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História Chains - Big Girls Cry.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey meus amores <3
Espero que gostem do capítulo, escrevi ele todo hoje kkkk O que seria o de hoje, vai ser o próximo!!!
Boa leitura, beijos meus amores <3

Capítulo 54 - Big Girls Cry.


 

“Posso chorar, arruinando a minha maquiagem, lavando todas as coisas que você tomou. E eu não ligo se não estou bonita, garotas crescidas choram. — Sia (Big Girls Cry).”

 

Justin Bieber’s Point Of View.

— Não babe, vai tomar o banho que eu te alcanço. — Eu falo com pressa e ela concorda, me dando um beijo na bochecha antes de se virar e subir as escadas com essa bunda dela rebolando. 

Porra.

Devo ter ficado quase uns 10 segundos parado e só olhando ela subir. Aquela bunda dela acaba comigo, e isso não pode acontecer agora, porque se o meu pau sobe ou algo, minha dor realmente resolve dar uma aparecida.

— Chefe, ela já ta no teu escritório te esperando à meia-hora. — O Jared fala e eu concordo, passando por ele e indo até o meu escritório, abrindo a porta e a fechando de forma rápida, logo me encostando na porta e olhando a senhorita Beadles de cima à baixo.

— Nem um abraço ou um beijo, você é sempre um amor, Bieber. — Ela ironiza, me fazendo rir.

— Porra, só preciso saber em que merda tu ta metida agora, ai é mais fácil de eu resolver. — Vou até ela e lhe dou um abraço rápido, já me sentando na minha poltrona e percebendo que ela fica de pé, meio que andando de um lado pro outro.

— Bem… O Chris não sabe que eu to aqui, né? — Ela pergunta e eu nego.

— Se ele soubesse, eu já ia ta roxo agora. — Pego um dos meus cigarros e acendo o mesmo, dando a primeira tragada e oferecendo pra ela, que nega.

Ela ta toda estranha.

— Por que tu veio? Eu não ouço nada de ti à meses, e por mais que eu deteste admitir, isso é algo bom. Porque sempre que tu liga, é porque tem merda envolvia, e das grandes pra variar. — E com isso, quem ri é ela.

— Credo, falando assim parece que eu não sinto sua falta e dos meninos. Eu não vejo nem o Chris à meses, isso é péssimo. — Ela fala com um pouco mais de graça e eu sorrio de leve.

Ela ta gata. Sempre foi um mulherão, mas não tem como ignorar que o peito dela é enorme e ela tem umas coxonas também, realmente não é mais a menina com quem eu costumava brincar. — Você está me imaginando nua, para com isso, é nojento demais. — Ela faz uma careta e eu rolo os olhos.

— Não, obrigada. Eu não preciso imaginar, porque já tenho mulher pra ver pelada, valeu. — Ela realmente não sabe de nada do que rolou nos últimos meses, desde a Madison, os problemas em Montreal e tudo mais, mas realmente, não a culpo. Da última vez que ela veio até mim pedindo ajuda, eu ajudei, mas dei um esporro tão grande nela, que me surpreendi de ela sequer pedir ajuda de novo. Tive sorte de que quando ela ligou, a Madison já tava dormindo, porque eu precisei levantar e ficar meia-hora com ela no telefone, ouvindo ela se desculpar por mais umas 20 vezes antes de falar que tava na cidade e que precisava falar comigo.

— Bem, eu meio que tenho dois problemas, mas são bem grandes. — Ela gesticula com as mãos e eu rio. O tanto que eu já ouvi essa frase vindo dela, não me surpreende. Provavelmente ela ta devendo pra algum traficante que comprou as drogas, mas porra, o Chris manda dinheiro pra ela todo o mês, essa ai abusa também.

— Olha, tu pode… — Paro de falar quando meu celular começa a tocar, eu não ia responder, mas quando vejo o nome do Chris, atendo.

— Onde tu ta? — Ele fala sério pra caralho, fazendo eu engolir um seco.

— Em casa, por quê?

— Porque a gente precisa de ti aqui, deu merda, e das grandes.

— Do que ta falando?

— A reunião com o Alex foi tudo uma faixada, enquanto a gente tava aqui, ele fez questão de matar mais de 30 dos nossos homens na zona norte e roubar parte da droga que eles davam carregando. — E quando ele fala isso, levanto na hora e juro que tento ficar calmo, mas agora não, to irritado pra caralho.

— Me diz que tu ta brincando, puta que me pariu! — Jogo um dos meus copos sobre a mesa no chão,assustando a Caitlin, mas porra meu! A maconha tinha recém sido colhida, meu pau que ele vai roubar tudo e ficar vivo ainda, esse puto de merda. — Ano passado ele veio rastejando por ajuda pra se reestruturar, ai agora ele faz essa porra? Chega dessa brincadeira, eu quero ele morto, agora! — Eu passo a mão pelo cabelo e ouço a sua risada do outro lado.

— Foi por isso que eu te liguei, eu e o Nolan estávamos pensando… Ele e o Clark são sócios, então…

— Eu to indo, vou avisar o Jared pra chamar os outros. Hoje eu quero todos eles no chão, cansei de ser porra de traficante que ajuda esses merdas, eles que vão tudo se foder! O problema é que eu não to nem com cabeça pra torturar como ele merece, mas faço questão que a minha cara seja a última coisa que ele veja antes de morrer. — Desligo na cara dele sem nem me importar. Eles não são muitos, no máximo uns 300, e bem, to precisando descontar a minha raiva em alguém, definitivamente preciso socar tanto alguém que eu esqueça de várias coisas na minha volta. O que me lembra… Eu não ouvi mais do Novak, o que é estranho, ainda mais com o Mosaico já começando a ser programado e ele sabendo que corre risco de vida, geralmente ele sempre corre pra mim, Jared ou até mesmo a Cassie, mas porra, tem mais coisa nessa merda que eu não sei, garanto.

— Justin… — A Caitlin chama minha atenção de novo e eu nego.

— Olha, eu to precisando sair agora pra resolver umas coisas, e tu não pode ficar aqui, porque não sei se os meninos não vão vir aqui depois. Então vai pra um hotel e…

— Eles estão me seguindo. — Ela fala com a voz por um fio, fazendo eu parar tudo o que eu faço e me virar pra olhar ela, deixando até o cigarro cair de entre os meus dedos.

— Como é que é? Do que tu ta falando? — Ótimo, era o que tava faltando pra mim, mais merda vinda dela.

— Justin, eu disse, dessa vez eu fiz merda das grandes mesmo. — Ela esfrega os braços um no outro e eu não entendo nada. — Eu fiz merda com um pessoal de Vancouver, eles não gostaram e tão me seguindo fazem duas semanas. Eu só… Eu não sei mais o que fazer, acredite. — Ela finalmente me olha nos olhos e eu fecho os punhos, respirando fundo pra caralho e a olhando com seriedade. Não querendo nem saber se eu quero ouvir o resto dessa história toda que a trouxe pra Toronto.

— Quem?

— É só que…

— Quem é, Caitlin? — Falo já preocupado em ouvir o nome de quem eu acho que vou ouvir, deles.

— Os irmãos Kober.

— Buceta. — A olho sem acreditar. — Que merda tu tem na cabeça de se meter com os alemães mais frios que eu já tive a desgraça de conhecer? Em Caitlin? Que merda tu fez? — Juro que me seguro pra não gritar mais ainda, mas é impossível! — Como é que tu brinca com traficante que não sabe o que é brincar? Porra meu, se eles tão te seguindo, é porque querem mesmo a porra da tua cabeça!

— Justin, tu é mais frio que eles, já te vi fazer torturas com ex-namorados meus, nada disso é impossível, só…

— Peraí, tu tava dormindo com eles? — E agora ela faz um som de nojo.

— Só o Cooper, mas isso não é o caso. Eu tava dormindo com ele por causa do Jacob. — E quando ela fala isso, eu juro que tenho vontade de dar na cara dela.

— Quando tu vai perceber que esse teu ex só te traz problema? Em? Como é que tu simplesmente obedece o que a porra de um macho que nem sequer sabe dar conta do próprio pinto sabe? — E agora sim eu grito. — E TU TAVA DORMINDO COM QUANTOS AO MESMO TEMPO? Virou prostituta agora? Tava dormindo com o Cooper em troca de dinheiro? Parabéns em, tu merece o título de puta do ano!

— CALA A BOCA, VOCÊ NÃO É MEU IRMÃO PRA FALAR NADA À RESPEITO DISSO! Você nem sequer saber o que aconteceu, caralho. — Ela põem as unhas na boca e eu a olho séria.

— TEM RAZÃO, QUER CHAMAR ELE? — Agora sim ela cala a boca, me olhando sem acreditar. 

— Eu só… Eu roubei deles porque o Jacob ta com um pessoal de Montreal que tem rixa com eles, ai eu resolvi ajudar ele e acabou que eles descobriram, ai o alvo fui eu, e não a gangue de Montreal. — Ela fala e eu concordo, é óbvio é essa porra né!

— Tu achou mesmo que eles iam atrás do rival de sempre, ou quem fingiu ser aliado e virou as costas? Cresce Caitlin, isso é algo que tu nunca conseguiu fazer né meu, vai à merda! — Meu celular volta a tocar, mas dessa vez não atendo, fico só olhando ela. — Roubou dinheiro e mais o que?

— Eu descobri o cofre na casa dele e roubei o mapa de alguns depósitos, os quais a gangue que o Jacob ta, arrombaram. — Ela fala agora já mais contida e eu rio sem acreditar, não achando porra de graça nenhuma.

— E tu quer que eu faça o que? Eles tão te seguindo com razão, vocês roubaram pra caralho deles, se fosse eu já teria…

— Mas não é você, e eu estou aqui pedindo ajuda porque não tenho mais ninguém, o Jacob simplesmente virou as costas. Eu to com medo e não tenho pra onde ir, você sabe que com a minha mãe não…

— Como sempre, já é a milésima vez que tu vem até mim pedindo ajuda porque esse cara só te ferra, e sabe o que mais? Dessa vez o Chris vai ficar sabendo, porque ai…

— O Chris não sabe que eu to metida nessa merda toda ainda! Ele sabe que eu sou usuária, mas não que vendo e tudo mais, ele me mataria! Ele acha que é o único que tem capacidade de fazer isso, ai ele nos manda dinheiro mensalmente, mas…

— Porra Caitlin, tu já deu uma olhada na tua vida? Teu pai foi morto por conta de dívidas, o Chris entrou nessa vida pra sustentar tu e a tua mãe, que toma tanto remédio pra depressão que não lembra nem quem é ele! Tu nessa vida é por luxo, porque quer brincar de mafiosa, e é uma merda, porque o teu irmão se mata por vocês, e tu fica correndo atrás de cara que só te usa pra enfiar o pau na tua buceta e depois não se presta nem pra limpar o gozo que ele deixa! Cresce meu, só cresce porque eu não sou porra de babá, eu tenho as minhas próprias merdas, meus próprios inimigos, não preciso dos Kolber nisso também de jeito nenhum! — E não preciso mesmo, os irmãos Kober tem uma reputação que eu não to afim de testar. Eles não me dão medo, longe disso. Eu tenho mais homens e sou maior, isso é fato, mas simplesmente não to afim de criar intriga com quem geralmente é meu sócio quando tenho problemas na região de Vancouver, porra.

Eu não sei o que fazer, porque são negócios que eu vou meter com eles, mas é a Caitlin, se eu deixar algo acontecer com ela, o Chris me mata. E eu não posso falar pra ele, porque se ele sabe que eu venho limpando as merdas dela nos últimos anos, quem ele mata sou eu.

— O que eu vou fazer? Eu não tenho ninguém, Justin.

— Não, tu tem sim, tu tem a porra do teu irmão. Mas tu foi orgulhosa pra caralho e…

— Aprendi isso com você, então não me crucifica, porque você também só faz merda atrás de merda!

— A diferença é que eu aprendo dos meus erros, ao contrário de ti, que é trouxa por um cara que te joga pros lobos e ta pouco se fodendo se vai sobrar resto pra ele foder! — Aponto o dedo na cara dela, a mesma que tava com os olhos marejados. — E pode chorar, porque eu to até agora pensando em como arrumar essa tua merda sem que interfira no meu tráfico na região deles. — Olho o relógio e percebo que tenho mesmo que ir, mas agora eu tenho mais essa pra cima de mim, mereço. Realmente mereço.

— Eu não posso sair daqui porque tenho medo eles façam algo, eu tenho certeza que eles estão na cidade, então… — Eu apenas a olho e respiro fundo.

— Fica aqui, mas se os meninos vierem, eu te quero trancada até no quarto da empregada, mas longe deles, até eu saber o que fazer. — Ou como falar pro Chris que eu sei que a irmã dele ta metida no tráfico à anos e ele feito idiota não sabe. Que eu limpo as merdas e dividas dela enquanto ele manda dinheiro pra mãe comprar os remédios, que ta doente desde que mataram o pai dele. Ótimo, o Bieber é o melhor amigo aqui pra se ter mesmo.

— Certo, quando você voltar eu te explico tudo melhor, apenas… Porra. — Ela seca a lágrima e eu a olho com raiva.

— É a última vez que eu vou limpar as tuas merdas, que fique claro. — Falo indo sair do escritório, mas logo me ligando. — E não é pra ir até o meu quarto, de jeito nenhum. — Ela concorda e eu saio, a última coisa que eu preciso pra completar essa noite é ela e a Madison conversando e ela falando mais coisas do meu passado, porra.

Subo apressado até o andar de cima e ando até o meu quarto, entrando bem na hora que a Madison ta se secando com a toalha.

— Porra meu. — Ando até ela e puxo a toalha dos seus braços, segurando ela pela bunda e a jogando na cama comigo.

Eu vim aqui pra falar que ia sair, mas com ela assim na minha frente, mereço.

— Nossa, isso tudo é saudade? — Ela sorri, mas meu celular volta a tocar enquanto eu dou diversos beijos no pescoço dela.

— Saudade de te foder. — Ergo o queixo dela e nem sequer a beijo, só passo a minha língua pelo lábio dela e mordo o mesmo, o puxando com os dentes de forma lenta. — Eu vou sair, mas volto daqui a pouco. Não sai do quarto, me espera aqui. — Não dou nem tempo de ela falar nada, porque dou um selinho na boca carnuda dela e me levanta, mas me inclino de novo e passo a mão pela bunda dela, já mordendo o lábio só de ver ela assim. E a merda é que eu to ficando excitado, e isso ta me doendo por causa da sífilis, as bolinhas machucam e ardem nessa merda.

— Certo, Bieber. — Ela ironiza e eu pisco o olho pra ela, saindo do quarto e fechando a porta com força, descendo com rapidez.

— Jared, quero que acione pelo menos… — Começo a falar quando passo pela frente do escritório, mas ele apenas concorda.

— O Ryan já falou comigo, eles tão só te esperando, já tão no lugar. — Eu concordo e pego as armas que ele me estende, indo até a minha garagem e subindo no carro, pensando em tudo que ta na minha cabeça no momento.

Saio da minha mansão já acelerando com tudo na minha Ferrari e indo até o local de encontro do Alex com os homens dele, apenas indo com uma velocidade extrema até lá, vendo se eu pelo menos esvazio um pouco a minha cabeça até lá.

Assim que chego no local, percebo diversos carros dos meus homens na volta, então apenas paro o carro e olho em volta, eu teria que agir com calma e lógica agora, nada de impulso.

Desci do carro, colocando uma das armas no cós da calça e a outra ta na minha mão, a mesma que já destravo.

— Porra Bieber, finalmente. — O Chris fala, eu apenas concordo e ele sorri pros meninos. — O sexo com a Madison devia ta bom mesmo, porque tu ta atrasado e…

— Cala a boca. — E pra completar eu to com sífilis. Eita carma do caralho. 

— Qual o plano? — O Chaz pergunta, fazendo ser eu a rir agora.

— Não tem plano, é só entrar e matar geral que aparecer, menos o Alex e o Clark. Me fiz claro? — Aumento o tom de voz e todos concordam, então afirmo com a cabeça e o Jared concorda, entrando com os homens de frente e eu fico aqui com o Chris, segurando a manga dele antes de ele entrar.

— Que porra?

— A gente tem que conversar. — Falo sério, vendo o olhar dele ficar estranho.

— Agora? No meio disso?

— Não, só to avisando agora pra tu já esperar o pior e criar teorias na tua mente, então o que eu te falar não vai ser tão ruim. — Dou de ombros e sigo na frente dele, ouvindo os sons dos tiros e tendo o meu nível de adrenalina no corpo cada vez mais elevado.

Me chamem de louco, mas porra, eu amo essas confusões e tiroteios, descontar a minha raiva em alguém que merece e poder matar essa pessoa sem dó. Saber que eu posso literalmente descontar coisas que tão dentro de mim pra fora, é algo revigorante e bom pra caralho.

Acerto os primeiros três que eu vejo, já passando por cima dos corpos seguindo pra dentro desse galpão deles, percebendo que já to todo sujo de sangue e nem sequer mantive contato de corpo a corpo com alguém.

Sinto um braço me puxar, então basta eu me virar que o cara me acerta um soco na cara, fazendo eu até balançar a cabeça e fechar os olhos, o filho da puta me acertou em cheio mesmo. 

Ergo o joelho e o acerto no meio das pernas, bem nas bolas. O puto se curva com dor e eu acerto ele com o cano da arma, percebendo que ele fica todo desnorteado, então com força puxo a mandíbula dele pra baixo e coloco o cano da arma dentro da sua boca, apertando a gatinho e vendo o sangue em questão de segundos quando o seu corpo cai todo pra trás.

Piso bem em cima da cabeça dele e sigo pelo galpão, cada vez mais dentro e quase levando a porra de um tiro, mas passou de raspão, pelo menos uma coisa ao meu favor aqui e agora.

— BIEBER! — O Nolan grita e eu me viro, percebendo que ele tava com a arma apontada pra cabeça do Alex, fazendo eu rir e ir até ele, pegando o Alex pelo colarinho da camisa e o encostando na parede de uma das salas, já acertando ele com o cano da arma na testa.

— Cara, tu é burro ou o que? — Estendo a arma pro Nolan, já segurando o Alex e empurrando a cabeça dele contra a parede dessa vez, vendo ele fechar os olhos com a dor.

— Burro é tu que enquanto tava me esperando, eu roubada tuas cargas e ainda por cima… — Viro um soco no rosto dele, já vendo ele ficar tonto e não paro, descontando a minha raiva no rosto dele, acertando um soco atrás do outro.

Ele cai no chão e eu fico sobre ele, virando todo o braço dele com uma força extrema, só parando quando ouço o som de algo estalar, e é claro, o seu grito agudo pra caralho.

— FALA QUEM É BURRO AGORA, FILHO DA PUTA! — Volto com os socos, mas dessa vez com as duas mãos pressiono o pescoço dele, o deixando sem ar por breves instantes.

Eu fecho o punho e o acerto novamente sobre o nariz, tendo cada vez mais sangue sobre mim.

Levanto e piso bem em cima de onde eu fiz a quebra, vendo que ele chora feito a merda de um bebê. 

— Nolan, tira a calça desse merda. — Eu falo e o Nolan estranha, mas ele demora tanto que eu só pego a faca, não tendo paciência e enfiando a mesma de uma só vez na coxa direita do Alex, vendo as lágrimas que caiam e se misturavam com o sangue que pingava do nariz e a sua boca.

— BIEBER! — Ele implora, então eu apenas giro a faca e fecho os olhos, ouvindo cada vez mais os gritos dele. 

Tiro a faca e a enfio na outra coxa, enfio tão fundo que juro que podia sentir parar quando chegou até um dos ossos. Puxo a faca desde cima, até a parte de baixo, chegando quase ao joelho dele.

— POR FAVOR! — Ele chora cada vez mais, já começando a tremer todo e eu não tenho nenhum problema em enfiar a faca agora na sua barriga.

Eu deixo a faca lá e levanto, pisando mais fundo ainda na mesma.

— Quero que ele sangre até morrer, ninguém mexe nele. — Eu falo e todos na minha volta concordam. Com o olhar já percebo que o Ryan trazia o Clark, então pego a arma que tava no meu cós e só miro, disparando e vendo que o corpo sendo puxado pelo Chaz estava agora caído no chão, com sangue saindo da cabeça, também, o tiro que eu dei na testa rendeu que esse sangue todo saísse.

— Porra meu, podia ter me acertado! — O Ryan fala e eu rolo os olhos, olhando em volta quando saio da sala e percebo que vários homens meus mortos também.

— O que falta? — Pergunto passando por cima dos corpos e o Chaz ri.

— Comemorar, faz tempos eu não te vejo dar socos em alguém daquele jeito, caralho! — Ele fala todo animado, juro que não seguro o sorriso que ta se formando no meu rosto, mas então lembro do que eu tinha em casa pra cima de mim.

— Justin… — O Chris chama e eu nego. O melhor agora é falar primeiro com a Caitlin, depois que isso tiver resolvido, eu chamo ele e eles dois que conversem, que façam o que querem.

— Amanhã a gente sai e comemora, agora eu to com uma dor de cabeça do caralho. Mas amanhã sem falta, faz tempos que a gente não vai pra uma boate. — Falo sorrindo, saindo do galpão e escutando os passos de todos atrás de mim.

— O que tu quer me falar?

— Nada Chris, amanhã a gente conversa. — Eu falo e ele me olha sério.

— É algo que eu tenha que me preocupar? 

— Não. — E com isso me viro, subindo no meu carro e ligando o mesmo, não querendo nem pensar na dor de cabeça que eu vou ter em casa ainda.

Madison’s Point Of View.

Já fazia quase uma hora e meia que ele havia saído, isso que foi algo repentino e ele só avisou que ia sair, nada mais do que isso, o que realmente me deixa preocupada. Mas tudo bem, o que me resta agora é esperar e ver quando ele voltar e se ele vai estar inteiro.

— MERDA! — Escuto alguém gritar do corredor, o que me faz dar um salto enorme da cama e levantar, já sentindo minhas pernas tremerem.

Ótimo.

Me assusto de verdade com o som, o que faz eu começar a imaginar mil e uma coisas, principalmente que é um assaltante, mas céus, quem assaltaria a mansão de um traficante? Ainda mais com diversos dos seus seguranças aqui, e bem, essa linha de pensamento me deixa um pouco mais calma nem que seja.

Me sento novamente na cama e penso em sair e ver, mas garanto que ou é coisa da minha cabeça, ou foi algum segurança com a voz bem afeminada.

Ouço o som da porta do quarto ao lado a bater, e bem, agora não tem quem negue, eu não estou louca!

Levanto mais uma vez bem nervosa, pensando se sair e ir até o outro quarto seria a melhor opção, ou talvez só ficar aqui e esperar o Justin, mas… Eu consigo me defender de qualquer coisa que seja, a Cassie me ensinou auto-defesa, eu consigo! E bem… Qualquer coisa eu grito e rezo que algum dos seguranças apareça, é, isso com todas certeza daria certo!

Vou até o banheiro e pego a Gillette do Justin, aproveito e pego o desodorante também, juro que não sei como isso vai me ajudar, mas né, é o que eu tenho aqui.    

Abro a porta do quarto com calma e olho o corredor, percebendo que não havia de fato ninguém aqui, e não sei se isso é algo bom ou ruim.

Pelo que eu ouvi, o som veio do quarto a minha direita, então respiro fundo e ando com passos lentos até o mesmo, respirando fundo antes de criar coragem e por a mão sobre a maçaneta, abrindo a mesma com força e rapidez.

— AH! — Ouço um grito agudo, indo tapar os olhos com as mãos e acertando a minha testa com a Gillette.

— AI!! — E quem grita agora sou eu, largando as coisas no chão e pondo a mão sobre a testa, tendo certeza absoluta que havia me cortado.

— Porra, meu Deus! — E agora a menina ri, mas juro que a minha raiva aumenta.

— Isso é culpa sua! Você que fez isso! — Tiro a mão e percebo o sangue, o que me faz bufar.

— Olha, eu não joguei a Gillette na sua testa! E ia mesmo me atacar com isso? Sério mesmo? — Ela ri, fazendo com que eu a encare nada contente mesmo. — Deixa eu ver. — Ela fala com uma careta, se aproximando e rindo de leve. — Vai pro banheiro passar uma água gelada nisso, não foi profundo não. — Eu suspiro e vou até o banheiro, fazendo isso e depois pegando papel, pressionando sobre o local para estocar o sangramento.

— Afinal, quem é você? — Ela se apoia no batente da porta e me olha com um sorriso debochado no rosto.

— Eu? Quem é você? — E agora quem ri sou eu, me virando e a encarando.

— A namorada do Justin. — E agora sim ela fica surpresa, porque até mesmo arregala os olhos, fazendo eu me assustar. — Por favor, me diz que você não é uma das mulheres da boate, senão eu juro que…

— Vai me bater? — Ela arqueia a sobrancelha, me fazendo negar.

— Eu bato é nele. —E bato mesmo, ele que nem ouse fazer algo desse tipo comigo!

— Eu sou a irmã do Chris, meu nome é Caitlin. — E ela estende a mão, a mesma que eu seguro ainda surpresa.

— Eu não sabia que o Chris tinha uma irmã, e você é bonita. — Meu pensamento sai alto demais, a fazendo concordar.

— Obrigada.

— Não que o Chris não seja, ele é lindo mesmo! Mas só… Você me entendeu. — Gesticulo com as mãos, realmente tensa, a fazendo achar essa cena toda mais divertida.

— O Justin sabe que acha o Chris bonito? Porque se depender até disso ele tem ciúmes. — Sem contar que eu já beijei o irmão dela, então né… — Então é por isso que ele não queria que eu entrasse no quarto, para que eu não visse você. — E agora sim quem arqueia a sobrancelha sou eu.

— Por quê? Você está aqui e é só irmã do Chris, além de…

— Meu irmão e os meninos não sabem que eu estou aqui.

— O Justin te sequestrou? — Minha boca abre em surpresa, a fazendo rir.

— Não sei nem seu nome, mas já gostei de você.

— Madison. Madison Turner. — E ela sorri, me olhando de cima a baixo.

— Ele escolheu bem em, Madison. — Ela fala mais maliciosa, fazendo eu me olhar e perceber que estava com sua camiseta e uma cueca dele, com as pernas descobertas e com a blusa marcando meus seios sem o sutiã. — Sabe onde tem um kit de primeiros-socorros? Precisamos cuidar disso. — Ela aponta  eu concordo, saindo do banheiro e a levando comigo até o quarto do Justin, a deixando na cama e indo buscar o kit no banheiro e indo até ela.

— Você sequer sabe tratar isso? 

— Shhh. — Ela tira o papel e eu me assusto com a quantidade de sangue ainda aqui, merda de Gillette. — A quanto tempo vocês estão juntos? — Ela pergunta e eu tenho até que parar para fazer a conta mentalmente.

— Digamos que nos conhecemos à uns 6 meses quase. — Faço uma careta com ela passando a pomada, pois realmente arde.

— Tu atura ele a tanto tempo assim? Ta de parabéns, Madison. — Ela fala e eu rio.

— Ele é um amor, quando quer, mas é. — Sorrio, só querendo ele aqui para poder me abraçar nele e poder fazer mais piadas em relação a sífilis enquanto ainda tenho tempo.

— O sexo com ele é bom, é por isso, né? — Ela questiona e eu ja bufo.

— Ele já dormiu com você também?

— Não, que nojo! Ele é gatinho e gostoso, mas não, eu vejo ele apenas como um irmão, ele sempre me ajudou muito, mesmos sendo um grosso mal educado. — Ela dá de ombros, fazendo eu concordar e ela terminar o curativo.

— Você veio para cá porque precisa de ajuda?

— Digamos que eu fiz uma merda grande, e ele é o único que pode me ajudar. — Ela levanta, como se fosse a mais coisa mais simples.

— Obrigada pelo curativo. 

— De nada. — Ela sorri, mas logo deixo a minha curiosidade falar mais alto.

— O Chris não sabe que está aqui?

— Ele… — Ela para de falar quando faz uma careta e corre até o banheiro, abrindo a tampa do vaso e ficando de joelhos. 

Eu fico do seu lado e seguro os seus cabelos enquanto ela vomita cada vez mais, deixando o cheiro no banheiro horrível, mas tudo bem, eu apenas respiro pela boca e fico a esperando enquanto ela termina e logo para, se apoiando na parede de frente para o vaso e fechando os olhos enquanto passa a mão sobre a boca.

— Tem muita coisa que o Chris e os meninos não sabem… Como o fato de eu estar grávida. — Ela ri com ironia, fazendo eu ficar surpresa.

— Mas…

— Ah, e eu também não sei quem é o pai.

CONTINUA...


Notas Finais


E então pessoal, gostaram?
Espero ter surpreendido com o motivo da aparição da Caitlin e esse final <3
Saudades escrever cenas de ação, com essa função toda de Jaddie só não era o foco principal, mas cá está o ânodo bieber divino <3
Espero que tenham gostado mesmo, e né... Agora parece que o Justin terá alguns negócios para resolver em Vancouver, quero só ver! E não esqueçam que o aniversário da Maddie está chegando, o que será que o Bieber fará? Em?
Bem meus amores, tentarei responder os comentários dos ultimos dois capítulos hoje, espero mesmo que tenham gostado <3

Pessoal, queria recomendar a fic de uma amiga minha! A fic é muito boa mesmo e já pode até ser conhecido por muitos, no entanto ela esta a reescrevendo, então super recomendo que leiam e acompanhem essa história brilhante!

https://spiritfanfics.com/historia/blackbirds-5031977

All the love. H


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