História Change Up - A Minha Generosidade Me Faz Cometer Loucuras

ele estava em perfeitas condições para andar, só estava fraco e com o braço engessado, mas nada que o impedisse de se “despir”.

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seungjun se levantou e foi para o banheiro, disse que me chamaria quando estivesse pronto. 

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com razão, eu estava muito nervosa. bufando em ansiedade, encostei minha testa na parede e, com as mãos geladas espremia minhas bochechas, “o que eu estou fazendo?”.

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me desvirei rapidamente quando usando uma voz calma e cara de cachorro pidão ele me chamou dizendo que eu poderia entrar.

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juro que qualquer um poderia ouvir as batidas do meu coração de tão altas. pode não ser nada demais para a maioria das pessoas, mas quando se trata de uma pessoa que você tem sentimentos, dar banho em tal se torna muito mais complicado, não?!

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ainda tensa fui andando em direção ao banheiro. ele estava usando apenas uma bermuda preta que ia até um pouco acima do joelho. suspendendo as minhas mangas e calças, olhei com um semblante de aflição para aquele enorme ser humano de 1,80 de cima a baixo. 

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banheiros de hospitais infelizmente não são muito espaçosos, mas possuem espaço suficiente para que eu me escorasse na porção mais afastada do box onde seungjun estava.

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Seungjun: Bia, o que você está fazendo aí? me ajuda por favor. 

para ele, não parecia haver problema algum.

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peguei uma sacola plástica e amarrei em seu braço para que o gesso não molhasse.

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enquanto dava o nó, sutilmente, as ponta dos meus dedos gelados pela tensão encostaram nele. eu estava perto o bastante para que o visse se arrepiando, seguindo com meus olhos os seus pelos se levantando instantemente até o peito na tentativa de criar calor.

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sacudi de leve minha cabeça para que voltasse para a terra e terminasse logo o que tinha de fazer.

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dar banho no seungjun era como dar em uma criança. aquele doce jeito inocente e brincalhão, era sempre encantador. eu passei shampoo nos seus cabelos, ligeiramente massageando enquanto ele passava sabão no tórax. meu nervosismo aos poucos foi indo embora. era engraçado ver aquela cena dele todo desajeitado com o braço machucado levantado e mais afastado da água possível.

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com seu jeito infantil, tava demorando até que fizesse algo;

Seungjun: Bia!  - me chama e joga água em mim

— Ô PORRA SEUNGJUN! - dou um moderado tapa em sua orelha em forma de vingança

Seungjun: ai! - reclama 

— se eu sair mais molhada daqui não vou te ajudar de novo.

ele fez bico e falou “tá bom”.

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ao terminar, coloquei a toalha em sua cabeça e sacudi para que o cabelo dele ficasse menos molhado e, deixei o resto com ele.

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fiquei na porta esperando de braços cruzados até que ele terminasse de se enxugar. eu estava olhando de canto para os pés dele, só por não ter para onde olhar... 

de relance, tive um sentimento de preocupação; dito e feito. quando seungjun estava saindo do box molhado, ele pisou direto no chão e escorregou. 

mesmo sendo tudo tão rápido, de alguma forma meu reflexo agiu, e eu o abracei com toda minha força, temendo que algo pior acontecesse.

ambos suspiramos aliviados que tudo estava bem. 

— que susto.  - disse em um tom ofegante 

ele respirou aliviado 

Seungjun: também.

sem muita lógica, continuei abraçada a ele. nem estava raciocinando muito bem, mas minhas mãos estavam pressionadas contra suas costas e, nos meus ouvidos podia escutar seus batimentos. ali, me toquei e “desabracei” o seungjun.

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ele me deu um gracioso riso e saiu do banheiro para ir se vestir.

— vou deixar você pôr a roupa. - falei me retirando do quarto

Seungjun: obrigado, Bia.

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já estava perto da hora do almoço, então foi tempo suficiente até que tudo ocorresse e irmos comer.