1. Spirit Fanfics >
  2. Chained Up >
  3. Tentativa de sequestro

História Chained Up - Tentativa de sequestro


Escrita por: yashiru2

Notas do Autor


Oieeeeee.
Voltei. Espero que gostem!
Desculpem a demora!
Não betado, deve estar horrível kkkkk
Perdoem os erros!

Capítulo 24 - Tentativa de sequestro


Fanfic / Fanfiction Chained Up - Tentativa de sequestro

Três meses passaram desde o almoço na casa dos Jung's. Agora os pais do Leo vem visitar o Baekhyun duas vezes por semanas e, na maioria das vezes, eles nos levam pra conhecer parentes distantes. Taekwoon já se separou de forma definitiva de Jaehwan e passou a morar comigo, não que esteja me incomodando, em nenhum momento ele me forçou a algo ou me bateu, nossa convivência é tranquila e ele me ajuda bastante, ja por outro lado, Ravi está enciumado, o que nos afastou de certo modo. Leo deixou claro que ele não precisaria se preocupar pois não encostaria em mim, mas mesmo assim ele continuou agindo de forma infantil e isso me irritou. Uma relação de constrói a base de confiança e pra ele eu sou uma garotinha indefesa que vai ser manipulada pelo lobo mau. Estou cansado.

Mas parando pra pensar no agora, me sinto orgulhoso, Baekhyun ja está sentando, meio desengonçado, no entanto com uma ajudinha, ele fica tranquilo, só ele, por que eu estou a arrancar meus cabelos, com os dois dentinhos que estão nascendo, Baek está mais chato e agitado, agora morde tudo que vê pela frente, ontem mesmo tivemos um susto com um miado forte dentro de casa, corremos pra ver do que se tratava e Baekhyun estava mordendo a calda do bichano, a sorte é que o gato não revidou. Pobre Myuh, depois disso o gato de Leo passa longe do nosso bebê.

Olho pra ele que está dormindo em cima do peito do pai, que esta lendo um livro qualquer, enquanto eu dobro algumas roupas. É impressionante como Baekhyun fica calmo, quando está com Leo.

- Ele gosta de dormi com você - comento distraído.

- É, mas terei que mudar esse hábito dele, não quero uma criança em plena madrugada me cutucando pra dormi na mesma cama.

- É seu primeiro filho, mime um pouco ele - o repreendo e ele ri anasalado.

- Eu o acho mimado o suficiente, Baekhyun é cheio de gosto e a maioria não fui eu que coloquei.

Tinha que admitir, Hyuk está estragando meu filho. E por falar nele, a uma semana, ele e Hongbin conseguiram a guarda provisória de uma menina de três aninhos, super fofa, de nome Suki. A pequena ja ganhou um quarto em tom rosa bebê, uma prateleira cheia de bonecas e um guarda roupas repleto de vestidos, todos ela mesma que escolheu. Estamos na torcida para eles conseguirem a guarda definitiva, mas Taekwoon já assegurou que a pequena ja é deles, o resto é burocracia, por isso a demora. Ah, um segredo, foi Leo que conseguiu liberar a Suki, ja sabem o contexto, um homem com poder e dinheiro, abre portas que nem existem pra conseguir o que quer e isso foi algo fácil de se resolver.

Não contei isso a Hyuk, ele poderia negar e atrapalhar os planos de Taekwoon, levando em conta o trabalho que ele teve para descobrir qual era a criança que eles tinham mais afinidade no orfanato.

- Talvez você tenha razão - falei com as bochechas infladas, não queria admitir, ja que eu permiti e contribui para o Baekhyun ser assim.

- Você falou algo interessante, "ele é seu primeiro filho" soou como se eu fosse ter outros, por que?

- Ué, você não vai querer se relacionar de novo? - o olhei confuso e ele ajeitava Baekhyun na cama.

- Só terei outros filhos com a pessoa que amo, posso até me relacionar, mas nunca terei outros filhos - me olhou de forma carinhosa e sorriu - Eu amo você e, se não for com você, Baekhyun será meu único filho - saiu do quarto me deixando paralisado.

- Baek, o que eu faço? - olhei pra camisa dobrada em minhas mãos e suspirei frustado - Eu estou mesmo me apaixonando de novo pelo Taekwoon?

Terminei de guarda as poucas roupas que restou na bacia, quando Baekhyun resmungou e abriu os olhos ameaçando chorar.

- Mas é só Leo te colocar na cama que tu acorda, sei não viu menino - fingi repreende-lo e escutei aquela risada gostosa - Vamos encontrar o papai?

Com Baek em lado e a bacia no outro, rumei até a sala em busca do senhor Jung, mas acabei encontrando Suki e seus pais brincando em frente à TV.

- Que invasão é essa?

- Tio!

Hyuk pegou a bacia do meu braço e eu pude me abaixar e beijar a cabeça da menina, que esticou os bracinhos pedindo pra pegar Baek. Apontei o sofá e ela sentou alegremente, coloquei meu bebê em seu colo com certo cuidado e depois uma almofada para apoiar sua cabeça. Observei ela conversa sobre coisas aleatórias, enquanto Baek parecia responder balançando os braços e as pernas e soltava alguns resmungos.

- Hyung, preciso que você cuide da Suki, hoje vai chegar os novos pedidos e terei que organizar algumas móveis - confirmei com a cabeça e ele suspirou - Leo-hyung precisou sair, mas disse que voltava rápido. N-hyung, seja sincero vocês voltara

- Até você Hyuk? Sabe quanto me machuca ninguém acreditar em mim, Taekwoon em nenhum momento me forçou a algo, estou cansado de repetir isso!

- Desculpe, é que vocês parecem tão próximos que....

- Jura? E a gente se pega por acaso? Por que também somos muitos próximos - ele tentou falar, mas eu levantei a mão o impedindo - Hyuk não! Se não quer brigar comigo, por favor pare. Se eu tivesse voltado com Taekwoon você seria o primeiro a notar, então pare!

- Me desculpe, eu sei que errei.

- Errou feio, por que isso é coisa do Ravi, não sua, sei que ele está inseguro, mas poxa, até Leo ja falou cara a cara com ele e mesmo assim continua sem acreditar, pra mim ja deu.

Ele virou o rosto envergonhado, francamente, que atitude mais infantil!

- Bom, me desculpe de novo, estou indo, qualquer coisa me ligue - beijou minha bochecha e depois a testa da filha - Vamos Hongbin.

Saiu apressado, pois escutou o sino do elevador e ele logo desceria. Pedi pra Suki me esperar um pouco e cuidasse de Baekhyun direitinho, por que eu ia buscar uns biscoitos e suco para comermos, ela concordou empolgada e passou a brincar com Baek.

Na cozinha, arrumei uma bandeja com dois potinhos, um de biscoito recheado e outro ao leite, estranhei o fato da sala estar em silêncio, mas balancei a cabeça, Suki deveria estar tentando ninar Baekhyun, como em outros vezes. Coloquei dois copos de suco e voltei sorrindo com a bandeja em mãos, porém derrubei tudo no chão ao ver Suki encolhida no sofá, chorando baixinho, a porta estava aberta e o bebê conforto havia sumido.

- Suki, cadê meu filho? - ela levantou o rosto com um bico e olhos inchados. Pediu braço, e pude senti-la tremer quando a acomodei em meu peito. Parecia assustada - Suki, cadê Baekhyun?

- Um homem malvado levou o bebê, ele mandou Suki ficar calada ou ele batia na Suki - falava cada palavra entre soluços.

Meu coração quebrou em mil pedaços, meu chão sumiu, para minha sorte, eu estava sentado no sofá, pois não tinha forças pra me manter em pé. Lágrimas grossas escorriam pelo meu rosto, enquanto o mundo parecia escurecer a minha volta. Ken roubou meu filho.

- Tio, é o Hyuk-appa - Suki apontou o celular pra mim e eu o peguei sem forças. Quando foi que ele tocou mesmo?

- Hyung, por que a Suki está chorando? O que houve?

- Hyuk, ele levou o meu bebê.

- O que? Quem?

- O Ken, ele levou Baekhyun.

Autora POVs

O ronco do motor de Taekwoon foi estridente quando ele fez a curva sem tirar o pé do acelerador. Estava voltando pra casa, quando viu uma silhueta conhecida, estacionou o carro e esperou o homem se virar para tirar suas conclusões, mas para a sua surpresa, quando esse homem se afastou do carro viu, dentro deste, o seu filho no banco de detrás. A porta traseira do veículo do fechada e o tal homem se virou tirando suas dúvidas, era Jaehwan e ele estava com seu filho. Não pensou duas vezes e começou a seguir o veículo de Jaehwan, que percebeu que estava sendo seguido e acelerou tentando o despistar. O medo de Taekwoon era que um acidente acontecesse, Jaehwan não estava medindo a velocidade e se não interceptasse a fuga o quanto antes, o pior poderia acontecer.

Quando se estabilizaram em uma avenida com certo volume de carros e a uma distância de 3 carros entre eles, Taekwoon ligou para Jaehwan e este atendeu no terceiro toque.

- Pare esse carro, Jaehwan!

- Por que? Você tem um pênis, faça outro.

- Devolva meu filho! O que pensa que vai ganhar com isso?

- Vitória!

Houve uma brecha e Ken acelerou, quase despistando, mas Leo foi mais rápido e numa ultrapassagem perigosa, diminuiu a distância entre eles, ficando agora apenas um carro os separando.

- O que você quer?

- Eu ja perdi muita coisa, meu amor. Essa coisinha aqui vale mais que ouro.

- Eu te dou o dinheiro se é isso que você quer, mas deixe meu filho fora disso!

- Nunca, não quero seu dinheiro, eu quero o seu filho!

- Por que?

- Por que ele e o Omma dele tiraram tudo que é meu.

- Jaehwan pare com isso, sempre deixei claro que não o amava.

- E nunca tentou mudar isso.

A avenida estava acabando e logo Ken teria uma estrada livre e Taekwoon poderia acabar o perdendo de vista, mesmo sabendo do risco, desceu do carro e correu até o do seu ex-marido, quebrou a trava de segurança e abriu a porta de trás.

- O que faz aqui?

- Vim buscar meu filho.

- Nunca!

Acelerou fazendo o corpo de Taekwoon ser jogado contra o banco de carona, respirou fundo e com muita dificuldade tirou o cinto, desprendendo o bebê conforto, calculou o espaço entre o carro o gramado do lado de fora, verificou se Baekhyun estava seguro e abraçou a cadeirinha contra seu peito, protegendo o bebê.

- Eu tentei te amar, mas você não facilitou isso, espero que fique bem.

Abriu a porta e se jogou, embolando 5 vezes até parar, batendo as costas contra uma árvore, gemeu de dor mas buscou forças pra não soltar a cadeirinha, mesmo com os olhos embaçados, conseguiu ver o carro bater contra uma mureta mais a frente e capotar duas vezes.

N's POv

Hyuk chegou uns minutos depois com a polícia e eles receberam a notícia de que dois carros, um vermelho e um preto, estavam em alta velocidade no centro da cidade, então seguimos essa pista, poderia ser eles. Uns minutos depois, uma conversa foi interceptada do carro preto.

- Nunca, não quero seu dinheiro, eu quero o seu filho!

- Por que?

- Por que ele e o Omma dele tiraram tudo que é meu.

- Jaehwan pare com isso, sempre deixei claro que não o amava.

Jaehwan, ele estava com meu filho. Desgraçado.

- De quem é a outra voz?

- Jung Taekwoon, senhor, o pai da criança.

Despertei, e mesmo um pouco distante vi a silhueta de Leo entrando no carro vermelho. Taekwoon estava indo atrás do nosso filho, de alguma maneira isso me deixa aliviado, mas a velocidade em que o carro de Jaehwan matinha, não me ajuda muito. Continuamos seguindo eles, até que o carro faz um desvio e perde o controle batendo numa mureta a frente e capotando duas vezes.

- NÃO! - gritei e sai do carro, correndo e parando poucos metros do carro, me ajoelhando sem forças - Não, não, não, não. Por quê? - meus soluços eram incontroláveis. Hyuk sentou ao meu lado e me abraçou apertado, eu não consegui retribuir, estava fraco demais.

- Senhor Hakyeon!

Olhei para trás e arregalei os olhos, Taekwoon estava sentado na maca da ambulância, que eu não ouvi chegar, e em seus braços tinha um embrulho que se mexia. Me levantei e corri até eles, o pequeno embrulhou resmungou e chorou forte, meu coração acelerou, meu filho estava vivo. Depois de pegar Baekhyun e verificar se estava tudo bem, me virei pra agradecer a Leo, mas este desmaiou e o enfermeiro fechou a porta da ambulância, que acelerou, enquanto a sirene sumia pelas ruas.

- Foi um choque grande que ele levou ao bater naquela árvore, além de que ele se jogou do carro, deve estar com alguma fratura - o policial comentava com seu colega ao meu lado.

- TAEKWOON!


Notas Finais


Iai? Ficou com?
Comentem! Quero opiniões, principalmente agora que está tão próximo do fim!
Beijos, espero por vocês!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...