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História Chained Up - Segunda chance


Escrita por: yashiru2

Notas do Autor


Oieeee, voltei!!
Cap um tanto quente.
Perdoa a demora, versão betada agora!
Usem a imaginação na parte do Hongas, eu infelizmente não estava inspirada pra fazer lemon, mas ja foi um início e tanto kkkkk prometo recompensa-los depois.
Até o próximo! E leiam com carinho!

Capítulo 22 - Segunda chance


Fanfic / Fanfiction Chained Up - Segunda chance

Era cerca de 4h da manhã e Baekhyun se negava a dormir desde as 2h30. Apesar de cansado, eu apenas olhava o bebê deitado ao meu lado na cama aos berros.

- Você quer ajuda? - Levantei o olhar para ver Ravi se aproximar da cama e pegar o pequeno, que continuou gritando. - Será cólica?

- Não, já toquei a barriguinha e não está dura. Ele não aparenta sentir dor. Medi sua temperatura, troquei a fralda, dei a mamadeira, mas ele continua chorando. - Suspirei e me levantei com cuidado por causa dos pontos.

- Você já está dando trabalho? Mal chegou ao mundo. - Sussurrou, fazendo careta.

- É só manha. Eu não o peguei no braço por muito tempo. Ele quer colo.

- Colo de mãe. - Me corrigiu.

Eu me aproximei dele, selando nossos lábios. Baekhyun parou ao sentir meu corpo contra o de Ravi. Senti uma das suas mãos enroscar nos meus cabelos, me convidando a aprofundar o beijo. Fato que não aconteceu, já que Baek resmungou, chamando nossa atenção.

- Está com ciúmes? Será que não dá pra dividir? - Meu bebê soltou um resmungo, como se disse "não", fazendo Ravi rir alto.

Saí do quarto, deixando "pai e filho" sozinhos. Era estranho, mas Ravi disse que Baekhyun era seu filho e que não abriria mão disso. Eu apenas concordei.

Já faz quase dois meses que estou em casa, e Baekhyun está cada vez mais mimado. Só quer braço o tempo inteiro, e isso é claramente culpa dos tios, Hyuk e Hongbin. Eles alegam que é para benefício próprio, já que Hyuk conseguiu convencer o namorado a adotar uma criança. Aliás, eles já estão correndo atrás dos papéis de adoção.

Leo vem duas vezes por semana ver nosso filho. Mas, por ser em dias aleatórios, acaba por encontrar, algumas vezes, Ravi me ajudando com Baekhyun. Uma vez, ele ficou irritado e me deu um tapa. Não ousei falar nada, apenas fiquei o observando com os olhos marejados. Onde estava o Taekwoon que prometeu que cuidaria de mim?

Ele se desculpou de todas as formas e me pediu paciência. Ele estava tentando me imaginar longe de si e com outro homem, mas ainda era doloroso. Eu me perguntei mais uma vez até quando aguentaria passar por isso, mas nenhuma resposta veio. Não disse nada aos meninos, preferi confiar no Leo e evitar novas desavenças.

- No que tanto está pensando? - Ravi sussurrou, me abraçando por trás e colocando o queixo no meu ombro. - Leo? - Eu mexi a cabeça, confirmando. - Você me pediu paciência, mas me dói saber que seus pensamentos estão em outro homem. - Sua voz saiu manhosa, me causando arrepios. - Hakyeon-hyung, vocês pretendem voltar?

- Não é isso. Eu estava pensando sobre até quando vou aguentar tudo isso. Me sinto sobrecarregado. - Falei em tom baixo, sentido meu corpo ser virado para sua frente. - Ravi, ainda não. - Gemi quando sua língua morna passou pela extensão do meu pescoço.

- Eu sei, só estou matando a saudade de beijar sua pele. Sabe, ela é muito convidativa.

Suspirei e me deixei ser beijado por aqueles lábios grossos e tentadores. Seus beijos subiram ao meu maxilar, até colar nossos lábios em um ósculo exigente e delicioso.

- Conseguiu contornar a situação lá dentro? - Sussurrei quando nos separamos.

- Ele apenas queria dormir sendo ninado.

- Hyuk está acostumando muito mal esse menino. - Respondi, fazendo muxoxo.

- Adorável. - Acariciou minha bochecha, me fazendo corar. - Que visão rara. Me sinto lisonjeado.

Outro beijo foi iniciado, mais urgente e com direito a mãos apalpando minha bunda com força. Um gemido longo escapou da minha boca quando sua destra foi de encontro a meu pênis semi-desperto, o fazendo rir.

- Sei que pode parecer indelicado e eu odiaria que me atrapalhassem também, mas preciso urgentemente que vocês PAREM!

Encaramos Hyuk, assustados. Ele já estava sentado no sofá de pernas cruzadas, como se fosse um rei. Rimos e nos sentamos a sua frente, esperando pelas explicações.

- Não posso dormir agora, hyung. Preciso fazer uma surpresa pro Hongbin.

- Como assim? Não está um pouco tarde?

- Jura? - Arqueou uma sobrancelha de modo sugestivo, fazendo Ravi soltar um resmungo e ir para o quarto. - Sério que vocês iam até o fim hoje?

- Ainda não. Meus pontos não cicatrizaram. Só semana que vem serei liberado para atos carnais.

- Bom, mas é exatamente isso que quero fazer com Hongbin essa manhã. Hyung, você me ajuda?

- Como? E por que esse fogo todo?

- Sabe, a equipe dele ganhou um prêmio por aquela história do camaleão por ser engraçada, envolvente e de boa qualidade. Mas não tivemos tempo de comemorar, já que ele não para em casa.

- Entendi. - Coloquei a mão no queixo de forma pensativa, até lembrar de uma caixa que estava há tempos esquecida no meu guarda roupa. Com certeza vai caber no Hyuk. - Eu tenho algo, vem!

O puxei depressa até meu quarto. Expulsei o ser alto deitado na cama, tranquei a porta e vasculhei as caixas dentro do guarda roupa até achar uma cinza, retangular. Coloquei sobre a cama e mostrei o conteúdo a Hyuk, que ficou envergonhado.

Se tratava de uma roupa de garçom, um tanto sensual. Era apenas uma gravata borboleta com uma corda na parte de trás, tornando-a uma coleira. Uma cueca de tecido fino, apertada na frente e quase fio dental atrás; dois braceletes com argolas nas pontas que serviam para amarrar a corda; uma bandeja pequena com uma garrafa de suco afrodisíaco. P-E-R-F-E-I-T-O!!!

- Por que você tem isso?

- É por que veio de brinde quando comprei uma fantasia de lolita. Deixei aí caso tivesse a oportunidade de usar um dia. - Dei de ombros. - Vamos, estamos perdendo tempo. Vou te ajudar a vestir.

- EU VOU SAIR ASSIM?

- Calma, eu tenho um roupão. Ninguém vai ver.

Ainda envergonhado, ele aceitou minha ajuda. Nem parecia o Hyuk despojado que eu conheço, de tanto que estava vermelho. Ensinei a ele como usar as cordas. Era simples, mas ele tinha que ser submisso, já que amarrava os pulsos nas costas. Era assim que funcionava. Ele aceitou, disse que Hongbin tinha esse tipo de fantasia. O que mais deixou ele incomodado foi o fato da cueca estar muito dentro de sua bunda, o que me fez gargalhar alto. Ele tem um bundão e faz com que a cueca pareça ainda menor do que já é. Depois ensinei que o suco devia ser misturar com outra substância alcoólica, por ser muito forte.

Depois de devidamente arrumado e treinado, ele vestiu o roupão e saímos em direção ao seu apartamento. Por sorte, Hongbin tinha um abajur vermelho que iluminava proporcionalmente a sala, dando um ar sexy ao local. Colocamos o copo com uísque e um dedo do suco afrodisíaco na bandeja. Dei um último retoque na fantasia do Hyuk, e o aconselhei a morder lentamente um morango para deixar seus lábios mais vermelhos, apetitosos e, claro, mais sexy.

Sorri da sua vermelhidão. Voltei ao meu apartamento, encontrando Ravi no sofá. Me sentei em seu colo, surpreendendo-o ao beijá-lo na boca.

- O que vocês estão aprontando?

- Nada que Hongas não vá gostar!

Sorri sapeca e voltei a beijá-lo.

Hongbin's POV

Acho que por hoje eu não quero e nem aguento mais trabalhar. Depois desse prêmio, parece que tudo virou de cabeça para baixo. E, para piorar, Hyuk e eu viemos tendo algumas brigas, o que me deixou mais estressado. Não tiro a razão dele, óbvio, eu realmente estou errado. Já faz algum tempo que não lhe dou atenção.

Estou voltando mais tarde hoje porque minha vida é maravilhosa, e a porra do pneu furou! Uma visitinha no mecânico não faz mal a ninguém. Bufei irritado quando o elevador apitou, avisando que já estava no meu andar. Provavelmente Hyuk vai vir com um discurso de como ele se sente só, e que eu não gosto mais dele, blá, blá, blá... Paciência, meu pai!

Abri a porta, deixando os sapatos no batente, e caminhei a passos lentos para dentro de casa. Estranhei o fato de apenas uma luz vermelha iluminar a sala. Parei, analisando o local. Não tinha nada fora do lugar, a não ser meu abajur em cima da estante.

- Hyuk?

Uma figura de altura média saiu da cozinha, apenas com uma cueca - muito apertada por sinal -,  gratava borboleta, uma bandeja com um copo na mão direita e uma caixinha de morangos na esquerda. Veio andando de maneira sedutora na minha direção, e parou a poucos centímetros de distância.

- Está com sede? - Sussurrou e me ofereceu a bebida, que peguei sem pensar duas vezes.

Enquanto bebia, via de canto de olho ele virar e colocar a bandeja no centro da mesa, pegando dois morangos da caixa em seguida. Minha boca salivou ao ter a visão da sua bunda branquinha exposta, com apenas um fio preto no meio. Não resisti e desferi um tapa, me deliciando ao ver o local ficar avermelhado. Escutei um risinho baixo vindo do mais novo, e então ele se virou com um morango na boca. Mordeu-o sem pressa, deixando o lábios ainda mais vermelhos e apetitosos quando terminou de comer o fruto.

Rosnei, excitado, e puxei sua cintura, aproximando nossos corpos. Lambi seus lábios, sentindo o doce que o morango deixou, e então dei início a um beijo. Esse garoto não sabe com quem ele está mexendo.

Passei as mãos pelas suas costas até encontrar uma corda. Puxei de leve, o ouvindo gemer, e sorri com satisfação quando peguei seus pulsos e encontrei as argolas. Ele quer ser dominado.

- Vai se tornar meu Baby?

- Yes, daddy!

Mordeu minha orelha e desceu os beijos pelo meu pescoço, me fazendo gemer alto ao pensar em quantas coisas poderei fazer essa "manhã". Sorri, safado, e o virei de costas, prendendo seus braços ao lado do corpo, o impedindo de se mexer. Abri minha calça, deixando meu membro mais exposto, e apertei sua bunda empinada contra ele.

- Há! - Hyuk gemeu quando fiz um movimento de vai e vem, simulando uma penetração.

- Gosta? Imagina quando ele estiver dentro de você. Ah, baby, você vai gritar tanto. - Gemi de forma rouca enquanto passava o indicador entre suas nádegas, sentindo a textura do tecido da cueca. - Isso tudo pra mim, baby? - Ele arqueou as costas quando penetrei o dedo em sua entrada. - Tão quente! Oh, daddy vai ter que se esforçar para satisfazer suas vontades.

Me afastei um pouco, pegando a corda, e amarrei seus pulsos atrás de seu corpo. Desferi outro tapa em sua bunda e o fiz se ajoelhar. Andei até ficar de frente a ele e segurei de leve seus cabelos, não querendo machucá-lo. Sorri, sacana, ao ver sua boca entreaberta e com a ponta da língua para fora.

- O que o daddy vai fazer com você, hein? - Retiro o que eu disse, hoje eu estou muito disposto a trabalhar!

N's POV

Depois de contar parcialmente o que Hyuk pretendia ao vir aqui mais cedo, me deitei na cama e fechei os olhos. Me peguei imaginando o que estaria acontecendo no apartamento deles, e, é claro, o que eu poderia comprar para usar com Ravi. Uma fantasia de neko?

- Eu estou pasmo! - Ravi entrou no quarto com o rosto torcido em confusão. - N, o que você fez?!

-  Do que você 'tá falando?

- Eu fui entregar uns papéis para o Hongbin assinar e, quando cheguei na porta, ouvi um gemido alto e a voz do Binnie chamando o Hyuk de Baby. O que você fez?

- Apimentei a relação deles, só isso.

Ele sorriu e deitou do meu lado. Eu me virei para ficar de frente para ele, que colocou uma mão na minha cintura.

- Por que está sorrindo? - Perguntei, acariciando seu rosto. Seus olhos se fecharam, apreciando o carinho, sem desfazer o sorriso.

- Eu te amo. - Sussurrou, encostando nossas testas.

- Eu também. - Selei nossos lábios, mas não durou muito tempo. Um choro alto se fez presente, nos separando. - Acabou a noite, começou o dia.

- E que dia!


Notas Finais


Então, a versão betada não mudou muita coisa, apenas deu coesão algumas partes do cap! Obg a minha beta ~ justarunway~ Gostaram?
Esse quase lemon ajudou? As fãs de hyukbin não me odeiam, não é?
Coments?
Espero por vocês!


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