História Céu de Bronze. - Jikook ABO - Circunstâncias mudam pessoas

A vida tem uma forma doentia de ensinar as coisas, quando você não aprende a ser forte com as dores que ela trás, você fica amargurado, seguir lutando contra sentimentos ruins que tentam te dominar é algo que realmente machuca, uns aprendem a ver as coisas de outro modo, já outros perdem a sanidade tentando...

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Tentar disfarçar a ansiedade por saber se Jimus estava vivo ou tudo era uma mera coincidência, foi inútil, precisei tomar um remédio para dor no estômago, fiquei enjoado também, minha gastrite nervosa dava sinal de vida. 

— Qual o problema Jimin? Você tá muito agitado, o médico disse que você não pode ficar nervoso. — Jord.

— Até parece que se importa, você é quem mais me irrita nessa vida. 

— É sério, estou tentando te ajudar então faça o mesmo. — Nem me dei ao trabalho de responder, eu não contaria o meu motivo. 

— Tudo bem não vai falar o que tá acontecendo não tem problema, mas hoje está proibido de sair de casa.

— Ok sou seu prisioneiro mesmo, o que posso fazer?! — Só não joguei tudo para cima por que não se desperdiça comida, não ia conseguir comer mesmo, nem tinha colocado nada no prato, além do mais não era tão infantil ao ponto, levantei e já alcançava a porta quando ele diz:

— Volte aqui! — Jord estava bem chateado. 

— Me obrigue. — Cruzei os braços com cara de deboche e virei de costas, quando entrei no outro cômodo levo o susto do barulho do prato quebrando na parede, Hyuk Já estava puto quando a discussão por motivo besta teve início, ele eatava saturado daquilo,  também não terminou o jantar, desceu para o laboratório precisava terminar uma coisa antes de Murady ir pra casa, ele havia chorado um pouco por causa da situação, nós não nos entendíamos e ele sempre saía triste da história, infelizmente eu não pensei nele naquele momento, nenhum de nós pensou, ele enxugou o rosto indo de encontro ao híbrido.

— Murady preciso testar uma coisa em você, vou explicar e se não quiser, não é obrigado a fazer.

— Andou chorando? 

— Não foi nada... tenho um chip para implantar em você, ele vai ser inserido com uma agulha, ele é bem pequeno, o material não causa alergia nem dor, ele servirá para controlar seu cio, mas tem um porém, você pode ir  para mais longínqua comunidade no Brasil que eu te acho. 

— Você me dá certeza de que eu não vou ficar daquele jeito de novo?  

— Dou certeza sim, o implante foi feito de acordo com seu DNA, é 100% seguro. 

— Como pode ter tanta certeza? 

— Eu testei em você enquanto dormia. 

— Não sei se te agradeço ou te insulto por isso.

— Você é um chato Murady, Mas vamos lá vai querer tentar?

— Quero, onde vai implantar?

— No bumbum! — A cara de interrogação de Murady fez Hyuk rir .

— Estou brincando, não precisa me mostrar seu traseiro! Prefere no braço ou no dorso da mão? 

— Na mão. — Hyuk preparou a seringa e pegou a mão do híbrido. 

— Credo Murady sua mão é enorme! Não gosto nem de pensar em outras coisas. — A última parte da frase saiu involuntariamente, Murady o encarou muito sério, o deixando completamente vermelho, Hyuk não conseguiu deixar de pensar que estava andando demais com um certo ômega besteirento.

— Faça de uma vez menino! — Hyuk percebeu que Murady sempre o colocava no lugar dele quando o chamava de garoto, menino, moleque deixando bem claro que ele era bem mais velho, o que o deixava muito puto. Hyuk terminou de implantar o tal chip.

— Você pode ir e levar Amira para ficar com você hoje, amanhã Jimin vai buscá-la. 

— Ela deveria morar comigo é minha filha.— Ele ficou um pouco irritado com a notícia de que não poderia levar a menina para morar com ele..

— Murady, Ji falou que você vive em um quarto com banheiro, não tem nada direito, precisa se extruturar para criar uma criança.— Murady fechou os olhos a raiva fervia em seu sangue.

— A culpa de eu estar vivendo assim é do seu pai! Enquanto vocês vivem nessa enorme mansão! sou tratado feito um animal! E nem o direito de criar minha filha eu tenho?! 

— Murady vamos te dar suporte até conseguir algo melhor.

— Para ter algo melhor o imperador precisa ser morto! Acha que não sei que ele está fazendo isso para me controlar?!

— Eu sei!  Sei que ele não se importa com ninguém! Mas eu prometo te dar suporte para criar Amira, consegui fazer ele deixar eu tirar suas correntes! não tenho culpa se ele age assim! Não sou como ele. — Hyuk já não estava bem, acabou desabando na frente do híbrido que ficou sem saber o que fazer. 

— Pare de chorar, eu...ah desculpa garoto...

— Meu nome é Nam Joo Hyuk! Não jogue na minha cara toda hora que sou uma menino! Não me trate feito criança! por que não sou! Bem agora eu pareço uma chorando desse jeito. 

— Desculpa, não gosto de ver ninguém chorar.

— Tudo bem, todo mundo me odeia por causa dele você não é o único. O que me dói é que ele é um bom pai, não consigo entender por que faz essas coisas com as outras pessoas! — Hyuk agora chorava tanto que nem conseguia mais pronunciar as palavras inteiras, Murady mais uma vez acolheu o ômega em um abraço, Hyuk devolveu o gesto, Hyuk teve certeza de uma coisa, o cheiro e o calor  do híbrido o acalmaram ele foi parando de chorar aos poucos, sentia-se tão confortável nos braços do maior que podia dormir ali naquela posição, que estava seguro, seus pensamentos foram dispertos ao perceber que poderia causar um mal entendido se alguém os visse daquele jeito, Se afastou sentindo-se envergonhado.

— Aaah que vergonha chorar desse jeito...— Pôs as mãos no rosto.

— Menino Hyuk, não tem que se envergonhar, chorar não é sinal de fraqueza,  eu sei que machuca ouvir falar desse jeito do seu pai, fique bem, vou cobrar sua promessa. — O hibrido segurou os ombros dele ao dizer, logo depois pegou sua filha e foi pra casa. 

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Jiminnie...

Eu estava já arquitetando as coisas, esperei Jord dormir e saí escondido, com Swak e mais dois, para vasculharmos o vale dos ossos onde me disseram ter visto meu irmão pela última vez. Demorou um pouco para chegarmos lá, mas quando descemos das motos ao dar uma olhada ao redor dava um certo medo, eram pilhas de ossos por todos os lados, crianças, adultos, sem distinção, quase não haviam corpos frescos, tivemos que vaculhar todo o lugar, procurando vestígio dele e nada, então avisto um senhor ao lado de uma fogueira, ele tinha algo que parecia ser um cadáver do seu lado no chão embrulhado em um tecido velho empoeirado.

— Moço você viu esse ômega?— Mostrei a foto e o velhinho me olhou assustado.

—  O que você quer com esse ômega rapaz? Dizem que ele vendeu a alma ao diabo. 

— Encontrei um grupo que disse que ele ficou aqui para morrer dias atrás, por favor não brinque comigo ele é meu irmão!

— Foge é uma armadilha, se um dia ele foi um bom irmão esquece! Ele vai te matar. — Ouvi um tiro próximo e um grito de dor, então mais disparos foram ouvidos e  mais um e outro, Swak veio correndo, tinha sangue no braço.

— É uma emboscada Jimin! os outros estão mortos, Vamos! — Subimos nas motos e quase voavamos em alta velocidade, ao longe podíamos ouvir as risadas de comemorações, então o inevitável aconteceu, fui atingido no ombro perdendo a direção, fui parar a uma distância considerável, pensei :  Vou morrer assim? Nesse momento fui tirado do chão às pressas.

— Fala comigo demôniozinho! — Alguém que não consegui identificar por que minha visão estava turva me pôs em sua moto, só assim conseguimos fugir. 

Acordei no outro dia cheio de dor no corpo na enfermaria de um hospital, só não fiquei todo ralado por causa da roupa que era própria para pilotar, mas meu corpo estav todo dolorido!  Logo que olho para o lado Jord está lá me encarando furioso.

— O que eu disse sobre sair ontem???? Quer me matar de susto?! 

— Aah chega disso, não acredito que se importe.

— Você não vai mais procurar o Jimus ok?!

— Eu vou procura-lo até encontrar! Minha sobrinha e Murady precisam dele! 

— Não vai não! Ele atirou em você! 

— Isso é mentira! — Jord pegou umas fotos e uns vídeos gravados recentemente de Jimus fazendo coisas horríveis, o último vídeo era ele atirando em mim. 

— Por isso mandei espalhar que ele havia morrido! Seu irmão não é mais quem você pensa. — Eu não queria acreditar naquilo, mas as provas estavam alí. Meu irmão havia se tornado a pior espécie de ser existente, a decepção foi tão grande que fiquei meio que em choque por alguns minutos, engoli minha tristeza e tentei não pensar mais no assunto. O oitavo general entrou e falou algo para Jord e os dois saíram do quarto. Glitter e Hyuk ficaram comigo e me contaram quem havia me salvado e havia sido o oitavo general, o que me deixou pasmo! A gente não se bicava desde o início, bem dizer foi ódio a primeira vista quando o conheci, insuportável, arrogante, manipulador! E eu nem ao menos sabia como era as fuças dele. 

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Na base os alunos tinham seus treinamentos normalmente, Ninguém sabia que eu estava machucado.

Myiavi procurava Jungkook ele não havia dormido em casa e ainda não tinha dado sinal de vida. Enfim quase no fim da tarde ele aparece.

— Jk, Onde estava? Fiquei preocupado. 

— Estava com alguém, depois te conto.

— Olha Jungkook! Não pode  cobiçar o ômega do próximo! Isso dá pena de morte por aqui! 

— Não tava com ninguém casado seu bobo! — Ele riu.

— Merda agora tenho treino com a Yura! 

— Enquanto todas as ômegas a querem você é o único que foge dela, qual o problema? 

— Eu só não gosto do jeito dela! — Miya ficava inseguro até de falar sobre o assunto, mas tinha algo a esconder sobre isso. 

— Ela me parece bem legal. 

— Então faz as aulas no meu lugar! 

— Você fica mesmo chateado com isso, queria entender o por quê. 

— Tá vou contar! Mas não ria de mim! Eu só tinha 14 anos quando aconteceu, eu amei uma alfa uma vez e jurei que nunca mais ficaria com uma mulher alfa de novo! Ela partiu meu coração em trinta milhões de pedaços! Yura me lembra muito ela até o jeito que tenta me intimidar.

— Ela não tennta te intimidar Miya você fica intimidado sozinho,  eu a conhecia?— Myiavi engasgou com a pergunta, depois de tossir muito disse um não nada convincente.

— Não. 

— Ah Miyavi pelo jeito eu conhecia sim, você só não quer contar.  — A alfa que Miya havia se encantado na adolescência era mãe de Jungkook, como ele ia contar que depois que sua mãe morreu teve um caso com a madrasta? Jeon Jehyion a mãe de Jungkook gostava de ser chamada de pai, já  Chayneon Mãe de Miyavi era toda delicada então os meninos a chamavam de mãe, Miyavi era a cara da mãe, o cheiro era pareciso também, jeitinho doido e sem vergonha do ômega lembrava muito a mãe dele, então Jehyon  confundiu as coisas, o primeiro cio de Miya foi com ela que ele passou, Jk estava na faculdade, que era em outro estado por isso não sabia o que estava acontecendo em casa. Myia nunca contou a ninguém sobre isso. 

— Tenho poucas coisas para me envergonhar na vida, mas essa com certeza foi a pior de todas. 

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Taehyung escondia Hoseok em casa, enquanto Yoongi o procurava pela cidade inteira com raiva, dizia que ia picotar o Híbrido quando o achasse. Na verdade ele não ia fazer isso, Yoon se sentia muito sozinho, seu mau caratismo era para encobrir a falta dos que ele perdeu, isso não justifica sua maldade. 

— Se eu descobrir que Alguém o ajudou a fugir eu mato! — Ele andava pelos corredores da base resmungando. Tae fazia questão de perturba-lo.

— Ninguém precisa ajudar na fuga dele Min, ninguém aguenta você por mais que dez minutos, imagina morar na mesma casa! 

— Foi você não foi? 

— Eu não! Tenho mais o que fazer do que perder meu tempo te deixando com raiva! Ah mas é bem feito! — Min ia partir pra cima do Tae quando Zhi entrou na frente e o segurou.

— Parem com isso! Veja o exemplo que estão dando aos soldados?! 

— Tenho certeza que tem dedo dele no sumiço do meu híbrido Zhi! 

— Você o tratava feito lixo! Acha mesmo que se tivesse oportunidade não teria fugido? — Zhi joga na cara de Yoongi.

— Eu o comprei! Então faço o que bem entendo, ele é meu!

— Hoseok é uma pessoa com sentimentos, não é por que tem uma cauda e orelhas diferentes que não sente nada! — Taehyung diz agora meio chateado.

— Independente do que seja ele é meu! 

— Sinceramente Min Yoongi, os dois últimos híbridozinhos que você teve se suicidaram, quer mais um na sua lista? então vá em frente! — Zhi o soltou e puxou Tae para longe dele. Min ficou pensando naquela merda toda.