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História Chains (Taehyung e Yoongi Imagine) - REVISANDO - Capítulo Seis


Escrita por: BloomMo e DDCeremony

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 6 - Capítulo Seis


Fanfic / Fanfiction Chains (Taehyung e Yoongi Imagine) - REVISANDO - Capítulo Seis

Naquela mesma noite eu me encontrei sentada, com uma taça de um vinho barato qualquer que eu tinha comprado e com o meu notebook aberto em minhas pernas, sentada no sofá da minha sala. Eu tinha o e-mail aberto e encarava a tela de nova mensagem completamente em branco, preenchida apenas com o endereço de e-mail de Taehyung. Já devia fazer uma hora que eu me encontrava daquela forma. Depois do nosso pequeno confronto na cafeteria eu tinha voltado para casa e decidido que naquela noite eu decidiria de uma vez por todas o que eu iria fazer.

Mas até aquele momento eu não tinha decidido nada. Só que eu estava dando importância demais para Taehyung. Na verdade não acreditava que era importância demais, mas eu estava em negação, afirmando que eu não estiva genuinamente interessada nele. No fundo eu só não entendia o motivo do meu interesse.

Ele era lindo. Já disse isso algumas vezes nessa narrativa, mas é sempre bom lembrar. Ele era extremamente provocativo e ele não apenas sabia como usava isso a seu favor. Ele, durante o período em que conversamos como seres humanos racionais e sociáveis, era extremante interessante e atencioso. Mas era só isso. Não tinha nada além disso. Então porque eu continuava pensando nele constantemente?

Tomei mais um gole do vinho e fiz uma careta quando o gosto não tão suave desceu por minha garganta. Eu deveria estar preocupada em arrumar um emprego melhor para alugar ou até comprar uma casa maior ou apenas para comprar um vinho decente. Tirei o notebook do meu colo e o repousei no sofá, me levantei e fui até a sacadinha minúscula que ficava na sala, tomando um ar e olhando para a via movimentada logo abaixo. Eu estava ficando louca e tinha que tirar aquele rapaz da minha cabeça.

Voltei para dentro da sala, ainda com a taça na mão e tomando outro gole. Encarei o notebook, ainda de pé, e pensei novamente. O que custaria ceder? Se fosse desejo ia se consumir assim que nós nos aproximássemos e pronto. Até mais, tenha uma boa vida. Seguiríamos nossas vidas e pronto. Ele era adulto, não tinha a menor possibilidade de eu ser acusada ou algo parecido. Nossa diferença de idade era apenas de três anos e ele obviamente não era vulnerável. Ali, fora da universidade, só éramos adultos e solteiros. Lembrei de seus lábios e de como sua língua traçava caminhos constantes por sobre eles, do cabelo grande, macio e castanho cobrindo parcialmente os olhos e a postura sempre perfeita e altiva. E os ombros. E o peitoral. E a proporção maravilhosa que seu rosto tinha.

Balancei a cabeça afastando todos aqueles pensamentos. Eu tinha que decidir racionalmente. Não por conta de sua aparência. Mas a voz dele não conta como aparência, certo? Era rouca e grossa, fazia meu coração de acelerar de vez em quando, principalmente quando ele falava baixo e próximo a mim. Os suspiros que ele soltava também não contava como aparência, e eram maravilhosos. Talvez eu pudesse me concentrar nessas coisas que não envolviam a aparência, certo?

Sentei de novo no sofá e coloquei minha taça na pequena mesa de centro, ao lado da garrafa de vinho. Respirei fundo e peguei o notebook. Decidi escrever a primeira coisa que meus dedos quisessem, como se eles fossem algo separado da minha parte racional, e então, antes que eu pensasse uma segunda vez, digitei uma mensagem breve e cliquei em enviar. O e-mail tinha sido enviado para Taehyung e no mesmo momento eu pareci esquecer o que tinha digitado. Fui em “itens enviados” e para o meu desespero abri a mensagem que eu acabara de enviar e que continha apenas duas palavras: “Eu quero”. Olhei a tela boquiaberta. Eu tinha sido tão direta e tão sem qualquer dignidade que aquilo me assustou.

Ele demoraria ver aquilo, pensei. Ninguém se comunica por e-mail e as aulas já terminaram, ele só deve usar aquele e-mail para coisas da faculdade. Eu agradeci por não ter o número dele, pois imagino quão mais ridícula eu seria. Já abria uma nova mensagem para falar que não queria nada, que escrevi aquilo por impulso e por um impulso ainda maior eu havia mandado, quando um recado de novo e-mail apareceu na minha tela. Eu gelei da cabeça aos pés. Abri a mensagem com certo receio e era de Taehyung e sua resposta era tão breve quanto a minha mensagem: “Onde posso te encontrar agora?”.

Eu continuei olhando a tela do notebook sem saber o que fazer. Como assim onde ele poderia me encontrar agora? Era sexta-feira, último dia de um semestre miserável, onde mais eu deveria estar? Pensei com tristeza que eu deveria estar na rua, em alguma festa, bebendo com amigos, mas eu estava em casa, sentada no meu sofá, mexendo no notebook, com um vestido velho e uma calcinha ainda mais velha e bebendo um vinho que provavelmente era álcool puro.

Corri meus dedos pelas teclas do notebook sem apertar nenhuma. Onde ele poderia me encontrar? Talvez o ideal fosse marcar em algum bar, algum restaurante, certo? Com pessoas em volta e em que a qualquer momento eu poderia ir embora se eu percebesse que eu estava completamente passando dos meus limites. Essa era a melhor ideia, a de ter a possibilita de pensar mais um pouco e desistir daquele encontro.

Mas novamente meus dedos, completamente cheios de vida própria, digitaram o meu endereço, sem mais nenhuma outra mensagem. Apenas o meu endereço e pronto. Enviei sem pensar.

Dessa vez os minutos se passaram e eu não obtive qualquer resposta de Taehyung. Provavelmente tinha demorado a responder. Eu fechei o notebook e fui até minha cozinha, colocando-o em cima da minha geladeira, como se eu fosse criança e a altura me fizesse perder o acesso ao aparelho e me evitasse fazer besteira. Voltei para o sofá e me encolhi, ligando a televisão e assistindo uma comédia romântica qualquer. Eu realmente estava no fundo do posso, mas me negava a beber aquele vinho horrível. Eu estava quase me levantando do sofá e indo para o meu quarto para dormir, ás dez horas da noite, quando minha campainha tocou. Eu gelei no lugar.

Outro toque me despertou e eu me levantei do sofá, encarando a porta sem saber o que fazer. Era Taehyung, eu não precisava olhar. O que eu faria? Eu continuava vestindo aquela roupa ridícula de quem vai ficar a noite inteira comendo sorvete e tomando vinho enquanto assiste uma comédia romântica, não de alguém que vai se encontrar com outra. Outro toque e eu sabia que não daria tempo de ao menos me apresentar de forma adequada quando abrisse a porta. De qualquer forma, vestir uma roupa velha não era coisa mais ridícula que eu tinha feito àquela noite.

Eu dei alguns passos e parei novamente. Eu não poderia abrir aquela porta. O que eu estava pensando em mandar um e-mail ridículo daquele? E depois outro com o meu endereço? Outro toque e mais alguns passos. Eu não podia simplesmente fingir que não estava em casa. Eu deveria assumir a minha escolha e abrir aquela bendita porta. E quando o fiz encontrei Taehyung escorado no batente, com uma camisa social  branca, uma calça jeans preta e os cabelos casualmente bagunçados. Ele estava maravilhoso. Seu rosto não apresentava nenhuma reação que eu conseguisse ler. Não estava irônico, não estava presunçoso e nem sorria com simpatia. Ele estava lá, parado, sério, sendo apenas ridiculamente lindo.

– Estava começando a pensar que você tinha me dado o endereço errado. – Essa foi a primeira coisa que ele disse, desencostando do batente e ficando de frente para mim. Ele me analisou por um momento e depois voltou a olhar meu rosto, como se esperasse alguma coisa. – Não vai me convidar para entrar?

– Ah! – Eu não conseguia achar nada para falar, apenas me afastei e dei passagem. Ele entrou em minha sala, dando uma breve olhada no local e depois voltando a me olhar.

– Belo apartamento. – Ele falou, mas sabia que era apenas uma formalidade, ele não tinha olhado nada suficientemente para chegar àquela conclusão. Como eu não respondi nada ele juntou as mãos a frente do corpo e fez um barulho com a boca. – Acho que eu posso ficar a vontade.

Ele se encaminhou para o sofá e se sentou, inclinando o corpo para frente e pegando a garrafa de vinho com a mão. Leu o rótulo e franziu o cenho, pegando a taça que eu usava antes e derramando um pouco do conteúdo da garrafa nela, levando-a a boca. Da mesma forma que eu tinha feito ao beber aquilo ele fez uma careta e voltou a pousar a garrafa e a taça em cima da mesinha. Eu olhava a tudo, ainda sem saber o que fazer. Obriguei-me a ter algum controle sobre mim mesma e agir como uma adulta. Respirei fundo e fui para perto do sofá.

– Você sabe que esse tipo de bebida pode te matar mais rápido né? – Taehyung perguntou se virando para mim. Ele tinha um braço repousado no encosto do sofá e se sentava relaxado no móvel. Eu não conseguia entender seu comportamento, ele estava tranquilo, relaxado, e eu não sabia qual o próximo passo dar, nem mesmo sabia qual a consequência que minha mensagem iria resultar.

– Bom, não é a minha melhor escolha. – Dei de ombros e me sentei devagar, no lado oposto do sofá, distante dele.

 – Entendo. – Foi a única coisa que ele falou antes de um silêncio crescente e ensurdecedor se abater naquela sala. Eu não o olhava, mas sentia seu olhar pesar sobre mim, minha pele queimava e eu não sabia o que fazer. – Então...

– Então... – Eu repeti ainda olhando fixamente a barra do meu vestido velho.

Senti o local ao meu lado no sofá se afundar na mesma hora em que senti o braço de Taehyung repousar atrás da minha cabeça no encosto. Senti seu perfume amadeirado e segurei a respiração. Eu não estava pronta para o que quer que eu tenha assinado com aqueles breves e-mails.

– Você disse que quer, mas eu vou precisar que você seja mais específica. – Ele sussurrou próximo ao meu ouvido. Lancei um olhar pelos cantos dos olhos para ele e vi seu rosto levemente inclinado para o meu lado e uma expressão ansiosa no rosto. Senti sua respiração quente em minha bochecha e eu estremeci.

– Não tem como ser mais específica, Taehyung... – Consegui fazer um fio de voz sair da minha garganta.

– Tenho medo de ter entendido errado. – Ele se inclinou ainda mais sobre mim, de modo que a ponta de seu nariz encostou-se ao meu pescoço. Senti quando ele traçou um desenho pela minha pele e quando seus braços pareceram envolver o meu ombro. Sua outra mão surpreendeu a minha, até então largada em meu colo, e a acariciou.

Eu queria gritar que eu é que não estava entendendo, não estava entendo porque eu estava fazendo aquilo comigo, porque eu estava sendo tão ridícula sem conseguir decidir se eu queria aquilo ou não. Como eu era idiota, era claro que eu queria. Meus olhos fechados sentido seus toques me diziam que queriam, minha pele arrepiada me dizia que eu queria, meus lábios entreabertos me diziam que eu queria. Então porque eu tentava mentir e não fazia logo o que eu queria?

Virei meu rosto em sua direção e ele levantou o dele, roçando as laterais de nossos rostos. Afastou apenas o suficiente para poder me olhar nos olhos e me esperou. Eu inclinei meu rosto para frente, dando fim a pequena distância que nos afastava e senti seus lábios encostarem-se aos meus.

Sentir seus lábios macios se movimentando sobre os meus me trouxe um a sensação de torpor. Por algum momento eu não consegui corresponder, apenas continuei sentada, com as mãos cerradas com força repousadas no meu colo enquanto eu tentava desanuviar minha mente. Seus lábios continuaram a se movimentar e então pude sentir sua língua, nada tímida, pedir passagem sob os meus lábios e só então, em vez de ter a mente limpa, minha mente se perdeu por completo e eu abri os lábios, dando passagem para um beijo lento e viciante. Minhas mãos saíram do meu colo e agarram a nuca do garoto ao meu lado com tanta força e urgência que ele soltou um suspiro pesado contra meu rosto. Suas mãos me puxaram mais para si e brincavam pelas curvas do meu corpo, apertando com firmeza aqui e ali.

Eu já não sabia há quanto tempo estávamos daquela forma, mas senti seus lábios abandonarem os meus e me fazer soltar um gemido em protesto, que logo se transformou em um gemido de prazer quando seus lábios desceram pelo meu pescoço e começaram a distribuir beijos e mordidas ainda leves. As mãos de Taehyung afastaram meus cabelos do ombro, deixando a pele da área quase completamente desnuda. Seus dedos ágeis abaixaram a alça da peça que eu usava, acabando com o único obstáculo que existia no ombro agora completamente nu. Sua outra mão desceu até minha cintura e me apertou contra ele com tanta firmeza que me fez soltar outro gemido, agora abafado, pois eu mordia meu lábio inferior com força.

Minhas mãos, completamente inquietas, não se decidiam pela tarefa que queriam enfrentar: se a de afagar os cabelos de Taehyung, arranhar sua nuca ou descer por suas costas. Senti sua mão abandonar minha cintura e se dirigir à outra alça do vestido e deixa-la escorregar pelo meu ombro, enquanto sua boca traçava minha clavícula, tomando o outro ombro recém-desnudo com a boca. O vestido ainda pendia tampando de forma desajeitada os meus seios, mas meus ombros estavam completamente à mostra. Uma de suas mãos se encaminhou até o seio direito e o apertou delicadamente sobre o vestido enquanto sua outra mão encontrou a minha mão esquerda. Ele entrelaçou nossos dedos e, enquanto eu tentava desajeitadamente corresponder os carinhos e os beijos com a outra mão livre, ele levou nossas mãos entrelaçadas até o volume de sua calça, desentrelaçando sua mão da minha e, de forma impaciente, pressionando a minha mão contra o seu volume enquanto arfava com o contato.

Como se alguma razão me atingisse eu me sobressaltei depois de sentir o membro de Taehyung já endurecido e me lembrar de que minha mão, assim como as mãos e lábios do aluno da Universidade para qual eu trabalhava, se encontravam em lugares completamente inapropriados. Aquele aluno estava em um lugar inapropriado. Não conseguia pensar claramente em como eu tinha me convencido de que era uma boa ideia chama-lo para minha casa.

Retirei minha mão de onde estava e o empurrei de forma rápida e rude, afastando meu corpo do dele e o olhando em completo choque. Ele, um pouco inclinado para trás no sofá devido o impulso do empurro, levantou os olhos e me encarou. Sua feição estava impaciente e seu olhar era sério. Ele umedeceu os lábios e se sentou ereto no sofá, passando uma de suas mãos no cabelo enquanto sua língua ainda traçava um caminho lento por sobre seus lábios.

– Taehyung... – Comecei em um sussurro de voz, mas me obriguei a juntar todas as poucas estruturas que ainda restavam em mim e completei – A gente não pode fazer isso!

A mão que estava em sua cabeça parou em sua nuca e ele desviou os olhos dos meus. Ele distanciou seus lábios como fazia quando sorria quadrado, mas agora ele não estava sorrindo, na verdade seus dentes estavam cerrados. Ele recostou o corpo e cabeça no encosto do sofá e esticou as pernas. Sua expressão ainda era impaciente. Eu continuava afastada dele, sentada na outra ponta do sofá quando o vi descer a mão da nuca para o tórax, do tórax para a barriga e chegar até o volume de sua calça, onde parou e apertou firmemente. Ele deixou as mãos caírem sobre o sofá e pressionou a beirada do móvel com força, me lançando um olhar impaciente.

– Não vamos passar por isso de novo, (S/n). – Sua voz era pausada e firme. Ele se aprumou no sofá e aproximou o corpo do meu novamente, mantendo ainda certa distância. Minha respiração estava descompassada e eu não sabia o que fazer, apenas o olhava, em completa expectativa. – Você me quer também e agora não somos professora e aluno. Somos apenas duas pessoas que se querem. Esquece isso.

– Taehyung... – Aparentemente eu parecia incapaz de formar uma frase completa ou falar algo que não fosse seu nome. Ele se aproximou mais, colocando sua mão em minha nuca, apertando-a com firmeza e trazendo meu rosto mais próximo do dele. Eu abaixei meus olhos para os seus lábios e senti o dedão de sua mão que estava em meu pescoço alcançar meu queixo. Seu outro braço envolveu meu ombro e eu senti meu corpo pesar e me deixei ficar nos braços de Taehyung por um momento. Fechei meus olhos quando ele subiu seu dedão para os meus lábios e os acariciou. Minha boca se abriu e eu o ouvi suspirar.

– Por favor. – Ele pediu com sua voz grave e rouca quando aproximou seus lábios da minha orelha e os deixou ficar lá por um momento. Sua respiração era pesada. Como se a súplica pudesse ser completada por outras ações ele escorregou sua mão pelo meu pescoço e me puxou para mais perto, afundando seu rosto entre meu ombro e pescoço e me dando um beijo molhado no local. Ele levantou o rosto novamente e levou seus lábios até minha orelha, mordendo-a levemente antes de abaixar ainda mais a voz e adquirir um tom suplicante. – Por favor, (S/n).

Eu me virei para ele, encostando meu nariz no dele e o olhei nos olhos. Tentei por um momento decifrar tudo o que podia estar se passando na mente dele, mas eram tantas coisas que seus olhos mostravam. Podia ver um brilho passando eles. Seria puro desejo? Desespero? Prazer por me ver já quase cedendo? Mas ele continuou lá, parado, sem fazer qualquer outro movimento sem que a permissão escorregasse por meus lábios. Ele sustentava meu olhar e esperava, em total expectativa. Podia sentir uma onda de calor vindo de seu corpo e eu jurava que era o fogo do inferno que iria me consumir, pois naquele momento encostei meus lábios nos dele cedendo à sua vontade.

Ele não pareceu precisar de nenhum segundo para perceber que eu me entregava, pois imediatamente suas mãos me envolveram e seus lábios quase engoliam os meus em um beijo feroz e desesperado. Pressionou meu corpo contra o dele enquanto suas mãos, agora as indecisas pelo trabalho que iria empreender, subiam e desciam pelo meu corpo sem se decidir por onde explorar. Eu segurava sua nuca com as duas mãos e correspondia ao beijo na mesma vontade, mas aquela pressa estava quase me machucando. Percebi que talvez ele estivesse daquela forma por estar com medo de que eu desistisse novamente, por isso não desgrudava os lábios dos meus e nem me dava tempo de demonstrar qualquer carinho.

Por este motivo fui inclinando meu corpo contra o sofá, repousando a cabeça no braço do mesmo na medida em que minhas costas iam se encostando no material macio do móvel enquanto puxava Taehyung pela nuca. Ele se inclinava sobre mim a medida que meu corpo se deitava. Ele tinha um joelho apoiado no sofá e o outro pé no chão, com as minhas pernas entre suas pernas. Quando eu me acomodei, ainda segurando sua nuca, ele interrompeu o beijo pela primeira vez e em um movimento rápido desceu do sofá apenas para pegar minhas pernas e flexiona-las abertas, se enfiando de imediato entre elas e voltando a se inclinar sobre mim a procura de meus lábios.

Apertei seu quadril entre minhas pernas e retribui o beijo, que estava menos desesperado dessa vez. Ele tinha entendido que eu não desistiria mais e por isso suas carícias diminuíram a rapidez sem diminuir a intensidade. Seu beijo se transformou em uma mordida no meu lábio inferior e depois em um beijo quente sobre o meu queixo enquanto suas mãos desenhavam as laterais do meu corpo subindo o vestido que eu ainda usava. Arqueei meu corpo suficientemente para que ele pudesse tirar a peça e, quando voltei a recostar minhas costas no sofá, já levava minhas mãos para a barra de sua camisa, levantando-a enquanto deixava que minhas unhas marcassem a pele de seu tronco. Ele gemeu baixinho ao sentir o ardor das marcas e terminou de retirar a própria camisa, puxando-a pela gola.

Ele estava com o corpo ereto, ainda ajoelhado no sofá entre as minhas pernas, com a respiração descompassada e seu cabelo completamente bagunçado. A visão de seu abdome definido e de sua pela amorenada tornava aquela imagem ainda mais excitante. Ele jogou a camisa aos pés do sofá e levou suas mãos aos meus joelhos flexionados que ainda o apertavam entre minhas pernas e me puxou ainda mais contra si. Pude ver um olhar febril em seu rosto enquanto encarava meu corpo, eu estava somente de calcinha. Eu fiquei completamente envergonhada, me xingando mentalmente por não ter ao menos colocado uma calcinha descente, mas ele parecia não se importar. Analisou o contorno dos meus seios e depois me olhou nos olhos enquanto umedecia os lábios.

– Eu te quero tanto. – Ele falou em um sussurro. – E vou te ter do jeito que eu quero, ok? Devagar e sem pressa. – O tom continuava o mesmo, calmo e ritmado, parecendo contradizer o corpo do dono da voz que ainda me apertava com força e que tinha o peito subindo e descendo em suspiros pesados.

Olhei para nossos corpos por um momento e pude perceber que eu não me encontrava em melhor estado, meus seios desnudos desciam e subiam no ritmo da minha respiração descompassada e minhas mãos acariciavam a barriga de Taehyung. Ele se inclinou sobre mim devagar, dirigindo seus lábios até o meu pescoço, distribuindo beijos molhados e pequenos chupões. Por um momento me preocupei em como iria esconder as marcas que com certeza iriam aparecer, mas afastei esses pensamentos imediatamente quando senti o volume apertado sob sua roupa encostar em minha intimidade coberta apenas pela calcinha. Eu queria, desejava, que essas barreiras que nossas roupas representavam caíssem. Levantei meu quadril, friccionando contra aquele volume e soltei um gemido baixo contra o ouvido de Taehyung, que ainda estava atarefado com meu pescoço enquanto uma mão apertava um de meus seios com delicadeza.

Ele soltou uma risada nasalada e pressionou seu volume com mais força contra a minha intimidade, fazendo outro gemido escapar de meus lábios e facilitando os movimentos que eu fazia contra ele. Seus beijos desceram por minha clavícula e acompanharam as mãos, que agora trabalhavam em conjunto em meus seios. Ele tomou um deles com a boca e o lambeu, devagar, enquanto me lançava um olhar para ver minha reação. Eu fechei os olhos, era demais sentir seu volume me pressionando em um lugar tão sensível e sua língua tomando meu mamilo. Uma de suas mãos subiu até meu rosto e acariciou minha bochecha antes de seguir até os cabelos da minha nuca e puxa-los devagar, me fazendo arquear a coluna e aproximar ainda mais meu corpo do dele.

Ele abandonou o seio que até então chupava e passou para o outro, dando a mesma atenção, enquanto sua outra mão livre brincava com o mamilo do que tinha acabado de abandonar. Todos seus movimentos eram firmes e delicados ao mesmo tempo, e realmente ele estava sem nenhuma pressa. Eu, por outro lado, sentia minha intimidade se contrair contra seu aperto e gemidos saiam sem que eu fizesse qualquer questão de controlar. Minhas costas continuavam arqueadas enquanto minhas unhas estavam cravadas nas costas de Taehyung.

– Taehyung.... – Gemi seu nome arrastado e ele parou de beijar meu seio. – Por favor. – Era minha vez de suplicar. Abri meus olhos e o encontrei me olhando com um sorriso quase meigo nos lábios. Me remexi embaixo de seu corpo e repeti baixinho. – Por favor.

– O que você quer, (S/n)? – Ele sussurrou contra o meu rosto. Eu não conseguia formar qualquer frase o tendo tão perto assim, por isso ergui meu quadril em resposta e ele soltou um suspiro, ainda com o rosto próximo ao meu. – Eu também quero. – Ele falou baixo e depois se ergueu. Meu corpo inteiro se remexeu em protesto quando o calor do corpo de Taehyung me abandonou e eu levei minhas mãos até seus braços para puxa-lo de volta. Ele se desvencilhou e se levantou do sofá, tirou a calça e juntamente tirou a cueca, me dando a primeira visão de Taehyung completamente nu. E ele era lindo. Eu sorri com a imagem quando ele voltou a se ajoelhar entre minhas pernas, um pouco afastado, e levou suas mãos aos meus quadris, pegando as laterais da calcinha, a descendo devagar. Ele olhava para minha intimidade enquanto umedecia pela milésima vez os lábios. Sua expressão estava séria, mas repleta de desejo, como se não quisesse perder nenhum momento dos atos que fazia.

Quanto terminou de descer a calcinha pelas minhas pernas e a jogou no chão, suas mãos agarram meus tornozelos e foram subindo pela minha perna na mesma medida em que seu corpo, entre minhas pernas, se aproximava do meu, até que finalmente suas mãos se encontravam em minhas nádegas e eu sentia seu membro ereto roçando em minha intimidade. Eu soltei um gemido baixo e ele grunhiu com o contato das nossas intimidades e com o meu gemido. Levei minhas mãos até seu pênis e o segurei, vendo-o se arrepiar sob o toque e fechar os olhos. Eu queria senti-lo sem a borracha de uma camisinha, por isso introduzi sua cabeça em minha intimidade em um gemido, recebendo outro de Taehyung. Era irresponsável aquela atitude? Demais. Mas qual das atitudes que eu tive até aquele momento não tinha sido?

Depois de passado um momento Taehyung abriu os olhos e começou a se inclinar sobre mim, deixando seu membro escorregar para dentro de mim, pouco a pouco, devagar como ele queria. Eu o encarava e ambos estávamos com as bocas abertas, ele em um gemido mudo e eu em um gemido bastante sonoro. Ele não tirou seus olhos dos meus quando posicionou uma de suas mãos acima do meu ombro, no braço do sofá, para o sustentar enquanto sua outra mão, ainda em minha nádega, apertava com força. Ele não tirou seus olhos dos meus quando fez o primeiro movimento recebendo outro gemido manhoso de mim, nem quando entrou em um ritmo lento e fundo, saindo e entrando. Eu não aguentava mais sustentar seu olhar nem encarar seu rosto completamente vermelho e distorcido em uma expressão de prazer, por isso fechei meus olhos e o agarrei pelos ombros, enquanto fazia um movimento desajeitado com a cintura, indo de encontro ao corpo de Taehyung e entrando em seu ritmo.

Ele começou a gemer e aquilo me enlouqueceu. O movimento não aumentou de ritmo, mas seu rosto se encostou ao meu, de forma que podíamos ouvir os gemidos um do outro. Sua mão abandonou minha bunda e subiu ao meu quadril, apertando-o com força, parecendo contradizer o carinho que continha em seus movimentos. Eu aumentei meus movimentos enquanto passava minhas mãos por suas costas, distribuindo pequenos arranhões e então o ouvi soltar um gemido rouco. Senti sua outra mão, antes acima do meu ombro, se juntar a mão que segurava minha cintura. Seus dedos se afundavam na minha pele, apertando a área com força e me trazendo com certa rudeza contra o seu quadril, fazendo os choques que dávamos agora serem mais fortes e enlouquecedores.

Senti que pouco a pouco os toques doces se tornavam mais selvagens e que sua voz, entre gemidos e suspiros, me falava ora coisas sujas e ora frases de aprovação. Forcei meus olhos a abrirem só para encontra-lo escorrendo suor, de olhos cerrados com força e os músculos dos braços completamente contraídos enquanto as mãos ainda me seguravam pela cintura, me movimentando cada vez com mais rapidez e força contra o seu quadril. Meus olhos não obedeciam qualquer comando e começaram a se revirar em prazer. Meus gemidos eram mais longos e minhas mãos mais sedentas.

Quando senti que já estava chegando ao orgasmo Taerhyung parou. Gemi em protesto, apertando seus ombros com as mãos, mas ele ignorou, apenas envolvendo minha cintura com os braços e me levantando do sofá sem retirar seu membro de mim. Abri os olhos para saber o que ele estava fazendo e o vi se sentando no sofá, recostando as costas e tombando a cabeça contra o encosto, ainda de olhos fechados, me deixando sentada em seu colo.

– (S/n).... – Ele gemeu soltando seus braços de minha cintura e descendo suas mãos para minhas coxas, onde apertava a carne de forma firme. Eu entendi que ele queria me ter cavalgando em seu colo, mas mesmo que essa também fosse minha vontade eu queria o provocar, mesmo que por alguns segundos, aproveitando que minha euforia tinha diminuído um pouco e o orgasmo não se mostrava tão latente. Coloquei meus braços em volta de seu pescoço e em vez de subir e descer, como ele queria, comecei a rebolar em seu colo. Seus dedos apertaram minhas coxas com mais força e ele soltou outro grunhido. – Safada! – Ele disse enquanto desferia um tapa forte contra a minha nádega direita. Aquilo só me excitou mais e eu me controlei para não gozar.

– Você gosta assim? – Perguntei em seu ouvido e ele engoliu em seco enquanto me dava outro tapa no mesmo lugar. Ele não conseguia responder, seu rosto avermelhado se contorcia em prazer. – Goza, Tae... – ordenei em um gemido, ainda rebolando em seu colo.

Ele me deu um último tapa e depois levou suas mãos de volta para a minha cintura, apertando com força a área e me erguendo em seu colo para, sem qualquer outro aviso, me fez sentar com força. Soltei um grito de prazer que não tenho certeza se foi acompanhado de seu nome, mas ele não deu nenhum segundo para que eu me recuperasse e fez a mesma coisa, ergueu minha cintura e me desceu com força em seu membro. Seu gemido aumentou quando da terceira vez eu fiz os movimentos sozinha e repeti a ordem em seu ouvido. Eu já estava louca, mas não queria gozar antes dele e sabia que ele também não queria ser o primeiro. Eu continuei fazendo os movimentos de forma lenta, enquanto meus lábios faziam o caminho de seu queixo, lábios e nariz quando eu subia e o caminho inverso quando eu descia, fazendo com que sentisse sua respiração pesada e quente contra o meu rosto, e meus seios roçassem por seu peitoral. Depois de fazer os movimentos algumas vezes sozinha ele ergueu o quadril buscando o último contato e grunhiu quando o orgasmo o atingiu.

- (S/n).... – Ele falou em uma voz rouca e entrecortada quando eu aumentei a velocidade dos movimentos e gozei logo em seguida. Suas mãos saíram da minha cintura, uma me segurando com firmeza pela nuca e a outra espalmando minhas costas, fazendo com que meu corpo se encostasse por inteiro ao dele. Seus lábios me tomaram em um beijo lento, carinhoso e delicioso, parecendo totalmente fora de lugar para o estado em que ainda nos encontrávamos. Sua língua brincava com a minha em um beijo molhado e eu sentia que poderia gozar de novo só por conta daquele beijo.

Seus lábios se separaram dos meus e eu demorei alguns segundos para abrir os olhos, querendo sentir as coisas que perpassavam o meu corpo sem que a visão fizesse parte daquilo. Suas mãos ainda seguravam minha nuca e minhas costas e quando abri os olhos encontrei seus olhos intensos me encarando. Ele estava sério. O rosto vermelho e os lábios inchados ainda eram convidativos demais. Levei minhas mãos até sua cabeça e as embrenhei em seus cabelos em um carinho ainda necessitado de qualquer coisa que ele pudesse me dar. Ele desceu suas mãos, pousando uma em minha cintura, me erguendo, e a outra em seu membro, tirando-o de dentro de mim. Fez tudo isso ainda me encarando.

– Taehyung. – Fiquei envergonhada quando percebi que minha voz ainda soava como uma suplica e um gemido. Um sorriso repuxou os lábios dele.

– Hm? – Ele perguntou me fazendo sentar sobre suas coxas novamente, puxando meu corpo para o dele e envolvendo minha orelha com sua língua.

– Dorme aqui. – Foi tudo o que eu fui capaz de dizer. Ele riu e afastou o seu rosto de mim, me encarando novamente.

– Durmo. – Falou simplesmente.

 


Notas Finais


Eu avisei que ia ter bolo. :x
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