Florianópolis – Brasil
- Filha, você não tem escolha, nós vamos nos mudar assim que você terminar a escola em dezembro e isso é daqui dois meses. – meu pai diz.
- EU NÃO VOU MORAR NAQUELE FIM DE MUNDO, VOU PRA DEBAIXO DA PONTE SE FOR PRECISO MAS NÃO VOU MORAR EM UM PAÍS QUE NÃO CONHEÇO. – grito.
Corro para o meu quarto e me tranco.
Algumas horas depois meus pais batem na porta do meu quarto:
- Podemos entrar ? – minha mãe pergunta.
Eu estava jogando pokemon go e digo:
- Claro.
Meus pais entram e minha mãe dá um cutucão em meu pai:
- Faça a proposta a ela. – minha mãe diz.
Meu pai respira fundo e fala:
- Se você não se adaptar em um ano a vida nova em Seul nós deixamos você voltar para o Brasil e morar sozinha nessa casa.
Dou um sorriso enorme:
- Acordo feito ? – pergunta minha mãe.
Abraço eles:
- Lógico, acordo super feito.
Seul – Coreia do Sul
Chego na casa de minha e levo presentes para agradá-la:
- Omma, que saudades ! – digo todo sorridente.
Ela me olha com aquele olhar de que eu posso até tentar mas não consigo fazer ela de trouxa:
- Entre Shin Hoseok, temos muito o que conversar. – ela diz.
Entro e sento no sofá:
- Omma trouxe presentes. – digo para ela, tentando ganhar tempo.
Ela senta na minha frente e diz:
- Não desconversa Shin Hoseok, nós fizemos um acordo que se você debutasse, depois de um ano você voltaria a estudar para tentar uma vaga na universidade.
Respiro fundo:
- Mas Omma... minha carreira vai tão bem. – digo fazendo aegyo para ver se convenço ela a desistir.
Ela me olha séria:
- Shin Hoseok nós fizemos um acordo e você sabe como eu fico quando você não cumpre os acordos que faz comigo. – ela diz com a voz um pouco alterada.
Respiro fundo:
- Okay Omma, no próximo ano eu começo a faculdade, vou me preparar para o vestibular então preciso de um tempo para estudar para entrar no próximo verão.
Ela sorri para mim :
- Quero que você estude Relações Internacionais, Shin Hoseok. – Omma diz.
Arregalo os olhos:
- Que raios de curso é esse ? – pergunto.
Reviro os olhos e penso: “Minha mãe inventa cada coisa, pelo menos não é medicina.”
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