História Changes aren't bad (Jenlisa) - The other side of the story

Pov Jisoo

Acordei e fui até a cozinha para tomar café, amaldiçoando logo em seguida ter acordado, minha omma estava aos tapas com meu padrasto na sala, não era a primeira vez e não seria a última, a convivência com eles estava insuportável, tudo lá dentro estava horrível, nada novo na minha vida já tudo costumava ser um inferno, principalmente depois que troquei Jennie por Tzuyu, Jennie entendia a bagunça que era minha vida e me ajudava com isso já Tzuyu nunca fez questão nem de entender, simplesmente ignorou todos meus problemas, queria poder voltar no tempo e concertar tudo, Tzuyu não era uma pessoa 100% ruim, mas ela nunca será o que Jennie foi pra mim, principalmente nesses momentos.

Flashback on

Era tarde da noite eu não sabia para onde ir, eu estava perdida e machucada, pela segunda vez naquela semana eu tentei impedir que meu padrasto batesse em minha mãe e acabei me machucando.

Fui na casa da única pessoa que eu sabia que iria cuidar disso comigo, minha namorada Jennie Kim, havíamos começado um relacionamento a pouco tempo, mas ela cuidava de mim de uma forma que ninguém jamais havia feito.

Quando cheguei na porta da casa dos Kim, mandei mensagem para que Jennie descesse e logo ela apareceu em seu pijama de unicórnios, abraçando seu corpo e com uma coberta pequena em seu ombro, creio que pelo frio que estava fazendo.

- Amor, o que houve? - Ela veio até mim colocando a coberta sobre meu ombro.

- Você ta machucada, tem sangue na sua boca Jisoo, foi ele de novo?

- Foi sim, mas não se preocupe. - Disse caminhando com ela para dentro da casa.

- Eu vou matar esse homem, a gente precisa fazer alguma coisa Jisoo. - Jennie dizia, eu sentia que ela estava nervosa e seus olhos lacrimejavam.

- Por favor amor, eu que me meti na briga dos dois, a culpa é minha. - Falei segurando sua mão e a olhando em seus olhos para que ela se acalmasse.

- Não é sua culpa se ele e um animal Jisoo, não é. - Jennie me abraçava e dava selinhos no meu rosto.

- Vai ficar tudo bem amor, logo eu consigo sair daquela casa. - Falei.

- Vamos subir pro quarto eu vou cuidar de você. - Ela disse num tom doce me dando um selinho em seguida não se importando com o gosto de sangue.

Depois de subir, Jennie me deu umas roupas e pediu que tomasse banho, ela curou meu machucado e ficamos trocando carinhos enquanto conversávamos.

- Desculpa amor, por vir aqui a essa hora, eu realmente não sabia pra onde ir. - Disse e ela me puxou para que deitasse a cabeça em seu colo.

- Você é minha namorada Jisoo, acho que a única pessoa que deveria procurar em todos os momentos sou eu. -Ela disse passando a mão em meu cabelo.

- Eu te amo Jendeukie. -Falei enquanto apenas aproveitava o carinho dela.

- Eu também te amo Chichu - Ela disse e depositou outro selinho em meus lábios.

Assim ficamos por horas até que dormimos.

Flashback off

Voltei para meu quarto e coloquei meu fone na intenção de não escutar a confusão na sala, com o tempo aprendi a ignorar tudo, comecei a ver as fotos de Jennie em meu celular as que havia pego na câmera da Lisa, não sabia definir o que estava sentindo saber o que essa garota já pode ter feito com Jennie me deixa com raiva o que me faz agir feito uma completa idiota, mas agora tanto faz, desde que mantenha ela longe de Jennie, quem sabe um dia ela volte pra mim.

Desperto de meus pensamentos com o barulho do celular, era uma mensagem de Tzuyu.

"Qual foi o lance da briga sua e da tal Lalisa?"

Eu realmente não devia satisfações a Tzuyu, mas de qualquer forma ela iria tirar suas conclusões por si mesma.

" Foi um assunto pessoal nosso Tzu, prefiro não falar disso, me deixa"

Respondi e logo ela chegou ao ponto que queria;

"Foi por Jennie, Jisoo? Sempre é por ela, eu queria entender o por que ter deixado a garota se a amava ainda, ter me feito de idiota, acho bem feito que ela tenha encontrado essa garota agora a idiota é você Kim Jisoo"

Queria responder Tzuyu, mas no fundo ela estava certa e ela só estava falando aquilo pela raiva do momento, apenas ignorei e fui me trocar para o colégio.

Pov Jennie

- SOMIN! SOMIN! - Eu chamava na porta do quarto de hóspedes na esperança de que a mais velha já estivesse acordada senão perderíamos o horário.

- Bom dia Jennie. - Somin abriu a porta, sua cara a entregava que havia acabado de acordar, ou dormido mal.

- Sua cara não está nada legal. - Disse pegando na mão da mais velha.
- Vamos tomar café pra gente ir pro colégio.

- Mas eu já vou hoje? Eu não resolvi nada com a escola ainda. - Somin perguntou confusa.

- Omma já passou na escola e deixou tudo resolvido, você só precisa ir no diretor e escolher o curso que quer fazer, acho que alguém vai te auxiliar nisso. -Tentei explicar, mas mesmo parecendo confusa ela concordou comigo.

Tomamos café e pedi que Jin levasse Somin pro colégio em um dos carros da minha omma, para que Jisoo não nos visse saindo juntas da van.

- Queria agradecer a senhora Kim pela oportunidade, provavelmente isso deve ter custado caro pra ela. - Somin disse se referindo ao curso que omma estava pagando pra ela.

- Parece que tem alguém querendo me agradecer por uma gentileza? - Minha omma disse saindo de seu escritório.

- Senhora Kim. - Somin virou se assustada.

- Tudo bem Somin, seu tio trabalha pra gente a anos  isso é o mínimo que posso fazer por ele e por você também pelo que fez pela Jennie. - Ela disse indo até Somin e pegando em seu ombro o que fez a mais nova corar.

- Senhora Kim, não sei o que dizer, apenas obrigada de coração. - Ela disse sorridente.

- Agora acho melhor vocês irem pra não se atrasarem, Jin levará você Somin, Jennie disse que não pode andar de van que se sente mal, é isso? -Minha omma perguntou e Somin trocou olhares comigo entendendo que deveria mentir.

- Sim senhora, eu não me sinto muito bem. - Ela falou e fomos em direção a porta.

- Onde está Lalisa, Jennie? - omma perguntou.

Eu e Lisa havíamos combinado que ela fosse mais cedo pro colégio de moto com Matthew, já que ele teria que buscar Nayeon em uma consulta.

- Hm, ela foi mais cedo omma, tinha algo pra resolver. - Falei e abri a porta para sair.

- Jennie, se despeça direito de mim. - Minha omma disse e fui até ela dando um beijo em sua bochecha.

- Até mais tarde omma.

- Até mais meu anjinho. - Ela disse acenando a mãos.

Antes de Somin entrar no carro com Jin dei algumas dicas sobre como encontrar Jisoo no colégio, os lugares que ela sempre ficava entre outras coisas.

- Se precisar de mim, me mande mensagem Somin, eu não vou estar por perto, mas não estarei tão longe. - Disse e ela sorriu pra mim.

- Eu entendo Jennie.

Quando ela entrou impedi que ela fechasse a porta.

- Espero que goste da escola unnie, agora esquecendo toda essa maluquice de plano, espero que aproveite bastante o curso.

- Eu também espero Jennie, só estou um pouco nervosa com a mudança. -Ela disse dando um sorriso tímido.

- Vai dar tudo certo. - Disse segurando a mão de somin.

(...)

Minha van chegou logo em seguida, quando cheguei no colégio tentei avistar Lisa um pouco que fosse, mesmo que não pudesse falar com ela queria apenas observa la.

Encontrei Son Chaeyoung indo pra sala e a acompanhei pelo longo corredor, enquanto conversávamos sobre um assunto aleatório, quando a deixei em sua sala segui o corredor do lado da sala dos equipamentos de ginástica até que senti algo segurando meus bracos e me puxando para a pequena sala.

- MEU DEUS DO CÉU! - Soltei um grito e senti uma mão tapando a minha boca e outra se entrelaçando em minha cintura.

Logo ouvi um sussurro em meu ouvido.

- Shhh amor, quer que alguém nos ouça?

Era Lisa.

Lisa me virou de frente pra ela ainda sem soltar minha cintura.

- Você quer me matar sua maluca. - Disse fingindo dar tapas em seu ombro e ela apenas ria, aquele sorriso bobo que ela só tinha por mim.

- Eu só estava com saudades e não te vi antes da aula. - Ela passava uma de suas mãos em meu rosto tirando meu cabelo do rosto e colocando atrás da minha orelha.

- Você estava? Do que exatamente? - Disse em um tom sugestivo que ela conhecia.

- Hmm, disso. -Ela me deu um beijo lento mordendo meu lábio inferior no fim do beijo... - Disso também... - Deixou um chupão em meu pescoço enquanto segurava em meu cabelo.

Essa garota ia me enlouquecer.

- Por que isso está tão bom, a gente está em uma sala apertada cheia de ... bolas... - Falei e ri em seguida.

- Acho que esse lance de escondido deixa as coisas mais quentes. - Lisa disse me olhando como se quisesse arrancar minhas roupas dentro daquele lugar, e eu acho que naquele momento eu realmente não me importaria.

Avancei em seus lábios novamente em um beijo apressado, sentia que ela me puxava tentando nos deixar ainda mais perto do que era possível, e subia passando suas mãos em minha cintura fazendo com que minha blusa se levantasse várias vezes.

- Acho que o plano da Jisoo vai funcionar ao reverso. - Falei entre os beijos que ficavam cada vez mais quentes.

- Realmente, acho que não era isso que ela queria. - Lisa falou, senti ela respirar pesado.

- O que você tem hoje Lalisa? Que fogo todo é esse? - Perguntei sorrindo e sentindo suas mãos arranharem minhas costas.

- Eu sou maluca por você Jennie Kim, você não faz idéia do quanto. - Ela disse tentando não quebrar o contado, distribuindo beijos em meu rosto e pescoço repousando sua mão sobre minha bunda.

- Mas você é todos os dias, hoje parece mais, hm. - Disse soltando um sorriso malicioso e um gemido por sentir sua mão me apertando e puxando contra ela com vontade.

- Hmm, talvez eu tenha tido um sonho com você e acordado um pouco mais animada. - Lisa disse e senti ela ficar corada enquanto me puxava pela cintura e escondia seu rosto na curva do meu pescoço.

- Teve um sonho erótico comigo Lalisa? - Perguntei fazendo a olhar pra mim.

- Talvez amor. - Ela disse e sorriu.

- Como foi? - Perguntei curiosa, mas com medo de ficar tão corada quando ela estava.

- Outra hora eu te conto e aproveitamos e fazemos ele não ser só um sonho. - Lisa disse me soltando pegando a mochila e saindo soltando uma risada um tanto maléfica.

- Você me paga Lalisa. - Bufei.

Esperei um pouco para sair do lugar e que ninguém me visse.

Pov Rosé

Dormi na casa de Joy já que Sana e Dahyun estariam em casa e não queria deixar Joy sozinha, logo de manhã ela me trouxe em casa e foi resolver umas coisas em sua faculdade e depois voltaria para me acompanhar até a aula o que sempre fazia.

Estava preparando o café para mim e resolvi preparar para Dahyun e Sana que ainda dormiam, acho que a noite foi agitada para as duas não quero nem saber o que houve naquele quarto.

Escutei a campanhia tocar, pensei ser Joy.

- Será que ta trancada, Joy sempre entra sem bater. - pensei.

- Já vou amor. - Gritei enquanto enxugava minhas mais e fui até a porta.

Abri a porta e não acreditei no que estava vendo, por um segundo parecia um pesadelo um sonho ruim no qual eu queria não estar tendo.

- Oi Roseanne.

- Senhor Park, o que faz aqui? - Sim, era meu pai, ele tinha um expressão triste, estava com a barba por favor e o cabelo que parecia a tempos não ver uma tesoura.

- A gente pode conversar? - Ele perguntou.

Eu estava com receio de deixar que ele entrasse em minha casa, eu conhecia o tipo de pessoa que ele era, ainda tenho sonhos com o dia que ele me colocou pra fora, as palavras que ele usou.

- O que você quer? Se for pra dizer algo ruim, diga da porta pra fora eu realmente não quero um ar ruim na minha casa.

- Não é nada disso filha, deixe eu entrar e eu posso te explicar. - Ele disse ainda de cabeça baixa e tentava manter o tom calmo.

- Cadê minha omma? - Perguntei.

- Ela está em casa e é sobre ela que eu quero falar.

- Okay, entre. - Dei espaço pra que ele passasse.

- Diga o que quer falar logo e me diga como está omma. - Falei tentando me manter forte e mostrar que era independente na frente dele.

- Sua omma está doente Rosé. - Ele disse e se sentou no sofá colocando a mão sobre o rosto.

- Como assim doente? O que ela tem? A culpa é sua eu tenho certeza. O que você fez com a minha Omma? - Disse em um tom mais alto.

- Eu sei que a culpa foi minha, e eu preciso que vocês duas me perdoem por tudo que eu fiz. - Meu pai começou a chorar, queria acreditar que aquelas lágrimas eram verdadeiras mais realmente eu não conseguia.

- Diz logo o que aconteceu com minha omma, pouco me importa seu pedido de desculpas. - Nesse momento eu tentava me manter forte e não chorar, a única coisa que queria era que Joy chegasse logo.

- Ela está com depressão Rosé, muito forte, sua mãe não se levanta da cama a mais de 7 dias, ela não come nem sequer toma banho sem que eu a ajude, eu não vou ao trabalho a dias.  -Ele disse e foi até mim, vi em seu rosto um olhar que eu desconhecia, um olhar triste e arrependido.

- Você ACABOU COM A MINHA MÃE, VOCÊ ESTÁ FELIZ AGORA?? -Gritei
perdendo totalmente meu controle em pensar que minha mãe estava naquela situação e por culpa dele.

- Minha filha eu preciso que me ouça, nós vamos resolver isso. - Ele disse e veio até mim segurando em meus braços e pedindo desculpas diversas vezes, por uns minutos achei que ele estivesse sobre efeito de álcool, mas acho que era só o cansaço.

- Me solta! - Eu gritei.

Por causa de meu grito logo Sana apareceu na sala, vestia apenas um short e a parte de cima da lingerie ela coçava os olhos como se tivesse acabado de acordar.

- Solta ela!!! - Sana disse se aproximando do meu pai e o empurrando logo ficando na minha frente.

- Você ta maluco cara?? - Assumo que achei fofo ela querer me defender sem ao menos saber quem era.

- Não é nada demais Sana, ele é meu "pai". - Falei fazendo aspas com as mãos.

- Tem certeza que ta tudo bem Roseanne? - Ela perguntou ainda o encarando com uma cara extremamente brava.

- Eu tenho, volta pro quarto vê se a Dahyun acordou e pede pra ela não vir pra cá agora. - Falei dando um sorriso como forma de agradecimento a Sana.

- Se tu encostar nela de novo eu te coloco pra fora aos chutes cara. - Sana disse quase bufando na cara do meu pai.

Logo que ela saiu ele continuou com textos e mais textos de desculpas, pedindo que entendesse o lado dele.

- Eu jamais vou entender o que leva um homem a destruir sua família Senhor Park. - Disse.

Escutei a porta se abrir e vi que era Joy, ela estava com umas sacolas em suas duas mãos e carregava um sorriso como sempre, que logo se tornou uma cara confusa ao ver aquele homem desconhecido aos prantos no sofá da minha casa.

- Amor... tá tudo bem? - Ela veio ate mim me dando um selinho e olhando meu pai em seguida.

- Coloca as sacolas na cozinha e vem aqui amor. - Joy foi até a cozinha, enquanto meu pai a observava.

- Ela é sua... sua... - Ele tentava falar, mas parecia travado.

- Namorada, ela é minha namorada, a mulher mais incrível do mundo, um doce de garota que cuida de mim, coisa que você mão fez. - Disse o encarando.

Poder jogar certas coisas na cara dele não tinha preço, dentro da minha casa ele não poderia fazer nada.

- Ela é muito bonita filha. - Ele disse olhando para baixo, ainda limpando as lágrimas no seu rosto.

- Amor, eu trouxe umas coisas pra gente fazer um almoço pra gente e pra Dahyun e Sana. - Joy falava vindo até mim sorridente.

- Que bom amor.

- Agora me explica o que tá acontecendo, se quiser eu saio, pra você conversar com o senhor. - Ela disse e eu segurei firme em sua mão impedindo que ela saísse do meu lado.

- Esse senhor é meu pai Joy, seu sogro. - Disse num tom irônico, Joy era muito inocente e pura demais para entender a complexidade da situação.

- Oh Senhor Park, é um prazer. - Ela se curvou diante dele em respeito e ele fez o mesmo. - Seu appa vai almoçar com a gente Rosé? - Joy perguntou.

Eu amava um anjo e a cada dia tinha mais certeza disso.

- Não amor ele já estava de saída e espero que não volte mais. - Falei indo até a porta e a abrindo.

Ele se levantou limpando seu rosto mais uma vez e indo até mim, enquanto Joy observava a cena com um cara confusa, preocupada e talvez até triste pela situação do senhor na sua frente.

- Me promete que vai ver sua mãe Roseanne, você não precisa me perdoar apenas faça isso por ela. - Ele disse antes de sair.

- Tenha certeza que eu irei, e se te deixa mais calmo vou tirar ela daquela casa, agora sai. - Ele saiu e eu bati a porta.

Eu dei uns passou para trás até sentir o corpo de Joy, me virei e desabei em seus braços, eu chorava em gritos, e Joy apenas me segurava forte em um abraço apertado.

- Vai ficar tudo bem amor, seja o que for a gente vai resolver isso, eu juro.