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História Change of plans - Capítulo 33 - Im glad youre the mother


Escrita por: divergentmars

Capítulo 33 - Capítulo 33 - Im glad youre the mother


Fanfic / Fanfiction Change of plans - Capítulo 33 - Im glad youre the mother

Clima estranho naquele ar. Ele me olhava calado, e eu procurava algo para dizer à ele, mas parecia que nada saia da minha boca. Vacilo com a voz pigarreante e finalmente digo algo.

-Surpresa em te ver.

-Ah, eu sei que devo muitas desculpas.

-Não deve... eu entendo perfeitamente como você se sentiu, acredite. As coisas não foram e não estão sendo fáceis para mim. - Lembrei da briga com minha mãe, apesar de nós duas já não termos contato antes, agora piorou, mas acima de tudo ela continua sendo a minha mãe.

-Eu tive que pensar em tantas coisas, na minha carreira, na minha vida, na minha família...

-Na namorada...eu sei que não é fácil.

-Não, namorada não! - Ele respira bem fundo.

-Obrigada por pagar o quarto pra mim, mas não precisava. - Me ajeito com o travesseiro e ele prontamente me ajuda a coloca-lo nas minhas costas direitinho.

-Eu farei tudo daqui pra frente para que tudo dê certo. Irei assumir as responsabilidades. - Só as responsabilidades, porque eu prefiro que o Finn assuma meu filho do que você. Penso e rio interiormente.

-Está tudo indo bem agora. - Bato a mão na cama num gesto confuso.

-Estou vendo, e vai ficar tudo bem. Já sabe o sexo do bebê? - Não imaginei que ele fosse perguntar sobre o bebê.

-An, é um menino. - Levo a mão automaticamente na barriga.

-E o nome? - Pergunta.

-Nome? Nós ainda não escolhemos... - O nós saiu por hábito, Finn está me ajudando com os nomes e já temos uma lista de possíveis nomes.

-Nós? - Pergunta ele engolindo a saliva.

-Sim, eu e meu namorado, Finn.. você ainda vai conhece-lo.

-Eu o conheço. Lembro que você também falou dele no dia que buscamos os resultados. - Porque diabos ele lembra disso?

-Ah, naquela época ele não tinha absorvido bem, e ainda creio que não absorveu tão bem assim.

-Mas admiro ele ter assumido você mesmo o filho sendo meu. - Não sei se acredito no que ele falou. Depois que ouvi aquele bando de coisas inúteis de sua boca...

-Ele é um ótimo homem. - Cutuco-o, sei que ele não vai entender que eu quis dizer "ele é um bom homem, você não".

-Deu para perceber... Você está precisando de algo? Digo, meu filho e você... roupas, comida, móveis...

-Hey, espera! Eu posso não ter tanto dinheiro, mas não sou nenhuma morta de fome. E voltamos novamente aquele motivo das nossas discussões. Eu não quero o seu dinheiro Bruno, e se acha que só porque eu estou esperando um filho seu e estou no hospital, dá direito de você falar como se eu fosse uma pobre coitada, então peço que você retire o pagamento desse quarto e não me procure, somente depois que esse bebê nascer. - Eu sei que extrapolei um pouco, afinal ele tinha sido legal comigo agora, mas eu falei o que veio na minha mente, e meus sentimentos estão a flor da pele.

-Calma, você não pode se exaltar. - Ele coloca uma das suas mãos como apoio na cama. - Não estou querendo dizer isso... talvez antes eu quis dizer, estava com raiva, não tinha pensado no lado bom disso tudo, apenas na ruína.

-Não pensei no lado bom também, pensava que não tinha lado bom.

-Amber, posso confessar uma coisa?

-Claro. - Dei de ombros.

-Estou feliz que isso tenha acontecido. Eu preferia planejar, mas já que aconteceu sem planejamento, estou feliz que você seja a mãe.

-Nós mal nos conhecemos, não tem como dizer isso.

Balanço a cabeça. Embora ele seja um idiota, nada me faz pensar que ele é a  melhor pessoa para ser pai do meu filho, nada agora. Quem sabe se com o tempo, eu possa mudar de ideia.

-Eu soube muito de você.

-Riley? -Chuto a dedo-duro e ele ri.

-Ela mesmo! E eu quero avisar que eu vou registra-lo.

-Você vai querer mesmo? Lembre que eu tenho uma irmã apaixonada por você, que vai ficar louca com nós dois por isso. Primeiro ela vai surtar de alegria, depois ela vai pensar no porque eu escondi que você era o pai da criança, depois ela vai te abraçar e chorar, e depois ela vai querer passar todo o tempo babando você e meu filho.

-Você fala demais, Amber... Já disseram isso? - Ele diz em tom de brincadeira.

-Abusado. - Reviro os olhos.

-Calma.

-Eu estou calma. Mania de pedir calma... - Reviro os olhos mais uma vez e ele gargalha alto. O som da gargalhada dele é gostoso de ouvir.

-Nós vamos dar um jeito na sua irmã, um dia ela terá que saber mesmo.

-Espero que ela saiba enquanto eu ainda estiver no hospital.

-Porque?

-Caso ela tenha um ataque cárdia, nós temos socorro bem rápido. - Eu ri da minha piada, e para minha surpresa, ele também.

Bruno Pov's 

Passou uma semana que eu tenho frequentado o hospital todos os dias. Amber permanece lá, tudo por causa das crises que começaram a dar nela, de convulsões. No primeiro dia eu me preocupei, pensei que pudesse ser muito grave, fiquei com medo, mas o médico explicou-me que isso, no caso dela, é normal. Provém pela anemia, a falta de vitamina em seu corpo faz com que a glândula do sei-la-o-que provoque essas convulsões. Por isso ela foi remetida a ficar mais algum no hospital.

Estamos nos dando bem, quer dizer, ela ainda me trata na defensiva, e eu entendo, reconheço que fui um idiota, mas me apavorei com o fato de que eu teria um filho, mas agora parece tão normal, e estranhamente bom.

Ela se mostrou a menina da qual Riley me falou bastante. Riley conversa comigo ás vezes por várias horas, pode ser por mensagem, ou pessoalmente quando nos encontramos no hospital. Ela passa mais tempo com a Amber, a cuidando e acompanhando. Pensei em apresentar Riley para Ryan, ele gostaria do estilo dela, e quem sabe ele se aquietaria, mas desisti disso quando, por um pequeno descuido, ela falou-me que não curte muito homens, prefere mulheres. Isso é bem excitante, confesso, até imaginei que Amber possa um dia ter ficado com a sua amiga, mas isso é uma ideia boba.

Sophie está cobrando até minha alma, por não ligar pra ela e por estar tão distante. Não sei o que essa mulher pensa que eu sou dela, mas tudo que ela pensar ela estará errada, eu não sou nada, nem amigo, sou o cara que ela usa para transar e papar um pouco de fama.

Falando em fama, as coisas estão mais complicadas de esconder. Peço discrição quando entro no hospital, sempre procuro me esconder o máximo possível, mas já fui pego com fotos de paparazzis enquanto estava no estacionamento do hospital. Minhas irmãs, que vão visitar e conhecer Amber hoje, falaram que o mais fácil era não se esconder, porque um dia ou outro, todos vão descobrir.

Eu ainda tenho medo da descoberta. Minhas fãs vão me apoiar, metade é óbvio, porque a outra metade vai odiar a Amber pro resto da vida.

Mas me sinto mais aliviado por todos saberem, digo, minha família, a banda, alguns amigos meus e parceiros.

Amber Pov's 

Minhas pernas formigam, queria poder levantar agora, mas infelizmente estou tomando uma medicação pela veia. Logo agora que consegui, por hora, livrar-me do soro. Não dormi direito desde ontem, quando Bruno me avisou sobre a vinda das suas irmãs. O que elas vão achar de mim? Uma aproveitadora, idiota, que quer o dinheiro dele? Ninguém vai querer entender meu lado, ninguém vai acreditar quando eu dizer que não quero nada dele.

Bruno tem me ajudado bastante, ele vem todos os dias para visitar o filho, e está mostrando um outro lado que eu nunca imaginei que ele teria, ele está se mostrando cuidadoso, amoroso, delicado, gentil... Finn disse que ele não é total ruindade, e que eu deveria entender o lado dele, eu segui o conselho do Finn, e estou tentando ser menos grossa e ríspida com ele, tentando domar meu extinto de proteção e quem sabe criar um vínculo amigável com ele. Será bom para o bebê ter pais que se falam e se gostam como amigos.

Pego o controle ao lado da minha cama e ligo a televisão. Fico olhando as mesmas programações de sempre - coisa que me deixa muito entediada.

-Bom dia, Amb. - Eu e a enfermeira Charlie já pegamos uma espécie de amizade nessa uma semanal. - Como se sente?

-Melhor do que ontem, pode ter certeza, e você? - Pergunto enquanto ela checa meu prontuário nos pés da cama.

-Estou bem, com sono, mas muito bem. É bom vê-la assim, quero que você melhore de uma vez.

-Por um lado eu também quero. - Rio. - Mas gosto da comida na cama, dos banhos auxiliados, das visitas de sempre, e do conforto e cuidado. - Fingi contar um segredo colocando a mão ao lado da boca. - Não tenho isso em casa.

-Achando que isso é SPA, Amber? - Ela ri rabiscando algo nas folhas e vindo para o meu lado, no remédio, e aplicando uma injeção no conteúdo onde já tinha mais remédio. - Talvez esse remédio tire um pouco seu sono, mas o tédio vai ajudar a dormir, então pode ser que você durma também.

Assim que ela saiu do quarto, ouvi duas batidinhas. Me ajeitei rapidamente e passei a mão nos cabelos para controla-los, e então Bruno entra seguido de duas meninas.

-A visita é duas por vez, e eu sou o acompanhante, então dá. - Ele diz quando eu ia protestar sobre as meninas. - Como está, Amber?

-Bem, muito bem, só não sinto minhas pernas, elas estão dormentes e eu não posso fazer nada por isso. - Reviro os olhos e olho para as meninas.

-Bem, essas são duas das quatro irmãs que tenho, Tahiti - ele aponta para uma mulher com o corpo lindo, usando seus cabelos soltos e nenhuma maquiagem no rosto. E lembra, desesperadamente, o Bruno. - E essa é Tiara. - Uma mulher com o rosto menos simpático que a outra, o corpo mais magro.

-Oi. - Aceno junto, sentindo minhas bochechas queimarem, não sabia o que falar. - Só não posso oferecer uma xícara de café, nem bolinhos, mas fiquem a vontade.

Elas riem e as duas se aproximam da cama.

-Bom lhe conhecer, Bruno falou bem de você na última semana. - Diz Tahiti.

-Porque nas outras ele deve ter dito que eu sou uma vigarista pra cima, certo?

Eu tentava sempre falar algo mais descontraído, e elas riam. Tahiti era bem faladeira, conversava e conversava, já Tiara era mais quieta, mas não por ser tímida, ela parecia muito reservada, daquelas que não são de muitas palavras. Assim que elas saíram, entraram mais duas. Talvez as mais simpáticas. Jaime e Presley. As duas riam das coisas que eu falava, e complementavam com algumas coisas que elas pensavam, e eu descobri que nós tínhamos o pensamento bem alinhado. Jaime pediu para ver minha barriga, eu descobri meu corpo e levantei minha blusa. Bruno nunca havia tocado na minha barriga, e nem nunca tinha visto ela descoberta, e por esse motivo senti um pinguinho de vergonha, mas depois de eu e ele já termos ido para a cama, isso é bobagem.


Notas Finais


Peço desculpas pela demora, mas essa semana está muito corrida, e estou dando o máximo de mim pra poder escrever, mas ainda sim está difícil. Espero que vocês gostem, comentem se puderem.
Beijos e obrigada por lerem <3


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