eu estava vendo o teto girar enquanto ofegava. Ela vai me levar à loucura, meu coração batia num ritmo tão frenético que fazia minhas costelas doerem um pouco.

Foi depois de alguns segundos eu senti aquela reconhecida sensação na boca do estomago. Esforcei-me a fim de prolongar aquelas sensações, mas meu corpo estava frustrado demais - tinha sido um milagre eu não ter gozado quando ela se tocou -, excitado de mais e meu membro estava dolorido de ficar ereto por muito tempo sem liberar nada.

“Katniss” lamuriei tentando avisa-la.

Ela deve ter entendido o chamado como uma suplica, pois aumentou a velocidade e quando sentiu meu pênis pulsar em rendição, a morena abocanhou a glande, fazendo-me jogar a cabeça para trás em agonia. Depois de eu ter acabado de liberar meu gozo, senti sua língua provocando a fenda de meu pênis, nesse momento, eu já não tinha controle algum de minha respiração, ofegava ruidosamente.

“Me solta” resmunguei fraco. Sua franja deslizou ocultando-lhe o rosto, tentei alcançar seu rosto para descobri-lo, mas as algemas me impediam e eu comecei a puxar os braços com força, numa tentativa frustrada de me soltar. Estava me debatendo tanto que chamou sua atenção e a mesma parou o que estava fazendo para me encarar.

 

“Pare de se mexer” disse agora ajoelhada sob minhas coxas, trazendo consigo uma embalagem de preservativo. A morena rasgou a embalagem com a boca e tirou a camisinha de dentro, desenrolando-a em meu membro vagarosamente.

“Vai acabar cortando seus pulsos, aí eu vou ter mais trabalho depois que terminar com você, gatinho”. Piscou marotamente, encaixando-se em mim, proporcionando-me uma nova onda de excitação e agonia por não me mover livremente.

A morena rebolou enquanto eu observava o teto sumir diante de meus olhos. Então começou a tortura: Katniss subia até ficar encaixada apenas em minha glande e depois descia com tudo. Engasguei de prazer quando ela o fez da primeira vez. Senti suas mãos se apoiando em meus ombros enquanto minha cabeça estava jogada pra trás, os movimentos eram rudes, fortes e lentos. Ela semicerrou os olhos e roçou nossos lábios e depois escondeu o rosto em meu pescoço e intensificou os movimentos soltando gemidos altos. Gritava e gemia o nome dela, minha dignidade e vergonha já tinha ido pra Marte. Ela se inclinou um pouco e eu senti minha glande tocar uma pele um pouco mais rígida. Ela gritou se arqueando no sentido contrario ao meu corpo. E me olhou em seguida, e arfante me beijou.

“Diga que é meu” gemeu baixinho contra meu pescoço e eu arrepiei quando seus lábios tocaram minha orelha “Diga que me pertence”

(Hotter than a motherfucker

And she knows who she is

And she gives me whatever i want)

 

“Eu pertenço a você.” Sussurrei de volta, sem nem ao menos pensar no significado das palavras, no que significavam para mim. Ou para ela.

“Oh sim, você é meu” ela gemeu.

“Solte-me” minha voz saiu falha e ofegante. “Agora” grunhi.

“Ainda não” respondeu no mesmo tom.

Então ela girou ficando de costas pra mim e voltou a subir e a descer em cima de meu pênis. Vi suas costas brilharem com gotas de suor antes que a mesma inclinasse o corpo, deitando-se sobre mim. Sua nuca ficou ao alcance de meus lábios, mordi aquele lugar, trazendo o gosto salgado em sua pele suada até minha boca. Esforçadamente, eu investia nela chocando nossos corpos enquanto ela deslizava quase que graciosamente encima de mim, suas nádegas roçando em minhas pélvis, seu rosto virado para o meu, tudo era altamente alucinógeno.

 

Alguns minutos depois um gemido meio que uníssono ecoou no quarto e creio que ambos atingimos nossos clímaces. Tentei fazer com que Katniss se virasse, a fim de que ficássemos frente á frente, mas sabia que estava aprisionado embaixo dela, então o máximo que pude fazer foi soltar um muxoxo frustrado. Quando minha própria respiração já estava mais calma, a morena virou-se para mim, sentando-se em meu tronco, inclinou-se por sobre mim. Um beijo molhado bem na curva que dava início á minha jugular me pegou de surpresa e arfei em resposta. Uma de suas mãos voltou-se ao emaranhado que estavam meus cabelos jogados pra cima e ela me puxa em sua direção, procurando minha boca com urgência.

“Eu não diria que foi tão ruim ficar preso, diria?” perguntou fingindo drama.

“Não, nada ruim” admiti “Mas tem como você me soltar agora?” perguntei puxando mais uma vez meus pulsos que ardiam de tanta força que eu fiz.

“Agora sim, mas eu adorei ter você amarrado.” Admitiu, destrancando as algemas com a chave que pescou encima do criado mudo. “Queria que você ficasse desse jeito todo noite, me esperando voltar do trabalho.”

“E a minha vida, como fica?” indaguei e a morena gargalhou, ainda estávamos conectados e pude senti-la rebolando devagar.

“Dou-te casa, comida, roupa lavada e ainda sexo, o que você quer mais?” murmurou com o rosto apoiado em meu peito, rolei os olhos.

“Maluca”



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