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História Chains 2 - Planing The Future.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores! Desculpem pela demora, e por favor, leiam as notas finais pois elas vão ser super importantes!
Boa leitura, amo vocês <3

Capítulo 20 - Planing The Future.


“Você me ensinou a ser alguém, yeah. Toda minha vida, você esteve ao meu lado. Quando mais ninguém esteve me apoiando. Todas essas luzes, elas não podem me cegar. Com seu amor, ninguém pode me derrubar. — One Direction (Drag Me Down).”

 

— Justin, você não está pronto para sair daqui e ir para o jatinho. Eu falo sério quando…

— Pode parar de reclamar? Faz mal para o bebê. E não, não estou falando de você. — Ele ironiza, segurando as muletas com força e respirando fundo, ficando de pé e me deixando com o coração na mão.

Ele até agora não conseguiu mesmo caminhar sozinho direito. Os pontos e ferimentos todos são recentes, sem contar as outras balas que tiraram do seu corpo, mas não, ele é o Justin Bieber, é mais do que óbvio que ele vai ignorar tudo e qualquer coisa que alguém fale para ele.

— Está doendo muito? Ela falou para exercitar, mas não forçar.

— Eu to bem. — Ele fala sério, indo dar o primeiro passo, mas logo a médica entra e junto à ela uma enfermeira, cada uma com uma cadeira de rodas.

— Por que duas? — Eu pergunto realmente sem entender.

— Uma é pra ti, amor. — Ele fala sério, se sentando na dele e eu o olho ainda séria, vendo que pela expressão no rosto dele, ele de fato fala sério.

— Ele falou que você não estava se sentindo bem e meio que exigiu uma. — A médica fala sem graça, me fazendo negar.

— Ele está ficando doido, não se preocupe. Obrigada, mas pode levar essa. — Falo para enfermeira, que sorri e concorda, saindo do quarto. 

— Maddie, eu falei para ela que…

— Mas e então, algum aviso antes de sairmos? — Questiono o cortando, vendo que ele fica sério, mas deixa a médica falar.

— Eu já falei da fisioterapia, que recapitulando, terá que ser de forma extrema mesmo. Eu quero que quando chegam lá, deixem o médico responsável falar comigo, para eu passar mais detalhes do caso e explicar como a cirurgia ocorreu, por conta dos procedimentos que fizemos no coração e os outros fatores. — Ela fala e eu concordo.

— Você falou que para ele voltar à ficar 100% bem, levará em torno de…

— Depende muito de pessoa para pessoa. Uns levam meses, outros anos, isso quando se recuperam. Por isso acho bom um acompanhamento psicológico nesses casos, pois vai ser algo que vai exigir muito de vocês os dois. Ele pela dor e sofrimento, mas você porque vai ter que tentar entender algo pelo qual não está passando. — Ela fala e eu concordo, colocando a mão no ombro dele e apertando o local.

— Uma motivação. — Murmuro e ela concorda, fazendo eu o olhar e notar que ele segura o sorriso no rosto.

O maldito não tirou esse sorriso desde ontem, sem brincadeira alguma.

Eu não sabia que reação esperar, mas essa felicidade toda é algo que daqui à pouco não vai caber nem em mim.

Eu não faço ideia de quantas semanas estou, quando foi direito ou o que, pois mesmo camisinha não temos 100% de certeza que nada passará.

— Então a gente já pode ir? — Ele fala mais grosso, fazendo ela concordar e esticar a mão para nos cumprimentar.

— Obrigada por tudo o que você fez, de verdade. — Falo sorrindo, vendo que ela concorda e cumprimenta o Justin, logo nos dando espaço para sair.

— Não vai mesmo me empurrar de cadeira de rodas. — Ele fala indo se levantar, mas eu dou um beliscão no seu pescoço, para ele se aquietar e deixar eu fazer as coisas.

— E depois eu que sou a dramática. Eu estou grávida, não morrendo. São coisas diferentes. — Eu falo e vejo que ele segura as muletas com mais força no colo quando começo a passar com ele pelos corredores do hospital, querendo ir até o elevador.

— Eu tenho que ligar para o piloto do jatinho e…

— Eu já falei com o Richard. Ele está nos esperando e já adiantei os nossos passaportes, então podemos ir direto para a pista. Literalmente só precisamos entrar no avião e partir. Sem contar que entrei em contato com o Daniel e o seu fisioterapeuta vai estar esperando você amanhã de manhã em casa, para começarmos as sessões. Por isso sai do telefone com o Ryan à alguns minutos atrás e pedi para ajeitarem uma das salas de exercício que tem na mansão, deixando especial para você e as sessões que vai precisar. — Falo apertando o botão para o térreo assim que entramos no elevador, vendo mais do que bem a surpresa no seu rosto. — O que foi?

— Meio autoritária você.

— Você vive dizendo que o que é seu, é meu. Estou apenas tomando o comando enquanto você não…

— Nem termina essa frase. Eu posso ta com a perna fodida pra caralho, mas isso não quer dizer que eu vou mandar em algo a menos do que antes.

— Certo. — Ironizo, vendo que ele permanece sério, sem levar fé em mim.

Assim que saímos do hospital, seus seguranças nos acompanham e nos ajudam no processo todo de mobilização.

Leva mais tempo do que o esperado, mas finalmente chegamos e entramos no jatinho, então coloco almofadas na poltrona de frente para o assento do Justin, para ele esticar ambas as pernas e ficar mais confortável durante a viagem.

— Se quiser dormir eu te acordo quando chegarmos. — Eu falo e ele nega, ainda com o rosto virado para a janela. — Amor. — Coloco a mão em uma da coxa dele, vendo que ele não me olha, mas põem a mão sobre a minha. — Aconteceu algo? No que está pensando?

— Que você seria viúva e mãe solteira caso eu tivesse sido morto naquela porra. — Ele fala sério, se virando e o seu olhar me acerta com um baque, me deixando mais séria do que antes.

— Eu teria matado você caso…

— Maddie, é sério. A minha vida é boa e eu tenho segurança, mas eu quero mais do que isso. Eu já sou grande, talvez me aliar a certos traficantes seja mais fácil do que seguir com terras idiotas que só vão fazer com que uns matemos os outros. — Ele fala e eu enrugo as sobrancelhas, realmente surpresa com o que ele está falando.

— Uma trégua?

— Eu não falei disso. Só to dizendo que talvez seja hora de eu realmente começar a pensar no futuro, porque eu não quero te deixar pra cuidar dessas merdas sozinhas.

— Do tráfico? — Ironizo e ele me lança um olhar mortal.

— Nós os dois sabemos que o mais perto que tu chega do tráfico é o meu escritório, nada mais do que isso. E mesmo se tu ficar viúva ou for…

— Eu não preciso ser necessariamente ser uma mãe solteira, é só casar com outro bilionário, nada impossível. — Falo dando de ombros, vendo que o aperto dele na minha mão aumenta de forma involuntária.

— É? Casar com outro? Ter sexo com outro? — Seus ciúmes até nas minhas provocações caem.

— Sim, ainda mais que eu tenho o Chris como vizinho. Sabe que sempre tive uma queda por ele. — Falo rindo e piscando o olho, para quebrar o clima, mas percebo que ele leva mais do que bem a sério.

— Cala a boca. — Ele fala e o avião começa a se mover, então eu encosto a cabeça no ombro dele, começando a beijar o seu pescoço repetidas e repetidas vezes. 

— Não fica chateado, finalmente estamos indo para casa e estamos bem, eu não entendo o que mais você pode querer. — Eu falo sorrindo, vendo que ele concorda, colocando a cabeça sobre a minha e fechando os olhos. — Levou um baita tempo, mas eu finalmente acho que estamos bem.

— Eu sigo tendo inimigos. Não existem apenas Novak, ou…

— O Aiden está do nosso lado, ele te vê como um irmão, você viu como ele salvou você e a Cassie. — Eu falo e então ele abre os olhos, parecendo se lembrar. — Ela está bem. Finalizando os últimos exames e hoje mesmo vai para casa. — Falo e ele concorda, me fazendo baixar o olhar e conseguir ver os pinos abaixo da calça de moletom e tudo mais.

Eu sei que essa “jornada” vai ser longa e difícil, mas só o fato de ter ele vivo aqui comigo, já é uma motivação.

 

Algumas horas depois.

 

— Sim, Andrea. Eu quero que prepare para a Madison no mínimo…

— Apenas prepare a janta em uma bandeja e a suba, pode ser? — Peço terminando de por mais almofadas embaixo da perna do Justin, querendo ter mais do que certeza de que ele está confortável.

— Não esqueça de passar na farmácia e comprar as vitaminas que eu falei. — Ele murmura e eu fecho os olhos, respirando fundo e lembrando que ele não está bem, que embora eu queira, brigar com ele agora não seja a coisa mais sensata a ser feita.

— Obrigada, Andrea. — Eu falo e ela concorda, saindo com um sorriso no rosto do quarto.

— Amor deita, eu não quero que fique cansada. — Ele está brincando né.

— Justin, a gente vai ter mesmo que por um limite nisso aqui, acredite. Eu estou grávida, no inicio, então eu ainda vou fazer muito trabalho até de fato ter problemas para me locomover. Você que está mal, será que a gente pode de fato começar a pensar mais em você e menos em mim?

— Eu vou montar um quarto de massagem para você em uma parte do andar inferior. — Ele fala ignorando completamente o que eu acabei de dizer para ele. — E eu vou comprar uns aparelhos, você pode fazer os ultra-sons em casa e…

— Quer que eu não me mova também?

— Sabe o perigo de cair da escada e perder o bebê? Eu posso construir um elevador, é uma ideia genial! — E eu vou até ele, pegando o celular da sua mão e percebendo que de fato ele estava fazendo uma lista com tudo isso.

— Bem, vamos ver. — Eu falo e pego as muletas, tirando elas do lado da cama.

— Que merda? Me dá elas. — Ele fala sério, me fazendo negar.

— Não, eu vou te ajudar, mas quando você tiver que levantar e fazer algo. Até lá, vai ficar de repouso, como a médica falou. — Eu reforço e ele dá de ombros, não fazendo muito caso. 

— Quando começam as sessões?

— Amanhã. Hoje você já tomou os medicamentos para dor e logo logo vai jantar, não precisa mais se preocupar com nada. — Falo e na hora meu celular começa a tocar, então o tiro do bolso e vejo que é a Rylee, me fazendo estranhar.

— Quem é? — Eu mostro a tela e me sento do lado dele, logo atendendo.

— Alô?

— Hey Maddie, só estou ligando para saber se chegaram bem. — Ela fala séria, me fazendo concordar.

— Nós chegamos faz quase uma hora. — Murmuro sem saber se devia chamar ela para vir aqui, conversar pelo telefone ou…

— Eu to doente, não quero ver a cara dela. — Meu querido namorado fala, me fazendo rolar os olhos.

— Eu vejo você amanhã?

— Claro, ah… Boa noite. — E eu desligo, largando o telefone na cama e me virando para o Justin, que me olha sério.

— A gente vai mesmo ter que ter essa conversa? Tipo, eu sei que ela faz bem e tal, mas tu não pode ser trouxa de simplesmente perdoar e esquecer tudo o que rolou sem no mínimo uma conversa.

— Eu sei, realmente sei que precisamos conversar, mas eu acho que ficar adiando é mais fácil. Antes tinha você e a situação toda, mas agora…

— Não tem desculpa. — Ele fala e eu concordo, apenas respirando fundo e não querendo falar sobre isso agora, pois sei que quando esse é o tópico, nós as duas estamos mais do que bem machucadas.

— A sua mãe está de volta do Havaí. O Nolan conseguiu convencer ela de ir, ainda mais levando em conta o seu temperamento. Mas ela espera pelo menos uma ligação por dia. — Falo e ele ri.

— Uma por semana e está tudo bem.

— Você é um ingrato, ela te pôs no mundo.

— E eu sou grato por isso, mas você sabe que eu não sou fã número um de conversar pelo telefone. — E eu concordo, olhando para o relógio e percebendo que talvez seria bom eu tomar um banho enquanto a janta fica pronta.

— Eu vou estar no banheiro e vou deixar a porta aberta, então… — Paro de falar quando escuto os latidos da Zozo e ela vem feito louca até o quarto, pulando na cama e eu me preocupo que ela pule em cima dos machucados, mas ele consegue segurar ela. — Vai dizer que não estava com saudades dessa coisa fofa? — Eu pergunto sorrindo, vendo que ele nega, mas que no fundo segura o sorriso. — Vou deixar a porta aberta. — Falo indo até o banheiro e ele concorda.

Tiro minhas roupas e tomo o banho da forma mais rápida que consigo, mas com milhões de pensamentos em mente. Principalmente com a minha faculdade. Eu levo tempo indo, voltando, sem contar os períodos que eu fico lá e as tardes que passo com projetos, que são diversos, mas ao mesmo tempo… Eu queria mesmo em formar com a minha turma, já começamos até a programar o evento e a tirar as fotos, então seria uma merda ficar para trás nisso.

Eu saio do banho e enquanto ponho o roupão no meu corpo, fico com isso em mente. No entanto sei que se eu conversar com o Justin sobre isso, ele não vai aceitar, ele vai dizer que sabe se cuidar sozinho e que quer que eu me forme de uma vez, mesmo eu sabendo que as coisas não são assim.

— Por que não começou? — Pergunto ao ver a bandeja sobre uma das mesas do quarto, mas ele dá de ombros e nega, trocando os canais da televisão.

Eu vou até o closet e coloco uma camisola, logo pegando a bandeja após pentear os cabelos e a levo comigo até a cama, agradecendo por ela ser alta e se apoiar na cama.

— Eu to morrendo de fome. — Ele murmura e eu concordo, dando para ele o prato de sopa primeiro. — Você gosta dessa de brócolis, porque não…

— Preciso vomitar. — Falo só de sentir o cheiro da sopa, o que me deixa louca, pois eu amo ela de paixão!

Fico na frente do vaso e começo a vomitar, segurando o meu cabelo ainda molhado para não o sujar.

— Se eu estivesse com as minhas muletas, conseguiria ir ai. — Ele ironiza do quarto, nem sequer sentindo pena de mim.

— Você aqui ou não, não faria esse enjoo passar. — Falo me levantando e dando a descarga, conseguindo escovar os dentes de uma vez.

— Anda, eu vou colocar um filme. — E eu me deito do lado dele, já ficando embaixo da coberta. — Come o seu…

— Eu estou bem enjoada, não quero por nada na boca. — E agora sim ele me olha sério.

— O bebê tem que…

— O bebê ainda é um embrião, não é nem um feto! Então…

— Vai comer, senão eu não como. — Ele fala soltando o garfo sério.

— Justin, a nossa noite será longa. — Murmuro começando a comer um pouco de salada nem que seja. — Bem longa. — Murmuro para mim mesma.

 

Justin Bieber’s Point Of View.

 

2 semanas depois.

 

— PORRA! — Eu jogo a bola de borracha pra longe, vendo que a Torres me olha séria.

— Se você quer mesmo caminhar, se quer carregar o seu filho, vai ter que parar com esse drama todo. — Porra, e ainda querem que eu não bata na cara dessa mulher depois.

— Sabe que se eu te bater vou para prisão, mas tem certas coisas que valem à pena. — Eu falo e ela me olha de cima à baixo.

— Quer caminhar ou não? Levanta essa bunda. — Ela fala séria, me erguendo pelo braço e querendo que eu me apoie nas barras e ande na esteira. — Deixa de ser frouxo. — Ela fala e eu me seguro para não jogar a droga dessa cadeira nela.

— Eu te dou três tiros e tu fica no meu lugar, o que acha? Quer trocar? — Ironizo, vendo que ela ia responder, mas a porta abre e é a Maddie, então nós os dois ficamos calados, porque já discutimos na frente dela e digamos que ela não gostou muito.

— Eu vou ter que passar na faculdade para largar mais uns documentos, posso deixar vocês sozinhos pela próxima hora? — Ela pergunta com a sobrancelha arqueada e eu concordo. — Torres? — Ela pergunta e a minha fisioterapeuta ergue as mãos na defensiva.

— Se a gente discute, é porque o seu namorado é um preguiçoso dramático.

— Ah claro, falando a vadia que passa as duas hora só me olhando e batendo palma. — Eu rebato, vendo que ela pega um das bolas de borracha, jogando em mim. — PORRA! EU TO SEM ME MEXER!

— Eu sei. — Ela rebate e a Maddie fica no meio, cruzando os braços e nos olhando com uma cara nada boa.

— É sério isso?

— Ela fala como se fosse fácil, amor. Ela fica falando pra ir e…

— Ele simplesmente se faz de macho quando você ou os amigos dele estão aqui, mas quando somos só dois, ele não para de reclamar. Parece a droga de um veado de…

— Não termina essa frase.

— Por quê? Feri sua masculinidade?

— Ela ta grávida e a gente não precisou nem tentar, garanto que o meu pacote tem mais do que qualidade. Quer tentar pra ver? — Ironizo e ela ferve ainda mais. — Se bem que tu é lésbica, então eu tenho é que querer minha namorada longe de ti.

— Eu não sou retardada como cada macho que dá em cima de mulher alheia. — Ela rebate, fazendo a Madison suspirar e nos olhar com uma expressão séria.

— Eu preciso sair, mas quando voltar, quero os dois vivos. Me fiz clara?

— Não posso prometer nada, minha arma ta perto de mim. — Eu falo sério, vendo que a Torres me olha com uma seriedade também.

— Nem eu.

— Eu não saio até saber que ninguém vai bater em ninguém. — E ela fala olhando para a mulher na minha frente, porque sim, ela já tentou me bater.

— Prometo me controlar.

— Também, pelo dinheiro que eu te pago isso é o mínimo. — Eu falo olhando pra mesa e querendo pegar o meu cigarro, isso de tão estressado que essa louca me deixa.

— Você pode fumar depois da sessão, mas não durante. — A Maddie fala vindo até mim e eu respiro fundo.

— Me leva com você, eu vou pra qualquer lugar, menos perto da… — Eu falo e ela nega, me olhando com um sorriso no rosto e beijando o canto da minha boca.

— A propósito, eu sei que combinou de se encontrar com os meninos no escritório quando eu saísse, então já deixei mais do que claro para os três que nenhum deles pisa o pé aqui e vai para aquele escritório.

— Tu ta brincando, né? — E agora sim eu me irrito. — Eu já falei que em questão do meu trabalho, tu não tem o mínimo direito de…

— Os meninos trabalham com você e estão em um estado maior. Eles não estão tomando nenhuma decisão grandiosa, pois sabem que isso é com você. Só estão de poupando a dor de cabeça de lidar com esses problemas.

— Eu não posso transar contigo e nem matar ninguém direito, então acredite, eu preciso me aliviar. É lidando com essas merdas que eu me acalmo. Eu não preciso de droga de psicólogo nenhum. — Eu to vendo que a gente vai brigar, então mais um motivo pra eu mandar a Torres embora. — Torres, pode…

— Não, eu vou sair.

— Madison, tu não ta cuidando de mim, tu ta mandando. — Eu aumento o tom de voz, deixando o meu stress todo sair ainda mais sobre ela.

— Bieber, você está irritado, mas não adianta descontar nela. Desconta nos exercícios, tentando caminhar. — Ela fala e eu nego, olhando firme para a Madison.

— Madison, tu não tem esse direito.

— Quando você conseguir caminhar, volta a fazer o que bem entender. Mas os meninos são seus paus mandados quando você força a barra, e você é cabeça dura. Eu não consigo confiar de que vai fazer só o básico e nada que vá te prejudicar. — Ela fala me olhando séria, me fazendo negar.

— Eu sou mais velho que você e tenho mais experiência de vida. Então…

— Então quando você conseguir ficar de pé e caminhar até o altar para nós termos a droga de um casamento, você pensa em começar a sair por ai matando os outros. — Ela se irrita, virando e indo sair da sala, mas se despedindo da Torres antes.

— Eu me pergunto todo o dia o que fez para merecer uma mulher dessas. — Ela fala segurando o meu braço e me erguendo, me fazendo respirar fundo e me segurar muito mesmo pra não dar a ela a resposta que eu queria.

— A gente já passou por muita merda junto.

— E você sendo um idiota com a única pessoa que está aqui para você vai adiantar? A retardada trancou até a faculdade para conseguir acompanhar as suas sessões. O mínimo que você pode fazer é dar à ela um pedido de casamento, qual é. — E eu subo na esteira, sentindo minhas pernas tremerem.

— Mas ela já sabe que  agente vai casar, eu não preciso pedir.

— Você nasceu assim burro ou se faz? — Ela pergunta séria, ligando o aparelho sem em avisar e me forçando a dar o primeiro passo para não cair. — Como pediu ela em namoro? — Ela pergunta e eu nego.

— Não pedi. A gente começou a ficar e depois que a gente transou mais de uma vez, eu deduzi que a gente tava junto. — Falo e ela me olha séria.

— Sério isso?

— Sim, a Madison não teme essa frescura de pedido.

— Toda mulher tem, ela quer ser surpreendida!

— Nenhuma das duas vezes eu pedi.

— Duas?

— Depois que eu comi a mãe dela. — Explico e ela coloca na velocidade 0 de tão chocada que ta.

— Você comeu a mãe da…

— Eu não sabia que era a mãe dela, e de qualquer jeito, ela já ta morta agora. — Falo me segurando com mais força nas barras, não sabendo até quando eu aguentaria.

— Você precisa caminhar um pouco mais. — Ela fala ligando o aparelho de novo, me fazendo bufar irritado com essa situação toda já. — Mas é sério, o mínimo que essa mulher merece, é um pedido de casamento. Não adianta você dar uma festa milionária e no final o pedido nem ter acontecido. — E quando ela termina isso, a porta é aberta, me fazendo rolar os olhos ao ver a Hailey.

— O que ta fazendo aqui?

— A Maddie avisou que iria sair, então eu achei a oportunidade perfeita para começarmos a planejar coisas para o casamento.

— Como um pedido. — A Torres complementa.

— Tu não tinha que ta ocupada transando com o Aiden?

— Aiden é passado, eu to ficando é com o Matt agora. O gato adora um perigo. — Ela fala piscando o olho para mim, me deixando enjoado e lembrando o tanto de merda que eu já tive com a Maddie e ele tava no meio.

— Vocês as duas pensem em algo e me digam, porque eu preciso fumar. — Falo com o aparelho parado e a Torres me ajuda a descer, me colocando na cadeira de rodas de novo.

— Não, você conhece ela, sabe do que ela gosta, do que ela odeia, essas coisas. — A Hailey se senta do meu lado, fazendo eu ver que até a minha fisioterapeuta se senta para nos “ajudar”.

— É sério isso?

— Sim, agora anda. Tenho outro paciente às 18h. — Porra.

— Sei lá… Eu sei que ela gosta de… — E eu começo, não tendo noção do que ia sair aqui, mas tendo a certeza de que alguma coisa especial a Maddie merece.

Continua... Por favor, leiam as notas finais. Fala sobre o término da fanfic <3


Notas Finais


Bem pessoal, eu sei que o capítulo não teve lá grandes coisas, mas fica difícil mesmo por coisas "grandiosas" em todos.
Enfim... Eu primeiro quero pedir desculpa pela demora em postar, eu juro que estava atolada de provas e não estava tendo tempo de absolutamente nada!
Agora em relação ao final da fanfic... Eu planejo que Chains acabe a segunda temporada com 22 capítulos, ou seja, ainda temos mais 2 sobrando. Eu sei que eu falei que queria mais, mas eu sinceramente não quero desgastar a história, os personagens, ou os leitores. Jaddie já passou por tudo e agora eles finalmente estão no seu momento de paz, eu acho que a maioria das coisas que eu queria que acontecesse, já rolou!
Eu espero que até aqui a história tenha agradado à todos, eu peço desculpas novamente se já falhei com vocês leitores, mas acreditem, nunca foi minha intenção!
Eu amo Jaddie, e é por isso que ainda teremos mais alguns capítulos, mas eu acho que todas as coisas tem seu tempo, não adianta prolongar ou adiar algo!
O lado positivo é que quando chains acabar, teremos uma fanfa nova com o Justin vindo, mas vão ser coisas bem diferentes!
Aqui está o trailer da nova fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=F-ieQVoroyI&t=1s

Então por favor, eu juro que vou postar o mais rápido que der e sigam comentando bastante, temos só mais cinco capítulos por ai, prometo dar o meu melhor para eles!

All the love. H


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