A porta se abriu, e para minha surpresa, não foi Anne que abriu a porta, mas foi um senhor de idade.
- Desculpe-me incomodar, mas minha amiga Anne morava aqui, sabe algo dela?
- Não conheço nenhuma Anne, apenas a antiga dona desta casa, a senhora Baron.
- Sim, essa é a mãe de Anne, sabe sobre algo?
- Pelo que sei, a senhora Baron não tivera mais filhos, sua única filha faleceu a alguns meses.
No instante que ouvi estas palavras, meu mundo desabou, fiquei fora de controle, mas não podia chorar, não ali, muito menos na frente daquele senhor.
- Você está bem? Qual seu nome?
Não entendi o porquê da pergunta, claro que não estava bem, acabara de descobrir que minha melhor amiga morreu, mas mesmo assim respondi ao senhor sua segunda pergunta - Me chamo Kateryna.
- Kateryna, - disse o senhor de forma pensativa - é um nome bastante bonito, agora me diga, você não mora por aqui, certo?
- Não, moro em outra cidade - disse com tristeza na voz.
- Se não tiver onde ficar, pode passar um tempo aqui, em minha casa.
Hesitei um pouco, mas depois pensei, não tenho onde ficar, e esse senhor está me oferecendo ajuda. Estava um silêncio desconfortável, mas foi cortado logo com minha resposta - Sim, eu gostaria, obrigado.
- Pode entrar, sinta-se em casa, vou preparar o quarto de hóspedes.
Tudo na casa era familiar, exceto os móveis. Olhar para aquela casa dava-me uma angústia enorme. - Anne morrerá e eu sequer soube de sua morte - Ao lembrar disso o desespero voltou, comecei a tremer descontroladamente e derramar muitas lágrimas, sentei no sofá na esperança de melhorar um pouco, e felizmente funcionou.
O senhor apareceu novamente e disse as seguintes palavras:
- Já arrumei o quarto onde ficará, quer que eu mostre?
Assenti com a cabeça.
- Então vamos - Disse simpático.
Segui o senhor até um quarto, onde era o antigo quarto da senhora Baron.
- Espero que sinta-se bem aqui - Disse o senhor com uma voz amigável.
- Muito obrigado - Sorri tentando esconder a tristeza que habitava em mim.
Logo que disse estas palavras, o senhor saiu do quarto, me deixando só. Deitei na cama com apenas o desejo de morrer, sem perceber comecei a derramar muitas lágrimas passei até a soluçar. Eu não conseguia sentir nada, apenas um enorme vazio em meu peito, mas depois de bastante tempo, adormeci de tão cansada.
Acordei com a luz do sol em meu rosto, estava satisfeita da noite de sono, sentei na cama e esperei até estar totalmente acordada.
Depois de tomar banho e escovar os dentes, desço para a cozinha e vejo o senhor.
- Está com fome? Fiz o café da manhã - disse com um sorriso no rosto.
- Estou, obrigada.
Sento na mesa com o mais velho e começo a comer, ao mesmo tempo que o senhor me fazia perguntas.
- Você conhecia a antiga dona desta casa? - Pergunta curioso.
- Sim, a filha dela era minha melhor amiga - digo com tristeza e saudade.
- Eu sinto muito por sua perda, sei como é perder alguém importante. - disse seriamente - Acho que esqueci de contar meu nome, me chamo Bernardo.
Assenti com a cabeça de tentei sorrir.
Já estava tarde da noite, passei o si no quarto apenas pensando e lembrando de quando minha família morrera. Estava muito silencioso, Bernardo já estava dormindo. Enquanto isso, resolvi olhar um pouco a casa, vejo um quarto com várias trancas e me pergunto o porquê daquele cômodo estar tão fechado. Tento abrir os cadeados mesmo sabendo que não conseguiria, então desisti e sentei ao lado da porta, mas acabei adormecendo ali mesmo.
Acordo no meio da noite com o barulho de passos, tento ver quem era, mas a casa está muito escura. Apenas faço silêncio, mas de repente sinto alguém puxando me pelo braço, tento soltar e correr, mas fracasso. Estava muito escuro mas consegui ver o rosto familiar, era Bernardo, tentei gritar, mas o senhor me jogou para dentro de um quarto, ele entrou e trancou a porta.
- Agora finalmente podemos nos divertir - disse com um sorriso no rosto.
- Na... Não.. por favor - falo com lágrimas nos olhos.
O mais velho não me deu ouvidos e foi para cima de mim, tentei fugir, mas foi em vão. Bernardo começa a tirar minha roupa, tento impedir o máximo que posso, mas ele era mais forte. Com minhas tentativas de me libertar, Bernardo deu-me um tapa no rosto.
- Fique quieta garota idiota, - falou com fúria - vamos ver se você serve para alguma coisa.
Já tinha desistido de tentar me libertar das mãos dele, não tinha mais força para lutar contra aquilo e deixei acontecer.
Bernardo continua a tirar minha roupa, até eu estar completamente nua.
- Você é tão linda - sorri maliciosamente.
Cuspo no rosto do mais velho.
- Você não deveria ter feito isso Kateryna - me olha com fúria nos olhos.
- Me solte, seu velho imundo - falo e ao mesmo tempo tento soltar me.
- Você não aprende mesmo não é? - diz com tom de deboche.
Bernardo começa a tirar a própria roupa, ficando sem nenhuma peça. Me desespero e mais lágrimas descem pelo meu rosto.
- Você fica tão linda chorando.
Não tenho mais forças para sequer falar, apenas entrego me.
O mais velho faz de tudo comigo. Quero lutar, quero matar aquele desgraçado, mas não consigo mais lutar.
Depois de fazer oque quisera comigo, Bernardo vai embora, me deixando sozinha e trancando a porta para que eu não fuja.
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